Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce: É uma pena Belinda. – suspirou. – Pelo menos eu estou com a consciência tranquila, pois minha amizade por você sempre foi muito verdadeira, é uma pena que não tenha recebido o mesmo da sua parte. – Belinda a encarou e em seguida cruzou os braços, incomodada. – Até breve. – saiu.

Anahí: Até amanhã, despeça-se do seu uniforme, querida. – mandou um beijinho. – Sua falsa do caralho. – saiu acompanhada de Dulce.

Belinda ficou se praguejando, não estava acreditando que Dulce a tinha excluído da equipe, aquilo era inacreditável. Maldita Dulce, mas também que se foda! Não fazia questão nenhuma de ficar na droga da equipe, por ela que fossem todas para o inferno! Mas agora o que ela ia fazer? Precisava de popularidade! Merda, malditas!

 

Anahí: Mandou muito bem amiga. – Anahí disse satisfeita enquanto caminhavam em direção aos dormitórios. – A Belinda não vale nada.

Dulce: Eu sei que não. – deu um sorriso leve.

As duas chegaram ao dormitório e encontraram Maite e Esteff no computador, contaram o acontecido com Belinda e as duas ficaram surpresas, Maite disse que já tinha leve desconfiança, mas não imaginava que Belinda tinha armado junto com Sofia pra prejudicar Dulce, aquilo era demais para se suportar, mas também adoraram o castigo que Dulce deu para a loira, a expulsão era o pior castigo que Belinda podia receber, e sabiam como ela iria pirar fora da torcida.

 

¨¨¨¨

No dia seguinte, Christopher estava observando a babá com Laurinha de longe, resolveu se aproximar pra ver um pouquinho sua princesinha.

Ucker: Oi Célia. – ele disse se aproximando.

Célia: Olá. – disse não muito amigável, não ia muito com a cara dele, pois sabia que Dulce tinha sofrido muito por causa daquele sem vergonha. – O que deseja?

Ucker: Como o que eu desejo? – se abaixando para poder ver a filha. – Quero ver minha filha. – disse mandando beijinhos pra ela, que sorriu. – Cadê a coisinha linda do papai hein? - Célia cruzou os braços e ficou observando. - Eu vou levar ela um pouquinho. – já ia pegar a filha, mas a babá o impediu.

Célia: Não, eu não acho uma boa ideia, a Dulce não está aqui e... – ele a interrompeu.

Ucker: Ela é minha filha! – explicou, já ficando sem paciência. A babá negou com a cabeça e ele rolou os olhos. – Tudo bem! – disse tentando parecer convincente e se afastou um pouco ficando longe dos olhares dela. 

Depois de um tempo a viu pegar o celular, parecia que estava tocando. A babá ficou conversando ali por perto e ele aproveitou o descuido pra se aproximar e pegar a pequena no colo, enquanto Célia estava virada entretida na conversa, pegou uma fraldinha e um brinquedinho e se afastou com a filha. 

Ucker: Era só o que faltava, uma babá idiota querendo controlar quando eu posso ver minha filha, é brincadeira. – riu dando um beijinho na cabecinha da pequena que estava apoiada no seu ombro, ela estava quietinha.

Caminhou um pouquinho com Laurinha e depois parou no gramado, sentou embaixo de uma arvore e segurou-a com o rostinho perto do dele. Ela o encarou e sorriu exibindo sua gengiva, ele retribuiu todo idiota.

Ucker: Que linda meu amorzinho. – ele a colocou deitadinha nas suas pernas e limpou a babinha dela. – Aquela babá chata não deixa o papai cuidar de você não é florzinha? – pegou a mãozinha dela e se curvou para dar um beijo na mesma. – Princesinha do papai. – disse mandando beijinhos e arrumando a travessinha rosa na cabecinha dela. 

Laurinha sacudiu as mãozinhas e soltou um barulhinho com a garganta. Christopher a encarou admirado, enquanto a colocava de encontro ao seu peitoral outra vez, cheirando o rostinho dela, era tão cheirosinha, ele adorava aquele cheirinho de bebê que sua filha tinha, podia ficar cheirando ela o dia inteiro que não se importava.

