Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Poncho: Olha quem fala. – disse rolando os olhos. – O seu ainda fede mais que o dela. 

Ucker: Calem a boca, eu preciso de concentração! – reclamou criando coragem pra passar o lenço umedecido ali, sorte a dele que o cocô estava durinho. Enrolou a fralda e colocou no canto. Laura balançava as perninhas e ele estava morrendo de medo que ela sujasse as meinhas com merda. – Filha, fica quietinha. – pegou o lenço e depois agarrou os pezinhos dela, levantando de leve e limpando todo o bumbum. – Puta que pariu, como a Dulce consegue fazer isso?

Poncho: As mulheres são fodas, é um fato!

Ucker: Pior que são fodas mesmo, queria eu ter o terço da força de uma mulher, a Dulce me surpreendeu demais. Elas carregam os bebes, dão a luz e cuidam dos filhotes como ninguém, eu não sei como elas conseguem. – disse invocado.

Derrick: São mulheres, tem instinto materno e isso nós nunca conseguiremos imitar. – riu apontando Christopher tentando trocar a fralda.

Ucker: Vira pra lá, eu ainda não terminei. – enfatizou.

Laurinha começou a se incomodar com aquela lentidão pra trocar-lhe a fralda, choramingou e parou em seguida quando o pai sacudiu um chocalhinho no ar, mas ou sacudia o chocalho ou trocava a fralda, então ele parou de sacudir e ela começou o choro.

Poncho: Olha a princesinha está chorando. – fez um biquinho.

Ucker: E o que vem depois do lenço? – coçou a nuca, olhando a pomada e o talco.

Christian: Pomada senhor inteligência! – rolou os olhos.

Christopher pegou a pomada e passou desajeitadamente nas dobrinhas da menina e ia passar na baratinha dela. 

Christian: Não seu maluco! – pôs a mão no rosto. – Não pode passar pomada aí dentro. Pode infeccionar. 

Ucker: Sério? – arregalou os olhos e Christian assentiu com cara de retardado, como se fosse obvio. – Se acalma parceiro eu ainda estou aprendendo.

Christian: E você não me deixou trocar não é? – emburrado.

Ucker: Vem cá, vocês estão olhando pra mim por quê? Eu já disse pra olharem pra lá. – apontando pra porta.

Derrick: Ucker, Ucker... – disse sorrindo. Christopher passou um talquinho desajeitado.

Ucker: O que Derrick? – forçando um sorriso falso. – Espera aí, deixa eu me concentrar. – pegou a fralda e a levantou de leve pelos pezinhos sem ligar para o choro escandaloso da pequena, colocou a fralda por baixo, toda torta, mas isso não importava. – Que merda como é que prende esse troço? Não tem botão.

Christian: Já ouviu falar em adesivo? – cruzou os braços. – É esse pequenininho aqui. – apontou. – Senhor inteligência. – repetiu irônico.

Ucker: Para de implicar Christian, eu quero ver se fosse você! – disse com irritação. – Pronto, colei o maldito adesivo, feliz? – pegando a bebê no colo e foi jogar a fralda no lixo voltou e deitou a colocando em cima do seu peito outra vez. – Pronto meu amorzinho. – batendo na costinha dela, que já estava se acalmando.

Derrick: Sabe o que eu estava pensando Uckermann? – sentando na cama dele. Christopher o encarou com curiosidade. – Daqui a mais ou menos uns quinze aninhos, dezesseis por aí... – encarou os outros, com um sorrisinho malicioso. Poncho e Christian prenderam o riso.

Ucker: O que tem Derrick? – com os olhos fechados.

Derrick: Laurinha já vai estar no ponto para o abate. - Christopher abriu os olhos e os amigos gargalharam.

Ucker: COMO É QUE É? – berrou. – Seus filhos da puta, minha filha não, seus merdas! – nervoso. – Se algum de vocês se engraçar pra cima da minha filha eu acabo com a raça de vocês! – apontou abraçando a filha melhor. – ENTENDERAM? - os três não paravam de rir.

Derrick: Claro que não parceiro... – se levantando. – Pelo menos NÓS não, mas você tem que botar uma coisa na sua cabeça, garanhão.

Ucker: O que? – dando um beijinho na testinha do seu anjinho, sim seria seu anjinho por muito tempo. 

