Fanfics Brasil - Capítulo 49 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 49

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Selena: Podem se aproximar meninas. – disse observando a bebê. – Ela está acordada.


As duas se aproximaram e viram a pequena criaturinha que ali estava, era minúscula e usava uma fraldinha descartável, apenas. Tinha no pulso e no tornozelo pulseiras de identificação com o nome de Dulce escrito e mantinha a mãozinha na boca.



 Tinha no pulso e no tornozelo pulseiras de identificação com o nome de Dulce escrito e mantinha a mãozinha na boca        




Anahí: Ai Maite, olha só! – dizia com um sorriso emocionado. – Que linda que eu sou tia Annie. – colocou a mão dentro de um dos buraquinhos e pegou a mãozinha dela. 


Maite: Ah merda, eu não vou chorar. – abanando os olhos. Era estranho ver o que estava dentro de sua amiga há horas e agora estava ali. – Ela é tão miudinha. – sorriu se aproximando. 


Laura a olhou e arregalou os olhinhos, depois olhou Anahí curiosa. As duas tiveram que sorrir.


Selena: Ela está querendo conhecer vocês. – explicou e as duas se derreteram. – Deve ter estranhado um pouco a sua maquiagem, mas pelo jeito já se acostumou. – vendo que ela olhava Maite sem parar.


Anahí: Eu quero ela pra mim. – disse reinando na mãozinha dela. – Tão pequenininha.


Maite: Você gostou da tia Maite pirralha? – disse com voz de bebê. – Sabia que você é uma gracinha?


Ela continuou olhando as amigas da mãe, de repente fez um biquinho de choro.


Anahí: O que foi lindinha? – ela olhou Anahí e desfez o biquinho. – O que foi hein? – ela voltou a fazer o biquinho e dessa vez começou a chorar.


Maite: É linda até chorando. – dizia toda derretida.


Anahí: O que ela tem doutora? – confusa.


Selena: Dengo... – sorriu. – Não ligue, já ela para. – de repente ela olhou Maite e parou de chorar do nada. As três começaram a rir, era uma gracinha.


Anahí: Onw, ela está bem doutora? – perguntou sem tirar os olhos do bebê.


Selena: Sim Annie, muito bem. Foi um milagre de Deus. – disse tocando a caixa de vidro. – É uma menininha muito abençoada.


Anahí: A Dulce enfrentou uma gravidez tão difícil. – suspirou. – Eu me emociono só de olhar pra essa criança, Dulce fez tudo por ela.


Maite: Nem me fale. – disse apertando a mãozinha macia de Laurinha. – Só vivia chorando por culpa daquele idiota do Christopher, pobre da minha amiga. – Selena sorriu negando com a cabeça, jovens...


Selena: Não vão com a cara do seu papai, está vendo meu amor? – Laurinha a encarou e voltou a por a mãozinha na boca, sugando os dedinhos.


Maite: Eu não vou mesmo com a cara daquele bosta. – dizia sorrindo para Laurinha como se dissesse eu adoro seu papai. – Tem alguém com fome. – encarando a pequena quase engolindo a mãozinha. Selena assentiu.


Selena: Ela já está com fome mesmo, daqui a pouco vou levar ela pra mamar. – colocando as mãos dentro da caixa e arrumando-a melhor.


Anahí: Ela pesa quanto?


Selena: Três quilos e dez gramas. – mordeu o lábio. – E mede quarenta centímetros. – sorriu pra ela que abria a boquinha e não tirava os olhos da doutora. – Não é meu bem? Diz pra elas, que você é muito saudável.


Maite: Minha nossa, eu estou apaixonada por essa menina. – negando com a cabeça. – Ela não puxou o humor do idiota do Christopher nem aqui nem na China, é o humor da Dulce, ela é super simpática.


Selena: Ela é simpática mesmo. – assentiu. – Mas ela é peralta, fez xixi na pobre Eneida e também adora chamar atenção. – mandando um beijinho pra pequena. – Enquanto os avôs dela estavam aqui ela queria toda a atenção, uma manha só, querem ver? Vamos fingir que ela não está aqui. – a doutora se virou levando as duas, Laura ficou olhando. – Fiquem olhando os aparelhos e finjam que ela não está ali, vamos ver se ela faz o mesmo que fez com os avôs. – Anahí e Maite fizeram o que ela disse. 


Laurinha começou a chorar, um chorinho fino, mais forte do que o primeiro. As três ficaram com pena e voltaram para perto dela, lhe dando atenção. 


