Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce: Oh sim, eu deveria estar no banho, perdão.

Pedro: Imagina... – ele sorriu. – Não vou tomar muito o seu tempo gatinha. – cruzou os braços. – Só vim te fazer um convite.

Dulce: Outra casa de campo? – disse erguendo a sobrancelha, com um risinho nervoso.

Pedro: Não! – disse depressa. – Aquilo foi um erro, esqueça sim? – ela assentiu. – O que acha de sair comigo?

Dulce: Agora? – arregalou os olhos.

Pedro: Não, imagina, pode ser amanhã à noite. – ele pôs a mão no bolso. – O que você acha?

Dulce: Bom, eu não sei Pedro... – disse meio sem graça. – Eu não posso deixar a neném sozinha com as meninas, eu que tenho que ficar aguentando o choro chato dela, não os outros. – riu.

Pedro: Ah você pode deixar ela com o imprestável do Uckermann, ele não é o pai? – deu de ombros. – Tem as mesmas responsabilidades que você, não acha?

Dulce: Bom, tudo bem, podemos sair Pedro. – ela sorriu. – Mas não quero chegar muito tarde, tudo bem pra você?

Pedro: Claro, como você quiser.

Ele se aproximou de Dulce e a ruiva recuou um pouquinho se encostando ao berço de Laura, ele queria beijá-la, oh meu Deus e agora? A porta é aberta e Christopher entra com o carrinho e as coisinhas de Laura que ele ficou de levar, quando se depara com a cena, quase pari um filho.

Ucker: Mas que droga você está fazendo aqui, encubadinho? – disse separando os dois.

Pedro: Dulce, me salva! – se escondendo atrás da ruiva, se fazendo de vitima. 

Dulce: Ucker tadinho. – disse prendendo o riso.

Ucker: Que nada, larga de ser covarde e trata de me explicar por que você estava tentando beijar minha garota!

Pedro: Bom... – saindo de trás da ruiva. – Eu vim convida-la pra sair comigo amanhã. 

Ucker: O que? – arregalou os olhos. – Mas que historia é essa Dulce Maria? Vai sair com esse mentiroso e vai largar sua filha recém-nascida aqui sozinha, é isso mesmo?

Dulce: E que... – Pedro a interrompeu.

Pedro: Não vai largar sozinha, vai ficar com você. – abriu um sorrisão. – Papai.

Ucker: Isso é uma piada não é? – encarou Dulce, apontando Recalde.

Dulce: Bem, eu pensei que pudesse cuidar da sua filha enquanto eu me divertia um pouco.

Ucker: Mas você pode se divertir aqui! Comigo! – apontando pra si mesmo.

Dulce: Ucker, nós só vamos sair pra jantar e depois o Pedro vai me trazer de volta, não custa nada você cuidar dela um pouquinho.

Ucker: Se você tocar em um fio de cabelo dela eu te mando para o hospital, seu filho da puta! – indo pra cima dele.

Pedro: Isso é uma ameaça loirinho? – zombou enquanto os dois tentavam se atracar.

Dulce: Chega! – entrando no meio deles. – Pelo amor de Deus, minha filha está dormindo! – nervosa. – Fora daqui os dois! – abrindo a porta passando a mão no rosto, se Laura acordasse mataria Pedro e Christopher de forma lenta e dolorosa.

Pedro: Mas nosso encontro ainda está de pé não é? – com um sorrisinho.

Dulce: FORA! – fechando a porta na cara deles. – Onw meu amor, esses dois loucos quase acordaram você não é? – batendo na bundinha dela, com medo que ela acordasse. Estava tão cansada, precisava dormir.

 

Lá fora, Pedro e Christopher continuavam soltando farpas um com o outro.

Ucker: Se fodeu seu otário! – rindo. – A Dulce não vai mais sair com você, vacilão!

Pedro: É claro que vai Uckermann, acha o que? – ergueu a sobrancelha. – Que vai usar o bebê pra prender a Dulce? Pois você vai tomar no cu, por que ela vai sair comigo sim e você vai ficar de babá trocando fraldinhas, dando mamadeirinhas para a sua filhinha, enquanto eu estou tratando de fazer um irmãozinho pra ela.

Ucker: Irmãozinho da Laura é? – rindo. – Sonha, sonhar não custa nada.

Pedro: Não estou sonhando.

Ucker: A Dulce não é esse tipo de mulher que você está acostumado, se acha que ela vai abrir as pernas pra você assim, é melhor você desistir. Eu esperei quinze anos e você que a conheceu um dia desses, acha que vai leva-la pra cama no primeiro encontro? Eu só tenho que rir de você!