Derrick: Agora além de consumidor, você passou a ser fornecedor de mulher meu caro Uckermann. – batendo nas costas do amigo que o encarou com um bico de choro. – Daqui a alguns anos, os carinhas vão te agradecer.

Ucker: Para de falar merda Derrick! – aperreado. – Minha filha é um anjinho, não é anjinho do papai? – beijando a mãozinha dela, que olhava o pai, curiosa. – É eles são chatos, não é filha? – a bebezinha começou a chorar de novo. – Merda, viu o que vocês fizeram? Minha filha começou a chorar de novo! - os três estavam se mijando de rir.

Poncho: Anda Ucker, com certeza ela quer mamar pra dormir.

Ucker: Pega aí a bolsinha ver se a Dulce mandou o leite dela. – Poncho pegou e revirou a bolsa, tinha fraldas descartáveis, fraldas de pano, meinhas, chuquinha com chazinho pra cólica, lenços umedecidos, pomada, toalhinha, mas nada de leite.

Poncho: Nada. – negando com a cabeça. – Quer que ela mande os peitos dentro da bolsa? – rindo obvio.

Ucker: Dá pra parar de gracinha? – rolou os olhos, vendo o choro de Laura aumentar. – Ótimo, vamos procurar ela lá na quadra. – pegando a fralda e colocando no ombro, colocou Laurinha apoiada e ela apoiou a cabecinha no ombro dele, parecia estar com sono.

Foram rápido até a quadra e Christopher não deu confiança pra nenhum "fã" de Laura, estava mais preocupado em fazê-la parar de chorar do que ficar ouvindo coisas como: que coisinha linda, chorando, afs!

 

Chegou a quadra e viu as animadoras dançando uma coreografia perfeita e muito bem organizada, Dulce estava bem na frente como antes. Por Deus ele já tinha esquecido a sensação de vê-la dançando, era perfeita! 

Anahí era uma boa capitã, mas Dulce era espetacular, não duvidava nada que ela tivesse aprendido àquela coreografia há poucas horas, mas pra ela aprender a dançar não era problema, a ruiva o viu ali com Laurinha que parecia estar chorando e finalizou a coreografia aplaudindo junto com as outras.

Dulce: Muito bem meninas! – parando de bater palmas. – Eu queria agradecer mais uma vez a ajuda de todas, sem vocês eu jamais aprenderia a coreografia tão rápido. – suspirou, olhando a prancheta. – Na próxima semana nós vamos fazer uma sequencia alucinada de sobrecoxas com o ritmo da Macarena. – riu. – O que acham? – todas riram, concordando e achando a ideia legal. – Eu também achei uma boa ideia. – anotando algo. – Bem, por hoje é só, muito obrigado pela presença de todas. – colocou a prancheta na arquibancada e caminhou em direção dos garotos.

Derrick: Cara se a Laura puxar a Dulce, os carinhas vão te agradecer em dobro. – sussurrou. Christopher o encarou com os olhos arregalados. – Ela tem umas pernas... – negando com a cabeça.

Ucker: Derrick você está tirando onda com a minha cara não é? – quando ia falar mais, Dulce se aproximou.

Dulce: Ucker, o que houve? – ela pegou a fralda.

Ucker: Ela está com fome. – ele disse entregando-a a Dulce.

Dulce: Ah sim, ela deu muito trabalho? – mordeu o lábio.

Ucker: Não. – ele disse a encarando.

Dulce: Certo, obrigada por ter cuidado dela. – sorriu de leve. – Eu sei que você tinha que trabalhar e... – é interrompida.

Ucker: Não se preocupe com isso, eu adoro ficar com ela. – olhando Laurinha que já tinha se calado, agora estava tentando pegar os cabelos da mãe.

Dulce: Bom, eu vou subir com ela, você pode levar o carrinho e as coisas dela depois?

Ucker: Claro, eu levo já... – ela ia saindo mais ele a chamou outra vez. – Dulce, você voltou pra torcida? Digo como capitã?

Dulce: Voltei sim, a Annie me devolveu meu posto.

Ucker: Que bom, eu fico feliz por você. – ela sorriu e assentiu com a cabeça saindo em seguida. Ele ficou observando-a com um sorriso todo idiota.

Poncho: Babar... Você está fazendo isso muito certo. – Christopher deu um pedala nele.

Ucker: Larga de ser chato Poncho. – ele sorriu sem tirar os olhos do portão do ginásio, por onde Dulce tinha passado há pouco.