 

Enquanto isso, a babá olhava para os lados completamente desesperada, onde aquela criança estava? Pelo amor de Deus!

Célia: Oh meu Deus! – disse sacudindo as mãos, sem parar de olhar para os lados, pegou o celular outra vez e ligou para Dulce, mas desligou ao ver que ela já estava se aproximando, junto com Anahí e Carla, vinha segurando os pompons pretos com vermelho.

Dulce: Oi Célia. – sorriu, a mulher engoliu o seco. – Está tudo bem? – achando engraçado. 

A mulher pôs a mão na nuca e olhou para os lados. Dulce ficou séria e foi até o carrinho apressada, arregalou os olhos ao ver que sua filha não estava ali. 

Dulce: Cadê minha filha? – disse pegando a cobertinha amarela que estava dentro do carrinho. – ONDE ESTÁ MINHA FILHA? – berrou.

Célia: Eu não sei... – a mulher mordeu o lábio. – Ela estava no carrinho e eu só me virei pra atender o celular e ela não estava mais.

Anahí: Fica calma Dulce. – disse observando a amiga olhar para os lados, completamente desesperada.

Dulce: Merda, onde está o meu bebê?! – disse começando a se tremer de nervoso. – Meu Deus!

Célia: Senhorita eu... – tentou se explicar, mas Dulce a interrompeu.

Dulce: Quieta! – berrou, todos estavam olhando. – Eu confiei em você para cuidar da minha filha! – apontou. – E você deixou algum maluco levá-la.

Célia: Dulce, eu acho que foi aquele louco do Christopher que levou. – disse rápido e Dulce a encarou transtornada.

Dulce: Você acha? – disse a encarando, ela assentiu prontamente. – Por quê?

Célia: Ah, é que ele veio me pedir para levá-la e eu disse que não, não o deixei levá-la, ai ele saiu e foi só o meu celular tocar e a menina sumiu e... – Dulce a interrompeu.

Dulce: Por que... – atordoada. – Porque você não o deixou levá-la?

Célia: Mas eu pensei que ele podia... – Dulce a interrompeu outra vez.

Dulce: Célia, o Christopher é o pai dela! – pôs a mão na nuca. – Ele jamais faria nenhum mal à Laura e eu não quero mais que você o impeça de vê-la, ela é tão dele quanto minha. – pôs a mão no peito. – Entendeu? – a babá assentiu. – Eu não quero que você tome esse tipo de decisão, a única que pode decidir isso sou eu! – pôs a mão na testa. – Ah senhor, e se não foi o Ucker que levou minha filha? – pôs a mão na cabeça, saindo dali.

Anahí: Dulce... – foi atrás dela. – Dulce se acalma, vamos procurar o Christopher e pronto, é claro que a Laura está com ele.

Dulce: Eu espero mesmo. – disse com vontade de chorar. – E se a Belinda... – Anahí a cortou.

Anahí: Claro que não Dulce! – disse olhando ao redor em busca de Christopher. – A Belinda estava agorinha conosco enterrando o uniforme. – coçou a nuca.

Dulce: Eu quero o meu bebê Annie. – disse começando a chorar. – Se acontecer alguma coisa com a minha filha eu me mato.

Anahí: Não, é claro que não vai acontecer nada com a Laurinha Dulce. – disse a abraçando. – Relaxa amiga, fica tranquila, ela está com o Christopher. – suspirou acariciando os cabelos ruivos de Dulce. – Murilo. – chamou o rapaz, que vinha passando.

Murilo: Oi Annie. – ajeitando os óculos e sorrindo.

Anahí: Você viu o Uckermann? – Dulce o encarou com os olhinhos brilhando torcendo para que ele estivesse visto.

Murilo: Vi sim, ele está lá no gramado. – disse apontando. – Eu estava lá agorinha estudando.