Pedro: E eu vou pegar a Dulce sim cara! Você querendo ou não! – sorriu malicioso. – Se bem que eu não aguento esperar mais nem um dia sequer, quanto mais anos. É gostosa demais, você teve sorte de ser o primeiro a meter nela, mas ser o segundo também deve ser bom, ela ainda deve estar fechadinha. 

Ucker: SEU DESGRAÇADO. – voando em cima dele. – NÃO FALA ASSIM DELA! - os dois já estavam bolando no chão quando os amigos de Christopher chegaram e viram a confusão.

Derrick: Mas outra vez isso? – rolou os olhos vendo Recalde dar uma gravata em Christopher. Os amigos separaram. – Vocês são doentes é?

Pedro: Esse cara acha que é o super homem, para ficar salvando as donzelas. – apontou Christopher.

Christian: Alguma coisa você fez! – apontou.

Pedro: Eu não fiz porra nenhuma, ele que está viajando por que não se conforma que a fila da Dulce andou e agora é minha vez de ficar com ela.

Ucker: Você não vai ficar com ela. – apontou tentando se soltar.

Pedro: É claro que eu vou, invejoso. – encarou Christian. – Dá pra me soltar? – Christian o solta. – Até amanhã Uckermann. – sorriu se retirando.

Ucker: Filho da puta! – se soltando. – Me larga! – disse saindo na frente, os amigos foram atrás. – Por que diabos vocês não me deixaram quebrar a cara daquele veado?! – socando a porta do quarto assim que adentraram. – O que foram fazer lá?

Christian: Cara, você estava demorando demais pra ir deixar as coisinhas da neném, a gente pensou que você estava dando um créu  na Dulce e fomos lá ouvir... – Poncho lhe deu um pedala.

Ucker: Eu não posso permitir que aquele infeliz leve a Dulce pra sair. – disse falando pra si mesmo. – Ele não vai leva-la, se ele levar ela eu vou junto! – disse batendo o pé.

Derrick: Como você vai junto com eles? – negando com a cabeça. – O Recalde nunca deixaria, agora se fosse eu, deixaria você ficar de vela. – dando um risinho e Christopher bufou. – Mas você não deixa cara, eu sou melhor que o Recalde para ser padrasto da Laurinha. – com a expressão pensativa. – Laurinha James é melhor que Laurinha Recalde. 

Ucker: VAI PARA O INFERNO DERRICK! – jogando o controle da TV em direção do amigo, que desviou começando a rir. – Filho da puta!

Poncho: Bom, enquanto o Uckermann dá um ataque de pelanca, eu vou cuidar da minha vida. – se levantou. – Adeus pra quem fica. – saiu.

Ucker: Por que vocês não vão fazer o mesmo dele? Cuidar da vida de vocês? – apontou se acalmando mais.

Christian: Mas minha vida é você, meu amor. – disse com voz sedutora. – Então vou cuidar de você. – começa a rir, junto com Derrick.

Ucker: Vão para o inferno, os dois. – disse deitando e colocando o travesseiro na cara, na tentativa de esquecer que Recalde existia.

Christian: Vou atrás da minha morena gostosa. – ele disse safado. – E te digo uma coisa, ali não é o inferno, mas o negocio pega fogo! – riu. – IRRÚ! – saiu aos pinotes.

Ucker: Que engraçado... – disse tirando o travesseiro da cara. – E você, não tem nada melhor pra fazer não? – olhando Derrick.

Derrick: Não, vamos jogar um game, o que acha? – Christopher o encarou, recolhendo o controle da TV no chão. – Quase quebra o controle hein? Poltergeist... – riu ligando a TV.

Ucker: Foi você quem começou com essa porra de Laurinha James, minha filha é só minha! – apontando pra si mesmo.

Derrick: Está bem, papai ciumento. – entregando um controle do game pra ele. Christopher o encarou. – Mas eu seria um ótimo padrasto isso eu seria. – sussurrou e Ucker riu negando com a cabeça.

Ucker: Nos seus sonhos talvez. – Derrick riu e os dois começaram a jogar.

 

¨¨¨¨

No pátio, Poncho procurava Anahí, logo a encontra conversando com um grupo de garotas. Se aproxima e põe as mãos no bolso.

Poncho: Olá. – sorriu meio tímido. Anahí sorriu e todas o cumprimentaram.

Anahí: Olá, tudo bem?

