Fanfics Brasil - Capítulo 36 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 36

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Algum tempo depois Dulce acordou sentindo seu corpo inteiro dolorido e uma vontade enorme de ir ao banheiro, levantou preguiçosamente e olhou no relógio digital, era quatro e trinta da madrugada, sentou-se na cama e observou Christopher dormindo completamente nu com um lençol cobrindo sua cintura, sorriu de leve com isso. 


Ela era realmente louca, mordeu o lábio ao sentir uma pontada na bexiga, enrolou-se em um lençol e caminhou até o banheiro. Sentou no vaso e ficou pensando em tudo o que tinha acontecido. Sentia-se um pouco estranha por ter transado com Christopher sem nenhum compromisso, mas não se sentia arrependida por tê-lo feito. 


Terminou de fazer xixi e quando ia dar descarga viu uma pequena quantidade de sangue no vaso. A doutora já tinha lhe explicado que seria normal esse tipo de sangramento, devido sua pré-eclâmpsia, mas não deixou de ficar assustada com isso. Mordeu a dobra do dedo enquanto puxava a descarga. 


Jogou o lençol no chão, tirou as meias e entrou no box, regulou a temperatura da água com um pouco de dificuldade devido a sua "baixa estatura", e conseguiu deixar a água quente, pois estava com frio.


Dulce: Tem fome? – perguntou para sua barriga. – Eu sei meu amorzinho, a mamãe é uma desleixada. – fez um biquinho. – Mas nós duas já vamos comer alguma coisa, ok? – o bebê chutou fazendo-a sorrir. Ficou mais alguns minutos no banho e depois saiu se enrolando na toalha de Christopher. – Tão cheiroso... – sussurrou sentindo o cheiro dele na toalha. 


Andou até a cozinha e abriu a geladeira tentando ser silenciosa para não acordá-lo, pegou três morangos e enfiou um na boca enquanto tirava uma torta coberta com glacê, estava intocada e se mantinha intacta coberta com a tampa plástica típica das padarias. Ela precisava daquela torta. 


Dulce: Vem pra mamãe... – disse puxando a torta enquanto mastigava um morango, pegou a torta e a colocou sobre o balcão. – Me deixa ver o que eu vou beber. – olhando as várias latinhas de refrigerante que tinha ali, e resolveu tomar uma fanta  uva.


Christopher passou a mão pela cama e não sentiu Dulce, abriu os olhos e viu que ela não estava ali, forçou a vista e a viu na cozinha, mastigando um morango enquanto partia a torta de ameixa que ele tinha comprado. Vestiu sua cueca que estava por ali e foi até ela. Ela comeu um pouco do glacê e sorriu, estava delicioso. Tomou um susto ao ver Christopher a encarando com um sorriso.


Dulce: Que susto Ucker! – ela disse enquanto comia outra colherada da torta.


Ucker: Você é especialista em acordar de madrugada não é? – ele disse sentando ao lado dela, ela apenas sorriu sem graça.


Dulce: Desculpe, eu não queria ter te acordado. – lambendo os dedos. – Não quer comer? – ele sorriu e apenas negou com a cabeça, passando um dedo no glacê e depois levando a boca. – Ucker, não faz isso. – disse com bico apertando o nó da toalha.


Ucker: Gosta de ameixa? – ele sussurrou dando um selinho na bochecha dela, que corou.


Dulce: Hm.. – fechou os olhos e sorriu. – Gosto. – o encarou ao abrir os olhos. – Não acha que precisamos conversar a respeito do que aconteceu? – ela disse dando outra colherada na sua torta, tentando não encara-lo diretamente nos olhos. 


Ucker: Nós fizemos amor. – sussurrou no ouvido dela. – É isso que todos os apaixonados fazem, não é? – disse fazendo ela o encarar.


Dulce: Ucker... – ela murmurou. – Você me ama de verdade? – disse sentindo uma falta de ar típica.


Ucker: Você sabe que sim. – disse tirando a franja dela do rosto e a colocando atrás da orelha. – Sabe que eu te amo demais, minha princesa.


Dulce: É que... – ele a interrompeu.


Ucker: Não vamos pensar nisso. – disse levantando de sua cadeira e a abraçando por trás. – Vamos esquecer isso, pelo menos por enquanto, ok? – ela virou e o encarou assentindo com a cabeça. 


Ele sorriu e a beijou com carinho, fazendo-a sorrir durante o beijo. Ela não sabia se era certo, mas não podia fugir, gostava dele, o amava. E de alguma forma sentia que ele também a amava. Ele acariciou sua cintura e separou os lábios com selinhos. 