Dulce: Ele estava com a Laura? – disse nervosa. 

Murilo: Sim, ele estava com ela e... – assentiu e Dulce nem o esperou terminar e saiu. – O que deu nela? – perguntou a Anahí.

Anahí: Estava com medo de terem sequestrado a Laura. – sorriu. – Valeu Murilo. – o rapaz assentiu e saiu.

 

Dulce chegou à parte gramada e viu vários estudantes sentados, outros deitados na grama conversando. Não demorou a avistar Christopher sentando no pé de uma arvore, com Laura em suas pernas. Sentiu uma mistura de alivio e raiva. Quem ele pensava que era pra pegar sua filha assim e quase mata-la do coração?

Aproximou-se a passos largos com um bico formado na cara e parou na frente dele, que logo notou sua presença e subiu o olhar, abrindo um sorrisinho e mostrando Laurinha quietinha olhando pra cima, com a mãozinha na boca. Dulce não pode evitar sorrir.

Dulce: Não deveria ter pegado ela escondido. – suspirou. – Quase me mata do coração Christopher. – mordeu o lábio o encarando.

Ucker: Não foi minha intenção, eu queria ficar um pouquinho com ela antes de ir trabalhar. – ele disse olhando a filha. – Mas aquela velha coroca me odeia, ela não queria me deixar ver minha filha, isso é sacanagem sua Dulce. – reclamou.

Dulce: Eu não disse nada a ela. – ela suspirou. – Célia já está avisada que não tem motivos pra impedir você e de ver o bebê. Não desconte nela, ela não faz por mal.

Ucker: Tem certeza? – ele disse desconfiado. Dulce assentiu. – Vou acreditar em você, mas da próxima vez que eu for buscar minha filha e aquela intrometida vier se meter aonde não deve, eu vou repetir o que eu fiz hoje. – apontou para Laura. Dulce riu de leve.

Dulce: É incrível como ela fica quietinha com você. – disse mandando um beijinho pra ela, que a encarava com curiosidade.

Ucker: Achava que era só você que conseguia? – ele debochou.

Dulce: Pra ser sincera sim. – ela disse dando de ombros. – Sou a mamãe, não é bebê? – disse reinando na mãozinha dela. – Está babando... – apontando. Christopher limpou a boquinha dela outra vez. 

Ucker: Dulce. – ele suspirou e ela o encarou. – Você não vai sair com o Pedro hoje, ou vai? – perguntou receoso. Ela suspirou e olhou as mãos.

Dulce: Vou Christopher. – ele respirou fundo. – Ele ficou de vir me buscar as oito. – mordeu o lábio.

Ucker: E o que aconteceu com a promessa que me fez há algum tempo atrás lá na quadra? – ela engoliu o seco. – Disse que não iria ficar com o Recalde e nem com ninguém enquanto não esclarecermos a nossa situação, e agora?

Dulce: Christopher eu acho que a nossa historia já está muito esclarecida. – ela sorriu sem vontade. – Eu estou tentando seguir em diante e eu preciso me distrair, você não concorda comigo?

Ucker: Então está dizendo que a sua promessa agora não interessa mais?

Dulce: Não, mas eu acho que a nossa relação já está resolvida há muito tempo. – ela suspirou. – Eu acho que o destino só nos quer realmente como pais da Laura. – encarou a filha. – E nada mais.

Christopher sentiu um balde de água fria caindo em sua cabeça naquele momento, mas não disse nada. Não iria mais discutir com Dulce sobre aquilo.

Ucker: Pega ela. – disse colocando a pequena com cuidado no colo da mãe e em seguida dando um beijinho na mãozinha dela. – Eu preciso ir trabalhar. – se levantou e Dulce estranhou o comportamento dele. Christopher ia saindo, mas parou virou-se e voltou a olhar pra ela. – Dulce eu não vou te esperar pra sempre. – ela engoliu o seco, nunca tinha o visto falar tão sério na vida. – Essa situação toda já está me desgastando e se você não quer mais nada comigo, eu vou seguir minha vida com alguém que realmente me ame. – ele assentiu sozinho. – Até mais. – voltou a se virar e saiu sem olhar pra trás.