Derrick: Podemos comemorar agora... – safado. – Ela vai voltar mesmo. – Christopher o encarou com um olhar matador, Derrick deu um sorrisinho. – Melhor Uckermann... – disse o abraçando de lado. – O que acha de mim, para ser o novo padrasto da sua filhinha hein? Laurinha James! – Christopher o pegou pelo pescoço e o enforcou, Derrick arregalou os olhos.

Derrick: É brincadei... ra. – com a voz fraca. – Soco... Socorro! – vermelho. 

Christian e Poncho o ajudaram e tiraram Christopher de cima. 

Derrick: Está louco? – massageando o pescoço, enquanto recuperava o ar. – Queria deixar sua filhinha sem padrasto? – gargalhou.

Ucker: Mas uma palavra e você é um cara morto! – disse com seriedade.

Christian: Ui, até eu fiquei com medo. – começou a rir.

Ucker: É pra ficar mesmo. – disse enquanto caminhava pra fora junto com os amigos. – Eu estou precisando beber. – coçou a nuca.

Poncho: Falando em beber cara, seu aniversário está em cima. – abrindo um sorriso de orelha a orelha. Christopher assentiu.

Ucker: Verdade, com todas essas coisas que aconteceram eu não estava dando muita bola. – disse parando e se apoiando em uma pilastra. – E o que acham que isso significa? – olhando os amigos, malicioso.

Christian: Putaria? – os quatro riram.

Ucker: Bom, agora que as coisas estão indo bem, eu estou pensando em fazer uma festa como todos os anos. – os amigos comemoraram.

Poncho: Viva, Christopher Uckermann! – disse dando um pedala nele. – E onde vai ser? Velvet outra vez? Foi o bicho no ano passado parceiro.

Ucker: Sim, mas eu não quero na Velvet. 

Christian: Bom, então onde vai ser? – perguntou colocando a mão no bolso. – Não me diga que quer fazer um bolinho de glacê e comemorar no nosso quarto, só nós quatro, fazendo uma suruba? – perguntou com um olhar sedutor.

Ucker: Que porra de bolinho de glacê o que... – rolou os olhos. – Está me estranhando? Meu negocio é mulher!

Derrick: Então aonde? – disse enquanto voltavam a caminhar.

Ucker: Pode ser na Red Fly. – abraçando Poncho pelos ombros. – O que acham?

Poncho: Naquela que você pegou aquela japonesa chamada Kuseko? – falou o nome em sotaque japonês e depois começou a rir a plenos pulmões, deixando Christopher irritado. 

Ucker: O nome dela não era Kuseko... – o imitou e bufou em seguida. – Não estou lembrado do nome dela, mas não era esse.

Poncho: Eu sei. – deu de ombros. – Mas como não nos lembramos do nome e de bunda ela só tem mesmo o lugar, por que não usar a criatividade?

Derrick: Calem a boca seus veadinhos. – disse com paciência mínima. – Vai ser lá onde você encontrou essa japinha sem bunda ou não?

Ucker: É sim. – disse sentando em uma cadeira, já que tinham chegado à cantina. – Eu achei super maneira.

Poncho: Realmente. – assentiu concordando. – Por mim está ótimo.

Ucker: Mesmo se não estivesse ótimo pra você, vai ser lá e pronto! – bateu na mesa. – Mas que merda, onde está a Zoraida que ainda não veio nos atender? Eu estou morrendo de fome. – olhando para os lados.

Christian: E pelo jeito não vai vir tão cedo... – dando um risinho. – Olha lá como ela está toda alegrinha conversando com o cara novo. – apontou e todos olharam. Derrick ficou extremamente perturbado quando viu a cena.

Derrick: Mas que porra é aquela ali?! – disse batendo na mesa, fazendo todos se assustarem.

Ucker: Qual é parceiro? – se apoiando melhor na cadeira. – Está maluco é?

Derrick: Bem... – tentando disfarçar, afinal os amigos não faziam ideia que ele namorava Zoraida. – É que ela está em horário de trabalho, é putaria ficar namorando agora, não acham? E outra, quem é aquele maluco? – apontando o rapaz loiro.

Ucker: Relaxa irmão. – riu. – Deve ser namorado dela. – zoou vendo que Derrick estava atacadinho demais, pra quem estava se importando apenas com os horários de trabalho da moça. – Ele chegou semana passada pra substituir a Elmira, ela foi despedida. – disse assoviando em seguida. 

