Fanfics Brasil - Capítulo 38 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 38

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Ucker: Eu não vou sair daqui! – disse com a voz mais grossa do que o normal.


Dulce: Ucker é melhor você ir. – respirou fundo. – Eu tenho que conversar com o Pedro.


Ucker: Tem certeza? – olhando Pedro que agora tinha um sorriso esplêndido na cara. Dulce apenas assentiu. – Vou ficar aqui por perto. – deu um selinho nela, coisa que deixou Recalde irritado, depois se afastou um pouco, sem tirar os olhos de Dulce.


Dulce se se sentou à mesa e apontou para que Pedro sentasse também, assim ele o fez.


Dulce: Então Pedro. – a ruiva começou. – Pode começar.


Pedro: Começar? Você quem me deve uma explicação Dulce! – ele rosnou. – Me prometeu que iria para o aniversário comigo e não foi, quando eu chego aqui pra te buscar o que eu encontro? Só o seu lugar e Anahí me dizendo que você estava com esse playboyzinho  imbecil! – Dulce o observava com nítida irritação.


Dulce: Eu acho que elas também explicaram a você o porquê eu fui com ele, ou estou enganada? – ele ia interrompê-la, mas ela reclamou. – Me deixa falar! Por que mentiu pra mim? – Pedro sentiu a boca secar e a encarou desconfiado.


Pedro: Menti sobre o que? – encarou a ruiva que agora abria um sorriso irônico.


Dulce: Eu sei Pedro. – ela começou. – Sei que jamais aconteceu nenhum aniversário em casa de campo, você me enganou!


Pedro: Quem falou isso pra você? – ele perguntou coçando a nuca, aparentemente nervoso. – Foi o idiota do Uckermann? Pois fique sabendo que isso é uma mentira desvairada... - Dulce o interrompeu, sentindo como se estivesse a palavra "otária" escrita em sua testa.


Dulce: Não! – berrou. – Nada disso Pedro, Anahí e Maite foram dar os parabéns ao senhor diretor e surpresa! – deu um sorriso falso. – Ele disse que não era aniversário dele e que não tinha festa alguma em casa de campo! – disse indignada. – Você iria mesmo me levar pra uma trilha? Teria a coragem?


Pedro a encarou sem saber o que dizer. Que caralho! Seu pai nem pra mentir servia, mas enfim, o velho não tinha culpa de nada, não tinha avisado nada e mesmo se avisasse André jamais o ajudaria com esse absurdo.


Pedro: Olha, não é bem assim. – ele começou completamente perdido. – Olha Dulce eu só queria te apresentar meus amigos. – ele sussurrou pegando a pequena mão da ruiva e dando um beijo. – Se eu falasse que íamos para a trilha você jamais aceitaria.


Dulce: Por favor, me solta. – pediu soltando sua mão dele. – Você é um mentiroso! – grunhiu. – Pensei que fosse diferente, mas eu me enganei.


Pedro: Eu estou dizendo pra você que não fiz por mal! – disse com o tom um pouco mais alto. – Qual é, o que você acha que é? – se levantando. Christopher vendo que aquele filho da mãe estava elevando o tom de voz, se aproximou.


Ucker: O que está acontecendo aqui? – ele disse parando em frente de Pedro, que estava irritado demais pra ficar respondendo perguntas idiotas.


Pedro: Cara, vaza daqui, ninguém te chamou na conversa, eu estou conversando e a conversa é entre eu e ela. – apontou Dulce que levantava e depois pra ele mesmo.


Dulce: Eu não tenho nada pra conversar com você... – disse decepcionada. – Não mais. – Pedro notando que Dulce estava chateada com ele, tratou de tentar se redimir.


Pedro: Espera Dulce! – ele arregalou os olhos. – Vamos conversar direito! – pegando o braço dela de leve.


Ucker: Larga a Dulce! – disse trazendo Dulce para trás, ficando na frente dela. – Não quero mais você perto dela. – disse se aproximando dele e o pegando pela gola da blusa social que ele usava. – Se tivesse conseguido levá-la pra esse maldito passeio e tocasse um dedo que seja na minha garota, eu te matava! – ele disse rouco fazendo Recalde soltar um muxoxo.


Pedro: Me larga, a Dulce não é sua garota! – Ucker o largou grosseiramente e depois Recalde lhe deu um empurrão.


Christopher fechou os olhos sentindo a raiva tomar conta de sua razão. Dulce o encarava assustada, dava de notar que Christopher estava com raiva, sua veia do pescoço estava dilatada e ele estava ficando cada vez mais vermelho.


