Fanfics Brasil - Capítulo 33 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 33

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No dia seguinte ele estava procurando Dulce. Até que a avistou vindo pelo corredor sozinha, parecia até uma miragem. Correu até lá e a agarrou pelo braço.


Dulce: Ai seu louco! – disse se soltando dele. – Me larga!


Ucker: Onde estava ontem? Te procurei por todo o lugar e não te encontrei, fui te procurar no seu quarto e Maite me mandou para o inferno e...


Dulce: Pois Maite fez muito bem! – disse audaciosa com um biquinho, o fazendo sorrir. – Do que está rindo?


Ucker: Você é linda. – ele abaixou os olhos, em seguida voltou a olha-la. – Diz logo, onde você estava ontem?


Dulce: Dormi na casa dos meus pais. – apertou o fichário e o encarou. – Mas isso não te interessa.


Ucker: Ok, não é sobre isso que vim falar.


Dulce: Então fala logo que eu tenho aula. 


Ucker: Fiquei sabendo que o Recalde a convidou pra passar o fim de semana na casa de campo dele. – ela o olhou e sorriu satisfeita.


Dulce: É isso mesmo e fique sabendo que eu aceitei. Amanhã mesmo nós vamos. – disse tentando sair, mas ele a pega pelo braço. – Já chega Ucker, me larga! Vem cá, está me vigiando? Como sabe disso? Só quem sabe é Maite e Anahí e elas não contariam pra você. – perguntou com raiva.


Ucker: Sei por que ontem vi o Recalde conversando com Deus sabe quem e dizendo que iria levar você para um acampamento e dividiriam uma barraquinha apertada... – ela o interrompeu.


Dulce: Deixa de ser mentiroso Ucker, não vamos para acampamento, vamos para a casa de campo e ele disse que me daria um quarto só pra mim.


Ucker: É isso que ele quer que você pense! – ele disse em um berro. – Por Deus, esse cara quer transar com você Dulce! Só isso que ele quer!


Dulce: Você não acha que está jogando baixo demais Ucker? – dizia perplexa. – Você não gostar do Pedro é uma coisa, agora inventar mentiras já é demais.


Ucker: Não é mentira! – disse mais calmo. – Nós dois até brigamos, olha só minha boca. – apontando o pequeno corte no canto do lábio. – Tinha alguns alunos lá, eles viram!


Dulce: Quem são esses alunos? – cruzou os braços.


Ucker: Eu sei lá Dulce, eu não conheço! – disse aperreado. – Você não pode ir pra lugar nenhum com esse infeliz meu amor, ele só quer se aproveitar de você, só quer sexo e nem sequer irá respeitar nossa filha.


Dulce: Você está bêbado! – disse negando com a cabeça. – O Pedro não é como você Ucker, ele gosta de mim, me respeita e ele jamais seria capaz de fazer algo assim.


Ucker: Está querendo dizer que eu não te respeito? – disse apontando pra si mesmo.


Dulce: E respeita? – o olhou irônica. – Sempre me traiu e mentiu pra mim. – ele suspirou, quando Dulce esqueceria essa historia e o perdoaria de uma vez? – E o que você diz que o Pedro fará, não é muito diferente do que me fez.


Ucker: EU NUNCA TE ESTUPREI! – disse revoltado. – É ISSO QUE ELE VAI FAZER, TE ESTUPRAR! - Dulce arregalou os olhos, Christopher estava maluco.


Dulce: Nunca me estuprou, mas eu me sentia pressionada! – ela se destrambelhou a chorar. Malditos hormônios, não gostava que gritassem com ela. – Achava que se não transasse com você me abandonaria pra ficar com outra mulher. – ele olhou para os lados, aperreado, Dulce agora soluçava. O que ele tinha dito pra ela chorar tanto?


Ucker: Dulce sabe que não é bem assim. – suspirou. – Para de chorar anda. – disse coçando a nuca. – Você não vai com ele, entendeu? - ela enxugou os olhos e o encarou ainda com o rosto vermelho.


Dulce: Eu vou sim! – disse dando um chute no membro dele fazendo-o ver estrelas. Ela o encarou com um bico. – Isso é pra aprender a não se meter no que não te interessa. – saiu a passos largos em direção a sua sala de aula.


