Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce estava a procura de Ucker, precisava esclarecer essa historia. Não podia ser verdade, sentiu uma lagrima escorrer pelo seu rosto e tratou de limpa-la quando o avistou conversando com os amigos.

Dulce: Christopher. – disse se aproximando.

Ucker: Oi gatinha. – tentou beijá-la, mas ela virou o rosto. – O que foi? – confuso. – Está tudo bem?

Dulce: Na verdade não. – nervosa. – Podemos conversar em particular?

Christopher olhou para os amigos que entenderam e saíram.

Ucker: Pode falar amor. – mordeu o lábio e pôs as mãos no bolso.

Dulce: Pode me explicar, por favor... – respirou fundo. – Porque uma tal de Tereza anda falando por aí que vocês transaram? – dizia o encarando tremendo, estava muito nervosa. Ele a olhou incrédulo. – RESPONDE CHRISTOPHER! - Christopher pôs a mão no rosto. Droga! Maldita Tereza! Tinha que inventar algo, precisava se livrar dessa. – Eu estou esperando Ucker! Está me traindo com ela? – dizia com uma lágrima. – FALA! – Christopher começou a rir. Dulce o olhou confusa. – Está rindo do que? – bufou com raiva.

Ucker: Vai acreditar nisso amor? – ainda rindo. – Não estão vendo que essas putinhas só querem conquistar popularidade as minhas custas? Elas querem tomar o seu lugar meu amor. – tocou o rosto dela que ainda estava vermelho. – Elas querem inventar fofocas para nos separarem e daí ficar com seu lugar.

Dulce: Então é mentira? – o encarando temerosa.

Ucker: Claro que sim meu amor. – dando um selinho nela. – Sabe que eu te amo, não é? – a abraçou e ela assentiu com a cabeça.

Dulce: Eu fiquei com medo. – o abraçando forte. – Me perdoa por duvidar de você. – disse arrependida. – Eu te amo.

Ucker: Eu também te amo minha vida. – beijou a cabeça dela. – É claro que eu desculpo. – sorriu. 

Tinha escapado, mas Tereza iria pagar por esse vacilo. Ah se ia! 

Dulce: Meu amor... – se separando do abraço e o mirando. – Você realmente me ama?

Ucker: Mas que besteira gatinha. – suspirou. – É claro que eu te amo. Acha que estaria contigo se não te amasse? – a encarou e ela olhou para o nada.

Dulce: E é feliz com o nosso namoro? – ainda encarando um ponto. – É feliz comigo? – o encarou nos olhos por fim.

Ucker: É claro que sim pequena. – a encarou nos olhos. – É contigo que quero me casar. – ela sorriu, feliz. – Você me faz muito bem. Sem duvidas é a mulher da minha vida. – ela o encarou com os olhos brilhando, ele sorriu. – Me dá um beijo vai. – disse baixinho e colou os lábios nos dela com volúpia. 

A abraçou pela cintura colando seus corpos e afundou a língua na boca dela com desespero, precisava sentir o sabor dela, era um gosto viciante, doce... Doce como ela. Dulce era doce, era dele. Foram parando o beijo com alguns selinhos e ela suspirou olhando para baixo. 

Ucker: O que houve? – tocando o queixo dela e fazendo-a encará-lo.

Dulce: Nada... – sorriu de leve. – Eu estou pensando em algumas coisas.

Ucker: Espero que tenha esquecido o que essa tal de Tereza falou. – passando a mão no cabelo com força.

Dulce: Sim, estou pensando outra coisa. – negou com a cabeça. – Depois nos vemos meu amor. – deu um selinho nele e saiu depressa.

Ucker: Maldita Tereza! – bateu com força na parede. – Se a Dulce tivesse descoberto iria matá-la... – sussurrou baixinho. – Mas como foi só um vacilo, o castigo dela vai ser leve. – passou a mão no rosto e saiu dali.

 

Durante a aula Dulce ficou o tempo todo pensativa. Pensava no seu namoro com Christopher, no quanto ele a fazia feliz, no quanto o amava. Pensou no que Tereza tinha dito no banheiro, em como teve medo de perder Christopher, não iria perdê-lo, não podia. 

As amigas a observavam tão pensativa. Estranharam, afinal Dulce sempre foi falante, participava das aulas, sempre dava sua opinião no assunto. Deram de ombros. 

 

Logo depois das aulas foram para o quarto e Dulce continuava estranha.