Selena: Pronto, pronto, meu anjinho... – disse se aproximando outra vez, junto com as meninas, que estavam achando graça. – Estão vendo? – ela sussurrou vendo Laura se acalmar e voltando a por a mãozinha na boca, quieta. – Enquanto a atenção está toda voltada pra ela, está tudo muito bom, tudo muito legal, mas quando a gente esquece que ela esta aqui ela abre o berreiro! – gargalhou. 


Anahí: É Maite, não puxou a Dulce não... – deu umas batidinhas no ombro da amiga.


Selena: Não mesmo. – riu. – Bem meninas, agora vamos deixar os namorados darem uma olhadinha nela também, o que acham?


Anahí: O Poncho nem é meu namorado. – com um ar desinteressado.


Selena: Sei Annie. – piscou. – Podem sair por ali.


Maite: Ah eu queria pegar ela no colo. – suspirou.


Selena: Daqui a pouco, quando ela for mamar, vocês podem segura-la, mas agora ela está recebendo calor.


Maite: Está bem não é, fazer o que? – as duas saíram com o coração apertado por deixa-la ali.


 


Ao chegarem à sala de espera, estavam todos rindo, Blanca e Alexandra também estavam lá. 


Maite: Eu quero aquela menina pra mim! – apontando o corredor. – É serio, eu vou raptá-la e não vou devolver!


Blanca: Ela é linda não é? – se recuperando.


Anahí: Demais tia, ela é muito gostosa! – apertando as próprias bochechas. – Mas do que vocês tão rindo?


Blanca: Os vovôs babões estão contando que ela chorava quando eles não ligavam pra ela. – voltando a rir. – Essa menina desde que nasceu já está aprontando todas.


Luiz: Ela é cara de pau igual ao Christopher. – olhando o filho que sorria de leve.


Alexandra: Não fala assim Luiz, ela não é cara de pau. – dando um beliscão discreto no marido.


Ucker: Podia me defender também não é? – ele rolou os olhos. – Mas enfim, eu não sei o que é atenção desde que o Ricardo nasceu. – com cara de coitado, enquanto mexia no relógio.


Alexandra: Ora menino... – negando com a cabeça. – Se você não sabe o que atenção imagina se soubesse hein?


Christian: Sim, nós também queremos ver a pirralha! – ele chamou a atenção de todos.


Ucker: Vai lá cara.


Poncho: Podemos ir? – apontou o corredor.


Maite: Vai logo, a doutora já está esperando. – deu um pedala nele. 


Os dois assentiram e foram, os outros ficaram conversando sobre a mais nova integrante da família.


 


Poncho e Christian entraram e a doutora os recebeu com alegria, os dois se apaixonaram pela pequena, era uma gracinha e não tinha cara de joelho coisa nenhuma, estava vermelhinha pelo tanto que estava chorando, provavelmente queria mamar. A doutora a arrumava de um jeito e outro na incubadora, tentando enrola-la mais um pouco, mas ela não queria saber de nada.


Poncho: Cara, tua filha está fazendo um escândalo lá dentro. – rindo assim que voltaram à sala de espera. – Chorando pra caralho.


Ucker: Como assim? – se preocupou. – O que ela tem?


Christian: Está com fome, pelo menos é isso que a doutora acha.


Ucker: E por que não dão comida pra ela? – disse se levantando. – Se quiser eu vou comprar leite lá na padaria... – Alexandra o segurou.


Alexandra: Menino, que leite de padaria o que meu filho. – pôs a mão no rosto. – Ela é muito bebezinha ainda, tem que mamar no peito.


Ucker: E por que não a colocam para mamar no peito? – bufou, estava odiando saber que sua filha estava passando fome.


Blanca: Se acalma meu filho, a doutora sabe o que faz, você não acha que precisa dormir um pouco?


Ucker: Não sinto sono nenhum, tia. – negando com a cabeça. Selena aparece na sala.


Selena: Blanca acorda a Dulcinha, ela precisa dar de mamar. – fez uma caretinha penosa, acordar Dulce depois de tudo que a ruiva passou era uma crueldade, mas era preciso. – A enfermeira vai levar o bebê pra ela, depois que ela amamentar vai poder dormir a noite inteira.


Blanca: Não se preocupe Selena. – disse, a doutora se retirou. – Ai tadinha da minha filhota, está tão cansada.


Ucker: Ou a sua filhota acorda, ou a minha morre de fome.


 


Todos riram e Blanca foi acordar Dulce, chegou lá com as amigas da filha e a encontrou dormindo profundamente.