Ucker: Droga! – apertando as partes e fechando os olhos pela dor. – Só vai se for por cima do meu cadáver! – ele murmurou entre dentes.


 


¨¨¨¨


Dulce entrou na sala de aula e pediu licença para se sentar, o professor apenas sorriu assentindo com a cabeça.


Anahí: Dulce? – perguntou assim que a ruiva se sentou ao seu lado. – Você estava chorando amiga? – observando o rosto vermelho dela. Dulce assentiu, abrindo o fichário.


Maite: O que aconteceu? – perguntou colocando sua cadeira ao lado da dela. 


Dulce: Christopher gritou comigo. – fungou, esfregando a ponta do nariz. As amigas sorriram pelo exagero dela, com certeza a gravidez estava deixando-a sensível demais. – Mas deixa pra lá, ele está louco.


Anahí: O que ele fez agora? – a loira sorriu de leve.


Dulce: Veio me dizer que Pedro está me enganando a respeito da casa de campo, que em vez da casa será um acampamento. – riu seca. – Dá pra acreditar? - as duas a encararam.


Anahí: Mas por que ele mentiria Dulce? – com a sobrancelha erguida.


Maite: Ora, por favor, Anahí. – rolou os olhos. – O Christopher morre de ciúmes do Pedro e pra ele seria conveniente inventar coisas pra babar com o passeio da Dulce, por que né. 


Anahí: Não sei o Ucker não inventaria isso, sei lá. – disse desconfiada. – E como ele descobriu? Você tinha dito alguma coisa?


Dulce: Não, segundo ele ouviu o Pedro falando com alguém. – mordeu o lábio. – Ai meninas, esqueçam isso! Vamos prestar atenção na aula, o professor está falando! - as três se viraram para o professor que começava a falar.


Professor: Bem alunos. – colocando o pincel com qual escrevia na lousa em cima da mesa e abrindo a bolsa, tirando de lá um papel. – Todos vocês ficaram sabendo da peça que vamos apresentar não é? Terminei de escrever a peça ontem à noite e ela está, modéstia à parte, divina. – deu um sorrisinho se achando, fazendo os alunos rirem. – Pois muito bem, a peça se chama Os degraus da felicidade e eu já selecionei os atores que farão a interpretação principal. – todos os alunos se entreolharam esperando o resultado. – Protagonista masculino será Bruno Lopez. – o aluno sorriu cumprimentando os amigos com a mão, feliz por ter ganhado o papel principal. – E a protagonista será Dulce Maria. – Dulce arregalou os olhos e encarou todos ao redor, Sofia a fuzilava com os olhos e Angel estava insatisfeita, pois esperava ganhar o papel. – Aqui está a lista do resto dos alunos que foram escalados para o elenco. – Passando o papel para um aluno para que lesse e passasse adiante.


Dulce: Perdão professor, mas acho que o senhor se enganou. – disse com um sorrisinho.


Professor: E por que diz isso Dulce? – ele cruzou os braços.


Dulce: Não viu como eu estou? – apontando a barriga, sem graça. – Isso pode acabar com sua peça.


Professor: Mas se eu a escolhi justamente por isso. – ele piscou, fazendo-a arregalar os olhos. – Não está entendendo, mas eu vou explicar. A peça conta a historia de Maria do Céu, uma jovem que é estuprada por um maníaco, além do trauma, ela engravida. A peça já começa com a personagem grávida, a própria personagem mesmo contará um resumo básico do que aconteceu no começo, para o publico entender. Daí ela acaba se apaixonando pelo doutor Camilo Vidal, o obstetra dela. – apontou o rapaz que interpretaria o personagem. – E a historia vai desenrolando, é pequena, mas é muito envolvente.


Sofia: Entendi, só por isso escalou a Dulce, porque ela é a única que tem barriga. – gargalhou com deboche.


Professor: Não Sofia, podia ter escolhido você e colocado uma barriga falsa. – a olhou com descaso. – Mas preferi a Dulce. – piscou.


Todos na sala começaram a rir e vaiar, Sofia ficou roxa de raiva, professor filho da puta! Recebeu a lista dos atores e murmurou, seria a enfermeira do doutor Vidal, que apareceria apenas uma vez e olhe lá. Que ódio!