Anahí: Qual é Dulce? – resolveu se manifestar. – Você está bem?

Dulce: Sim. – a encarou. – Porque Annie? – confusa.

Anahí: Você está estranha desde que voltou do banheiro. – sentando na cama para tirar o sapato.

Maite: Eu também acho. – deitando na cama. – Explique-se.

Dulce: Meninas, eu tomei uma decisão. – suspirou olhando as mãos.

Esteff: Que decisão? – curiosa. – Pode contar pra gente?

Dulce: Claro. – sentando em um pufe que tinha por ali. – Mas prometam que não vão rir de mim. – colocando o cabelo atrás da orelha.

Anahí: Prometemos. – levantando a mão direita e encarando as amigas que também prometeram. – Pode contar.

Dulce: É que... – respirou fundo. – Eu decidi e... Vou transar com o Christopher. – disse vermelha. As amigas sorriram.

Anahí: Você tem certeza amiga? – acariciando os cabelos dela. Dulce assentiu mordendo o lábio. – Então eu te apoio. – Sabe que é um passo muito importante na relação não é?

Dulce: Eu sei. – sorriu de leve. – Eu passei a aula inteira pensando nisso e eu me decidi. Eu estou preparada.

Maite: Enfim vai perder o cabaço! – batendo palma. Dulce ficou roxa de vergonha. – Tô contigo! Tem que foder mesmo, aproveitar as coisas boas da vida! – piscou e Anahí lhe deu um pedala. – Au! – pôs a mão na testa. – Isso não foi legal. – disse com bico.

Anahí: Suas palavras de ninfomaníaca também não. – rolou os olhos.

Esteff: Eu acho super romântico! – sorriu suspirando. – Ainda vou achar meu príncipe... Já achei! O Poncho! – pensou toda apaixonada.

Maite: E quando vai ser a orgia? – disse calmamente, como se o que ela falasse fosse algo natural. – Se quiserem me convidar, tô dentro! – elas riram.

Dulce: Maite! – riu das loucuras da amiga. – No dia do meu recital. 

Anahí: Na sexta feira? – disse pensativa. Dulce assentiu. – Está perfeito! – sorriu. 

Dulce: Preciso que me ajudem meninas. – mordendo o lábio nervosa. – Eu não quero ser boba, eu quero que seja especial.

Maite: Ai amiga. – sorriu levantando e ficando sentada. – Não precisa se preocupar. Deixa tudo com a gente. – piscou. – Vamos comprar uma camisola bem sexy e umas fantasias sexuais da hora...

Dulce: Maite! – envergonhada. – Eu só quero que ele goste de mim, que goste de fazer amor comigo.

Anahí: Ele vai gostar. – disse maliciosa. – Você é linda e ele te ama!

Esteff: Vai contar para a tia Blanca? – encarou Dulce.

Dulce: Vou sim. – sorriu. – Mamãe sempre disse que quando eu estivesse preparada era para contar pra ela. 

Anahí: Então nós só vamos cuidar da sua lingerie e te dar uns toques. – animada.

Dulce: Obrigada meninas, eu não entendo nada disso. – sorriu de leve. Elas sorriram e deram um abraço coletivo. – Vocês são as melhores amigas do mundo.

 

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Poncho: Caramba, que vacilo da Tereza. – negou com a cabeça ao ouvir o que Christopher tinha dito. – Ela é pelo menos gostosa? – perguntou malicioso.

Ucker: É gostosa, mas é burra! – bufou. – Não quero mais nada com essa vaca e o que é dela está guardado. Ela que me aguarde! – fechou os olhos com força.

Poncho: Olha ali cara. – apontou uma loira, que chegava à cantina. – Carne nova no pedaço. – safado.

Ucker: É gostosinha. – mordendo o lábio. – Dá pra dar uma foda. Deixa eu conhecer a gatinha. – piscou e foi em direção à loira que procurava algo na bolsa. – Boa tarde. – sorriu e ela o encarou.

– Olá! – sorriu deleitada.

Ucker: Aluna nova? – a olhando de cima abaixo. – Nunca te vi aqui.

– Sou sim, cheguei hoje. – estende a mão. – Sofia Baltazar! – sorriu safada. – Muito prazer. 

Ucker: Christopher Uckermann. – apertou a mão dela. – O prazer é TODO meu. – piscou.