Maite: Cara, acordar ela agora é maldade. – sussurrou.


Blanca: Pois é querida, mas ser mãe é isso mesmo. Ela tem que cuidar da filha dela. – disse dando tapinhas de leve no ombro de Dulce. – Querida, acorde. – Dulce se mexia, mas depois voltava a dormir, Blanca insistia.


Dulce: Não quero acordar... – ela sussurrou com os olhos fechados. – Eu quero faltar hoje. - resmungou e Blanca negou com a cabeça, prendendo o riso.


Blanca: Vamos querida, sua filha precisa mamar. – Dulce bocejou coçando o olho, chorosa. – Eu sei que está com sono, mas ela está com fome. – sorriu.


Dulce: Tudo bem. – sorriu de leve. – Onde está a minha florzinha?


Anahí: Já a enfermeira vai trazer. – Dulce assentiu ansiosa por ver seu bebê outra vez. – Ai Dulce, ela é tão cute! – disse a loira com os olhinhos brilhando.


Dulce: Vocês já a viram? – Anahí assentiu. – E como ela está?


Anahí: Ela está muito bem, é muito dengosa, é uma gracinha, você está de parabéns.


Dulce: Obrigado meninas. – A porta se abre e por ela entram Fernando, Christopher, Poncho e Christian. – Papai! – ela abriu um sorriso.


Fernando: Querida! – foi até a filha e lhe deu um beijinho na testa. – Meus parabéns meu amor, sua filhinha é a coisinha mais linda que eu já vi, como se sente?


Dulce: Cansada e um pouco dolorida, mas estou bem. – disse se acomodando melhor na cama, já que Blanca estava deixando-a sentada.


De longe escutaram um choro escandaloso e fino, que Dulce já conhecia bem. Alguns segundos depois a enfermeira abre a porta com Laurinha no colo, que se acabava de chorar.


Dulce: Oh meu Deus... – ela disse com o coração apertado.


Christian: Eu pensei que todos os bebês viam mamar caladinhos, ou dormindo. – achando graça.


Poncho: Acorda Christian, ela é filha do Ucker, você queria o que? 


Ucker: Que engraçado. – rolou os olhos enquanto seu olhar voltava a sua filha, era tão linda. Ele estava encantando.


Enfermeira: Está pronta? – disse entregando a bebê para a mãe. 


Dulce a pegou no colo, meio desajeitada e deu um beijinho em sua filha na tentativa de fazê-la parar de chorar.


Dulce: Eu não sei como amamentar... – mordeu o lábio. – Bom, eu sei o básico. – sorrindo de leve.


Enfermeira: É isso mesmo, não tem segredo. - Dulce assentiu e abaixou a camisola.


Ucker: Espera! – Dulce o encarou, confusa. – Vaza todo mundo daqui! 


Poncho: Por quê? - bolado. – Nós queremos ver o bebezinho mamando. – apontou.


Ucker: Pois não vai ver mesmo, isso não é coisa para ficar se vendo.


Dulce: Ucker para de chatice. – rolou os olhos. – Deixa os garotos, eu cubro o peito.


Ucker: É melhor você ficar à vontade e... – ele foi interrompido pelo choro de Laura que aumentou de volume.


Poncho: Olha, é melhor a gente sair mesmo, você está cansada e ainda ficar se preocupando em cobrir o peito, não mesmo. – sorriu. – Além disso não vão faltar oportunidades pra mimar a Laurinha.


Christian: O Poncho tem razão. – piscou. – Mas só estamos saindo por você.


Dulce: Vocês são uns amores, muito obrigado por tudo. – os dois assentiram e saíram.


Fernando: Bem minha filha, eu também vou sair. – fazendo careta pelo chorinho da neta. – Não tem necessidade de ficar aqui. – Dulce assentiu. – Até daqui a pouco. – ele deu um beijinho na mãozinha de Laura e depois deu um beijinho em Dulce, saindo em seguida.


Dulce: E você não vai sair? – disse encarando o ex-namorado.


Ucker: Eu não, por que? Eu deveria? – ele sentou na beira da cama.


Dulce: Estava fazendo um escândalo com os garotos. Você também é homem, não pode ver meu seio.


Ucker: Que piadinha mais sem graça. – ele rolou os olhos. – Ela é minha filha e não tem nada aí que eu ainda não tenha visto, cuida logo que ela está com fome.