 


Maite: Nossa Dulce! – bateu palmas. – Protagonista cara! Tem noção do tanto de meninas que queriam esse papel?


Dulce: Eu não estava nem lembrando sobre essa peça, a Angelique estava falando sobre ela outro dia, no dia que nós conversamos, nossa é tanta coisa que não estavam nem lembrando. – sorriu de leve. – Pega aí Annie. – apontou o garoto que estendia a lista.


Anahí: Deixa eu ver o que eu vou ser. – procurando seu nome. – Nossa eu vou ser a vilã! – rindo. – Vamos ser inimigas Dulce! – a abraçando de lado. – Nem me imagino sendo sua inimiga. – entregando o papel para Maite.


Maite: Eu vou ser irmã do doutor. – fez uma carinha de safada. – Bate aqui cunhada. – Dulce riu negando com a cabeça.


Professor: Bem, já que todos sabem seus papéis, os ensaios começarão na próxima semana. – anotando na lousa, as datas dos ensaios. – E a apresentação será dentro de pouco, um mês, não podemos demorar por que já estamos atrasados com essa peça. Quem ficou de fora, eu peço que não se chateiem, vocês são tão bons atores como os outros, mas não tinha personagem para todo mundo, então conto com a ajuda de vocês da mesma forma. – todos assentiram, gostavam muito do professor de teatro, era muito gente boa.


 


¨¨¨¨


Christian: Você enlouqueceu cara? – se espocando de rir da barbaridade que Ucker estava dizendo. – Só pode!


Ucker: Eu não estou louco! Nem morto vou deixar aquele desgraçado do Recalde levar a Dulce daqui para abusar dela cara! Ele já fez uma lavagem cerebral na mente dela, mas eu estou aqui. – apontou pra si mesmo. – E não vou permitir nunca!


Poncho: Ok, nós entendemos sua preocupação com ela, mas não acha isso um pouco... Radical? – prendendo o riso.


Ucker: Não, nem um pouco! – ele disse convicto. – Prefiro mil vezes que ela me odeie, a correr o risco de ser estuprada por essa desgraça. 


Christian: E acha que sequestrando ela vai resolver?


Ucker: Claro que sim, por que está dizendo isso?


Christian: Sei lá cara, mesmo você sequestrando a Dulce durante o fim de semana, não vão faltar oportunidades pra esse cara se chegar nela. – deu de ombros tomando seu suco.


Ucker: Mas eu já vou ter feito à cabeça da Dulce e ela vai ficar avisada, eu não vou permitir que ela vá a lugar nenhum com esse louco, ouviram bem? – os dois amigos se entreolharam e assentiram. – E vocês irão me ajudar!


Christian: COMO? – Christopher o encarou mal humorado. – Tudo bem... - suspirou. - O que quer que a gente faça? – deu um sorrisinho.


 


¨¨¨¨


Logo mais, à noite. Dulce e as amigas estavam babando nas roupinhas de bebê.


Anahí: Olha só que fofura! – pegando um vestidinho minúsculo roxinho. – Esse aqui é muito lindo, Dulce!


Dulce apenas sorria com a mão na barriga. A bebê estava muito agitada.


Dulce: Sim, foi a Sol que me deu. – sorriu.


Maite: O que eu me admirei foi como o Ucker conseguiu escolher tanta coisa fofa daquela vez. – disse com dois sapatinhos enfiados nos dedos.


Dulce: Ah Maite, é claro que a tia Alexandra palpitou, o Ucker não sabe comprar nada para bebês, tanto que daquela primeira vez ele trouxe cuecas, CUECAS, ao invés de calcinhas e um pijaminha azul com vários carros desenhado, vê se pode. – riu ao lembrar. – Tirando as várias coisas que ele comprou pra menino.


Anahí: Ah meninas, pelo menos o coitado tenta. Não sejam malvadas, ele está completamente apaixonado por essa menina, vai.


Dulce: Eu sei, mas eu não consigo evitar. – fazendo uma careta enquanto levantava. – Meu Deus essa menina está chutando demais. – mordendo o lábio, os chutes eram tão fortes e agudos que chegava a doer.