Derrick ficou os encarando enciumado, não estava gostando nenhum pouco daquilo. Zoraida ouviu o assovio e rolou os olhos disfarçadamente.

Eddy: O que foi? – rindo.

Zoraida: Você pode atender aqueles mauricinhos? – rodou o guardanapo disfarçadamente.

Eddy: Aquele que é o grupinho do Derrick? – perguntou curioso.

Zoraida: Isso mesmo. – suspirou. – Todos riquinhos, filhinhos de papai e os carinhas mais populares daqui. – negando com a cabeça. – Só gostam de fazer as garotas sofrerem, dali o único que escapa é o Christian... O resto é tudo farinha do mesmo saco.

Eddy: Quem é o Derrick? – observando. – O loiro sem camisa?

Zoraida: Não aquele ali é o Ucker, o Derrick é o de cabelo de porco-espinho.

Eddy: Beleza eu vou lá Zora, fica tranquila. – piscou e saiu.

Christian: Até que enfim hein? – disse assim que o moço se aproximou.

Eddy: Desculpem a demora.

Ucker: Você é novo aqui não é? – perguntou franzindo a testa. 

Eddy: Sim, cheguei há uma semana. – disse pegando o bloquinho. – Podem me chamar de Eddy. – sorriu de canto. – O que desejam?

Derrick não falava nada, apenas olhava Zoraida de longe. Desde o acontecido com os pais dele ela nunca mais o procurou, ao contrario do que ele achava, que no dia seguinte ela iria atrás dele com o rabinho entre as pernas. Dessa vez ele se deu mal e ainda a encontrava de risinhos com esse fulano.

Ucker: Me trás um sanduíche de calabresa, uma coca-cola e um doritos.

Christian: Me trás só o doritos e a coca.

Poncho: Só a coca. – piscou. 

Todos ficaram olhando Derrick, que estava no mundo da lua, ou melhor, no mundo de Zoraida.

Ucker: Puta merda Derrick, você está parecendo aqueles nerds  virgens. – notando que ele estava olhando pra Zoraida sem nem piscar. – Disfarça pelo menos. – deu um pedala nele.

Derrick: Filho da puta, vai bagunçar meu cabelo!

Ucker: O que você vai querer comer? – ignorando o que ele disse.

Derrick: Nada, perdi a fome. – coçou a nuca, visivelmente incomodado. 

Ucker: Se depois vier pedir minha coca eu vou te dar uma voadora. – avisou.

Eddy: Três refrigerantes, dois doritos  e um sanduíche de calabresa. – terminando de anotar. – É só isso? – os três assentiram. Eddy saiu e todos encararam Derrick.

Ucker: Vai dizer o que está pegando por livre e espontânea vontade ou vamos ter que te obrigar? – cruzou os braços. 

Poncho: É cara, fala logo o que você tem com a Zoraida.

Derrick encarou os amigos e depois suspirou, não tinha jeito, ele teria que contar. Eles já sabiam que tinha alguma coisa mesmo e não o deixariam em paz até que ele dissesse.

Derrick: Tudo bem. – passou a mão no rosto e começou a contar toda a historia.

Contou sobre o conturbado namoro, sobre as vezes que ele enganava Zoraida para sair com outras mulheres, sobre a vergonha que ele sentia por ela ser pobre e por ultimo falou sobre o incidente no campo de futebol.

Ucker: Puta que pariu Derrick. – negando com a cabeça e tomando um gole da coca. – Você é um cuzão mesmo.

Poncho: Quer dizer que você ficava com a fútil da Amanda e com a Zoraida ao mesmo tempo?

Derrick: Vocês sabem como minha mãe é... – ele rolou os olhos. – Tem que ficar puxando o saco da Amanda enquanto ela está no país e a tentação é grande parceiro, não posso rejeitar ela, mas eu gosto da Zora.

Christian: Você é um filho da mãe mesmo. – negando com a cabeça. – Boa sorte pra você, por que vai precisar.

Os outros concordaram, Derrick suspirou e continuou a olhar Zoraida que ria alto com o tal Eddy. E agora, o que ele faria?

 

¨¨¨¨

Enquanto isso, Dulce tinha acabado de dar banho em Laurinha e estava terminando de por o mijãozinho na pequena, ela já estava choramingando de sono.