Sofia: Famoso Christopher... – assentiu com a cabeça, gostando do que via. – Muito lindo o nome, tão lindo quanto o dono. – mordeu o lábio. – Almoça comigo?

Ucker: Não gatinha, eu já almocei. – coçando a nuca. – Agora eu já vou indo, meu amigo está me esperando para treinar.

Sofia: Ok, então qualquer coisa te dou meu telefone. – piscou e ele assentiu. 

Ela deu o telefone para ele, que anotou na agenda do seu celular. Ela pediu o dele, mas ele inventou uma desculpa e acabou não dando, raramente dava o número de seu celular para as mulheres, vai que elas resolvem ligar e Dulce atende? Não ele preferia não arriscar. 

Os números de mulheres que tinha no seu celular ele trocava por nomes de homem, transformar Carla em Carlos era muito fácil, Dulce nunca descobriria! Foi até Poncho que observava a cena.

Poncho: E então cara? – perguntou safado.

Ucker: Essa vadia aí já está no papo, muito fácil. – roubou a coca do amigo e deu um gole. – Vamos treinar!

 

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Logo mais à noite, Dulce estava quase pegando no sono, Anahí e Maite dormiam profundamente. Estefânia estava no banheiro há horas, até que Dulce começou a ouvir umas tosses esquisitas vindas do mesmo. Resolveu não ligar e tentar dormir, mas as tosses estavam aumentando de uma maneira que a deixou curiosa, se levantou calmamente e em ponta de pés foi até a porta que estava encostada e pôs o rosto para dentro do banheiro. Arregalou os olhos ao ver Estefânia debruçada no vaso, forçando um vomito.

Dulce: Estefânia! – indagou surpresa, a menina levantou assustada e a encarou. – O que está fazendo?

Esteff: Dulce? – limpou a boca com as costas das mãos. – Eu pensei que estivesse dormindo!

Dulce: Me responde Estefânia, o que estava fazendo com essa escova de dentes? – pegando a escova da mão dela e jogando na pia.

Esteff: Dulce... – ficou nervosa. – Eu não estava fazendo nada! Eu... – é interrompida.

Dulce: Não minta pra mim! – reprendeu com o olhar. – Estava forçando um vomito, é isso?

Estefânia olhou para os lados sem saber o que fazer. Encarou Dulce que se mantinha irredutível, suspirou e baixou a cabeça.

Dulce: Porque estava fazendo isso? – levantou a cabeça dela. – Desde quando Esteff?

Esteff: Eu só quero ser igual a vocês. – com algumas lagrimas. – Quero que você tenha orgulho de mim assim como tem da Annie, da Angel. Enfim...

Dulce: Quem disse que eu não tenho orgulho de você? – ela encarou Dulce. – Você é o meu maior orgulho Esteff.

Esteff: E por quê? – chorando. – Eu sou gorda e feia. Você é linda e popular, algumas meninas falam que você só fala comigo por eu ser sua colega de quarto. – Dulce negou com a cabeça. – E outras dizem que é só por pena. 

Dulce suspirou chateada, como uma pessoa podia falar uma coisa dessas para outra?

Dulce: E você Esteff? – a encarou.

Esteff: Eu o que? – a olhou confusa.

Dulce: O que você acha da nossa amizade? – murmurou. – Acha que ela é verdadeira?

Esteff: Sim. – sorriu de leve. – Acho que você seria incapaz de ser falsa comigo. – Dulce sorriu e lhe deu um abraço.

Dulce: Eu sou sua amiga Esteff. – soltou do abraço e a encarou. – Eu gosto de você por que você é linda por fora e mais linda ainda por dentro. – sorriu. – Gosto de você pelo que tem aqui. – pôs a mão no coração dela. – É claro que você pode querer emagrecer, mas com exercícios, dietas... Não assim, colocando em risco sua saúde amiga! Eu não quero mais que isso se repita ouviu bem? – Estefânia assentiu de cabeça baixa. – Vamos fazer um trato? – com um sorriso divertido.

Esteff: Que trato? – curiosa.

Dulce: A partir de amanhã, vamos acordar uma hora mais cedo e vamos caminhar. – chocou as mãos. – O que acha? 

Esteff: Você faria isso por mim Dulce? – sorriu e Dulce assentiu. – É claro que eu aceito!

Dulce: Então, está combinado! – piscou. – Me prometa que não vai mais forçar vômito ou nada do gênero?

Esteff: Eu prometo! – levantando a mão.