Dulce suspirou temerosa. Será que ele iria desistir dela assim? Ou estava blefando? Não fazia ideia, mas que estava se sentindo incomodada com toda aquela situação, isso estava.

 

¨¨¨¨

Logo mais à noite. Dulce estava terminando de se maquiar, estava com pressa, pois faltavam cinco minutos para as oito da noite e ela ainda estava na maquiagem. Droga odiava se atrasar! Terminou a maquiagem e foi botar sua roupa, um vestidinho preto, tomara que caia, que ficava um pouco acima do joelho, os cabelos lisos e a maquiagem não tão forte, nem tão fraca.

Dulce: Estou um pouco nervosa. – ela sorriu de canto para as amigas enquanto calçava o scarpen dourado.

Maite: Nervosa por quê? – disse enquanto jogava vídeo game. – Vai dar a noite inteira, tem é que relaxar.

Dulce: Maite, eu não vou dar pra ninguém. – disse calçando o outro par do sapato e levantando em seguida. – Vamos simplesmente jantar e conversar. – se olhando no espelho. – Estou nervosa por que é a primeira vez que saio com um cara que não seja o Christopher, sei lá, estou com os nervos à flor da pele.

Anahí: Imagina amiga, você está linda, tem que curtir, apesar de eu achar que não é uma boa ideia sair com o Pedro. – com um sorriso a encarando se perfumar. Ouvem duas batidinhas na porta.

Dulce: Não começa Annie. – fez sinal de silêncio e riu negando com a cabeça. 

Maite: Entra Pedroca. – disse sem tirar os olhos da TV.

Pedro pôs a cara na porta e abriu um sorriso de orelha a orelha ao ver Dulce de costas, estava linda. A ruiva se virou com um sorriso.

Pedro: UAU. – ele disse literalmente babado. – Tudo isso é pra mim mesmo? – acariciou o queixo e Dulce sorriu tímida, estava se sentindo um frango de padaria.

Dulce: Você chegou bem na hora. – ela sorriu pegando a bolsinha. – Podemos ir.

Pedro: Claro. – ele sorriu. – Onde está a princesinha? – olhando o bercinho vazio. 

Dulce: Ah eu já a deixei com o pai. – colocando o cabelo atrás da orelha.

Pedro: Ah sim... – ele assentiu. – Então vamos.

Dulce: Meninas, vez ou outra vão lá dar uma olhadinha pra ver se o Christopher está dando conta de tudo, sim?

Anahí: Claro Dulce, deixa com a gente. – piscou. – Vai se divertir.

Dulce: Certo, assim eu vou mais tranquila. – disse suspirando. – Vamos Pedro. – ele assente e os dois saem. 

O moreno fez questão de entrelaçar a mão com a da ruiva para que todos vissem que quem estava com ela era ele. Adoraria esfregar na cara de Uckermann.

 

¨¨¨¨

Enquanto isso, no quarto de Christopher.

Christian: Cara eu não tenho vocação para babá! – Christian dizia, olhando Christopher se arrumar.

Ucker: Não seja chato Christian! – ele rolou os olhos enquanto se perfumava. – Eu não posso deixar a Dulce sair com aquele filho da mãe. – Laurinha começou a reclamar no centro da cama de Christopher.

Derrick: Cara ela vai chorar... – apontou temeroso.

Ucker: Puta que pariu, vocês parecem dois veadinhos. – pegando o celular. – Ela é só um bebê. – discando os números. – Silêncio. – pediu enquanto chamava, não demorou para que atendessem a chamada. – Priscila, já está pronta? – pausa. – Beleza, eu já estou descendo. – pausa. – Beijos.

Poncho: Cara você tem a sua filha aqui. – apontando Laurinha. – Eu não sei cuidar de bebês, você que fez, você que cuida parceiro. – debochado.