Ucker: Se afasta amor. – disse afastando ela. 


Dulce mal pôde piscar, pois os dois já rolavam no chão como dois animais. Christopher dava murros e tentava chutes, Pedro estava na mesma, os dois rolavam e brigavam, ela quase desmaia ao ver Pedro acertando um murro forte em Christopher.


Dulce: Parem! – sussurrou com a voz embargada pelas lágrimas. – Para com isso Christopher! – disse com medo de se aproximar e levar um soco na barriga.


Os dois continuavam a brigar, falavam palavrões e xingamentos um com o outro, ela estava desesperada. Estava tudo calmo, pois estava em horário de aula. Os meninos do time! Claro, eles podiam ajuda-la a separar os dois. Sem pensar mais correu até a quadra, para pedir ajuda.


Pedro: Qual é Ucker? – zombou ficando por cima do rival. – Acha que só porque chegou a comer a Dulce ela é sua? – ele disse se esquivando de um soco. – Você é muito sonhador mesmo. – dando um murro no estomago de Christopher fazendo o mesmo gemer. – Minha vez vai chegar e eu vou fazer um estrago que você não vai sequer reconhecer. – riu zombeteiro.


Christopher sentiu sua raiva dobrar ao ouvir as palavras nojentas de Recalde, em um excesso de ira, deu um jeito de chutar as bolas do moreno fazendo-o gritar e depois o empurrou, acertando um murro em cheio no queixo dele.


Ucker: Nem nos seus sonhos desgraçado! – enforcando Pedro.


Dulce: Ali! – chegando com os rapazes e apontando os dois brigando. – Separa, por favor!


Christopher sentiu vários braços o puxando para cima, fazendo-o sair de cima de Pedro.


Christian: Pirou parceiro?! – encarou Christopher o segurando com força, já que o amigo ainda tentava ir pra cima de Pedro, que também estava sendo contido.


Ucker: ME LARGA, EU QUERO MATAR ESSE FILHO DA PUTA! – gritou tentando se soltar.


Poncho: Não mesmo cara, relaxa.


Dulce respirou aliviada ao ver o professor se aproximando, acariciou sua barriga e sentiu seu bebê se mexer de um lado para outro, estava se sentindo zonza, sentia seu coração bater muito forte. 


Professor: Mas o que está acontecendo aqui?! – perguntou ficando no meio da confusão. – Podem me explicar?


Derrick: Confusão! – disse obvio. – Não dá para notar? – ironizou.


Professor: Uckermann! Você contra atacando outra vez. – negou com a cabeça e se virou. – Pedro? – disse espantando. – O que está fazendo aqui envolvido em confusão?


Pedro: Não é da sua conta! – disse com a paciência mínima, morrendo de vontade de pegar a pasta do professor e quebrar na cabeça de Uckermann.


Professor: Eu lamento, mas terão que me acompanhar até a direção! 


Pedro: Isso é ridículo! – zombou incrédulo. – Eu não tenho nada que fazer na direção!


Professor: Pois enquanto estiver entre os muros deste prédio deve satisfações de tudo o que faz, meu caro. Não importa se seu pai é ou deixa de ser diretor. – o professor se virou para Christopher. – Você também Uckermann, e creio que os dois lutadores terão muitos problemas. 


Christopher estava com tanta raiva que nem se importava com as advertências que provavelmente tomaria, suspirou e seguiu o professor. Pedro também fez o mesmo, o professor saiu no meio dos dois.


Dulce sentou, respirando fundo. Christian viu que ela estava ali e se aproximou.


Christian: Dulce? – ela subiu o olhar para ele. – Você está bem? – Dulce abriu um sorriso simples, tentando disfarçar a tontura que a atingia.


Dulce: Sim Christian. – disse fazendo um coque nos cabelos e em seguida se abanando com as mãos.


Christian: Você está suando demais. – ele estranhou, já que não estava tão quente àquela hora da manhã. – Tem certeza que está tudo bem? – disse ajudando-a a se levantar.


Dulce: Oh, sim, eu fiquei um pouco nervosa por ter visto a briga, fiquei com medo, mas é só. 


Poncho: Não quer que a gente te acompanhe até o quarto? – Dulce ia falar quando o sinal bate, anunciando o fim da primeira aula.


Dulce: Não se preocupem. – sussurrou sentindo-se melhor da tontura. – Eu estou bem, vou pra minha sala agora mesmo.


Poncho: Olha Dulce, desculpa, mas eu faço questão de acompanhar você. – ele disse receoso, observando como ela estava pálida.