Dulce: Ucker... – vendo que Blanca e as amigas estavam dando umas risadinhas. – Descrição mandou lembranças não é? – ele deu de ombros e ela resolveu matar fome da filha de uma vez. – Pronto meu amor. – disse tirando seu seio que estava enorme e cheio de leite e guiou até a boquinha dela, que rapidamente esqueceu o choro melancólico e sugou com força fazendo Dulce morder o lábio. – Já mamãe. – ela disse com voz de bebê, sua filha mamava desesperada. – Fiz certo? – perguntou a enfermeira.


Enfermeira: Certíssimo querida, quando ela terminar de mamar, precisa arrotar. – Dulce assentiu, pelo menos ela sabia fazer um bebê arrotar. – Ela poderá ficar meia hora aqui, depois tem que voltar pra incubadora, sim? 


Dulce assentiu outra vez, enquanto olhava maravilhada sua filha, ainda não acreditava que estava segurando-a no colo, ontem mesmo estava grávida e hoje já estava com sua filhinha nos braços. Era um sentimento tão lindo, aquele bebê era tudo pra ela. A enfermeira olhou a pressão de Dulce e saiu em seguida.


Ucker: Ela estava faminta, tadinha. – pegando a mãozinha dela, que apertou o dedo do pai com força. – Que força que você tem filhinha, quando você crescer vai lutar karatê. – ele sorriu maravilhado, como era possível aquele serzinho se tornar tão importante pra ele, sendo que acabou de chegar ao mundo? Era inexplicável.


Blanca: Meu Deus, essa bebê é muito dramática vovó, vem mamar aos escândalos, não tá nem aí pra nada nessa merda. – disse com voz de bebê, reinando.


Dulce: Bota dramática mamãe. – suspirou. – Maite, você está tão quietinha.


Maite: Eu estou sem palavras... – com a voz embargada, limpando as beiras dos olhos.


Dulce: Oh meu Deus, eu não acredito... – arregalou os olhos. – Maite, você vai mesmo fazer isso? – disse abrindo um sorriso. – Você vai chorar mesmo?


Maite: Que merda, eu já estou chorando Dulce Maria... – disse se debulhando em lagrimas. – Tudo isso é culpa sua sabia? – limpando os olhos com a gola da blusa.


Anahí: Para tudo, Maite, pelo amor de Deus, eu preciso tirar uma foto. – pegando o celular.


Maite: Vai tirar foto do teu pai! – disse escondendo o rosto com as mãos. – Eu vou beber água, eu nunca chorei e isso nunca aconteceu entendeu, ninguém viu nada! Vai ser a minha palavra contra a de vocês... – saiu fazendo todos rirem, Anahí foi atrás dela com o celular.


Dulce: A Maite é louca! – rindo.


Christopher se aproximou mais de Dulce e pegou a mão da ruiva, beijando-a em seguida. Blanca vendo que estava sobrando, resolveu se adiantar também.


Blanca: Eu vou dar uma voltinha, depois eu volto. – saiu rapidamente.


Dulce: O que foi? – o vendo acariciar sua mão.


Ucker: Você não sabe o medo que eu senti quando a Anahí me ligou. – Dulce desceu o olhar para a bebê. – Eu fiquei desesperado Dulce, eu tive muito medo de te perder, você não tem noção.


Dulce: Eu também fiquei com medo... – suspirou. – Muito medo.


Ucker: Eu fui à capela, fiz uma oração. – ela o encarou surpresa e ao mesmo tempo encantada. – Pedi que tudo desse certo e graças a Deus eu fui atendido. – ela sorriu com os olhos cheios de lagrimas. – Nossa filha está bem e você não corre nenhum risco, escute Dulce... – pegou a mão dela e deu outro beijo. – Você e a Laurinha são tudo pra mim, são o mais importante na minha vida. – desceu o olhar para observar a pequena mamando, ela os olhava com os olhinhos cerrados. Parecia que estava quase dormindo, ele sorriu derretido e continuou. – E por vocês eu sou capaz de qualquer coisa, qualquer coisa Dulce. – voltou a olhar pra ela nos olhos. – Entendeu? – ela assentiu. – Eu te amo.


Dulce: Eu... – murmurou. – Eu também te amo.


Ele lhe deu um beijo na testa, apesar de querer provar seus lábios ele não iria forçar nada, não ali, com a filha deles no meio. Ela sorriu e em seguida bocejou cansada.


Ucker: Está muito cansada não é? – ela assentiu. – Deita e arruma ela do lado, eu coloco ela pra arrotar.