Poncho: Tudo bem sim. – mordeu o lábio. – Escuta, nós podemos falar?

Anahí: Mas é claro. – ela disse se levantando. – Bem meninas, foi isso mesmo que a gente conversou, vocês podem ir pegar os livros hoje à noite lá no meu quarto, eu vou emprestar pra vocês sem problema. – falou com as meninas, que assentiram. – Até mais! – acenou. – Vamos Poncho? – ele assentiu e os dois foram caminhando até a escada dos dormitórios, já que lá estava tranquilo. – Bem, pode falar. – ela sorriu.

Poncho: Você sabe que eu já estou querendo conversar com você já faz um tempo não é? – ele cruzou os braços e ela mordeu o lábio assentindo. – Eu acho que você já tenha uma ideia sobre o que eu quero falar.

Anahí: Eu faço uma ideia. – assentiu. – Mas eu quero ouvir de você Poncho. - ele coçou a nuca, visivelmente nervoso, coisa que fez Anahí sorrir.

Poncho: Annie, eu te amo! – disse sem rodeios e ela arregalou os olhos, não esperava ouvir isso dele.

Anahí: Você o que? – disse surpresa.

Poncho: Te amo Anahí... – ele sorriu, olhando-a nos olhos. – Todo esse tempo longe de você me fez descobrir que o que eu quero é você, você e você! Apenas isso!

Anahí: Eu também te amo Alfonso. – mordeu o lábio, ele sorriu. – Demais até. – também olhando nos olhos dele, sentia uma emoção descomunal. 

Poncho: Me dá mais uma chance Annie. – ele pôs a mão no ombro dela. – Eu sei que eu sou um vacilão, vacilei com você e com a Estefânia uma vez, fui um idiota, mas eu estou melhorando. Eu quero você comigo!

Anahí: E o que você tem com a Belinda? – ela o encarou.

Poncho: Mas... – o encarou confuso. – De onde você tirou esse negocio de Belinda, eu não tenho nada com essa garota. – Anahí o encarou, desconfiada, Poncho suspirou. – Ok, eu fiquei com ela no dia do jogo, mas isso já faz muito tempo e foi só uma vez, nada a ver mais.

Anahí sorriu, sacando que tinha sido uma mentira de Belinda para deixá-la por baixo, mas não iria falar nada com Poncho para não comprometê-la, afinal querendo ou não, ela era sua amiga.

Anahí: Eu pensei que vocês eram namorados. – sem tirar o sorriso do rosto.

Poncho: Nossa, nada a ver. – ele riu. – Mas então loirinha? – acariciando o cabelo dela. – Acha que ainda pode me der uma chance, ou eu zerei contigo?

Anahí olhou as mãos, nervosa. Poncho mexia muito com ela e ela o amava, a quem ela queria enganar. Abriu um sorriso feliz e ele sorriu entendendo.

Anahí: Eu acho que ainda temos muita coisa para viver um com o outro, Ponchito. – ela murmurou se aproximando dele.

Poncho: Isso quer dizer que você me perdoa por tudo o que eu fiz? – disse mordendo o lábio, morrendo de felicidade.

Anahí: Eu não tenho nada que perdoar, a quem você tinha que pedir perdão você já pediu Ponchito e eu fiquei muito orgulhosa de você meu amor, se já percebeu, eu quero sim voltar com você. Te amo!

Poncho: Eu também te amo, Anahí. – ele sorriu e a puxou para um beijo demorado, não estava acreditando que estava com sua loirinha outra vez e ela estava radiante com a reconciliação. Pararam o beijo com selinhos. – Eu prometo que não vou pisar na bola outra vez Annie, eu vou fazer dar certo, pode confiar...

Anahí: Eu confio bebê. – sorriu.

Os dois se beijaram outra vez, felizes. Mas de longe alguém olhava derramando lagrimas de raiva, Belinda estava inconformada olhando casal e saiu antes que vomitasse.

 

¨¨¨¨

Logo mais a noite, Anahí e Dulce conversavam enquanto caminhavam pelo pátio. 

Dulce: Ah amiga, estou muito feliz por você. – disse a abraçando de lado. – Espero que seja muito feliz com Ponchito, ele é um cara legal.

Anahí: Valeu Dulce. – riu feliz. – Mas você vai sair com o Pedro amanhã?

Dulce: Vou sim. – ela sorriu de leve. – Mas eu vou chegar cedo, não pretendo demorar, afinal de contas a Laura está tento crises de cólica todas as noites e ninguém merece aguentar, mesmo que esse alguém seja o Christopher.