Ucker: Obrigado. – apertando o nariz dela. – Eu vou fazer o melhor de mim. – com um sorriso de orelha a orelha. – Te amo. – sussurrou, lhe dando outro beijinho.


Dulce: Eu também te amo. – murmurou com seus olhos brilhando. Ele sorriu alegremente e observou o pratinho dela.


Ucker: Vai comer tudo isso? – olhando a pequena montanha de torta no pratinho. Ela apenas assentiu com a cabeça e ele riu. – Gulosa.


Dulce: Estou comendo por dois. – rolou os olhos comendo mais uma colherada.


Ucker: Desse jeito a minha princesinha vai nascer parecendo uma bolinha. – disse lambuzando o nariz dela com glacê.


Dulce: Eu já tinha tomando banho. – disse dengosa.


Ucker: Não tem problema. – passou a língua pelo nariz da ruiva e depois a beijou fazendo-a suspirar. – Prontinho.


Dulce: É sério Ucker, eu estou com fome. – murmurou colocando os braços em volta do pescoço dele.


Ucker: Ok, mas só vou te deixar comer com uma condição. – sorriu observando a expressão confusa que ela fazia.


Dulce: Qual? – curiosa.


Ucker: Se você me der mais um beijinho. – ela sorriu e beijou-o, ficando de ponta de pés pra poder alcança-lo. Ele mordeu o lábio dela e sorriu. – Baixinha! – zombou sentando em seu lugar.


Ela lhe deu língua e voltou a comer e ele ficou apenas admirando-a, iria fazê-la voltar a ter confiança nele. Com certeza faria! Ele precisava dela. Dulce terminou de comer e escovou os dentes.


Dulce: Onde minha calcinha foi parar? – perguntou enquanto vestia a blusa por cima da toalha.


Ucker: Está pendurada na cortina, perto do sofá. – ele disse acariciando as têmporas. 


Dulce foi ver e estava lá mesmo. Tirou a toalha debaixo de sua blusa e a estendeu, virou sua calcinha do lado avesso e vestiu outra vez. 


Ucker: Vem deitar vem... – chamou com as mãos, estava morrendo de sono. 


Dulce sorriu e deitou ao lado dele, aconchegando sua cabeça no peitoral do seu... Seu o que? Ele seria seu ficante temporário? Suspirou tentando não pensar nisso e logo agarrou no sono. Ele ficou acariciando os cabelos dela e sentindo seu perfume delicado. Logo dormiu também.


 


Christopher acordou com algo lhe cutucando na cintura, coçou os olhos e tentou voltar a dormir, mas outra vez sentiu a pressão na cintura, abriu os olhos e suspirou olhando pra baixo e não viu nada, Dulce ainda dormia abraçada com ele e estava tudo muito calmo, sentiu novamente e não pôde acreditar.


Ucker: Não acredito. – sorrindo ao notar que quem o estava "acordando" era o bebê que se mexia e chutava na barriga de Dulce que estava pressionada na cintura dele. – Você está acordando o papai é meu amor? – sorriu acariciando a barriga dela. 


Dulce começou a se mexer, incomodada com os chutes. Franziu a sobrancelha tentando voltar a dormir, mas não parecia funcionar. Christopher apenas observava até quando ela iria aguentar.


Dulce: Hm... – esfregando a barriga. – Para.  


Ele não pode deixar de sorrir, ao ver um bico se formando na boca dela e a mesma abrindo os olhos e em seguida acariciar a barriga carinhosamente.


Ucker: Enfim acordou. – sorriu. – Eu acho que ela está com fome. – disse observando a ruiva sentar, sonolenta.


Dulce: Ela está nervosa. – sussurrou em seguida bocejou. – Bom dia. – sorrindo.


Ucker: Acho que seria boa tarde. – riu e apontou o relógio digital.


Dulce olhou e viu que eram doze e trinta e três. Arregalou os olhos entendendo o motivo do nervosismo do bebê, estava com fome, tadinha.


Dulce: É melhor eu tomar um banho. – se levantando.


Ucker: Não vai me dar um beijo? – ele disse a observando. Dulce apenas sorriu sem jeito e foi até ele dando um singelo e demorado selinho. – Só isso? – mordeu o lábio, morrendo de vontade de dar-lhe um beijo descente.


Dulce: Acho que sim. – disse indo até o banheiro, deixando-o a ver navios.


Era estranho pra ela estar assim com ele, já tinha se desacostumado a beijar-lhe toda vez que o via, estava gostando de ficar com ele, mas que era estranho pra ela, isso era. Ele a observou entrar no banheiro e percebeu que ela parecia tímida com ele, coisa que ela não era antes.


