Fanfics Brasil - Capítulo 50 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 50

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Blanca: Tudo bem, daqui a pouco eu vou meu amor. – Dulce a encarou e negou com a cabeça, não teria jeito, Blanca era mais teimosa que uma mula. As duas são interrompidas por duas batidinhas na porta. – Pode entrar! 


Recalde colocou a cara na porta com um sorriso.


Pedro: Vim visitar a mamãe mais linda do mundo. – entrou trazendo um urso enorme e um buque de flores.


Dulce sorriu sem jeito, daqui a pouco não caberia mais nada no seu quarto.


Dulce: Que lindo! – ela disse assim que ele colocou o urso no seu colo. – Não precisava se incomodar Pedro. – ela sorriu acariciando a pelúcia. 


Pedro: Como não, acha que eu viria visitar você de mãos vazias? – pincelou o nariz dela. – Gostou das flores?


Dulce: São lindas! – ela disse. – Mamãe, pode, por favor, arrumar um lugar no meio de tudo isso pro ursão e pras flores?


Blanca: Claro, querida. – ela sorriu pegando os presentes.


Pedro: Nossa que mal-educado que eu sou, nem falei com a senhora. Como vai? – ele disse educadamente.


Blanca: Vou muito bem. – ela disse colocando o urso em um canto e as flores em cima de uma mesinha. – E você?


Pedro: Melhor agora sabendo que a Dulce está bem. – ele encarou Dulce que sorriu de leve. – E onde está a princesinha?


Dulce: Está na incubadora, mas graças a Deus minha filha está bem e não nasceu com nenhum problema.


Pedro: Mas isso é muito bom... E profissionalmente falando foi um verdadeiro milagre, a pré-eclâmpsia é responsável por 98% das mortes durante o parto, ainda mais sendo prematuro como o seu.


Blanca: Não sabia que tinha especialidade no ramo da obstetrícia, Pedro. 


Pedro: Não tenho, mas os médicos tem a obrigação de estar por dentro de tudo, isso inclui todas as áreas, mesmo que não seja a especializada.


Dulce: Você é geral não é? – ele assentiu. – Interessante. – sorriu. – Quando eu tinha três anos meu sonho era ser médica, vivia atrás de um bichinho doente pra eu poder curar.


Blanca: Ah era verdade, uma vez ela chegou com um beija-flor, o bichinho estava com a asinha quebrada, ao invés de cura-lo ela quase matou, não tirava o coitado do colo e que eu contei foram quatro quedas que ela deu nele. – os dois riam. – Depois eu chamei um veterinário antes que o bichinho morresse.


Dulce: Foi com a melhor das intenções dona Blanca. – ela deu língua e a mãe sorriu.


Blanca: Bom, eu vou tomar um café, estou com o estomago vazio. – ela disse dando um beijo na filha. – Fique a vontade Pedro. – saiu.


Dulce: Eu já mandei ela ir descansar, mas é tão teimosa. – negando com a cabeça.


Pedro: Sua mãe é gente fina. – ela assentiu. – E como foi o parto? Passou muita dor?


Dulce: Numa escala de um a dez, minha dor era vinte. – ela riu. – Sério, eu não vou engravidar outra vez tão cedo.


Pedro: É fazer safadezas tem lá seus altos preços. – sentou-se a beira da cama dela. – E o idiota do Uckermann estava ao seu lado?


Dulce: Sim, o tempo inteiro. – Pedro cerrou os punhos, disfarçadamente.


Pedro: Pelo menos para isso ele serviu. – ela o encarou e ele sorriu largamente. – Onde ele está agora?


Dulce: Foi descansar um pouco. – pôs o cabelo atrás da orelha.


Pedro: Ótimo. – ele terminou de falar e a porta se abriu, era a enfermeira trazendo Laurinha novamente, dessa vez a pequena vinha quietinha, com os olhinhos bem abertos.


Enfermeira: Olha só quem veio mamar de novo, mamãe! – disse balançando a cabeça, a pequena deu um sorrisinho. – Ela sorriu, está sorrindo desde cedo.


