Fanfics Brasil - Capítulo 44 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 44

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Dulce: Annie, não fica assim, por favor. – disse acariciando o rosto da amiga. – O Poncho não merece suas lagrimas, muito menos o seu amor.


Anahí: Eu não consigo evitar Dulce. – a loira negou com a cabeça. – É mais forte do que eu.


Dulce: Eu sei. – engoliu o seco, pensando em Christopher. – Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo. 


Anahí: Por que é tão difícil assim Dulce?  


Anahí a encarou com os olhos verdes brilhando pelas lágrimas, Dulce sentiu o coração apertar ao vê-la tão frágil, não gostava de ver suas amigas chorando, lhe machucava muito.


Dulce: O amor é assim amiga. – disse caindo no choro também, nessa altura do campeonato não conseguia ver ninguém chorando. – O amor é e sempre será assim.


Anahí: E por que tem que doer tanto?


Dulce: Às vezes as pessoas que amamos nos magoam... – disse enxugando as lagrimas de Annie. – E nada podemos fazer, senão continuar nossa jornada, com o nosso coração machucado, eu aprendi isso nos últimos meses... Dói? Demais. Mas a vida segue amiga, temos que viver, antes que seja tarde.


Anahí: Você tem razão. – ela assentiu, limpando as lagrimas. – Eu acho que o Poncho não nasceu pra ser meu.


Maite: Você fala como se fosse morrer Dulce, cruz credo! – fazendo o sinal da cruz.


Dulce: Nunca se sabe, Maite. – enxugando suas próprias lagrimas. – Eu não sei nem se eu vou sair da sala de parto viva, mas quer saber? Eu já me conformei, se for pra eu morrer, eu aceito o meu destino.


Maite: Para de falar isso, puta merda! – sentindo uma espécie de medo com tristeza. – Você não vai morrer Dulce, se toca!


Dulce: Eu estou preparada para tudo Maite. – disse pegando um vestidinho minúsculo de sua filha, que estava em cima da cama. – Se for pra ir uma de nós duas, eu quero ir. – abriu um sorriso fraco observando. – Minha filha é o que importa agora.


Anahí: Não vai acontecer nada amiga. – disse apertando a mão dela. – Estaremos aqui com você e vai dar tudo certo! – disse confiante. – Está bem? – Dulce assentiu, a abraçando em seguida. – Te amo muito.


Dulce: Eu também te amo, amo vocês duas demais!


Maite: Se você me fizer chorar aqui, te dou um murro, sua vaca! – disse sentindo um nó na garganta, mas não iria chorar, ela nunca chorava! – Ah eu também amo vocês, suas loucas! – se misturou no abraço fazendo as amigas sorrirem. Depois de um tempo abraçadas, Maite dá um salto. - Chega! – disse ficando em pé na cama. – Chega de sentimentalismo. – Anahí e Dulce riram dela. – Vamos voltar a fazer o que fazíamos antes de a apaixonada entrar. – sentando outra vez. Anahí rolou os olhos e também se deitou de lado.


Anahí: O que estavam fazendo? – perguntou enquanto respirava fundo, tentando apagar a cena de Poncho e Belinda de sua mente.


Dulce e Maite se entreolharam e a morena encarou a ruiva, como se pedisse ajuda pra entreter Anahí.


Dulce: Eu estava mostrando a Maite a música que eu escrevi pra Laurinha. – disse se curvando e buscando o papel que estava no criando mudo.


Anahí: Não é aquela que você canta sempre para ela se aquietar? – Dulce assentiu. – Já terminou ela? – arregalou os olhos.


Dulce: Já! – abriu um sorriso. – Eu andei muito inspirada esses dias, acho que foram as circunstâncias. – deu de ombros enquanto estendia a folha para a amiga. Anahí pegou e começou a ler.


Anahí: Mas tuya que mia... – disse ainda lendo. – Que linda essa letra amiga. – sorriu. – A melodia é aquela mesmo?


Dulce: Aham, quando estiver mais disposta toco no violão pra vocês verem, agora está meio impossível. – apontou sua enorme barriga. – Ai minhas costas doem tanto. – suspirou chorosa.


Anahí: Está mexendo de novo. – sorriu, olhando a barriga de Dulce.


Dulce: Hoje ela está demais. – disse deitando-se de lado.