Christian: Eu também. – sorrindo e apertando o nariz dela. – Por isso vamos logo ruivinha.


 


Dulce sorriu e assentiu com a cabeça. Poncho e Christian a acompanharam até a sala de aula, a ruivinha agradeceu e entrou sentando-se em seu lugar.


Maite: Até que enfim apareceu. – a morena rolou os olhos. – Não vai me dizer que estava no créu? – Dulce a interrompeu, espantada.


Dulce: Maite! – negando com a cabeça. – Claro que não, nem acredita, o Pedro veio falar comigo e acabou rolando na porrada com o Ucker! – suspirou e Maite arregalou os olhos. – Eu fiquei muito aperreada. – coçando a nuca. – Depois eu conto tudo.


Maite: Mas Dulce, você não ficou nervosa não é? – perguntou mordendo o lábio. Dulce engoliu o seco. – Dulce... – pôs a mão no rosto. – Eu vou matar esses dois animais se alguma coisa acontecer com você!


Dulce: Não vai acontecer nada amiga. – forçou um sorriso. – Eu estou bem.


Maite: Acho bom! – disse rabiscando a caneta numa folha.


Dulce: Amanhã começam os ensaios não é? – tentando fazer Maite esquecer isso.


Maite: Sim. – abriu um sorriso. – Mas nem pense que eu vou esquecer. - Dulce sorriu de leve, não tem jeito, Maite não mudaria nunca.


 


¨¨¨¨


Enquanto isso na sala da direção.


André: Ah então é por isso que Portillo e Perroni estavam com aquela ladainha no sábado. – deduziu após ouvir a explicação de Christopher pela brutalidade. – E você Pedro? – mirou o filho com desprezo. – Posso saber o que pretendia, tentando levar a Saviñón pra essa trilha? Você enlouqueceu?


Pedro: Olha papai, a Dulce é minha namorada, eu ia leva-la... – Christopher o interrompeu com risos debochados.


Ucker: Dulce era sua namorada e você acordou não é? Pois fique sabendo que nem em sonho! – cuspiu debochado.


André: Meu Deus, eu não acredito! – ele disse acariciando as têmporas. – Não dá pra acreditar que vocês dois estão aqui na minha frente, meu próprio filho brigando com alunos, por conta de... Mulher. – deu de ombros. – Vocês estão loucos, só pode.


Ucker: Não é qualquer mulher... – negou com a cabeça. – É a minha mulher.


Pedro: Porra, que sua mulher nada! – vociferou com ira.


Ucker: E quem estava a beijando quando você chegou? – disse com superioridade.


André: CHEGA! – berrou, os dois o encararam. – Você Uckermann, vai pegar mais três advertências para aprender a respeitar. – disse sentando-se. – E você meu filho, vamos conversar muito sério assim que o Uckermann sair. – disse assinando as advertências e encarando Christopher. – Ande Uckermann, vá e quando sair chame Juan aqui e outra, vá à enfermaria cuidar de seus hematomas. – Christopher levantou com um sorriso irônico.


Ucker: Três advertências até que saiu barato pra quebrar a cara desse encubadinho. – riu enquanto Recalde tentava lhe dar um chute sem sucesso. – Até! – rolou os olhos e saiu.


Christopher saiu e deu o recado do diretor ao inspetor e depois foi até a enfermaria, a enfermeira fez um curativo na testa e outro pescoço. Recalde brigava igual mulherzinha, arranhava mais do que batia. 


Tinha saído da briga com o canto do lábio arroxeado e cortado, com alguns hematomas no estomago e vários arranhões, tinha se machucado muito, mas Recalde estava dez vezes mais machucado que ele. 


Lembrou-se de Dulce e viu como ela estava nervosa. Pegou o celular e mandou uma mensagem pra ela, perguntando como ela estava. Depois de alguns minutos ela respondeu, dizendo que estava bem e que depois conversavam.


¨¨¨¨


A tarde passou sem mais acontecimentos sérios, tirando que Dulce estava cada vez mais fraca, não tinha vontade nem coragem de comer. 


A noite chegou e Maite praticamente a forçou a comer e nada, a ruiva não queria e não conseguia comer, fora o suor que escorria de seu corpo como se estivesse em uma sauna. Sentia suas mãos inchadas e doloridas, tanto as mãos quanto os pés. Estava muito assustada. As amigas foram jantar prometendo que chegariam logo e Dulce ficou sozinha, vendo TV. Sentiu vontade de ir ao banheiro e se levantou preguiçosamente caminhando até lá. 