Anahí: Tudo bem amiga? – a encarando. – Ela tá que tá hoje hein? – sorriu enquanto dobrava as roupinhas.


Dulce: Nem me fale, parece que está entrando entre as minhas costelas, nossa é muito ruim. – com cara de choro.


Maite: Falta pouco amiga, segura as pontas aí. – piscou. – Logo minha afilhada estará chegando pra arrasar! – Dulce começou a rir de Maite.


Anahí: Você quis dizer, MINHA afilhada, não é? – a loira cruzou os braços.


Maite: Não querida. – guardando uma mamadeira dentro da gaveta do bercinho que já estava ali. – Eu serei a madrinha, por isso desilude. 


Dulce: Por favor, gente, não comecem outra vez com isso. – sentando na cama. – Depois a gente resolve certinho. Agora podem calçar minhas meias? Não consigo mais calçar e estou com frio nos pés. – deu uma meia para Anahí e outra para Maite, as duas calçaram as meias. 


Dulce arrumou as coisinhas da filha com a ajuda das amigas, depois ficaram conversando e jogando papo para o ar, não demorou a que adormecessem.


 


Do outro lado, na ala masculina.


Poncho: Puta que pariu Ucker! – reclamou. – Já são duas da manhã e você fica jogando velha com o Christian? Que horas que você vai sequestrar a Dulce? Eu estou morrendo de sono seu veado!


Ucker: Já são duas da manhã? – arregalou os olhos enquanto marcava a ultima bola que o fez vencer o jogo. – Ganhei hahá, trouxa! – Christian lhe mostrou o dedo do meio e se levantou. – Vamos logo com isso, está tudo resolvido, já sabem o que fazer, Poncho leve meu carro para o portão lateral e deixe-o ligado, não quero dar oportunidades para Dulce escapar. E você Christian, vem comigo.


Poncho saiu rumo ao estacionamento e Christian acompanhou Christopher até a ala feminina dos dormitórios, não demorou a que chegassem ao quarto de Dulce, que estava um completo silêncio. Só eram ouvidos os roncos de Maite. Dulce dormia agarrada ao travesseiro, completamente inerte. O sono pesado dela iria ajuda-lo e muito.


Ucker: Abre a porta aí cara. – sussurrou para Christian que escancarou a porta, ele desembrulhou Dulce e passou a mão por baixo do pescoço dela e outra por baixo das pernas. 


A pegou em seu colo como se estivesse com um vaso raro nas mãos, ela se mexeu um pouco fazendo-o gelar, atravessou a porta com ela e saiu. Christian olhou para dentro do quarto para ver se alguém tinha acordado e sorriu ao ver que tudo estava como antes, fechou a porta e saiu atrás de Ucker. Christopher carregava Dulce com cuidado, ela se mexia um pouco, mas ele não ligava, iria leva-la ela querendo ou não.


Dulce: Ucker... – dizia mais dormindo do que acordada. 


Ucker: Shii, está tudo bem princesa. – ela disse algo que ele não entendeu e voltou a dormir, fazendo-o sorrir.


Chegou ao portão e o carro já estava lá esperando por ele do jeito que ele esperava, Poncho abriu a porta de trás do carro e Christopher colocou Dulce deitada ali, sorte os bancos do seu carro eram grandes e confortáveis, ela virou-se e continuou a dormir.


Ucker: Linda... – babando na ruiva.


Christian: Quer um babador? – bateu de leve nas costas do amigo.


Ucker: Larga de ser palhaço. – deu um pedala nele. – Valeu pela força gente! Até segunda. – piscou e fechou a porta de trás com cuidado pra não acordar Dulce com o barulho.


Christian: Juízo Ucker!


Ucker: Sempre. – piscou e entrou no carro. 


Logo arrancou com o veículo fazendo-o deslizar pelo asfalto. Olhou Dulce pelo retrovisor dormindo como um anjo, anjo esse que se tornaria o demônio assim que acordasse, ele sabia que ela iria se irritar. Mas quem disse que ele se importava? Voltou o olhar para a direção. 


Não demorou a que caísse na estrada, deu um sorriso maldoso ao pensar na cara de Recalde ao descobrir que Dulce não ia com ele a porra de lugar nenhum. Esse desgraçado teria que suar pra conseguir alguma coisa de Dulce. 