Maite: Nossa isso é muito sinistro. – dizia sem tirar os olhos. – Parece que tem um aliem  dentro de você, querendo sair de qualquer jeito. Tipo a experiência sabe? – com os olhos arregalados. Dulce gargalhou com vontade, Maite era louca.


Dulce: Ai Maite... – rindo. – Você não bate bem, mas eu tenho que concordar contigo. – abaixando e vendo os movimentos da filha. – Eu acho que ela quer nascer logo. – espalmando a mão por toda a sua barriga. – Está mudando de posição. – sentiu, sorrindo sozinha.


Anahí: Ah! – indo para o lado de Dulce. – Me deixa ver. – tocando. – Onde está a cabecinha?


Dulce: Espera aí. – procurando. – Aqui, está aqui. – colocando a mão de Anahí no lado esquerdo da sua barriga. – Está sentindo?


Anahí: Estou. – abriu um sorriso. – Acho que ela já está se arrumando pra ficar na posição certa pra hora do parto.


Dulce: Você acha? – murmurou.


Anahí: Claro que sim. – sem tirar a mão da barriga da amiga. – Cara eu mal vejo a hora de ver ela, eu nunca tinha acompanhado uma gravidez assim, como eu acompanhei a sua e é meio estranho saber que aquela suspeitinha lá do inicio está quase chegando pra gente. – Dulce sorriu. – Eu vou olhar pra ela toda cheia e dizer que a conheço desde que estava na barriga da mamãe. – piscou.


Dulce: Ai Annie. – emocionada. – Você é uma fofa. Eu acho que nunca vou poder agradecer a vocês duas por tudo o que fizeram por mim, por todo o apoio... Estiveram ao meu lado em todos os momentos e eu nunca vou esquecer. – enxugando uma lágrima solitária que rolava por seu rosto.


Maite: Ah não amiga, não vai chorar de novo. – disse abraçando a ruiva. – Você anda muito emotiva. – apertando o nariz dela que sorriu.


Dulce: Desculpe, eu não consigo controlar.


Maite: Baixei outro vídeo de parto. – a encarou com um olhar malicioso.


Dulce: Ah não Maite, não quero ver! – tapando os olhos. 


Maite: Dulce não seja chata. – rolou os olhos. – Todas as mulheres grávidas veem isso na aula de parto, só você fica com essas frescuras, anda. – mexendo no aparelho celular em busca do vídeo.


Dulce: Não, eu dispenso. – destapando os olhos e encarando a morena.


Maite: Olha aqui Dulce... – sorriu animada. – Um momento tão lindo da vida. – apertou play  e os gritos da mulher começaram, Dulce tapou os ouvidos. Anahí ria que rolava, aquelas duas eram umas figuras.


Anahí: Dulce, não tem nada demais amiga. – riu. – Olha só o bebê da mulher já está quase saindo! – olhando o vídeo.


Dulce respirou fundo e se sentou, as amigas se aproximaram dela e as três olhavam o celular.


Dulce: Ai minha periquita! – chorosa, enquanto roía a unha. – Ai eles tão cortando... – apontou completamente aterrorizada.


Maite: Se eles não cortarem a cabeça do bebê rasga, o que você prefere? – Dulce abriu a boca em sinal de espanto e continuou olhando. 


O mesmo nível que era interessante, era assustador. Era praticamente impossível olhar aquilo e não sentir medo, ainda mais ela, que sabia que teria que passar por aquilo sem nenhuma escapatória.


Anahí: Saiu a cabecinha! – maravilhada. – Se ela empurrar mais um pouquinho ele sai.


Dulce: Deve doer muito. – abraçando o próprio corpo e fazendo uma careta ao ver todo o corpinho do bebe saindo de uma vez. – OMG! – sorriu ao ver o bebê começar a berrar. – Ain que fofinho! Olha como é gorducho.


Anahí: Minha nossa, é um milagre da vida. – ela disse emocionada. – Imagina quando for você Dulce?


Dulce: É, ao mesmo tempo em que sinto medo do que me espera, eu quero que chegue logo só pra eu segurar ela no colo, mal posso esperar. – com os olhinhos brilhando ao ver as enfermeiras limpando o bebê e dando para a mãe. – Mas esse bebê é muito fofo meninas! – reinando.