Dulce: Não diz... – com os olhos brilhando. – Antes ela só abria a boquinha tentando sorrir. – disse à Pedro, enquanto a enfermeira a colocava no seu colo.


Pedro: Por que ela sabia que eu viria hoje. – ele disse piscando. – Ei bebezinho? Nossa ela é linda como a mãe.


Dulce: Imagina Pedro, obrigada. – ela disse timidamente. 


Pedro: Não estou dizendo nada mais que a verdade.


Enfermeira: Bem querida, daqui a pouco eu venho pegar ela. – disse a enfermeira, com um sorriso de lado. – Até mais. – saiu.


Dulce: Você está quietinha hoje meu amorzinho? – disse a pegando e a colocando perto de seu rosto. – Ai mamãe eu ainda sou muito molinha pra ficarem me pegando assim, desse jeito. – com voz de bebê.


Pedro: Eu acho que ela está com fome. – disse doido pra ver logo os peitos de Dulce, pela primeira vez em sua vida.


Dulce: Sim, mas ela está tão quietinha. – disse virando a pequena e arrumando a blusinha dela, que estava subindo. – Me deixa ver com está o umbiguinho dela. – mordeu o lábio. Ela afastou a fraldinha e viu por dentro, o umbiguinho parecia bom. A bebê olhava pra ela com a mãozinha na boca. – Está olhando para a mamãe meu amor? – disse maravilhada. Apoiou a mão na cabecinha dela e a virou fazendo-a deitar no peito dela.


Pedro: Ela é bem espertinha pra idade dela não é? – Dulce assentiu. – Hey  coisinha fofa. – ele pegou na mãozinha dela e ela apertou. – Ela tem força hein?


Dulce: Tem, ela dava tanto chute em mim quando eu estava grávida que chegavam a doer.


Pedro continuou pegando na mão dela e ela o encarou, ele sorriu mandando um beijinho pra ela. Ela fez um biquinho de choro.


Pedro: O que foi? – ele perguntou pra Dulce.


Dulce: O que? – ela olhou pra bebê e viu um biquinho de choro, forçava o beicinho pra fora enquanto encarava Recalde. – O que foi minha filha? – a pequena encarou a mãe ainda com o biquinho de choro, depois encarou Pedro outra vez e começou a chorar.


Pedro: O que eu fiz? – ele disse confuso.


Dulce: Não fez nada. – disse sem graça, Laura pelo jeito não tinha gostado dele. – Deve ser fome. – tentando ser convincente. – Vem mamar meu amorzinho, a mamãe está sentindo que você está é com fome, não é?


Ela disse calma enquanto deitava a bebê com cuidado. Pedro estava vidrado, não estava acreditando que iria ver aqueles melões de Dulce. A ruiva o encarou extremamente sem graça, teria que tirar o seio com Pedro ali? Quem dera se Christopher chegasse, para expulsa-lo como fez com os amigos, mas pelo jeito não teria nem como. 


Olhou para os lados tentando fazer ele se tocar, mas ele parecia imóvel, Laurinha estava chorando e ela não podia ver sua filha chorando pedindo o peito, teria que dar. Abaixou a alça da camisola e tirou seu seio pra fora, colocando sua filha para mamar, a pequena se atracou ao seio da mãe com gula. Deveria estar morrendo de fome, tadinha. 


Pedro estava literalmente babado, ela tinha os peitos mais lindos que ele já vira na vida e olhe que viu apenas um deles, por um momento se imaginou no lugar da criança, mamando e sugando aqueles melões com precisão ou então fazendo uma espanhola, que era muito mais tentador. Deu um sorriso tarado, sentindo seu pau endurecer ali. 


Dulce estava completamente sem graça, ele estava olhando sem piscar. Pegou uma fraldinha da filha e passou por cima do ombro, cobrindo o seio e o rostinho da pequena. Pedro se tocou e a encarou com os olhos arregalados, Dulce o encarava com um sorriso de canto, sem jeito.