Dulce: Então eu vou acreditar em você. – bateu na mão dela. – Olha lá hein? – se vira para sair. – Te amo amiga, boa noite! – sai e Estefânia sorri, fica um tempo pensando na vida e depois vai dormir.

 

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No dia seguinte, Dulce cumpre sua promessa, acorda uma hora mais cedo e vai caminhar com a amiga. Depois de um tempo elas voltam e vão se arrumar para a aula.

Professor: Atuar vem de dentro. – filosofando, enquanto alguns alunos dormiam e outros conversavam. – Vem da alma... – continuava, até que a secretária interrompe.

Margareth: Com licença professor. – pôs a cara na porta. – Vou roubar um de seus alunos um instante. – sorriu.

Professor: Claro, Margareth. – abriu um sorriso.

Margareth: Vem comigo Dulce, o André quer conversar com você. 

Dulce assentiu e levantou de seu lugar. Foi acompanhando a secretária até a sala da diretoria. 

Margareth: Aqui está ela senhor Recalde.

André: Obrigado Margareth. – sorriu e a secretaria saiu. – Sente-se Dulce. – apontando a cadeira e ela sentou.

Dulce: O que aconteceu? – confusa.

André: Eu lhe chamei aqui para lhe comunicar que haverá uma nova seleção para as lideres de torcida, eu quero que faça uma avaliação com algumas meninas e meninos e escolha mais quatro garotas e dois rapazes para fazer parte da torcida.

Dulce: E quando será? – pegando uma estatuazinha e mexendo enquanto o diretor falava.

André: Daqui a dois meses, o período em que serão realizados os próximos jogos. – mexendo uma caneta entre os dedos. – Lhe avisei com antecedência para que promova o concurso e deixe o maior número de pessoas a par do assunto.

Dulce: E pensa em me tirar da liderança? – suspirou.

André: De forma alguma, você é muito boa no que faz e não vejo razão para que saia do seu cargo, eu só quero que cresça o numero de animadoras e tenho certeza que escolherá as melhores. – sorriu por fim. 

Dulce: Farei o melhor de mim pra conseguir a melhor equipe senhor diretor. – mordendo a língua. – É só isso?

André: É sim senhorita Saviñon, já pode se retirar. – olhando uns papéis.

Dulce se virou para sair e alguém abre a porta com violência dando-lhe um baita susto.

Dulce: Ai meu senhor! – pôs a mão no peito assustada.

Pedro: Foi mal... – disse preocupado. – Eu te machuquei?

Dulce: Não se preocupe... – sorrindo sem vontade. – Foi apenas um susto.

André: Isso são modos de entrar meu filho? – negando com a cabeça.

Pedro: Desculpa pai, acontece que a Margareth não está aqui fora, então eu pensei que pudesse entrar. – sem tirar os olhos de Dulce.

André: Não se preocupe, a senhorita Saviñon já estava de saída. – virou-se para Dulce. – Imagino que já conheça meu filho, Dulce.

Dulce: Hm, eu já o tinha visto algumas vezes. – sem graça. – Bem senhor diretor, é melhor eu ir. – nervosa. – O professor está me esperando. – indo até a porta. – Até logo! – saiu depressa.

Pedro: Nossa, que gata! – sorriu tarado. – Que mina linda velho! – ainda olhando para onde ela tinha saído.

André: Ao menos respeite o seu pai. – negando com a cabeça.

Pedro: Vou começar a aparecer mais por aqui... – sorrindo safado. – Nossa que mulher é essa? – ainda estava chocado.

André: Eu não posso negar que a senhorita Saviñon é muito graciosa. Mas ela é comprometida. – enfatizou.

Pedro: Desde quando isso é problema? – riu e o pai arregalou os olhos.

Dulce saiu da sala do diretor corada. O tal de Pedro a estava comendo com os olhos e isso a deixava super sem graça. 

 

A aula passou tranquilamente e depois da aula foi almoçar e logo avistou sua mãe sentada em uma das mesas. Tinha a pedido para ela ir até a faculdade para conversar sobre o assunto do dia anterior, estava nervosa. Respirou fundo e foi até a mãe.

Blanca: Filha! – sorriu levantando. – Como está meu amor?

Dulce: Oi mãe. – sorriu e deu um beijinho na mãe. – Bem e a senhora?