Maite: Se demorasse mais a nascer, tinha nascido só saco. – gargalhou.


Dulce: Maite! – disse pasma. – Coitada da criança, que maldade. – caindo no riso. – Ele é lindo.


Maite: Eu sei que é lindo, estou dizendo que ele é superdotado. O que não deixa de ser verdade. – piscou.


Dulce: Está bem, sua pedófila. – disse voltando a deitar-se, se acomodando em seus travesseiros. – Vamos dormir meninas? Amanhã tem ensaio cedo.


Maite: Sacanagem de esse professor marcar ensaio em pleno domingo. – rolou os olhos, insatisfeita. 


Anahí: Queria o que rainha? – debochada. – A apresentação já é na segunda e eu não estou a fim de ficar em nenhuma matéria, quero minhas férias já!


Maite: Eu queria que existissem férias permanentes! – riu. – Não é Dulce? – se virou e viu que Dulce já dormia. – Valha-me Deus! – negou com a cabeça reprimindo o riso.


Anahí: É a gravidez, tadinha. – acariciou os cabelos de Dulce. – Vamos, não vamos acorda-la, a deixe dormir, que ela merece descansar. – sorriu. Maite assentiu e foi para sua cama.


 



Dois dias depois, toda a faculdade estava no teatro, aguardando a apresentação da peça do oitavo período, a platéia estava lotada de alunos, professores e alguns pais. Dulce estava muito nervosa, tinha medo de errar alguma fala e perder ponto, ela não podia repetir! 


Estava vestida com um figurino a caráter, um vestidinho de estampa florida, típico de moças de classe baixa e tinha uma travessa nos cabelos.


Anahí: Dulce, o professor está chamando... – a loira a puxou pelo braço e a arrastou.


 


¨¨¨¨


Derrick: E então Ucker? Preparado para ver sua ruivinha beijando outro cara? – riu zombeteiro e Christopher o encarou, com um olhar de poucos amigos.


Ucker: Não fala merda Derrick. – rolou os olhos. – Vê se para de encher o saco!


Christian: Cala a boca aí. – disse olhando para o cenário. – Já vai começar. – assoviou olhando as cortinas se abrirem.


Christopher suspirou e coçou a nuca, não sabia o que sentiria vendo Dulce beijando outro cara, mesmo que fosse beijo técnico ele não se conformava de forma alguma. Não demorou para que ela entrasse, vestindo uma roupinha linda e simples, segurando uma rosa e aparentemente estava chorando, já dando vida a personagem. 


Ele ficou encantado, parecia não perceber outra coisa a sua frente a não ser ela, era divina, era linda, era tudo de bom. Além de dançar como ninguém ela também era uma ótima atriz. A peça foi correndo e ele estava perdido em pensamentos, quando viu Bruno entrando e a abraçando por trás seu sorriso morreu na hora. Ele virou o rosto, não queria e nem iria ver aquela cena.


Poncho: O que foi cara? – disse mastigando suas batatinhas. – Não quer ver? – gargalhou.


Ucker: Eu não consigo... – choroso. – Já acabou?


Christian: Não, agora estão dando um beijão desentupidor de pia. – disse sem tirar os olhos. – Estou ficando até excitado. – espocou em uma gargalhada pela cara de desespero que Christopher tinha feito.


Ucker: Eu não vou olhar cara... – disse se debruçando na cadeira da frente. – Eu não consigo ver a Dulce beijando outro homem e ficar tranquilo, não dá meu.


Christian: Calma parceiro. – disse batendo nas costas dele. – É só por um tempo.


Christopher fechava os olhos em absolutamente todos os momentos em que Dulce aparecera beijando Bruno. Já pensou se ela acaba gostando mesmo? Ele enlouquece! Não demorou muito e logo a peça estava chegando ao seu fim, concluída com êxito!


Ucker: Graças a Deus! – disse aliviado, relaxando na cadeira. – Pensei que essa tortura não terminaria nunca. – aplaudindo.


Poncho: Foi ótima! – se levantando enquanto batia palmas. 


Derrick: Você é muito cagão mesmo Uckermann! – rindo.


Ucker: Vai se foder! – se levantando.


Christian: Não está esquecendo nada papai? – apontou as muletas. Christopher rolou os olhos.