Dulce: Você tem certeza? – ele assentiu enquanto arrumava a cama dela, para a posição anterior. – Obrigada. – estava tão cansada que sequer contestou.


Ele a ajudou a deitar de lado e colocou Laura deitada no canto, ele sentou no cantinho para impedir que a pequena caísse. Não demorou e Dulce já estava dormindo serenamente, enquanto Laura ia soltando o seio da mãe aos poucos. Parecia satisfeita. 


Christopher suspirou nervoso antes de pegá-la no colo. Nunca na vida tinha pegado um neném tão pequeno nos braços e estava com um pouco de medo de fazê-lo. Mandou seu medo à merda e com cuidado pegou ela no colo, a apoiou no seu peito e tentou lembrar como sua mãe fazia quando Liliane tinha que arrotar.


Ucker: É só bater nas costinhas e esperar ela arrotar... É cara, você não é tão idiota como falam. – ele dizia pra si mesmo enquanto batia de leve nas costinhas do bebê. – Ela é tão cheirosa. – disse sentindo o cheirinho dos cabelinhos do bebê. – Ai minha filha, você não tem noção de como o papai está feliz com a sua chegada sabia? – ele sorriu sozinho. – Eu sei que há muito tempo atrás, quando a mamãe veio me contar sobre você o papai fez uma coisa muito feia, uma maldade e foi por pouco sabia? – ele sentiu seu coração doer ao pensar que realmente foi por pouco, se Dulce não tivesse cuspido a pílula no ultimo momento ele nunca mais conseguiria dormir, com remorso. – Me perdoa meu amorzinho, eu me arrependo todos os dias por ter feito aquilo, não entendia nada do que era ser pai, na verdade eu não entendo ainda, mas você vai me ajudar a ser pai, e eu só preciso que você me ensine a ser um bom pai, pra eu não fazer mais nenhuma besteira semelhante. Está bem? – ele acariciou a cabecinha dela. – É... O papai é um pouco idiota... Bom, o papai é MUITO idiota, mas isso não importa pra você não é? – pegando a mãozinha dela e beijando. – Pai sempre é pai. – ele parou de falar ao ouvir um arrotinho fraco. – Já meu bem? Eu consegui fazer você arrotar sozinho, sem a ajuda de ninguém, viu como eu não sou tão mal assim? – ele disse com um sorrisão, deitando a pequena nos seus braços e vendo ela agarrar no sono. Era linda demais e ele faria tudo por ela.


 


¨¨¨¨


O dia raiou e Dulce despertou se sentindo revigorada, podia jurar que tinha dormido durante cem anos seguidos, estava tão cansada e exausta que apagou completamente, quando olhou para o quarto tomou um susto, estava cheio de ursos, balões e flores.


Dulce: Oh meu Deus! – sorriu pegando um macaco de pelúcia que estava ao lado da cama. – Que fofo que você é macaquinho! – abraçando ele.


Blanca: Enfim acordou. – disse a mãe entrando no quarto com um sorriso. – São onze da manhã, daqui a pouco a bebê vem mamar outra vez. – disse se aproximando da filha. – Como dormiu?


Dulce: Nossa, eu dormi muito bem. – com um sorrisão. – Dormi mais do que a cama. - Blanca negou com a cabeça. - Mãe, e esses presentes?


Blanca: Christopher comprou mais da metade, o resto seus amigos trouxeram, Anahí, Maite, eu, seu pai, seus tios...


Dulce: Nossa, o Christopher é louco. – ela sorriu. – Eu adorei todos eles.


Blanca: Eu acho que ele só estava esperando amanhecer o dia, parece que ele comprou a loja inteira. – olhando ao redor. – Nossos presentes nem fazem volume na frente de todos esses.


Dulce: Onde ele está?


Blanca: Ele foi dormir um pouco, o coitado estava virando um morto vivo.


Dulce: A senhora também precisa descansar mamãe.


Blanca: Eu dormi um pouco no quarto aqui ao lado, mas quando Alexandra voltar eu vou, não se preocupe.


Dulce: Mamãe eu estou bem, você não precisa ficar aqui. Vá descansar, por favor.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Blanca: Tudo bem, daqui a pouco eu vou meu amor. – Dulce a encarou e negou com a cabeça, não teria jeito, Blanca era mais teimosa que uma mula. As duas são interrompidas por duas batidinhas na porta. – Pode entrar!  Recalde colocou a cara na porta com um sorriso. Pedro: Vim visitar a mamãe mais linda do mundo. – entrou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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