Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Maite: Nossa, olha a minha cara de preocupada. – apontou sua careta. – Vou me esconder embaixo da sua cama, pois o medo me domina. – rolou os olhos. – Agora me conta que historia é essa daquela malcomida da Sofia te arrastar pelos cabelos Dulce?
Dulce: Fala baixo... – apontou João que as olhava curioso.
João: Quem te arrastou maninha? – curioso.
Maite: Não é nada pirralho. – bateu na bunda dele. – É uma historia de terror. – arregalou os olhos e o pequeno se encolheu. – E a vaca assassina, chamada Sofia, pegou a Dulce pelos cabelos e... – ele a interrompeu.
João: Não, eu não gosto de história de terror. – balançando a cabeça em negação. – Vou brincar com o Oscar! – saiu correndo.
Maite: Viu? – riu o observando correr. – Se quer expulsar uma criança e só contar uma historia de terror. Mas quem é Oscar? – indagou confusa.
Anahí: O cachorrinho que a Dulce deu para ele, a cachorrinha está com a Lili, e ele ficou com o machinho.
Maite: Ah sim... Agora me contem logo!
Dulce: A Sofia me pegou pelos cabelos e me arrastou durante todo o percurso desde a cantina até a piscina, e depois me jogou lá dentro. – disse rolando os olhos. Queria esquecer aquela história.
Maite: E ninguém te ajudou? – berrou indignada. Dulce negou com a cabeça. – Filhos de uma puta! E você onde estava? – encarou Anahí.
Anahí: Estava no banheiro, acha que se eu estivesse perto isso rolaria? Podia até rolar, mas quem seria arrastada seria a loira aguada e por mim!
Maite: Muito certo, mas deixe-a comigo, amanhã eu quero ver se ela é tão valentona assim. – batendo o punho fechado na palma da mão.
Dulce: Eu acho que amanhã ela não vai estar lá, acho que tomou suspensão.
Anahí: Ou foi expulsa. – abrindo um sorriso de orelha a orelha.
Dulce: Você acha Annie? – olhando Anahí desconfiada.
Anahí: Dulce, a Sofia é bolsista, ela não tem as nossas regalias ali dentro, hello ! - disse estalando os dedos.
Maite: Anahí tem razão e se ela foi, já foi tarde! – disse levantando as mãos aos céus.
Anahí: E você nem sabe da maior. – riu encarando Maite, que parou de agradecer a Deus e a mirou, desconfiada. – Parece que o Uckermann bateu na Sofia!
Maite: COMO ASSIM JOSÉ?! – se levantou. – Meteu a mão na cara da vadia?
Dulce: Foi o que ela disse. – roendo as unhas.
Maite: Me lembre quando eu ver o Uckermann, para dar um beijo nele! – começando a rir. – Que foda cara!
Anahí: Vai beijar o amor da Dulce? – disse debochada.
Dulce: Parem de gracinhas. – disse levantando. – Vamos subir? - as duas riram e a acompanharam.
Passaram o resto da tarde inteira se divertindo e vendo TV, ou melhor, Anahí e Maite se divertiram, Dulce dormiu quase a tarde inteira, acordou já estava escuro. Olhou para os lados e não encontrou as amigas, decidiu descer e ouviu risadas vindas da sala de TV, foi até lá e encontrou as amigas rindo de algo junto com Solange, que também estava esparramada no sofá.
Dulce: nem me chamaram não é? – sorriu de leve sentando ao lado da irmã. – Oi Sol! – abraçando de lado.
Maite: Você dorme pra porra Dulce. – rolou os olhos, enchendo a boca de pipoca.
Solange: Como você está hein? Fiquei sabendo o que aquela loira burra do jantar fez com você. – acariciando a barriga da irmã. Dulce encarou Maite e Anahí com um sorrisinho falso. – E nem adianta ficar irritada pelo fato das meninas terem me contado, não foi elas, Ulisses me contou.
Anahí: Já ia nos apedrejar não é? – deu língua.
Dulce: Desculpem amores. – meio sem graça. – Eu estou bem Sol, não foi nada grave.
Solange: Não foi nada grave? – disse irônica. – Essa idiota quase matou você e a minha sobrinha!
Dulce: Olha, por favor, não vamos mais falar sobre esse assunto sim? – mordeu o lábio e ela assentiu. – Estava com saudades de você.
Solange: Onw eu também! – a abraçando.
Dulce: Que filme é esse? – ela perguntou olhando a TV.
Maite: Arraste-me para o inferno! – deu uma gargalhada macabra.