Ucker: Quinhentos dólares e não se fala mais nisso. – ele disse com um sorrisinho. – Pra cada um de vocês. – completou. Os três se olharam e sorriram empolgados.

Poncho: Pra mim está ótimo! – disse mastigando o chiclete. – Eu fico com o xixi. – Christopher rolou os olhos. 

Derrick: Pra mim também. – disse todo animado.

Ucker: Christian? – disse esperando a resposta dele. – O que acha?

Christian: Seiscentos pra mim por que eu vou ficar com o cocô.

Ucker: Fechado! – disse pegando a jaqueta. 

Derrick: Ei isso não é justo. – reclamou. 

Christopher deu de ombros, enquanto se abaixava na cama para dar um beijinho e um cheirinho em sua princesinha.

Ucker: Se eu chegar e a minha filha estiver com a fralda suja, ou com algum problema que for, eu mato todos vocês! – disse pegando as chaves do carro e saindo dali as carreiras. Não podia perder Recalde e Dulce de vista.

 

Quando ia saindo no corredor, viu os dois caminhando em direção ao pátio de mãos dadas, cerrou o punho ao ver tal cena! Recalde deveria estar se achando o fodão, mas ele iria arruinar a felicidade daquele pobre sonhador, ah se ia. Pegou o celular e ligou novamente para a sua acompanhante da noite.

Priscila: Ucker onde é que você está hein? – dizia batendo o pé.

Ucker: Vai para o estacionamento e me espera do lado do meu carro, é um jaguar prateado, eu já estou chegando. – desligou.

Foi disfarçadamente em direção ao estacionamento, Pedro e Dulce também foram para o mesmo lugar, ele viu o moreno abrir a porta do carro para Dulce entrar e aproveitou esse momento para se aproximar de Priscila.

Priscila: Até que enfim Ucker. – disse com um sorriso de orelha a orelha. – Pensei que estava me enrolando. – o puxou para um beijo e ele separou rapidamente.

Ucker: Entra. – disse colocando ela dentro do carro. 

A loira entrou toda sorridente. Assim que ela entrou Christopher deu a volta e entrou também, viu Recalde sair com sua Mercedes negra e não pensou duas vezes antes de segui-lo. Estava irritado com Dulce, não estava gostando nada de ela ter quebrado a promessa que fez a ele. Realmente queria deixá-la em paz, mas tinha algo mais forte que não deixava e o fazia ir atrás dela onde quer que fosse. 

Mas não iria sozinho, não iria ficar vendo Dulce com Pedro sem ter alguém ao seu lado, não mesmo! Priscila era perfeita pra função, era legal e não fazia o tipo grudenta, é claro que a loira não sabia que Christopher só estava a convidando-a pra jantar para provocar Dulce, caso contrario jamais aceitaria.

Priscila: Para onde vamos querido? – ela perguntou.

Ucker: Hm... Surpresa. – deu um sorrisinho falso, seguindo Recalde disfarçadamente pelas ruas do México. Priscila deu de ombros e voltou a olhar a rua.

 

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Pedro: Eu não acredito que enfim você aceitou sair comigo Dulce. – ele disse parando em um sinal. Ela sorriu. – Sabe que toda vez que eu estou com você eu sinto o meu coração pular. – se aproximando de Dulce. 

A ruiva suspirou e ele a beijou, era incrível como ela não sentia nada quando a língua dele tocava a sua. Nada comparado ao toque de Christopher, que fazia todo o seu corpo se incendiar. Já o rapaz sentia muito tesão quando beijava a ruiva, seus lábios eram doces e macios, faziam qualquer homem pirar. 

Pararam o beijo quando ouviram uma buzina atrás de si e se tocaram que o sinal tinha aberto, ele sorriu e ela retribuiu timidamente. Pedro seguiu em frente, não demorou a que chegassem até o restaurante, o moreno entregou o carro ao manobrista e entraram, era um restaurante de comida japonesa, já que Dulce adorava sushi.