Ucker: Eu não estou mais sentindo dor, odeio essas merdas, posso andar sozinho!


Christian: Estou mandando você catar as muletas! 


Ucker: Você não manda nem nessa tripa de carneiro que tem entre as pernas. – gargalhou e Christian o encarou com cara de poucos amigos. Os outros também caíram na gargalhada.


Christian: Muito engraçado Uckermann. – rolou os olhos e Christopher saiu. – Estão rindo de quê? – olhando para Derrick e Poncho, que ainda estavam rindo. – Riam disso! – apertando suas partes. 


Christopher se aproximou de Dulce para cumprimenta-la pela maravilhosa atuação da ruiva, mas parou de andar ao vê-la de abraços com nada mais nada menos do que Pedro Recalde. Que palhaçada era aquela? Aproximou-se e afastou os dois, que o encararam com cara de poucos amigos.


Ucker: Posso saber o que está acontecendo aqui? – olhando Dulce.


Dulce: Pedro veio me parabenizar pela minha atuação e... – é interrompida.


Ucker: Eu já falei que não quero ver você perto dela outra vez... – disse querendo ir pra cima do outro. 


Pedro: O que é isso?! – indo pra trás de Dulce. – Sai fora Uckermann!


Dulce: Ucker, por favor, não seja selvagem! – tentando contê-lo, ele a encarou perplexo. 


Ucker: Está defendendo esse infeliz? – ele apontou Recalde, que sorria debochado atrás de Dulce.


Dulce: Pedro me pediu desculpas pela historia da casa de campo e eu já o desculpei, somos amigos.


Ucker: Como é que é? – ele arregalou os olhos. – Claro que não! Esse cara não vale nada, ele mentiu pra você!


Dulce: Ucker, para com isso. – sussurrou. – Todo mundo está ouvindo! – Christopher passou a mão nos cabelos. – O Pedro errou, mas todos merecem uma segunda chance, você também me fez coisas muito piores que ele, mesmo assim te desculpei e fiquei com você.


Ucker: Está dizendo que vai ficar com ele?


Dulce: É claro que não Ucker! – rolou os olhos. – Pedro, pode nos deixar um pouco sozinhos?


Pedro: Claro Dulce. – deu um beijo no rosto dela e olhou Christopher com superioridade. – Até logo! – saiu deixando o loiro esfumaçando de ódio.


Ucker: Desgraçado! – cuspiu.


Dulce: Não fala assim Ucker... – mordeu o lábio. – O Pedro é meu amigo.


Ucker: Que amigo porra nenhuma Dulce! – impaciente. – Só você não vê o que esse cara quer contigo, você é muito ingênua meu amor.


Dulce: Eu não sou ingênua. – disse com a cabeça baixa.


Ucker: É sim! – ele disse fazendo-a encará-lo. – Acreditam em tudo o que falam pra você... 


Ela abaixou a cabeça outra vez e começou a chorar, deixando-o confuso. 


Ucker: Dulce você está bem? O que foi? – preocupado.


Dulce: Você tem razão, eu sempre acredito em todas as mentiras que falam pra mim, principalmente as suas! – se soltou e saiu correndo.


Ucker: Não Dulce, espera aí. – a vendo sair indo em direção as amigas.


Ele suspirou e vociferou um palavrão, não adiantaria tentar falar com ela agora. Voltou até os amigos e chamou-os para irem até a quadra. 


 


Ficaram lá, conversando enquanto Poncho lançava bolas no gol com alguns outros rapazes que estavam ali, tinha algumas pessoas nas arquibancadas e o clima estava animado. Sofia o viu ali e se aproximou. Tinha visto toda a confusão com Recalde, coisa que a tinha alegrado muito.


Sofia: Podemos conversar? – ela disse parando à frente dele e dos amigos.


Ucker: O que você quer Sofia? – disse com a paciência mínima. – Eu não quero falar com você.


Sofia: Calma, eu só vim dizer que vi tudo, vi como a Dulce está dando mole para o filho do diretor e entendo que esteja irritado por isso. – riu com deboche.


Ucker: Dulce não está dando mole pra ele. – disse com os olhos fechados, procurando paciência em algum lugar de seu subconsciente.