Dulce: Eu hein! – fez o sinal da cruz.
Maite: Hunf Dulce, nem dá medo! Você é muito cagona mesmo. – todas riram e Dulce rolou os olhos se acomodando no sofá.
Ficaram assistindo o tal filme que na opinião de Dulce era horrível, a ruiva sentiu seu estomago roncar e decidiu comer algo.
Dulce: Annie vem comigo na cozinha? – chamou, abrindo um sorrisinho.
Anahí: Ah Dulce, não me diga que você tá com medo desse filme? – rolou os olhos. – Pelo amor não é? – gargalhou.
Dulce: E não é pra estar? – disse com os olhos arregalados. – Só o nome desse filme me dá arrepios. – abraçando o próprio corpo. Maite espocou em uma gargalhada.
Maite: Dulce se toca, isso é gravado, criado por um bando de velhos desocupados, isso não é real. Não precisa ter medo dessas merdas. – piscou.
Dulce: Não sei Maite, de qualquer forma eu tenho medo. – disse com um sorrisinho de lado. – Por favor, meninas!
Anahí: Tudo bem, eu vou com você sua mala. – riu divertida, enquanto se levantava. – Vamos! – dando a mão a ela que agarrou.
As duas foram em direção à cozinha, ligaram a luz e Dulce foi em direção à geladeira.
Anahí: Não tem nenhum empregado por aqui? – disse sentando no enorme balcão de mármore que pegava quase a cozinha inteira.
Dulce: Não, eu dei folga a todos! – disse sorrindo enquanto colocava em cima do balcão os ingredientes do sanduíche. – Não tinha necessidade, sabemos nos cuidar sozinhas não é?
Anahí: Oh, sim claro. – piscou. – Vai fazer sanduíche com doce de leite? – arregalou os olhos.
Dulce deu um sorrisinho amarelo, como explicar a vontade de comer coisas esquisitas de uma hora pra outra? Doce de leite com queijo, presunto e alface. Ai que delicia. Era o que ela queria comer e iria comer.
Dulce: Estou grávida Annie. – disse passando o doce de leite no pão.
Anahí: Dulce você está comendo cada coisa. – ela riu incrédula. – O que foi aquilo semana passada? Batata frita com pasta de dente, fora as outras coisas bizarras que você inventa, se a sua médica souber disso é capaz de ela ter uma síncope.
Dulce: Que exagero. – rolou os olhou montando seu sanduíche. – A doutora disse que é super normal as mulheres grávidas sentirem desejo de comer coisas pouco comuns. – suspirou. – Enfim, estou morrendo de fome. – olhando seu sanduíche pronto. – Quer Annie?
Anahí: Não obrigada! – a olhando com um sorrisinho falso. – Prefiro vomitar.
Dulce: Você quem sabe. – deu de ombros dando uma mordida no lanche. – Hm... – fechou os olhos. – Que gostoso. – disse de boca cheia mesmo, enquanto voltava a pôr o sanduíche no prato e voltando até a geladeira. – Eu preciso tomar coca! – ela disse capturando a garrafa.
Anahí: Ei! – deu um pulo. – Pode parar! Coca nem em sonho. – tirando a garrafa da mão dela.
Dulce: Annie, por favor! – ela chocou as mãos com uma expressão chorosa. – Isso é um exagero, eu nunca vi ninguém morrer por tomar coca-cola ! Muitas mulheres tomam durante a gravidez e não acontece nada!
Anahí: Não é por que não acontece nada com elas, que eu vou deixar você correr o risco. É cafeína pura Dulce, sem chances!
Dulce: Por favor, Annie, eu preciso tomar! – com os olhos brilhando e um bico de choro. – Eu juro que não peço mais nada.
Anahí: Já disse que não. – levantando a coca para o alto, se aproveitando por Dulce ser baixinha.
A ruiva desistiu e sentou no banco com a cabeça baixa, tristonha, Anahí a encarou e ficou com pena.
Anahí: Ai, tudo bem! – rolou os olhos e Dulce sorriu iluminada. – Mas só um pouquinho! – disse abrindo a garrafa e enchendo o copo dela até a metade.
Dulce: Coloca mais um pouco Annie! – ela reclamou ao ver a miséria de refrigerante que Anahí lhe deu.
Anahí: É isso ou nada. – disse voltando a tampar a garrafa e levando-a de volta para a geladeira.
Dulce rolou os olhos e se calou, melhor do que nada, pelo menos daria para matar sua sede de coca-cola. Maite e Solange chegam à cozinha e se juntam a elas.