Entendeu que as circunstancias não eram lá muito a seu favor, afinal ainda tinham muitas pendências pra resolver, mas estavam ficando. Já era um começo. Teve seus pensamentos interrompidos quando Dodô bateu à porta. 


Ele mandou entrar, a mulher o cumprimentou e perguntou se eles iriam almoçar ali mesmo. Ele disse que sim e ela arrumou a mesa e as comidas, saindo em seguida. Dulce saiu do banheiro, já vestida e colocou uma toalha nos cabelos para que secasse mais rápido.


Dulce: Hm esse cheirinho. – sorriu enquanto sentava ao lado dele na mesa.


Ucker: É, a Dodô já trouxe. – ele disse abrindo o refrigerante. – É um frango assado e o cheiro está ótimo.


Dulce: Estou morrendo de fome. – ela riu. – Bem, não somente eu. – apontando a barriga, o fazendo sorrir.


Ucker: Ela se acalmou? – ele perguntou entregando o prato pra ela.


Dulce: Um pouquinho, de vez em quando ainda dá uns sacodes aqui. - riu e os dois comeram enquanto conversavam diversos assuntos.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso, na faculdade. Maite e Anahí ainda se encontravam perplexas com a revelação do dia anterior.


Maite: Eu ainda não acredito, o Pedro, meu Pedrinho! – dizia negando com a cabeça. – O Pedro é um filho da puta! – socando uma almofada.


Anahí: E o Uckermann estava falando a verdade! – disse rodando na cadeira do computador.


Maite: Cara, ainda bem! – batia na testa. – Ainda bem que a Dulce não foi. – levantando enquanto andava de um lado para outro.


Anahí: E a quem temos que agradecer? – disse com um risinho.


Maite: Olhe eu odeio hipocrisia, não gosto dele e ponto final, eu acho que a Dulce merecia coisa melhor. – disse desgostosa. – Mas eu tenho que admitir que ele fez bem. – suspirou. – E o Recalde vai me pagar! Deixa só eu ver ele na minha frente. – batendo o punho fechado na mão.


Anahí: Maite, não comece com seus ataques violentos, lembre-se que violência gera violência, além de não levar a nada e a lugar nenhum! – advertia com sabedoria.


Maite: Pois eu vou meter a porrada sim e você não me segure! – disse com um olhar medonho. – Se você me segurar até você vai levar uma voadora! – Anahí arregalou os olhos. 


Anahí: Ai Maite! – ela disse encarando a morena com uma caretinha. – A questão não é se eu vou ou não levar voadora e sim o que a Dulce vai achar, se vamos ou não contar a ela. Como vamos fazer? – a morena mordia os lábios observando a amiga. – Ela vai ficar muito chateada.


Maite: É claro que ela tem que saber, esse cara é um mentiroso! – disparou impiedosa. – Eu imagino se ele tivesse realmente levado a Dulce pra essa tal trilha cara, eu não quero nem imaginar a minha amiga grávida no meio de um monte de homem! Ela ia ficar desesperada, isso podia até fazer mal para o bebê.


Anahí: Seria muito ruim se ela fosse, a Dulce iria ficar louca. – acariciando o queixo. – Bem, ligar não vai adiantar; o celular dela está ali. – apontando o aparelhinho minúsculo em cima da cama da ruiva. – Teremos que esperar ela voltar não é? - Maite assentiu.


Maite: Christian disse que eles retornam amanhã, segundo o Uckermann. – rolou os olhos. – Temos que contar a ela e tem que ser amanhã mesmo. - Anahí apenas concordou com a cabeça.


Maite: Agora vamos almoçar que eu estou morrendo de fome. – bufou.


Anahí: Vamos. – desligou o computador e acompanhou a morena. 


 


¨¨¨¨


Ucker: Vamos dar uma volta? – ele sugeriu assim que terminaram de almoçar.


Dulce: Uma volta? – ele assentiu. – Onde?


Ucker: Por aqui pela fazenda. – disse levantando e a ajudando a levantar. – O que acha?


Dulce: Mas eu não tenho roupa Ucker... – ele a cortou.


Ucker: Meu amor. – ele disse paciente. – Essas minhas blusas servem como um vestido em você, olha, fica no meio das suas coxas. – mordeu o lábio inferior ao ver as coxas grossas da ruiva.


Dulce: Para com isso Ucker. – envergonhada enquanto ele olhava para suas coxas como um lobo faminto.