Sentou-se no vaso e sentiu o xixi sair rasgando, mordeu o lábio com força. Droga, o que estava acontecendo com ela? Levantou-se e se virou para dar descarga, tinha mais sangue, dessa vez uma quantidade maior. Suspirou intrigada deu a descarga, saiu do banheiro, suas pernas doendo. 


Sentiu suas pernas fraquejarem, estava fraca, deitou-se na cama e se encolheu. Estava se sentindo muito mal, começou a chorar sentindo-se tonta e fraca, sua vista estava embaçada. Estefânia entrou e viu Dulce chorando, se assustou de imediato ao ver a situação dela.


Esteff: Dulce? – disse se aproximando. – Dulce o que você tem? – se agachando tocando a testa da amiga e notando como estava quente.


Dulce: Me ajuda Esteff... – sussurrou. – Eu acho que eu estou morrendo. – chorando, sentindo sua respiração faltar.


Estefânia se levantou e correu para buscar ajuda, e a primeira coisa que viu foi Christopher com seus amigos, chegando do treino.


Esteff: Graças a Deus! – ela mordeu a dobra do dedo. – Ucker, a Dulce está muito mal.


Ucker: Como assim? O que ela tem? – arregalou os olhos, enquanto corria até o corredor feminino. Estefânia corria atrás explicando.


Esteff: Eu não faço ideia, ela está muito pálida e as mãos dela estão inchando muito... – começando a chorar. – Ela está queimando em febre.


Ucker: Droga! – entrou no quarto e viu Dulce chorando, tentando levantar. – Dulce! – foi até ela tirando a coberta de cima dela, para pega-la no colo e sentiu seu ar faltar ao ver que ela sangrava. – Meu Deus!


Dulce: Ucker... – soluçando. – Me ajuda! – ela se assustou ao ver que ainda sangrava. – Não. – sussurrou. – Ucker.


Ucker: Calma meu amor... – a pegando no colo. – Está tudo bem.


Dulce: Eu estou... – soluçou. – Sangrando. – gemeu e Christian e Poncho apareceram.


Poncho: Qual foi aí parceiro? – disse entrando. – Nossa, o que foi Dulce? – perguntou assustado, Dulce não conseguia falar, apenas chorava. Christopher estava nervoso.


Ucker: Preciso que alguém dirija pra mim! – ele sussurrou beijando a testa dela. – Dulce precisa ir para o hospital agora, calma meu amor, está tudo bem. 


Poncho: Eu dirijo. – se ofereceu e Christopher assentiu.


Ucker: Esteff avisa pras meninas. – Estefânia assentiu, desejando boa sorte. 


Ele estava completamente aperreado, aquilo não estava acontecendo, a carregou até o seu carro, sempre dizendo no ouvido dela que tudo estava bem, mas ela sabia que nada estava bem, estava sangrando e não queria perder seu bebê, já amava demais sua filha e perde-la seria demais pra ela, ela morreria se perdesse a criança. 


Sua vida não teria sentido nenhum, sua filha estava quieta! Não se mexia mais e aquilo estava deixando- a desesperada. As pessoas olhavam a cena, espantadas e curiosas. Poncho destravou o carro de Christopher e abriu a porta de trás para que ele entrasse com Dulce. Ele entrou junto com ela e Poncho entrou no banco do motorista. Logo arrancou.


Dulce: Ucker... – soluçando. – Eu não sinto minha filha mexer.


Ele passou a mão no rosto, completamente desesperado, quanto mais Dulce falava, mais medo ele sentia. E o pior é que não podia demonstrar, para não deixa-la pior.


Ucker: Ela deve estar dormindo meu amor. – beijou a mão dela. – Está dormindo enquanto nos estamos aqui preocupados e nos descabelando. – acariciou a cabeça dela. – Está doendo? Sente alguma coisa?


Dulce: Não, não sinto dor e isso me desespera, se a minha filha estiver querendo nascer e eu não sinto?


Ucker: Meu amor, não chora. – deu um selinho demorado nela. – Não está na hora de ela chegar, você está com sete meses.


Dulce: Mas se ela quiser chegar antes? – murmurou. – Eu não estou pronta, não agora.


Ucker: Dulce, eu estou aqui meu amor, vai ficar tudo bem, eu não vou deixar nada acontecer com você! – ela o encarou com os olhos molhados. – Eu não vou sair do seu lado e se for pra gente virar pais essa noite, a gente vira.


Ela apenas sorriu e assentiu temerosa, tinha medo do que podia acontecer. Ela sempre teve medo de hospitais.


Ucker: Você não está mais sangrando meu amor, já acabou, fica tranquila sim? – ela assentiu.