Maite: Que porra é essa que você está comendo Dulce? – fez careta ao ver o monte de doce caindo pelas beiradas do pão, com queijo e presunto.
Dulce: Estou comendo um sanduíche. – falando de boca cheia, todas riram. – Qual é a graça?
Maite: Que nojo, doce de leite com queijo e alface? – perguntou incrédula.
Dulce: Eu estava com vontade de comer, ué. – deu de ombros. – Onde está o João, Sol?
Solange: Está jogando vídeo game no quarto dele. – riu enquanto sentava. – Está gostoso mesmo? – se sentou ao lado de Dulce.
Dulce: Muito. – sorriu. – Quer provar?
Solange: Deixa eu provar. – ela se encorajou prendendo o riso.
Anahí e Maite se entreolharam com cara de nojo, aquelas duas eram loucas. Solange pegou o sanduíche e deu uma mordida. Dulce a olhava com euforia, Sol levantou depressa e foi até o lixo cuspindo tudo.
Solange: Puta merda Dulce! – disse abrindo a torneira pra lavar a boca. – Você é louca, isso é horrível. – enchendo a boca de água pra enxaguá-la.
Dulce: Não é verdade. – dando outra mordida. – É ótimo! - Solange cuspiu a água e voltou para o seu lugar.
Anahí: Acabou o filme?
Maite: Pela graça de Deus sim. – sentando no balcão. – Não se fazem mais filmes como antigamente. – rolou os olhos, nostálgica. – Chucky, como você faz falta meu amor, ainda me casarei com você! – ela dizia pra si mesma.
Dulce: Credo Maite! – fez o sinal da cruz. – Aquele boneco feio não faz falta em nada.
Maite: Ah é, o único filme que você não sente medo é Aquamarine. E ainda ficou com medo quando viu que a garota era uma sereia, então...
Dulce: Chega! – dando a última mordida em seu lanche. – Hoje em dia tudo é perigoso! - dizia de boca cheia.
Maite: O que importa é que aquele filme era muito fraco, podre.
Anahí: Acho que o único filme de terror que realmente me fez tremer na base foi o Atividade Paranormal, o primeiro da franquia.
Maite: Que nada, aquilo é outra bosta. – deu de ombros enquanto continuaram o debate de qual era o melhor filme.
Dulce apenas ria, era um pior que o outro. De repente sentiu uma pontada forte, rápida e extremamente dolorida nas costas. Fechou os olhos, levando a mão até as costas depressa.
Anahí: O que foi Dulce? – perguntou ao notar o rosto de Dulce torcido. A ruiva tirou a careta na hora.
Dulce: Nada Annie. – forçou um sorriso.
Maite: Certeza? – disse desconfiada.
Dulce: Claro, não é nada, eu só estou achando engraçada a conversa. – murmurou. As meninas a encararam e voltaram a discutir.
Anahí: Eu estou dizendo que Atividade Paranormal dá de dez a zero no Chucky, você querendo ou não Maite.
Maite: Meu ovo esquerdo!
Dulce sentiu outra pontada dessa vez mais intensa que a outra, curvou a cabeça no balcão começando a ficar assustada.
Anahí: Dulce? – se aproximou dela. – Fala logo o que você tem!
Dulce: Nada, acho que são gazes. – mordeu o lábio.
Solange: Gazes? – arregalou os olhos. – Como assim, o que está sentindo? - Dulce já ia negar ou tentar escapar, mas sentiu outra pior ainda que a anterior.
Dulce: Ai! – gemeu se levantando. – Eu... Eu preciso ir ao banheiro! – gaguejou apavorada.
Maite: Dulce! – correu até ela que estava se contorcendo. – Você não vai pra lugar nenhum, o que foi?
Dulce: Ai me ajuda Maite... – se apoiando no balcão. – Está doendo muito! – tocando a barriga e olhando com o olhar desesperado.
Anahí: Oh meu Deus! – pôs a mão na boca. – Se acalma Dulce, fica tranquila. Respira e inspira. - Dulce relaxou assim que a contração foi embora.
Solange: Dulce você precisa ir para o hospital.
Dulce: Não, vai ver não foi nada, passou. – espalmou a mão na barriga. Laura estava se mexendo muito. – Eu estou bem meninas, é sério! – saiu da cozinha, sendo perseguida pelas amigas.
Subiu as escadas com rapidez e se trancou no banheiro de seu quarto. E lá vinha ela outra vez... A maldita dor. Por que estava sentindo? Não era a hora. Que merda! Doía tanto.
Dulce: Ai, ai, ai... – disse começando a chorar, enquanto se contorcia.
