Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Belinda: A Dulce é tão sem sal, não sei o que o Ucker vê nela, ela nem dá pra ele. – disse invejosa.

Angel: Porque você acha que ele a trai amiga? – gargalhou.

 

¨¨¨¨

Enquanto isso, na quadra esportiva, o time de futebol treinava.¨

Christian: Qual é Ucker? – dizia entediado. – Vamos zoar os calouros cara.

Poncho: Está rolando a maior folia lá fora e a gente aqui treinando. – bufou.

Ucker: Preferem participar dessa besteira a ganhar o campeonato? – disse rolando os olhos. – Não esqueçam que temos um jogo amanhã. – bebendo um gole de água. – O treinador está chegando e disse para ficarmos aqui! Ele quer conversar com a gente.

Derrick: O Ucker tem razão, vamos vencer o campeonato! – dançando. Dulce chega toda sorridente.

Dulce: Oi meninos! – cumprimenta todos. – Como estão?

Christian: Melhor agora Dulcinha... – piscou.

Dulce estava com uma blusinha de alças que aumentava inocentemente o tamanho de seus seios, que já eram fartos e uma sainha jeans. Ucker bateu logo os olhos nos seios da garota. Todos os meninos a cumprimentaram, afinal gostavam muito dela.

Ucker: Já chega dessa confiança! – ciumento. – Deixem minha namorada, ok? – Dulce sorriu. – Quer falar comigo gatinha? – dando um selinho nela.

Dulce: Sim, você está podendo agora? – o encarando.

Ucker: Claro meu amor. – pegando na cintura dela. – Vamos ali. – foram caminhando até a arquibancada. – Pode dizer princesa. – dando um beijo nela. Um belo beijo por sinal a coitada ficou até sem ar.

Dulce: Deixa-me respirar primeiro. – brincou. Ele riu. – Bem é que eu queria saber se podemos fazer alguma coisa hoje à noite. Sei lá, ver uns filmes, eu aluguei uns ótimos. – ele sorriu safado. – Não Ucker! – disse vermelha. – Não vamos transar.

Ucker: Poxa amor, até quando vai me torturar assim hein? – com carinha de cão sem dono. – Eu te amo Dulce.

Dulce: Espera só mais um pouquinho bebê. – sussurrou. – Eu juro que não vou demorar muito.
Ucker: Está bem... – disse contrariado. – Fazer o que não é? – dando um sorrisinho falso. 

Dulce: E então? – o abraçando pelo pescoço. – Podemos ficar hoje?

Ucker: Claro, vou liberar os meninos e podemos ficar no meu quarto. – dando um selinho nela. – Você está linda hoje. 

Dulce: Você também. – envergonhada. – Bem agora eu já vou, nós vemos depois bebê. – dá outro beijo nele. – Bom treino. – se afastando. – Tchau garotos! – sai. Christian se aproxima de Christopher.

Christian: O que ela queria conversar? – safado.

Ucker: Queria fazer alguma coisa, ver uns filmes comigo... Enfim ficar um pouco juntos. – sorrindo.

Christian: Cara, eu não sei o que você tem na cabeça para trair uma garota como a Dulce. – negando com a cabeça. – Ela te ama muito, não merece as suas sujeiras.

Ucker: Eu sei que não. – suspirando. – Mas eu preciso transar mano, quer que eu fique só na mão? Eu tenho certeza que a Dulce só vai liberar pra eu comer ela quando nos casarmos e eu não estou a fim de casar. – bufou.

Christian: Você a ama? – disse erguendo a sobrancelha.

Ucker: Claro que sim, ela me deixa louco, é muito gostosa! E meus pais querem que eu me case com ela. Porque não ama-la?

Christian: Espero que você não faça merda com ela cara... – se afastando. – Ela não merece.

Christopher suspirou, sabia que Dulce não merecia nada do que ele fazia, mas não tinha escolha.

¨¨¨¨

Logo mais à noite, Ucker tinha implorado para que seus amigos o deixassem sozinho com Dulce, depois de muito pedir os amigos aceitaram dar um rolé e só voltar quando ele ligasse. Estava deitado no chão e Dulce estava deitada com a cabeça no peito dele, estavam vendo uma comedia romântica e até que estava sendo divertido.