Sofia: Ucker, a Dulce não passa de uma vadia! – a loira disse simples, Christopher a encarou horrorizado. – Ela quer demostrar que é meiga e doce, mas comigo não cola, ela não passa de uma qualquer.


Ucker: Cala a boca Sofia. – disse sentindo seu sangue ferver.


Sofia: Me calar por que? – a loira o encarou. – Quer saber? – começou a gritar. – A Dulce é uma puta! É ISSO QUE ELA É! - berrou, estava com muita raiva, se ela pudesse matar aquela garota com certeza faria isso sem pensar duas vezes.


Ucker: Cala a boca Sofia... – pediu outra vez tentando se controlar, todos olhavam a cena com perplexidade. – Ou eu não respondo por mim!


Sofia: Não calo não! EU NÃO CALO! – berrando. – E ela ainda vem dizer que está grávida... – riu. – Olha só, que bonitinho, uma vagabunda esperando um bastardinho! QUER SABER? EU QUERO QUE ELA MORRA, COM ESSE FILHOTE DO INFERNO!


Quando Christopher ouviu aquela vagabunda abrindo aquela boca imunda pra falar de sua filha ele perdeu todo o controle e deu um tapa na cara dela. Sofia sentiu o rosto arder pelo tapa e arregalou os olhos, não esperava isso. Todo mundo se espantou.


Ucker: Nunca mais abra sua boca pra falar da minha filha, ouviu bem? – disse saindo dali, antes que vomitasse. 


Sofia sentiu seu ódio dobrar, tinha mesmo levado um tapa na cara, na frente de todo mundo? Dulce iria pagar muito caro por isso, ah se ia! Saiu dali recebendo risos e chacotas.


 


Christian: Puta merda! – chocado com o que tinha acabado de acontecer. – Você deu uma bofetada na Sofia cara! – disse enquanto acompanhava Christopher que bufava de raiva.


Ucker: Eu sei. – pôs a mão no rosto. – Eu sei que eu não deveria, mas você viu o absurdo que ela falou? – arregalou os olhos. – Ela desejou que a minha filha morresse, minha filha não tem culpa de nada!


Poncho: O Ucker tem razão cara, a loira pegou pesado. - coçou a nuca. - A Laurinha não tem culpa do Ucker viver dando foras nela.


Christian: Eu sei, eu não sou a favor de violência contra as mulheres, mas dessa vez eu até gostei. – deu um risinho.


Ucker: Ah e acha que eu gosto de virar a mão na cara de uma mulher? – fez careta. – É claro que não, mas ela falou merda.


Christian: Olha, vamos esquecer esse pequeno incidente. – os dois assentiram. – Mas agora me conta, que rolo foi aquele com o Recalde meu velho? – batendo nas costas do amigo.


Ucker: Nem me fale. – deu um risinho sem sal. – A Dulce acha que aquele desgraçado é amiguinho dela, vê se pode? Mesmo depois de toda a confusão da casa de campo ela ainda insiste em dizer que ele é uma boa pessoa e está arrependido.


Poncho: Cara, você sabe como a Dulce é. – Poncho rolou os olhos. – Sabe que ela sempre vai ser assim, não vê maldade em nada, perdoa com facilidade, enfim. – deu de ombros.


Ucker: Não, ela nunca me perdoou pelas traições, por que tem que perdoar ele? – disse como se aquilo fosse a coisa mais anormal do mundo.


Christian: Como não perdoou? – ergueu a sobrancelha. – Você não disse que ela tinha perdoado?


Ucker: Perdoou da boca pra fora. – suspirou. – Eu sei que de verdade ela não me perdoou e acho que nunca vai me perdoar, já com ele não... Ela estava de abracinhos e risadinhas o tempo todo, dá para ver na cara dela que ela o perdoou.


Christian: Mas também queria o que? – disse dando uma risadinha. – O que ele fez não é nada comparado ao que você fez. – levou um pedala de Poncho.


 






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Autor(a): ardillacandy

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Poncho: Acho que você ajudaria mais estando calado! – disse repreensivo apontando Christopher, que estava com carinha de coitado. – Não liga pra ele cara, a Dulce vai esquecer isso sim, é só questão de tempo. Ucker: Não sei. – acariciou as têmporas. – Ela não me dá uma brecha. Poncho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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