Anahí: Não confia deixar ela com o papai? – sorriu de canto.

Dulce: Na verdade eu não confio deixar a minha filha com ninguém amiga, ela ainda é muito pequenininha e muito apegada com a mamãe. – falando com voz de bebê e Anahí sorriu. – Sei lá, acho que ninguém cuida e tem paciência com ela como eu, você entende?

Anahí: Ah Dulce, eu acho super normal seu medo, ela é muito bebê. – disse coçando a nuca. – Já pensou em comprar uma chupeta?

Dulce: O Ucker vive falando isso. – rolou os olhos. – Não quero acostumá-la a chupar chupeta, por que eu sei que quando eu quiser desacostuma-la vai ser um nó.

Anahí: Nada a ver Dulce, é só você desacostumar aos poucos, pode ir no impulso do desmame sei lá... – a encarou.

Dulce: Desmame? – engoliu o seco.

Anahí: É, quando ela parar de mamar no peito. – viu Dulce meio nervosa. – Ah Dulce, qual é? Vai me dizer que você tem aquela frescura de laços maternos, não exagera amiga.

Dulce: Não é frescura. – suspirou. – É que eu já me acostumei em alimentar minha filha sempre que ela está com fome. É meio chato esse assunto, eu não quero falar sobre isso. – forçou um sorriso, não queria nem pensar em desmame tão cedo.

Anahí: Tudo bem. – deu de ombros.

As duas enxergam Belinda em um canto do pátio, mexendo no celular. As duas se entreolharam.

Dulce: Annie, nós temos que conversar com a Beli, eu acho que ela merece uma explicação e além do mais creio que ficou super chateada com a minha volta pra equipe. – disse fazendo uma bola com o chiclete que mastigava.

Anahí: Eu acho que você tem razão. – piscou. – Vamos lá. – as duas se aproximaram da loira de mãos dadas, Belinda as viu se aproximando e nem deu trela. 

Dulce: Belinda? – disse estalando os dedos na cara da loira. – Podemos conversar? – Belinda subiu o olhar pra ela e a ruiva sorriu de leve.

Belinda: O que vocês querem? – as encarou. – Querem tirar meu celular também? – mostrou o aparelho.

Dulce: Claro que não. – pôs o cabelo atrás da orelha. – Porque está falando isso? – achando engraçado. Belinda levantou irritada.

Belinda: Ah, agora você ri, não é Dulce Maria?! – berrou assustando as duas. – Vocês sempre me tiram TUDO o que eu tenho, principalmente você! – apontou a ruiva.

Anahí: Ei, fica tranquila aí querida... – disse pondo a mão no ombro de Belinda tentando acalma-la. – Queremos conversar com você a respeito das animadoras e entendemos que você esteja chateada, mas desde o inicio eu deixei tudo muito claro, que quando a Dulce desse a luz ela voltaria.

Belinda: Claro, tudo é a Dulce, Dulce isso, Dulce aquilo, parece que vocês só existem pra babar o ovo dessa vagabunda! – apontou Dulce aos berros, não aguentava mais aquela ruiva em sua vida, queria que ela sumisse.

Dulce: Ei, olha lá como você fala comigo Belinda! – ela disse indignada. – Eu não sou nenhuma vagabunda! – disse no mesmo tom que a loira. – E fala baixo que nós duas ainda temos o dom de escutar e creio que vai demorar muito até ficarmos surdas.

Belinda: Eu falo com você do jeito que eu quiser! – apontou o dedo na cara de Dulce. – É vagabunda sim! Não sou eu fico dando na faculdade pra todo mundo ver, não sou eu que fico chupando o pau do Uckermann na frente de todo mundo. – sorriu satisfeita e Dulce arregalou os olhos em terror, Anahí se espantou. – Então ainda vai abrir a boca pra dizer que não é vagabunda?

Dulce: Foi você Belinda? – disse dessa vez baixinho enquanto olhava as mãos. – Foi você que mandou aquela mensagem para o diretor não foi? – Belinda gargalhou.

Belinda: BINGO! – rindo. – Até que você não é tão idiota quanto parece Dulce Maria, as únicas coisas que você sabe ser na vida é sonsa e vagabunda. 

Dulce: Para de me chamar de vagabunda Belinda! – disse com um nó na garganta, não esperava que Belinda estivesse por trás daquela mensagem anônima que tanto a prejudicou, e o pior, fora capaz de ver momentos de intimidade dela com seu namorado, ou melhor, ex-namorado.