Dulce: Ah ela não combina com esse. – disse comendo pipoca. – O loiro é mais bonito!

Ucker: Que bom que prefere os loiros. – pincelando o nariz dela, que colocou pipoca na boca dele. – Assim eu me engasgo bebê! – rindo.

Dulce: Ok, não vou mais engasgar você, afinal quero meu namorado vivo. – disse subindo o olhar pra ele. – Te amo muito bebê... – roçando os lábios e depois os unindo em um beijo delicado. 

Depois de um tempo se beijando e acariciando, Christopher já estava avançando o sinal novamente. Ela o afastou de leve e foi em direção à janela. Estava com vergonha por ser tão boba, Christopher foi atrás dela.

Ucker: O que foi agora gatinha? – beijando o ombro dela.

Dulce: Estava esquentando de novo... – com o rosto queimando. – Quer mesmo transar? – ainda olhando para fora, ele apenas murmurou algo como `sim` com a garganta. – Ucker, eu sei que sou uma idiota por ainda ser virgem, mas eu só queria que fizéssemos amor quando você viesse a ser meu marido. Depois de casar sabe? – ele não estava nem ouvindo, acariciava a barriga dela e sentia seu membro endurecer, começou a roça-lo com força no bumbum dela. Aquilo foi delicioso, encostar sua excitação na bundinha durinha dela era incrível. – Ucker! – disse constrangida ao sentir a pressão do membro dele.

Ucker: O que meu amor? – sussurrou suplicante no ouvindo dela.

Dulce: Está duro de novo. – envergonhada e se afastando. 

Ucker: Está vendo como me deixa? – sorriu safado. – É assim que você me deixa. – apertando o membro. 

Dulce: É melhor eu ir para o meu quarto. – falou nervosa e ele respirou fundo. – Nos vemos amanhã no jogo. – sorriu meio deslocada e deu um selinho nele.

Ucker: Dulce... – tarde demais, ela já tinha saído voada do lugar. – Vamos nos acalmar Junior... – olhando para baixo. – Ainda não foi dessa vez. – pegando seu celular. – Vamos lá. – olhando os contatos. – Tereza! Essa é gostosa! – sorrindo e ligando em seguida para a tal Tereza. Precisava extravasar o tesão que estava sentindo por Dulce.

¨¨¨¨

No dia seguinte, estavam todos no ginásio para assistir ao jogo de futebol. Faltavam poucos minutos para começar o jogo. Dulce estava animando a torcida, junto com a equipe, era uma bela coreografia, animada e envolvente, as vezes rodava no ar, outras vezes ficava no topo da pirâmide. O que preocupava sua mãe que estava na arquibancada.

Blanca: Ai me preocupa ver minha filha voando nessas coisas de lideres de torcida. – torcendo o bico.

Alexandra: Relaxa Blanca, isso ela sabe de cor e salteado. – sorrindo e olhando ao redor. – Ah se soubesse como eu amo futebol. – disse desanimada. – Só vim mesmo porque meu filho é a estrela do time. – se achou.

Blanca: Ui se acha hein? – riu.

Alexandra: Claro que não. – gargalhou. – Onde estão Solange e Ricardo que ainda não voltaram com a água? – disse olhando para os lados em busca de Ricardo e Solange que tinham ido comprar água com João e Liliane e ainda não tinham voltado. – Vou te contar hein? – cruzou os braços.

Blanca: O jogo vai começar. – vendo os jogadores entrando em campo. – Relaxa amiga, daqui a pouco eles voltam. - Alexandra deu de ombros e prestou atenção aos jogadores.

Ricardo e Solange estavam comprando água.

Ricardo: Sol, você está muito distante esses dias. – disse enquanto pagava a moça. – Eu não estou gostando nada disso.

Solange: E por quê? – deu de ombros. – Desde quando eu tenho que ficar perto de você? Não temos mais nada Ricardo! – disse paciente. – EI VOCÊS DOIS! – gritou para João e Liliane que corriam de um lado para outro na quadra. – VOLTEM JÁ PRA CÁ, SEUS PIRRALHOS!

Ricardo: E quem disse que não temos mais nada? – disse machista. – Eu sou seu namorado desde que nos entendemos por gente e agora você vem cheia de marra pra cima de mim, que droga Solange! 