Ucker: Foi mal. – sorriu de leve. – Então? Vamos? Podemos fazer um piquenique! – com os olhos brilhando.


Dulce: Tudo bem. – mordeu o lábio. – Você sabe que eu adoro piqueniques.


Ucker: Eu também adoro e temos que aproveitar que é o nosso último dia aqui. – ele suspirou. – Não é?


Ela assentiu, ele pegou uma cesta média, colocou uma toalha e alguns alimentos dentro da mesma, não levou muita comida, apenas o suficiente para "simbolizar" um piquenique.


Logo os dois estavam passeando pelo pomar, era lindo, todas as frutas da região tinha ali, árvores para todo o lado, era maravilhoso. Eles caminharam durante um tempo pelo pomar, Dulce aproveitou e catou algumas amoras que estavam a sua altura.


Dulce: Vamos sentar ali? – apontou enquanto comia uma amora.


Ucker: Tudo bem. – eles foram até a velha figueira e arrumaram a toalha, depois sentaram embaixo dela. 


O clima estava super agradável, friozinho, típico do outono. O sol vinha de vez em quando, depois era coberto pelas nuvens novamente.


Dulce: Quer uma? – ofereceu uma amora a ele. 


Ucker: Não... Quero um beijo, o que acha? – disse com um sorriso sem vergonha.


Dulce sorriu e os dois se beijaram, ele fazia carinho no rosto dela e ela apenas suspirava. Depois de um tempo se beijando eles param. Ela apoia a cabeça no ombro dele e sorri, ele pega uma amora da mão dela e come, depois encara a árvore, era tão velhinha, deveria ter mais de duzentos anos. Depois forçou a vista após ver uma espécie de coração ali.


Dulce: O que foi? – perguntou ao notar que ele tentava ver algo.


Ucker: O que é isso aqui? – forçando a vista e levantando, indo até a árvore.


Dulce o encarou confusa enquanto engatinhava até a árvore junto com ele. Ele foi até lá e pôde ler claramente a mensagem, estava escrito: DyC, enamorados por siempre...  Dulce engoliu o seco, ela tinha escrito aquilo quando tinha onze anos, não podia acreditar que ainda existia.


Ucker: Você escreveu? – sorriu enquanto ela tocava o coração com os olhos embargados. 


Dulce o encarou e apenas assentiu com a cabeça.


Dulce: Eu escrevi há muito tempo atrás... – disse vendo como estava bastante gasto, mas dava de ler claramente. – Não imaginava que ainda desse de ler.


Ucker: Meu pai fala que as árvores são o melhor lugar pra fazer juras e declarações de amor. – disse ficando ao lado dela que sorriu sem jeito. – Elas são bastante fiéis. – sorriu de canto. – Esse é o meu lugar favorito da fazenda e ainda não tinha reparado nesse coração. 


Dulce: Eu não lembrava. – ela suspirou. Se lembrasse, jamais viria com ele pra debaixo daquela árvore e passar por essa saia justa.


Ucker: Não precisa ficar vermelha. – ele murmurou sorrindo. – Eu concordo com você.


Dulce: Como assim concorda comigo? – confusa.


Ucker: Eu acho que eu serei eternamente apaixonado por você. – ela engoliu o seco e ele a forçou a olhar pra ele. – E você hein?


Dulce: Eu... – mordeu o lábio, nervosa. – Eu não sei... – ele suspirou fazendo-a olhar pra ele. – Sim. – disse derrotada, não conseguiria mentir com ele a olhando tão profundamente.


Ele não disse nada, apenas a beijou com carinho, fazendo-a suspirar. Os beijos de Christopher eram viciantes, sempre a faziam delirar de prazer, eles tinha um gosto delicioso de menta, outras vezes eram doces. Já ele adorava os beijos dela justamente por isso, eram doces e apaixonados, tinha amor, ingrediente que ele não encontrava em nenhuma outra garota. 


Ela tinha o beijo mais maravilhoso que ele já provara na vida. Ela pensava o mesmo a respeito do beijo dele. Incrível. Ele desceu os beijos para o pescoço dela, fazendo-a se contorcer. Sem parar de beijá-la foi subindo a blusa dela, ela se afastou, fazendo-o a olhar confuso.


Ucker: O que foi? – ele disse tentando beijá-la outra vez.


Dulce: Eu acho que é melhor a gente parar, antes que seja tarde. – mordeu o lábio completamente vermelha. 


Christopher entendeu que ela não queria e suspirou, passando as mãos nos cabelos.


Ucker: Tem razão. – ele murmurou. – Desculpa. – ela assentiu.