Pedro: Nossa Dulce me perdoa. – ele coçou a nuca. – Não foi minha intenção te deixar constrangida.


Dulce: Tudo bem. – ela forçou um sorriso. – Acontece nas melhores famílias. – brincou tentando esvair o clima.


A porta se abriu outra vez e dessa vez Christopher entrou, ao ver Recalde ali ele negou com a cabeça, se segurando pra não voar em cima. Dulce sentiu um grande alivio ao vê-lo. 


Ucker: O que está fazendo aqui? – disse colocando uma pequena sacolinha de papel em cima do criado mudo e cruzando os braços. 


Pedro: Sem confusão Uckermann, eu só vim ver como a Dulce está. – se fazendo de vitima.


Ucker: Já viu então dá o fora. – ele disse se virando para Dulce, que o encarou com uma expressão espantada.


Dulce: Ucker, por favor. – ela suspirou. – Sem confusões, entendeu? Minha filha está aqui.


Ucker: Minha filha também. – ele enfatizou e arregalou os olhos ao ver que ela estava dando de mamar. – Está dando de mamar com esse filho da mãe aqui, olhando pros seus peitos, Dulce Maria?


Dulce: O que tem, eu cobri o seio, não está vendo? – apontou e ele pode ver uma certa mãozinha tentando tirar a fralda. – Oh meu Deus, não filha. – tarde demais, Laurinha já tinha se atracado e tirado a fralda em um só puxão.


Ucker: Que droga Laura, não pode princesinha! – ele disse cobrindo Dulce outra vez. – E você não se atreva a olhar! Seu tarado.


Pedro deu um sorrisinho falso, se Uckermann soubesse que ele já tinha aproveitado a visão o máximo possível, teria um enfarto.


Dulce: Ucker, pelo amor de Deus! – arregalou os olhos ao ver que ele tentava amarrar a fralda no pescoço dela. – Você quer me matar é? – disse tirando a fralda e apenas cobrindo o seio.


Ucker: Não meu amor, eu só não quero que ela puxe de novo. – ele disse com um sorriso ao ver a bebê. – Dá pra sair daqui? – disse para Recalde. – Não vê que está me atrapalhando de curtir meu bebê?


Pedro: Não, você pode curtir o seu bebê à vontade. Eu quero curtir a Dulcinha. – ele sorriu e piscou para Dulce, que prendeu o riso pela cara de desespero de Ucker.


Ucker: Você vai curtir a puta que te pariu! – ele disse mal-humorado. – Sai fora daqui logo!


Pedro: Olha, eu só vou sair por que eu fiquei de chegar ao consultório ao meio dia. – ele disse para Christopher. – Mas assim que eu puder, vou voltar para ver a Dulce outra vez. – ele disse com um sorrisão. – Ok Dulce? – ela assentiu. 


Dulce: Claro Pedro, muito obrigada pela sua visita e pelos presentes, eu gostei muito. – ela sorriu com simpatia. – Desculpe qualquer coisa.


Pedro: Imagina Dulce, me desculpe você. – pegou a mão dela e deu um beijo, fazendo Ucker o olhar com um olhar matador. Pedro riu. – Até mais Uckermann. – disse ele saindo.


Ucker: Esse cara é muito veado. – negando com a cabeça. – Vou te contar. – bufou e encarou Dulce que sorria para a filha, agora descoberta. – E você ao invés de mandá-lo pra merda, fica dando confiança pra ele não é Dulce?


Dulce: Que dando confiança o que. – ela o encarou. – Eu estou tratando bem o MEU amigo, eu não vou maltrata-lo por você não gostar dele, ele veio me visitar todo gentil, trouxe presentes, queria que eu mandasse ele embora só porque seu santo não bate com o dele? Infantilidade sua Ucker.


Ucker: Infantilidade o caralho, um dia você vai ver que esse cara não vale bosta e vai me dar razão. – ele disse com irritação.