Solange: Isso é loucura dos nossos pais, não vamos ficar juntos só porque eles estabeleceram sacou? – deu um pedala nele.

Ricardo: Você gostando ou não é assim que vai ser! – sorriu triunfante. – Dulce e Christopher, você e eu, com certeza a Lili e o João também. Já está escrito Solange, nascemos um para o outro. – piscou.

Solange: Pois eu não dou a mínima pra isso. – pegou sua água e se mandou na frente. – JOÃO SEU ENCAPETADO! – pegou a mão do irmão e foi arrastando-o até a arquibancada. Ricardo bufou.

Ricardo: Vem Liliane! – levou a irmã que reclamou. – Cala a boca!

Liliane: Seu feio! – com bico, ele rolou os olhos e foram para a arquibancada. O jogo já tinha começado.

Sinceramente aquele jogo estava mais complicado do que o esperado, o treinador não tirava os olhos do relógio, Christopher estava tranquilo por hora, já tinham jogado contra o time adversário e tinham ganhado de lavada, é claro que agora eles estavam mais turbinados que antes, os jogadores mais ágeis e uma estratégia de jogo mais elaborada. 

Mas ele não tinha do que reclamar, afinal passou noites em claro armando uma boa estratégia para vencerem. Não demorou pra ele marcar um gol. Um belo gol. Todos gritaram animados, quase nos últimos minutos do primeiro tempo. As meninas gritavam assanhadas, afinal ele era lindo e o astro do time.

Dulce: Isso bebê! – roendo as unhas. – Vamos lá garotas, a coreografia do gol! – gritou para as meninas. 

Elas começaram a dançar e comemorar o gol.

Alexandra: Esse é meu garoto! – gritou. – Nove meses na barriga! – dizia orgulhosa.

Blanca: Mas se acha mesmo! – brincou e os demais riram.

Depois de um tempo o jogo acaba. Tinham vencido! Foram dois gols de Ucker e outro de Poncho, contra dois do time adversário. Enfim eles tinham ganhado o tão sonhado campeonato.

Ucker: UHUUL! – levantou o enorme troféu pra cima enquanto os garotos o levantavam.
Christian: Nós somos demais mesmo! – gritou.

Depois de comemorações, o diretor da faculdade André Recalde, subiu para fazer sua tediosa palestra sobre o orgulho de mais um troféu e outras besteiras. 

Christopher suspirou e derramou uma garrafa de água sobre sua cabeça, balançou os cabelos e viu Dulce se aproximar com um sorriso no rosto, ela estava uma delicia com aquele uniforme de líder de torcida, ao qual ele tinha uma verdadeira tara.

Mike: Ô louco Ucker... – sussurrou. – Tua namorada é um avião. – assoviou.

Ucker: Cala a boca. – disse ainda olhando pra ela.

Dulce: Amor! – o abraçou e depois selou os lábios. – Você foi incrível. – com os olhinhos brilhando. – Estou orgulhosa!

Ucker: Que nada gatinha, eu até fui mal hoje. – com biquinho.

Dulce: Seu bobo, é claro que não!

Alexandra: Meu amor, parabéns meu filho! – disse se aproximando, eufórica. – A mamãe adorou seus lances.

Liliane: Maninho! – levantando os braços para que ele a pegasse no colo. 

Ucker: Ei baixinha! – riu. – Valeu mãe. – pegando a irmã no colo.

Dulce: Oi Lili! – bagunçando os cabelinhos dela que sorriu. – Acredita que ele estava dizendo que tinha ido mal?

Blanca: Isso se chama modéstia querido. – riu. Dulce sorriu e deu um beijinho nele. – Ai que fofos!

Alexandra: Fizemos um bom trabalho não foi Blanca? – cutucando a amiga.

Blanca: Oh se fizemos. – chocou a mão na da amiga.

Ficaram mais um tempo conversando, depois as mães se despedem e vão embora. Christopher chama Dulce para ficarem atrás do ginásio. Belinda vê os dois se afastando e cutuca Angelique mostrando para ela a cena. As duas resolveram segui-los.

Dulce: Pra que me trouxe pra cá Ucker? Podíamos ficar no ginásio mesmo. – andando de mãos dadas com ele.