Dulce: Seu pai não tem jeito meu amor. – sorriu lembrando-se da fralda que Christopher tinha trocado, um verdadeiro desastre. – Seu papai é louco, mas ele está tentando ser um bom pai filhinha. – Laura começou a chorar, de sono e fome. Dulce mordeu o lábio e pegou a cobertinha dela. – Pronto meu bebezinho. – a pegando no colo e a beijando. – Já mamãe. – indo até a varanda e sentando-se para fazê-la dormir na cadeira de balanço. Deitou-a no colo cobrindo-a com a cobertinha e tirando o seio pra fora para iniciar a mamada. – Você é tão linda meu amorzinho... – encantada. 

Sua filha estava ficando cada dia mais fofinha e saudável, e aquilo a deixava muito feliz. Pegou a mãozinha dela que já estava fechando os olhinhos, quase dormindo e ficou acariciando-a enquanto a admirava. Assim que ela dormiu agarrada ao seu seio. Dulce a pôs no bercinho cuidadosamente, depois deu um beijinho demorado na cabecinha dela, cobrindo-a com a cobertinha. 

Dulce: Agora eu vou tomar um banho, a mamãe também está precisando dormir um pouquinho não é meu amor? – sorriu pegando sua toalha e indo em direção ao banheiro. Despiu-se e entrou no banheiro ligando o chuveiro em seguida. – Y tu, y tuu, quien te crees, quien te crees... – começou a cantar alto, como ela sempre fazia.

Pedro chegou e bateu na porta, nada de Dulce abrir, bateu outra vez e novamente ninguém atendeu. Ele abriu a porta, e meteu a cara dentro, estava tudo organizado e Laurinha estava no bercinho, dormindo com a bundinha pra cima e viu que o quarto estava vazio, apenas estava Laurinha dormindo no berço, de repente ouviu a voz de Dulce cantando no chuveiro. 

Deu um sorriso malicioso ao notar que a porta do banheiro estava entreaberta. Não pensou duas vezes antes de andar devagar até a porta e tentar ver algo. Colocou apenas um olho, Dulce estava de costas e sorte a dele que o vidro do box era transparente. Ela tinha uma bundinha perfeita, empinada. Passou a língua nos lábios desejando de qualquer jeito que ela virasse. 

A ruiva cantava distraída com os olhos fechados enquanto passava o sabonete em seu corpo. Ela se virou e ele prendeu a respiração, puta que pariu. Como uma garota conseguia ser tão gostosa? Sentiu seu pau ficar duro e apertado dentro da calça jeans, enquanto via aqueles peitões e aquela bucetinha depilada. 

Ela parou de cantar e ele recuou nervoso enquanto começava a andar pra cima e pra baixo completamente nervoso, não estava acreditando que enfim tinha conseguido vê-la sem roupa e era muito gostosa, ele precisava transar com ela. Necessitava. Foi até Laurinha e sorriu pra bebê.

Pedro: Sua mamãe é gostosa pra caralho Laura. – pegando a mãozinha da bebezinha, que dormia serenamente. 

Ouviu Dulce desligar o chuveiro e se dirigiu até a porta, saindo em seguida pra disfarçar. Dulce saiu do banheiro com a toalha enrolada no corpo, seu olhar caiu diretamente em Laura que ainda dormia tranquila, Dulce queria imitar os passos dela, tinha dormido pouquíssimo durante a noite devido às crises de choro da pequena, por conta das cólicas. Ouviu as batidinhas na porta e foi até a mesma.

Dulce: Quem é?

Pedro: Sou eu Dulce, o Pedro. – Dulce engoliu o seco.

Dulce: Ah, Pedro espera só um pouquinho que eu já abro. – disse indo em direção ao seu closet.

Pedro: Tudo bem. – sorrindo sozinho.

Dulce foi até o closet  e vestiu um shortinho de algodão e uma blusinha de alças. Que ótimo horário pra Pedro chegar, estava tão cansada, a única coisa que queria era dormir antes que Laura acordasse. Suspirou e foi até a porta a abrindo.

Dulce: Oi Pedro. – sorriu de canto. – Desculpa a demora eu estava trocando de roupa. – ele lhe deu um selinho e entrou em seguida. Dulce o encarou e coçou a nuca.

Pedro: Eu vim ainda pouco, mas você não atendeu e eu voltei agora. – ele mentiu.