Dulce: Já chega! Eu não quero discutir com você com a minha filha no colo. - ele respirou fundo e a encarou, recolocando o seio na boquinha da filha, já que o mesmo tinha escapado.


Ucker: Desculpa Dulce. – ele suspirou. – Acontece que esse cara me tira do sério, ele não me desce de jeito nenhum! – sentou-se na beirada da cama onde antes Pedro estava sentado. – Como você está?


Dulce: Estou melhor, acordei com mais disposição. – ela sorriu por fim. – Nem acredita, ela aprendeu a sorrir.


Ucker: Sério? – ele disse com os olhinhos brilhando, enquanto olhava a pequena. – Você está sorrindo princesinha? – ela não estava nem aí pra ele, estava entretida demais na sua mamada. – Ok eu não posso competir com os seus seios cheios de leite. – ele pôs as duas mãos no tórax imitando e Dulce gargalhou.


Dulce: Para de gracinha Ucker! – ela deu um tapa no braço dele. – Eu me lembrei daquele dia da cachorra. Você falou a mesma coisa.


Ele sorriu e lembrou-se.


 


FLASH-BACK/ON


Dulce: Chris, deixa eles em paz. – reclamou o vê-lo pentelhar a ninhada de cachorrinhos recém-nascidos.


Ucker: Deixa de ser chata, eu vou contar pra tia Blanca que você está com chatice. – ele resmungou.


Dulce: Aí eu digo que você não deixa os cachorrinhos mamarem pobrezinhos! – disse com pena. – Eu estou vendo à hora a Pepita te morder, vou morrer de rir quando você estiver chorando na saia da vovó igual um bebezinho. – ela zombou.


Ucker: Tá bom Dulce, nossa como você é chata. – ele rolou os olhinhos. – Eu só queria brincar com os filhotinhos, mas eu não posso competir com os peitões dela, cheios de leite... - analisou. - Será que dá pra tomar igual leite de vaca? – ele arregalou os olhinhos.


Dulce: Credo Chris, como você é nojento. – ela disse fazendo um biquinho de nojo.


FLASH-BACK/OFF


 


Ucker: Nossa, você entrou no túnel do tempo. – ele pegou a mãozinha da filha. – Mas eu lembro. – os dois riram.


Dulce: Está me comparando com uma cachorra? – ela ergueu a sobrancelha, prendendo o riso.


Ucker: Claro que não. – ela sorriu e assentiu. – Sua dramática. - Laurinha soltou o peito e encarou o pai. - Ei filha! – ele sorriu todo babão.


Dulce tentou oferecer o seio de novo, mas ela não quis mais, apenas olhava Christopher.


Dulce: Ucker, faz ela arrotar? Eu preciso de um banho urgente, daqui a pouco a enfermeira vem buscar ela.


Ucker: Claro, me dê ela. – ele pegou a pequena no colo e a segurou com cuidado. – Quer ajuda pra levantar?


Dulce: Não, eu consigo levantar sozinha. – ela disse, enquanto levantava. – Não se preocupe. – ela levantou e entrou no banheiro.


Christopher ficou com a bebê no colo, batendo nas costinhas dela de leve para que arrotasse, o que não demorou nada. Assim que ela arrotou, ele pegou a sacolinha que tinha trago.


Ucker: Olha só o que o papai trouxe pra você princesinha. – ele tirou uma caixinha da sacola e a abriu, tirando uma linda pulseirinha de ouro com o nome "Laura" gravado, era coisinha mais linda do mundo, só perdia para sua filha. – Viu só? – sentou, deitando ela nas pernas, a pequena mantinha a mãozinha na boca e olhava para o pai. – Deixa o papai colocar em você. – ele disse colocando a pulseira no bracinho dela. – Que bracinho grosso hein? – ele sorriu todo derretido ao ver ela dando um sorrisinho. – Até o anel do papai deve passar nesse bracinho. – tentando abotoar a pulseira, mas ela não se aquietava. – Deixa o papai prender meu amor. – disse prendendo por fim. – Pronto! – satisfeito. – Que linda! – vendo a pulseirinha no bracinho dela. Laurinha fez um biquinho, mas não de choro. – Está fazendo biquinho? – sorriu. – Deixa o papai mostrar o brinquinho. – ele pegou outra caixinha dentro da sacola e abriu, vendo duas bolinhas minúsculas de ouro. – Não vai doer nada. – ele deu um sorrisinho nervoso. – Bom, eu acho.