Maite: Dulce abre essa porta agora! – ouviu Maite berrar.
Dulce: Eu estou bem Maite! – ela sussurrou.
Maite: Que bem porra nenhuma! – disse esquentada. – Você está chorando cassete! Dulce você tem que ir para o hospital, saí daí agora!
Dulce: Não grita comigo! – soluçando. – Ain doí muito.
Anahí: Pega leve Maite. – pediu preocupada. – Nossa, a gente precisa fazê-la abrir, ela está entrando em trabalho de parto!
Solange: Dulce abre a porta! – bateu.
Anahí: Eu vou ligar para o Christopher. – disse saindo voada do quarto de Dulce em busca de seu celular.
¨¨¨¨
Enquanto isso, os meninos estavam em uma boate bastante animada e famosa.
Poncho: Não vai tirar aquela loira pra dançar não Uckermann? – apontou uma loira puta, que faltava comê-lo com os olhos do outro lado do bar. – Ela está te dando o maior mole.
Ucker: Que se foda. – tomando um gole de seu uísque. – Hoje eu só quero beber, já não basta ser forçado a vir pra cá, não vou pegar nenhuma vadia.
Poncho: Você é quem sabe... – sorriu. – Mas que ela é super gostosa, isso é.
Ucker: Pois é, mas eu não estou a fim cara. – suspirou. – Vai lá.
Poncho: Não, eu não curto ficar com garotas que babam por outro homem que não seja eu.
Ucker: Que seja. – deu de ombros. – O Derrick e o Christian foram instalar o bidê pra depois mijarem nele, por que eu nunca vi dois caras demorarem tanto no banheiro, parecem duas bichinhas. – gargalhou tomando outro gole de sua bebida.
Poncho: Nem me fale meu velho. – negando com a cabeça. – O Derrick está muito pra baixo, acho que ele está com algum problema, não quis nem ficar com ninguém, coisa que é surreal.
Ucker: Eu também o achei estranho, mas não sei, ele não nos disse nada. – sentiu seu celular vibrando no bolso e o pegou vendo que era Anahí. – Annie? – ele apontou o visor confuso e Poncho olhou para os lados, incomodado. O que será que Anahí queria ligando uma hora dessas para Christopher? – Oi Annie. – Christopher atendeu.
Anahí: Ucker, onde você está? – a loira parecia aflita.
Ucker: Estou com os meninos, por que Annie? A Dulce está bem? – ele disse sentindo o maxilar travar repentinamente.
Anahí: Ucker ela está sentindo muita dor, estamos escutando os gritos dela daqui de fora e... – foi interrompida.
Ucker: O QUE? – ele berrou. – Meu Deus Annie, onde ela está? Ela está aí? Eu quero falar com ela! – disse abrindo a carteira depressa e pagando a conta do bar.
Anahí: Ela se trancou no banheiro, não quer abrir a porta de jeito nenhum, estamos desesperadas!
Ucker: Não se preocupe, eu estou indo até aí agora mesmo! Cuida dela, por favor! Eu não demoro, vocês estão na casa dela?
Anahí: Aqui mesmo, por favor não demora Christopher! – desligou.
Ucker: Merda! – disse saindo, mas Poncho o puxou.
Poncho: O que foi cara? – assustado. – O que houve com a Dulce?
Ucker: Eu acho que ela vai ter o bebê. – disse passando a mão no rosto com força.
Poncho: Minha nossa! – abrindo um sorriso. – Vamos eu vou com você!
Christian: Vão para onde? – chegando com Derrick e os abordando.
Poncho: Dulce vai dar a luz! – com um sorrisão.
Christian: Caralho veí! – ele disse pulando nas costas de Christopher. – Vai ser papai, seu veado!
Derrick: Cara, onde ela está? – rindo incrédulo.
Ucker: Está em casa, eu preciso ir pra lá! – disse desesperado.
Christian: Nós vamos com você parceiro! Fica tranquilo irmão, vai dar tudo certo! – fizeram aqueles cumprimentos masculinos.
Ucker: Valeu cara. – sorriu de leve. – Então vamos antes que eu enlouqueça.
Os amigos assentiram e foram todos em direção à saída, entraram no carro de Christian, que era onde todos vieram e foram em direção à casa de Dulce.
¨¨¨¨
Anahí voltou ao quarto e encontrou Maite testando várias chaves com Solange, estavam tentando procurar a chave reserva. Os gemidos de Dulce estavam agudos e dolorosos, elas precisavam tira-la de lá.