Ucker: Está cheio de gente lá gata. – observando ela se encostar-se à parede o encarando. – Eu quero ficar sozinho com você, meu amor. – disse isso e a beijou. O beijo foi intenso e fazia Dulce se arrepiar por inteiro. Christopher sabia como enlouquece-la, desceu os beijos para o pescoço dela e ela mordeu o lábio inferior. – Vem aqui. – a levou até um enorme bloco de cimento e sentou ela ali, ficando no meio das pernas da garota. 

A beijou de novo, enquanto a beijava subia a saia da menina e apalpava as coxas dela, Dulce enlouquecia quando Christopher a beijava e acariciava seu corpo.

De longe Belinda e Angelique olhavam a cena.

Belinda: Será que ela vai dar pra ele ali? – sussurrou.

Angel: Que nada, daqui a pouco a Dulce vai inventar alguma coisa e vai deixar o Ucker na mão, é aí que nós, as amantes entramos. – piscou.

Belinda: Você. - enfatizou. - Eu não sou amante dele. Quando a Dulce descobrir isso e souber que eu estive envolvida não vai mais querer me olhar e sem ela somos um zero a esquerda aqui. Então eu prefiro não me envolver com o Ucker, por mais que tentação seja perigosa... – disse voltando a olha-los.

Dulce: Hm. – deu uma pequena reboladinha ao sentir o membro de Ucker roçar sua intimidade.

Ele sorriu e voltou a beija-la, apertou um dos seios dela por cima da blusa. Será que Dulce iria transar com ele ali? Ela parecia tão entregue. Desceu a outra mão até a coxa dela e foi subindo levantou um pouco a saia da namorada e viu o pequeno shortinho que ela usava. Passou a mão por cima da intimidade da menina que ao sentir a mão dele ali, levou um susto e se deu conta do que estava fazendo. 

Dulce: Não Ucker! – disse o afastando. – Eu não quero.

Ele bufou de frustração. Droga aquilo já estava cansando. Dulce percebeu que ele ficou chateado, engoliu o seco e se Christopher terminasse com ela para ficar com outra mulher? Morreria.

Dulce: Christopher... – ele a interrompeu.

Ucker: Tudo bem. – disse levantando as mãos. – Ainda não está preparada e essa é a hora que você me deixa na mão, como todas as vezes.

Dulce: Desculpa. – com lágrimas. – Eu só quero que seja especial, eu te amo muito!

Ucker: Meu amor. – suspirou. – Está tudo bem, ok? – ela assentiu.

Dulce: Eu já estou me preparando, não vou demorar. Só peço que tenha paciência comigo. – fungou o choro. – Eu sei que você é homem e precisa... – ficou vermelha. – Me perdoa?

Ucker: Claro que sim. – deu um beijo na testa dela. – Se acalma.

Angel: Eu não disse? – rindo.

Belinda: Ô louco! Ela é dura na queda hein? – negou com a cabeça.

Angel: Vamos logo antes que eles nos vejam. – Belinda assentiu e as duas saíram. 

¨¨¨¨

No dia seguinte. As aulas estavam começando. Toda a bagunça dos trotes, jogos e outras besteiras tinham acabado por fim.

Dulce: Ain enfim. – sorriu pegando sua mochila. – Estava com saudades das aulas.

Anahí: Você está louca Dulce? – negando com a cabeça. – Eu poderia passar a vida inteira de férias, que não me incomodaria, muito menos sentiria falta dessa joça. – calçando os sapatos.
Maite: Eu nem ligo. – passando um batom preto nos lábios. – Contanto que tenha homem gostoso, não dou a mínima. – estalou os lábios. Anahí e Dulce riram.

Esteff: Vamos meninas? – disse olhando a janela. – Já tem muita gente lá fora. – sorriu entusiasmada.

Dulce: Claro Esteff, eu já estou pronta. Só faltam as madames. – apontando Maite e Anahí. – E então?

Maite: Eu já estou pronta. – pegando o fichário.

Anahí: Eu também. – com um bico. – Vamos?

Dulce assentiu e elas foram. Ao chegarem ao fim do corredor, Belinda e Angelique já estavam a esperando.

Belinda: Enfim Dulce. – rolou os olhos de leve. – Pensei que iriamos esperar o verão inteiro por você.