Dulce saiu do banheiro apenas com um roupão.


Dulce: Droga, eu esqueci meu shampoo. – viu Christopher segurando uma caixinha. – O que é isso?


Ucker: Presentinhos para Laura. – sorriu de canto. – Vem ver a pulseirinha que eu comprei pra ela. – Dulce se aproximou e viu a pulseirinha.


Dulce: Onw que linda! – disse com os olhos brilhando. – O que está escrito?


Ucker: Laura. – Dulce pegou no bracinho da filha pra ver melhor a pulseira.


Dulce: E será que não vai irritar a pele dela? – disse preocupada.


Ucker: Não, é feita especialmente para pele de bebês. – Dulce relaxou.


Dulce: E isso aí, o que é? – apontando outra caixinha.


Ucker: O brinco. – os dois fizeram uma careta de dor. 


Dulce: Não acha que está muito cedo pra furar? – ela disse olhando a pequena com pena.


Ucker: O vendedor falou que quanto mais cedo melhor. – Dulce engoliu o seco.


Dulce: Eu não quero ver isso! – ela negou com a cabeça. A enfermeira voltou, acompanhada de Blanca. 


Enfermeira: Vim buscar essa mocinha. – sorriu.


Ucker: Claro, mas escuta... – a enfermeira o encarou. – Eu quero saber se eu posso chamar alguém pra furar a orelha dela?


Enfermeira: Bem, temos uma pessoa que fura. – ela disse abrindo um sorriso. – Vocês estão com o brinco?


Dulce: Ele trouxe. – com uma cara de choro. – Eu não quero ver isso. – disse encostando-se à cama.


Enfermeira: Muito normal. – rindo. – Pode me acompanhar? – perguntou a ele, que assentiu.


Blanca: Eu também posso ir? – a enfermeira assentiu. – Nós já voltamos filha, não se preocupe, ela não vai nem sentir.


Os três saíram com Laura no colo, Dulce ficou abraçada com seu macaco, não queria estar nem perto quando sua filhinha começasse a chorar de dor, deixou uma lagrima cair e enxugou, estava sendo uma boba chorando por isso, mas só quem era mãe entendia.


 


Na sala, uma outra enfermeira os atendeu.


Enfermeira: Olá, meu nome é Eliana. – apertou a mão de Blanca e em seguida a de Christopher, que estava com a bebê no colo. – Onw, é você que vai colocar o brinquinho coisa fofa? Vai ficar ainda mais linda, se é que é possível. – pegando-a do colo. – Com licença, vocês são os pais?


Blanca: Oh não! – disse rindo. – Eu sou a avó, ele é o pai, minha filha é a mãe. – explicou.


Eliana: Nossa não parece que você já é avó. É tão nova Blanca.


Blanca: Suponho que já me conheça. – ela riu e a enfermeira assentiu.


Eliane: Minha mãe é sua fã! – riu. – Depois pode me dar um autógrafo? – Blanca assentiu. – Legal, estão com os brincos? – deitando Laurinha na maca. – Tem que ser rápido que ela tem que voltar pra incubadora.


Ucker: Aqui estão. – entregando os brincos.


Eliana: Uau! – assoviou. – Que lindos, são as duas bolinhas mais lindas que eu já vi, são tão pequenas. – disse pegando o aparelho.


Ucker: Vai doer muito? – ele disse aperreado.