 


¨¨¨¨


Esteff: MENINAS! – gritou no meio de todo o restaurante/cantina, as meninas se assustaram e a gordinha notou que tinha exagerado no berro. Aproximou-se das amigas que a encaravam com uma cara de "hã". – Vocês nem acreditam o que aconteceu! – mordeu a dobra do dedo.


Maite: O que aconteceu Esteff? – disse espantada. – Parece que você viu satã mulher!


Esteff: A Dulce... – ela balançava as mãos, afobada, as meninas se entreolharam preocupadas. – Ela...


Maite: Fala logo caralho! 


Esteff: Ela passou muito mal... – disse começando a chorar. – Estava ardendo em febre e as mãos muito inchadas, ela estava sangrando!


Anahí: Eu sabia que isso ia acontecer! – atordoada enquanto levantava e pegava suas coisas. – Onde ela está? – disse passando a mão no rosto, nervosa.


Esteff: O Ucker a levou... – enxugando as lagrimas. – Para o hospital, ela estava muito pálida e...


Parou de falar ao ouvir uma gargalhada escandalosa. Olharam para o lado e viram Sofia rindo abertamente enquanto tomava um milk-shake  de morango.


Sofia: Continua gordinha... – piscou. – Estou adorando saber da boa nova. 


Estefânia a encarou enojada e Maite se virou, olhava a loira com cara de poucos amigos.


Maite: O que você está dizendo aí, sua loira puta? – se aproximou de Sofia.


Sofia: Que eu estou adorando saber que a Dulce Maria vai perder os privilégios, eu tenho certeza que ela vai perder essa menina, então não será mais a queridinha do Uckermann. – dando outro gole no milk-shake, e dando pouco caso pra presença de Maite. 


Coisa que fez a morena fervilhar de raiva. Ficou cerca de um minuto encarando Sofia que apenas ignorava sua presença. Todos estavam olhando pra ela, pra ver qual seria sua reação dessa vez. Maite Perroni era a garota mais brava de todo o campus e todos sabiam disso, mas parecia que Sofia andava meio desinformada. 


Maite abriu um maldoso sorriso no canto dos lábios, não custaria nada para ela, lembrar à Sofia que com ela não se mexia. Em um movimento rápido deu um tapa no copo do milk-shake, fazendo o mesmo voar longe espalhando a bebida por todo o lado. 


Sofia: Ei sua louca! – levantou abismada.


Maite não disse nada, apenas virou a mão na cara dela, fazendo suas enormes unhas pintadas de preto arranharem as bochechas de Sofia, a loira voou longe.


Maite: Escuta aqui sua piranha! – a pegou pela tomara que caia, fazendo um pouco dos peitos de Sofia aparecer, para quem quisesse ver. – Da próxima vez que você abrir essa sua boca imunda pra falar mal da Dulce, você fica sem os seus dentes e te juro por Deus, se ela perder o bebe você vai me pagar! – a encarou com um olhar mortal, fazendo a loira gelar.


Sofia: Eu não terei culpa... – sussurrou com a mão no rosto.


Maite: EU TE PERGUNTEI? – gritou no ouvido dela. – Pois passe a noite inteira orando, fazendo novena o que for, se a Dulce perder essa criança, é ela saindo do hospital e você entrando em estado de coma.


Sofia: Por que está fazendo isso?


Maite: Pra você aprender a controlar essa sua língua imunda. – disse com nojo, parecia estar possuída por alguma entidade. – E só não fica sem os dentes agora, por que a Dulce precisa de mim e com certeza, ela é prioridade, agradeça a ela. – disse a soltando com força, fazendo-a cair sentada na cadeira, Sofia arrumou a blusa e encarou Maite com ódio, se pudesse mata-la com o olhar o faria. – Cara feia pra mim é fome! Vê se compra um sutiã, ninguém tem a obrigação de ficar olhando suas tetas de cadela. – disse se virando, voltando até sua mesa onde as amigas a encaravam com um sorriso. Maite era louca. – Vamos meus amores, aqui está fedendo. – abanando o nariz, enquanto saia sendo aplaudida por várias pessoas.  


Com Maite Perroni, ninguém mexia.


 






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Autor(a): ardillacandy

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Dulce tinha chegado ao hospital a pouco, estava se sentindo tonta, realmente tinha parado de sangrar, a doutora Melissa, que era indicada da doutora Selena, iria atendê-la, já que o plantão era dela. Foi encaminhada para uma sala, Christopher estava acompanhando-a enquanto Christian e Poncho cuidavam de avisar a família o que estava acontecen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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