Blanca: Bem minha vida. – arrumando os cabelos. – Um pouco cansada com tanta correria, mas bem. – Dulce a abraçou. – Que manha meu Deus. – riu a correspondeu ao abraço da filha. – Chamou a mamãe pra conversar sobre o que?

Dulce: Será que a gente podia ir para um lugar mais reservado mamãe? – mordeu o lábio nervosa. – Eu tenho vergonha.

Blanca: Ok, podemos ir para perto da piscina, lá está tranquilo. – levantou os enormes óculos de sol e Dulce assentiu. Ao chegarem lá elas sentam em uma das mesas. - Pode falar filha. – disse curiosa. – Eu estou curiosa.

Dulce: Hm... Lembra quando a senhora disse que quando eu estivesse pronta para... – pausou envergonhada, Blanca incentivou que prosseguisse. – Para ter relações amorosas com um homem, era para avisar? – Blanca arregalou os olhos surpresa. – Eu já estou pronta mãe. Eu vou ter minha primeira vez com o Christopher.

Blanca: Oh meu amor! – pôs a mão na boca. – É serio filha? – sorriu. Dulce assentiu sorrindo. – Oh minha menininha vai virar uma mulher de verdade. – apertando as bochechas dela. 

Dulce: Para mãe. – rindo e tirando a mão da mãe de suas bochechas.

Blanca: Você tem certeza disso? – Dulce assentiu. – A primeira vez de uma mulher é uma das coisas mais especiais que existem e eu sei como você e Christopher se amam, mas tem que se cuidar meu amor.

Dulce: Eu sei. – suspirou. – Por isso chamei a senhora, para que me aconselhasse.  

Blanca: Só um minuto. – pegou o celular e discou alguns números. – Boa tarde, Blanca Saviñon, eu gostaria de marcar uma hora com a doutora Vitoria. - pausa. - Hoje mesmo, se possível agorinha. – pausa. – Faça isso querida. – sorriu. Dulce ficou meio confusa com tudo aquilo. – Obrigada meu bem, imagina. Até daqui a pouco. – desligou. – Vamos meu bem, mamãe vai levar você a ginecologista.

Dulce: Mas mãe, a minha ginecologista é a doutora Madalena. – disse contrariada. – Não seria justo não procura-la.

Blanca: Madalena está de férias Dulce. – suspirou. – Vamos que daqui a vinte minutos é a sua hora. 

Dulce: Mas já? – disse surpresa. 

Blanca: Agorinha, vamos! – Dulce deu de ombros e foi com a mãe.

 

¨¨¨¨

Enquanto isso no vestuário masculino, Christopher se atracava com Sofia.

Sofia: Vai devagar gatinho... – murmurou enquanto ele beijava seu pescoço. – Eu não sou fácil.

Ucker: Vai querer ou não? – perguntou sem paciência. – Se não quiser tem um monte que quer. – voltou a beijar o pescoço dela que se contorceu de prazer.

Sofia: É claro que sim. – murmurou. – Só queria que soubesse que eu não sou fácil.

Christopher teve vontade de rir, era tão difícil que se conheceram ontem e já estava dando pra ele no vestiário. Realmente essas mulheres só serviam para se divertir. O sexo foi rápido e alternativo, muito bom. Sofia era até boa no assunto.

Sofia: Eu adorei. – sorriu. – E você o que achou? – beijando as costas dele que arrumava a calça.

Ucker: Foi bom. – virou e deu um selinho nela. 

Sofia: Podemos repetir e... – ele não a deixou terminar de falar...

Ucker: Deixa eu deixar umas coisinhas bem claras com você. – passou a língua nos lábios. – Não fale comigo e nem me beije em público, eu tenho namorada e não quero problemas com ela, não dirija a palavra a minha namorada a respeito de nada do que aconteceu aqui. Se contar pra alguém e a Dulce ficar sabendo, eu não quero nem pensar o que eu sou capaz de fazer com você. – Sofia estava em choque.

Sofia: Como é que é? – incrédula. – Você tem namorada e ainda por cima é essa tal Dulce? - esbravejou.

Ucker: Sim e eu não estou nem um pouco a fim de terminar com ela. Você já deve saber quem é, ela é a garota mais gostosa daqui. – disse se achando e Sofia bufou de raiva. – Estamos entendidos? Ah e eu já vi a camisinha, ela não estourou, por isso nem venha mentir que está grávida. – piscou. – Nos vemos gatinha. – saiu deixando ela emburrada.