Belinda: Ah e porque não posso chamar Dulce? Não é vagabunda? – riu. – Você tem uma filha, eu já vi você dando para o Christopher pra quem quiser ver. Poxa quer ser mais vagabunda que isso? Só toma cuidado para não ensinar sua filhinha a ir pelo mesmo caminho e...

Dulce: NÃO FALA DA MINHA FILHA! – disse indo pra cima de Belinda, furiosa, poderia falar o que quiser dela, mas de sua filha não. Anahí se colocou na frente. – NÃO FALA DA MINHA FILHA NUNCA MAIS NA SUA VIDA! – apontando Belinda, que arregalou os olhos ao vê-la tão furiosa.

Anahí: Não vale a pena amiga... – ela suspirou. – A Belinda é uma invejosa, mentirosa! – Belinda a olhou debochada. – Mentiu que era namorada do Poncho, você não tem vergonha na cara mentirosa?

Belinda: Cada uma luta com as armas que tem querida e eu apenas me aproveito das oportunidades, Dulce estava fazendo sexo no prédio desativado, eu avisei ao diretor, Poncho me pediu pra ficar com ele e eu aproveitei e aumentei a historia, Sofia me pediu pra ajuda-la a separar Dulce e Christopher e eu não podia negar... - é interrompida.

Dulce: O que? – arregalou os olhos. – Você e a Sofia fizeram o que?

Belinda: Ai Dulce, como você é burrinha. – deu uma gargalhada. – Sabe aquele dia que eu te arrastei pra quadra? – Dulce assentiu com a cabeça rodando. – Eu já sabia que a Sofia estava com o Christopher, foi um plano nosso para fazer vocês terminarem e ela ficar com ele.

Anahí: Você é muito filha da puta mesmo Belinda! – negando com a cabeça. – Não vale nada, e a gente pensando que você tinha ajudado a Dulce. – negando com a cabeça. Dulce não conseguia falar nada, estava literalmente passada.

Dulce: Então você também mandou as fotos, não é? - olhava a loira com decepção. - As fotos dele com outras mulheres para que eu visse não mandou? 

Belinda: Não. – olhando as unhas. – No caso das fotos, nós somos inocentes. – sorriu falsa. – É uma pena, adoraria dizer a você e jogar na sua cara que foi a gente sim, mas não, parece que você tem outros inimigos, queridinha, ou amigos, vai saber.

Dulce: Eu pensei que você fosse minha amiga Belinda. – deu um sorriso vazio. – Mas eu me enganei outra vez, tanto você quanto Angelique me decepcionaram muito. Agora eu sei por que não me sentia a vontade pra contar as coisas pra vocês, eu sentia que não era confiável... Enfim, você não vale nada. – a encarou negando com a cabeça.

Belinda: E eu sempre te odiei, só andava com você pra ter popularidade querida, eu odeio você, odeio sua maldita popularidade, eu não sei o que você tem que todo mundo te adora tanto, eu odeio você como capitã, eu odeio o jeito que você controla as pessoas, enfim eu te ODEIO Dulce Maria!

Dulce ouvia tudo com um sorriso irônico, como pode ser tão idiota? Novidade, ela sempre foi idiota, era incrível como todo mundo a fazia de gato e sapato, mas isso iria acabar, a partir de hoje não deixaria mais ninguém pisar nela e começaria agora.

Dulce: Então já que eu sou tão insuportável, amanhã mesmo vou apresentar ao senhor diretor a sua carta de afastamento. – Belinda tirou o sorriso da cara no mesmo momento.

Belinda: Como é que é? – ela parecia não acreditar.

Dulce: Isso mesmo querida, a partir desse momento, eu como capitã, estou te expulsando da equipe de animadoras de torcida. – abriu um sorriso.

Anahí: Tome! – começou a rir e Belinda a encarou desesperada.

Belinda: Não, você não pode fazer isso Dulce! – encarou a ruiva que ergueu a sobrancelha.

Dulce: E por que não?

Belinda: Você mesmo fala que não mistura problemas pessoais com a torcida, não pode me expulsar.

Dulce: Eu posso tudo. – sorriu abertamente. – Não só posso, como já expulsei, você está fora. Anahí vai marcar a data para você enterrar seu uniforme.

Belinda: PUTA QUE PARIU, VOCÊ NÃO VAI ME EXPULSAR! – gritou.

Anahí: Querida, ela já expulsou, a proposito, amanhã será o enterro. – piscou. Dulce concordou.