Em quinze anos de namoro ele só conseguiu levá-la para a cama há sete meses, por que esse imbecil iria chegar assim e obrigar sua princesa a fazer sexo? Não mesmo! Dulce começou a se mexer no banco de trás, provavelmente incomodada com o balanço do carro. Ele gelou e olhando pelo retrovisor.


 


Dulce sentia sua cama balançar de uma forma que a estava causando enjoo, coçou os olhos e os abriu em seguida, se assustou ao ver que não estava em seu quarto e sim em um carro em movimento. Sentou-se mais do que depressa e viu Ucker dirigindo.


Ucker: Que bom que acordou meu amor. – ele sorriu abertamente.


Dulce: O que eu estou fazendo aqui? – ainda atordoada de sono. – Ucker, o que você está fazendo hein?


Ucker: Acha mesmo que eu vou permitir que vá para algum lugar com aquele maníaco do Recalde? – a encarou com raiva pelo retrovisor. – Não mesmo, vou levar você para a fazenda, não queria ir para a fazenda? Então você vai, mas COMIGO!


Dulce: Está completamente louco Ucker. – ela arregalou os olhos. – Me leva de volta para o campus, agora mesmo! – dizia dando um piti.


Ucker: Pode gritar o tanto que quiser. – ele disse dando de ombros. – Não vamos voltar e ponto final.


Dulce: Eu vou te denunciar por sequestro, seu idiota! – disse chorosa. – Eu quero a minha cama! Eu estou com sono Ucker!


Ucker: Calma meu amor. – ele disse ignorando os xingamentos que ela lhe lançava. – Já estamos chegando e vai poder dormir a vontade.


Dulce cruzou os braços e encarou com um bico a estrada, Christopher estava com certeza muito mal, ele estava delirando com essa ideia absurda. Os balanços do carro faziam seu estomago embrulhar, ela mordeu o lábio tentando tirar o gosto amargo da boca, mas não estava aguentando.


Dulce: Ucker para o carro... – ela murmurou. Ele rolou os olhos.


Ucker: Dulce, eu já falei que vamos para a fazenda, você querendo ou não!


Dulce: PARA A DROGA DO CARRO! EU ESTOU GRÁVIDA E SE NÃO QUISER QUE EU VOMITE NESSE SEU CARRINHO IMPORTADO PARA ESSA MERDA AGORA! – berrou. Ucker arregalou os olhos e parou no meio fio da estrada.


Ucker: Segura só um pouquinho. – disse saindo do carro em seguida correu e abriu a porta dela. – Não sai, vomita aqui mesmo.


Dulce: Não olha. – se apoiou e vomitou tudo o que estava no seu estomago, Christopher olhou-a com pena, coitada, aquilo deveria ser muito ruim, ainda bem que ele era homem. – Ai filha, está vendo o que faz com a mamãe meu amor? – ela murmurou acariciando a barriga, enquanto voltava a sentar. Christopher sorriu e lhe estendeu um lenço.


Ucker: Está tudo bem? – ele perguntou enquanto acariciava os cabelos dela, que apenas assentiu se limpando com o lenço. – Nós estamos quase chegando ok? Aguenta só mais um pouquinho.


Dulce: Fazer o que não é? – disse deitando no banco. – Você ainda continua com essa ideia ridícula de me sequestrar. – fechando os olhos tentando relaxar.


Ucker: Não estou te sequestrando, só estou levando você contra a sua vontade pra uma das minhas fazendas. Apenas isso. – sorriu cachorro.


Dulce: Você é muito descarado Ucker! É um cachorro, prepotente, metido a machão, arrogante, convencido, retardado, débil mental, galinha, tarado, irritante... – ela dizia com os olhos fechados, morrendo de raiva. – E agora é um sequestrador!


Ucker: E serei papai dentro de um pouquinho. – com um sorrisinho. – Faltou você me chamar de papai. – com os olhinhos brilhando. 


Ela suspirou negando com a cabeça, sua filha não podia ter um papai mais normal? Ele dirigiu mais um pouco e logo chegaram até a fazenda, eram cinco da manhã e Dulce estava morrendo de sono.


 




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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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