Dulce: Vamos comer? – apontando a cesta, tentando de qualquer jeito esvair aquele clima desagradável que predominava.


Ucker: Vamos sim. – ele sorriu fazendo-a aliviar. – Já está com fome?


Dulce: Um pouquinho. – disse o observando engatinhar até a cesta e a arrastando até ela. – Que horas nós vamos?


Ucker: À noite. – ele disse pegando uma uva e a comendo. – Amanhã cedo teremos aula, vou levar você pra casa dos seus pais, pode ser?


Dulce: Claro. – pegando uma torrada e passando geleia. – Eu queria cavalgar. – disse tristonha.


Ucker: Mas nem pensar! – ele disse arregalando os olhos.


Dulce: Porque não podemos cavalgar? Alguém tinha que avisar à sociedade que gravidez NÃO é doença! – ela enfatizou.


Ucker: Eu sei que não é doença. – acariciando os cabelos dela depois dando um beijo. – Mas é perigoso meu amor, imagina se você cair do cavalo? – ele disse imaginando o seu desespero se caso acontecesse algo a Dulce. – Não, de jeito nenhum.


Dulce: Eu sei cavalgar. – roendo as unhas.


Ucker: Dulce, você não está falando sério não é? – ele disse negando com a cabeça. – Você sabe que não pode e nem eu vou deixar você cavalgar. – arregalou os olhos ao ver que ela fazia um bico de choro.


Dulce: Eu só disse que sei cavalgar. – caindo no choro, droga, essa de fato era a pior coisa que sua gravidez provocava.


Ucker: Não chora, me desculpa. – disse paciente, sabia que teria que ter paciência com ela. – Vem aqui. – escorando-se na árvore e a chamando, ela se aproximou e o abraçou, deitando a cabeça no peito dele. – Calma meu amor.


Dulce: Desculpa, é que eu ando muito chorona. – sem jeito enquanto soluçava. – Eu não sei nem por que eu estou chorando.


Ucker: Eu sei. – acariciando a barriga dela, ela sorriu de leve e ele lhe deu um selinho demorado. – Falta tão pouco pra ela nascer que... – ele coçou a nuca. – Eu fico nervoso.


Dulce: Tem medo de não ser um bom pai? – disse secando os olhos.


Ucker: É. – ele assentiu. – Eu não esperava ter um filho tão cedo. – disse sincero. – E não sei como agir.


Dulce: Eu também não esperava que isso aconteceria comigo tão cedo. – ela murmurou. – Eu não sei cuidar de bebês, a única experiência que eu tenho é quando o meu irmão nasceu, eu brigava com a Sol pra ver quem daria a mamadeira. – riu de leve.


Ucker: As mulheres tem muito mais facilidade em aprender do que os homens, você vai ver só.


Dulce: E por quê?


Ucker: A mulher nasceu para ser mãe. – ele disse passando a língua nos lábios. – Já os homens, nem todos nasceram pra ser pai.


Dulce: E você? – ela levantou os olhos para olha-lo. – Acha que nasceu pra ser pai?


Ucker: Se eu nasci ou não... – pincelou o nariz dela. – Eu não sei, mas eu vou fazer o melhor que eu posso.


Dulce apenas sorriu e lhe deu um selinho demorado. Ficaram mais um tempo ali, curtindo a tarde, depois foram ver os cavalos. Dulce alegou que se não podia cavalgar queria pelo menos vê-los, já que ela adorava cavalos, na fazendo de sua família ela tinha um casal de puro sangue, a égua se chamava Braquela e o cavalo se chamava Tião. 


Dulce: Cadê o Rajada Ucker? – perguntou enquanto olhava uma égua e acariciava seu pescoço.


Ucker: Está ali atrás. – disse observando a pata da égua.


Dulce: Quero ver ele. – ele assentiu enquanto ela ia até onde estava o cavalo. 


Ucker decidiu ir atrás dela por precaução, a viu se aproximar do cerco onde estava o cavalo e tentar abrir.


Ucker: Ei, você não está querendo solta-lo não é? – ele disse parando na frente dela.


Dulce: Nem vem Ucker, ele me conhece, gosta de mim, não é garoto? – disse fazendo um carinho na cabeça do cavalo. – Já o montei várias vezes e ele me trata muito bem. Não acredito que tem medo do seu cavalo.


Ucker: Não tenho medo, mas é perigoso. – disse ao vê-la abrir a cerca e puxar o cavalo pra fora com cuidado, o animal saiu e Dulce sorriu.


Dulce: Ele é lindo. – disse satisfeita.


 






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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

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  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




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