Anahí: Eu liguei para o Christopher, ele já está vindo. – disse indo em direção à porta e começando a bater na mesma. – Dulce, vamos, abra a porta!
Dulce: Parem me deixem em paz. – disse do lado de dentro. – Eu quero ficar sozinha! – sussurrou respirando fundo enquanto sentia seu corpo sendo cortado de dentro pra fora pela contração. – Ah meu amor, espera só um pouquinho, a mamãe não está preparada agora. – pôs a mão no rosto enxugando as lágrimas.
Maite: Já ligou pra sua mãe, Solange? – disse tentando outra chave.
Solange: Sim, ela já está a caminho. Também liguei para o papai e ele também já está chegando.
Maite: Dulce? – chamou. – Vamos fazer um acordo?
Dulce: Eu não quero acordo nenhum! – chorando. – Eu quero a minha mãe!
Solange: Ela já está vindo, mas enquanto isso você precisa sair pra gente te levar para o hospital Dulce, você não pode ficar presa aí dentro.
A ruiva levantou e ficou andando de um lado para outro, apoiou a cabeça na parede na tentativa inútil de fazer a dor aliviar, ela sabia que sentiria dor, mas não imaginava que seria tão forte e intensa.
Estava indo tudo tão rápido! Ela imaginava que começaria fraco e depois iria aumentando, mas pelo jeito não foi bem assim que ocorreu com ela, estava doendo pra caramba.
¨¨¨¨
Poncho: Cara você precisa ficar tranquilo. – esfregando as costas do amigo, enquanto se encaminhavam para a casa de Dulce.
Ucker: Daqui a algumas horas eu vou ser pai e você me pedindo para ficar tranquilo? – incrédulo. – Eu não consigo, estou com os nervos à flor da pele.
Derrick: Pelo menos quem está sofrendo e vai parir é ela, agradeço a Deus todo dia por ter nascido homem.
Ucker: Eu quero ficar ao lado dela, dando força. Ela é muito medrosa, deve estar desesperada agora! – disse agoniado. – Anda mais rápido Christian!
Christian: Já estamos chegando papai! – riu da cara de desespero que Christopher fazia. – A Laurinha não está tão desesperada assim pra nascer, relaxa. – brincou.
Christopher engoliu o seco e olhou para os lados, reconheceu a rua de Dulce e sentiu o alivio parcial, estavam chegando. Não demorou e entraram na propriedade Saviñón. Christopher sequer esperou o carro estacionar e desceu as carreiras.
Poncho: Ei seu maluco! – berrou. – Espera a gente aí! – negando com a cabeça. – Estaciona aí mesmo Christian! – apontando.
Christopher adentrou a casa procurando Dulce, subiu as escadas e foi parar no quarto dela, onde encontrou Maite e Anahí, juntamente com Solange que estava falando com a mãe na viva voz, pelo telefone, Blanca tentava convencer Dulce a sair do banheiro, sem sucesso.
Ucker: Onde ela está? – as meninas apontaram o banheiro e ele foi até lá, batendo na porta. – Dulce!
Do lado de dentro ela estremeceu ao ouvir a voz dele. Não queria sair dali, não queria ir outra vez para o hospital, ela sabia que só iria sofrer naquele lugar, iria tomar injeções, iria tomar soro, ela não queria ir. Também tinha a dor do parto, que estava lhe deixando desesperada. Fora o pânico que estava sentindo, ao pensar que poderia não sair de lá com vida, isso estava lhe deixando desesperada e nervosa. Que Deus a ajudasse.
Ucker: Dulce, sai daí agora! – ele exigiu.
Dulce: Não saio! – disse com os olhos fechados. – Eu já disse que eu só vou abrir pra minha mãe, eu quero a minha mãe!
Ucker: Dulce, eu vou arrombar a porta! – disse cauteloso. – Ou você sai ou eu arrombo agora e te tiro daí à força.
Dulce: Me deixa em paz! – chorando. – Eu quero parir minha filha sozinha, me deixem aqui! Oh céus... – sussurrou enquanto a contração voltava, lenta, dolorosa e cortante, junto com ela seu liquido amniótico, que descera todo pelas suas pernas naquele momento.
Autor(a): ardillacandy
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Agora não tinha mais dúvidas, sua filha estava nascendo mesmo, ela não estava pronta, não estava pronta pra enfrentar o parto. Maite: Que barulho foi esse? Dulce a sua bolsa estourou? – perguntou encabulada ao ouvir o barulho de água caindo no chão. A ruiva ficou calada. – Merda, você quer nos matar de preocu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.