Dulce: Nossa, eu adoro esse restaurante. – ela sorriu. – Faz muito tempo que não como sushi.

Pedro: Eu também adoro os dois, o restaurante e o sushi. – disse enquanto o garçom os mostrava a mesa no canto e ele ia conduzindo-a. 

Queria privacidade, ainda bem que era uma mesa bem afastada.

 

Christopher parou o carro na calçada do restaurante.

Priscila: Nossa, como adivinhou que eu adoro comida japonesa? – disse com sorrisinho. – Andou pesquisando sobre mim senhor Uckermann?

Ucker: Até parece. – pensou alto demais, enquanto entregava a chave do carro ao manobrista. Ela parou e o encarou, ele engoliu o seco. – É, quer dizer... – atrapalhado. – Eu só chutei, se não gostasse daqui podíamos ir pra outro lugar, enfim. – tentando consertar.

Priscila: Não, eu adoro comida japonesa. – ela sorriu dando de ombros. – Podemos ficar aqui sim. – ele sorriu aliviado e os dois entraram no restaurante.

Ao entrar, Christopher fez uma visão panorâmica por todo o lugar e não demorou em encontrar Recalde e Dulce em uma mesa no canto. A ruiva estava de costas para ele e Recalde parecia não tê-lo visto ainda. Em uma questão de milésimos o moreno voltou o olhar para a entrada do local e seu queixo foi ao chão. Forçou a vista para ver se realmente era aquele infeliz e era ele mesmo!

Que merda, o que o Uckermann estava fazendo ali? Christopher sorriu e deu um tchauzinho pra lá de falso ao rival. Nem Dulce e nem Priscila estavam notando, Pedro estava soltando fogo pelas ventas e Christopher estava muito satisfeito. Iria fazer daquele jantar um inferno. 

Escolheu uma mesa muito próxima a deles, sentou-se e ficou encarando Recalde com um sorrisinho debochado.

Pedro: Parece que o Uckermann teve a mesma ideia que nós. – ele sussurrou para Dulce que estava olhando o cardápio.

A ruiva o encarou sem entender e ele apontou. Quando ela viu Christopher com aquela piranha ali, arregalou os olhos. Não podia acreditar que aquele cachorro estava com outra mulher ali, oh meu Deus e Laura? Com quem estava seu bebê? Ele a viu e sorriu ironicamente enquanto acenava. Ela não conseguia parar de olhar. Ainda estava perplexa. O ciúme começou a aparecer fazendo seu estomago contrair, merda! 

Christopher levantou e caminhou até os dois, sem tirar seu sorriso brilhante da cara. Pedro estava se segurando para não socar aquele paspalho ali mesmo, mas tinha que manter a educação na frente de Dulce. Deu pra ver que a mesma ficou bastante incomodada ao ver o loiro jantando com outra. 

Ucker: Nossa, eu não esperava encontra-los aqui. – ele disse com as mãos no bolso ao se aproximar. – Que coincidência não é?

Pedro: Coincidência? – disse forçando um sorriso. – Super coincidência Uckermann. – ironizou.

Ucker: Nossa neném. – olhando Dulce, que o encarava seriamente enquanto levantava. – Você está demais. – abriu um sorriso canalha. – Muito linda...

Dulce: Ucker, o que você está fazendo aqui? – disse sem parar de olha-lo.

Ucker: Como assim o que eu estou fazendo aqui? – ele ergueu a sobrancelha. – Vim me divertir um pouco, comer um bom sushi, tomar um vinho e aproveitar a companhia da minha amiga, Priscila. – apontou a loira, que acenou sorridente. 

Dulce a olhou com uma cara feia e a garota se encolheu parando de acenar e voltando a olhar o cardápio.

Dulce: Eu não quero saber se veio se divertir, ou se veio beber, eu só quero saber o que diabos você fez com a minha filha?! – disse vermelha. – Você é doente Christopher, eu a deixei com você, deveria estar cuidando da Laura!