Dulce: Não era eu quem estava demorando Bel. – explicou sem graça. – Era a Annie, mas de qualquer forma desculpe a demora. – caminhando na frente.

Belinda: Ah. – se tocando. – Desculpa amiga, eu não queria ser grossa. – abrindo um enorme sorriso.

Angel: E então Dulce? Vamos tomar café? – tentando amenizar o clima. – Você está linda hoje!
Dulce: Obrigada. – sorriu de leve. – Você também.

As seis voltaram a caminhar em direção a cantina, por onde elas passavam todos paravam para admirar, afinal eram as populares. 

 

Ao chegar até lá, sentaram-se a mesa que ficava bem no centro, onde elas sempre sentavam ninguém se atrevia a sentar ali. Logo Zoraida aparece.

Zoraida: Bom dia minhas gatas! – riu e puxou um bloco do bolso. – O que vão querer comer?

Dulce: Bom dia Zora! – sorriu. – Eu vou querer um croissant  e um suco de laranja. – pensou. – Ah e trás também um sonho de valsa.

Zoraida: Claro. – anotou. – E vocês? – encarando as outras.

Belinda e Angelique pegaram o mesmo de Dulce. Anahí pediu uma empada de frango e um suco de morango. Maite pediu pão com queijo e presunto e um cappuccino. Estefânia pediu um sanduíche de presunto e uma coca. 

Angel: Coca à uma hora dessas da manhã, Esteff? – disse espantada. – Valha-me Deus! – negou com a cabeça.

Estefânia ficou sem graça e Dulce percebeu.

Dulce: Deixa ela em paz Angelique, se ela quer tomar coca não se importe com o que não te interessa. – suspirou pesado. 

Odiava quando queriam deixar Estefânia pra baixo. Ela lutava tanto para deixar a estima da amiga elevada e Belinda e Angelique sempre a pentelhavam.

Anahí: Olha ali o Ucker. – apontou ele vindo com os amigos em direção delas. – E o Poncho... – suspirou apaixonada. – E o Derrick.

Dulce riu da amiga.

Ucker: Oi amor. – deu um selinho nela que sorriu.

Dulce: Oi bebê, olá garotos. – sorriu para os outros que as cumprimentaram. – E então? Tomam café com a gente?

Ucker: Não princesa, nós já tomamos. – encarou Angelique de relance. – Eu estou indo falar com o professor de dramaturgia, eu quero perguntar umas coisas. – piscou. – Qualquer coisa eu estou na sala dos professores.

Dulce: Ok então. – suspirou. – Até logo! – eles se despediram e saíram. Logo Zoraida chega com os pedidos, elas tomam café calmamente. – Meninas, eu vou ao banheiro. – se levantando. – Podem ir na frente que nos encontramos na sala de aula. – sorriu.

Anahí: Ok, mas não demora. – saiu com as outras e Dulce foi ao banheiro. 

Dulce correu até o banheiro e entrou em uma das cabines, deu um suspirou de alivio ao sentir a bexiga esvaziando aos poucos.

– Tem certeza? – dizia abismada. – O Ucker?

– Absoluta amiga. – riu. – Fizemos a noite inteira.

Dulce sentiu o coração acelerar.

– Caramba! – exclamou. – Você é muito sortuda Tereza! Quem me dera o Ucker me ligar no meio da noite me chamando pra transar com ele!

Dulce arregalou os olhos, como assim Christopher tinha transado com essa tal de Tereza? Não, isso tinha que ser um engano. Sentiu um nó na garganta e uma vontade de chorar repentina.

Saiu da cabine e as duas meninas se assustaram ao vê-la ali, ela encarou a loira que supôs ser Tereza e a olhou com desprezo depois lavou o rosto. Sem dizer nada saiu dali.

Tereza: Puta que pariu, eu estou ferrada! – pôs a mão no rosto.

– Ferrada por quê? – deu de ombros. – Provavelmente agora a Dulce vai terminar com ele e vocês vão poder ficar juntos pra sempre. – batendo palminhas.

Tereza: Que ficar juntos o que! – agoniada. – Se o Christopher souber que eu falei isso ele vai me matar!

– Xi, se fudeu. – deu um risinho.