Eliana: Vou fazer o possível para não doer tanto. – ela garantiu, enquanto desinfetava os pequenos lóbulos com gaze. – Vamos lá. – ela deu o primeiro e Laura abriu o berreiro. – Onw bebezinha. – disse com pena.


Ucker: Ai meu Deus do céu! – ele passou a mão no rosto. Laura chorava tanto que estava ficando vermelha. – Fica calma minha filha. – desesperado ao vê-la chorar.


Blanca: Aí dá um aperto no coração. – a enfermeira concordou enquanto a arrumava melhor no colchãozinho em cima da mesa.


Eliana: Só mais um neném. – até a enfermeira estava com pena. – Estão maltratando eu tia... Estão me maltratando! – riu. – Quando estiver mocinha vai agradecer.


Ucker: O que vai demorar muito! – ele disse. 


Mocinha lembrava adolescência, adolescência lembrava garotos tarados, com os hormônios a flor da pele, e isso significava NETOS, não mesmo, não deixaria ninguém se aproximar da sua filhinha. 


Saiu de seus devaneios quando viu o choro aumentar, a enfermeira tinha furado o outro lado e a pequena estava nervosa.


Eliana: Prontinho, coisa linda! – passou um remedinho para não inflamar e a pegou no colo. – Olha que linda de brinquinhos!


Christopher sorriu bobo, era linda de todo o jeito, mas que tinha ficado uma gracinha de brinquinho isso tinha.


 


Depois de levarem Laura de volta para a incubadora, Christopher voltou ao quarto de Dulce, onde ela já estava de banho tomado vendo TV, agarrada ao macaco.


Ucker: Oi. – ele sorriu sentando ao lado dela.


Dulce: Oi. – ela disse enquanto abaixava o volume da TV. – E então? Deu tudo certo com o brinco? – mordeu o lábio.


Ucker: Claro, no começo ela fez um escândalo... – Dulce fez uma careta, tadinha da sua princesinha. – Mas ficou calminha depois, foi mais o susto mesmo. 


Dulce: E também a dor não é Christopher? – ela disse piedosa. – Tadinha ela ainda é muito pequenininha. – se agarrando ao macaco.


Ucker: Ela já deve estar dormindo como o anjinho que ela é, e você aqui se martirizando Dulce. – ele achou graça do bico que ela fez. 


Dulce: Você tem razão, eu estou me comportando como uma boba não é? – ela suspirou.


Ucker: Não. – deu de ombros. – Só está preocupada com sua filha recém-nascida é super normal. – ele deu de ombros enquanto pegava a mão dela. – Vem cá, o que achou dos seus presentes?


Dulce: Preciso mesmo dizer? – abraçou o macaco mais forte, ele assentiu. – Eu adorei, muito obrigada. – ela riu. – Mas eu estou apaixonada mesmo por esse macaquinho. – deu um beijo no macaco.


Ucker: Já deu um nome a ele? 


Dulce: Não, ainda estou pensando... – com o dedo no queixo em sinal de duvida. – Não sei se coloco Caco, ou Tato, o que acha?


Ucker: Caco é a cara dele. – piscou.


Dulce: É né? – ele assentiu. – Eu também prefiro Caco! – disse olhando o macaquinho. – Viu? Agora o seu nominho é Caco! – falando com ele.


Ucker: Vai dar nome para todos eles? – apontou os vários ursos que tinham ali. – Olha ali, aquele ali você pode chamar de Veadolino. – sugeriu, apontando o urso que Recalde trouxe.


Dulce: Ucker... – rolou os olhos. – Larga de ser implicante. – riu. – Eu gostei muito do ursão, mas não vou dar nome para todos eles, até por que são da Laura, eu só roubei o Caco por que eu não resisti ao charme dele.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Ucker: Mas eu trouxe o macaco pra você meu amor, aquela preguiça também e a vaquinha ali... – apontando. Dulce: É sério que eu posso ficar com todos? – com os olhinhos brilhando. Ucker: Claro que sim, os da Laura são os coloridinhos que são antialérgicos. – ele levantou e pegou uma centopeia color ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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