Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Pedro: Eu concordo. – ele assentiu. – Depois vai que acontece alguma coisa com essa criança, vai que ela seja raptada ou morra sufocada? – Dulce e Christopher arregalaram os olhos. – Ou que seja abandonada em uma sacola na linha do metrô?
Dulce: Pedro, por favor... – engoliu o seco. – Vire essa boca pra lá.
Ucker: Que idiota. – rolou os olhos. – Mas não se preocupe com a Laura, ela está com os meninos.
Dulce: O QUE?! – berrou chamando a atenção das pessoas. – Quer dizer... – disse baixo. – Você andou usando drogas Christopher? – disse perplexa. – Como você tem coragem de deixar a nossa filha com aqueles malucos dos seus amigos?! Eles não devem saber sequer trocar uma fralda!
Ucker: Bom, eles não sabem mesmo. – dando um risinho.
Dulce: Merda Christopher! – disse pegando seu celular. – Obrigada pela ajuda! – ironizou se levantando. – Eu já volto Pedro, vou ligar para as meninas. – saiu em direção ao banheiro. Ucker sorriu de leve, olhando-a sair, depois encarou Recalde.
Ucker: Feliz com a surpresa Pedro? – debochou.
Pedro: Você vai me pagar por isso Uckermann. – bateu na mesa. – Está fazendo de propósito para arruinar meu encontro, mas se acha que vai se dar bem, você está redondamente enganado.
Ucker: Nossa, que medo. – disse colocando a mão no peito. – Vou me esconder está bem? – rindo. – Por favor, Pedro, nós dois somos homens, bastante crescidinhos por sinal e estamos apaixonados pela mesma mulher. Você já deveria saber que eu jamais permitiria que você saísse com a Dulce sozinho, eu não sou louco.
Pedro: Isso não vai ficar assim! – esbravejou. – Por que não volta pro seu lugar? Aquela cadela está te esperando. – apontou a loira. – Muito gostosa até. – analisou. – Mas a Dulce é mais e adivinha? Ela está comigo. – abriu um sorriso vitorioso.
Ucker: Não pense que vai ser fácil assim Recalde.
Pedro: Não pense que vai ser difícil Uckermann. – rebateu.
Ucker: É o que veremos. – se virou e foi se sentar com Priscila, que já tinha feito os pedidos.
No banheiro. Dulce conversava com as amigas.
Anahí: Não acredito que o tapado do Christopher deixou a Laurita sozinha com aqueles baderneiros. – negando com a cabeça.
Dulce: Sim Annie. – suspirou. – E ainda apareceu aqui com uma cachorra. – chorosa. – Ele tá com outra garota aqui.
Anahí: Dulce, ele quer te deixar com ciúmes. – suspirou enquanto sorria com Maite.
Dulce: Pois ele está conseguindo! – olhou as mãos. – Não sei Annie, sempre que eu o vejo com outra eu fico muito nervosa, não consigo disfarçar, me perturba muito. – mordeu o lábio. – E o pior que ele me disse que não iria esperar por mim a vida toda, que iria seguir com a vida dele, eu estou com medo dele resolver ficar com essa tal de Priscila.
Anahí: Não viaja Dulce, o Christopher te ama e não vai desistir de você tão facilmente.
Dulce: Eu não sei Annie. – olhando para os lados e sorrindo de leve para uma senhora que entrava no banheiro. – Eu preciso desligar, faz o que te pedi, por favor.
Anahí: Não se preocupe amiga, eu a Maite vamos buscar ela agora mesmo, fica tranquila.
Dulce: Obrigada Annie. – sorriu de leve. – Tchau e desculpa o incomodo.
Anahí: Imagina amiga... – calçando os chinelos. – Beijos! – desligou.
Dulce saiu do banheiro e voltou para a mesa, Christopher já estava sentado com a loira burra, respirou fundo tentando ignorar e sentou-se.
Pedro: Está vendo como esse cara é? – disse apontando Christopher. – Já está se esfregando com outra cadela.
Dulce: Eu já liguei para as meninas e elas foram buscar a Laura no quarto do Christopher. – disse cortando assunto.
Pedro: Fez bem, imagina deixar um neném recém nascido aos cuidados de trás marmanjos? Ainda mais ela sendo menina, vai que esses tarados tentem abusar dela e... – Dulce o interrompeu.
Dulce: Não Pedro, os meninos jamais seriam capazes de abusar da Laura, imagina, isso sequer passou pela minha cabeça. – negando. – A minha preocupação é que eles não sabem cuidar de bebes, o Christopher é muito irresponsável.
Ucker: Estou ouvindo seus elogios Dulce. – ele disse irônico da mesa ao lado.
Dulce: É pra ouvir mesmo! – ela enfatizou. Ele abriu um sorrisinho e Priscila riu batendo nele de leve.
Dulce: Você está rindo de que minha filha? – bufou e Priscila a encarou prendendo o riso. – Eu tenho cara de palhaça?
Priscila: Não, é que você fica brigando com o Ucker e é engraçado. – mordeu o lábio. – Foi mal.
Ucker: Dulce, larga de ser mal educada. – ele disse observando o garçom chegar com os pedidos, primeiro o pedido de Dulce e Recalde, e alguns segundos depois o seu.
Dulce o encarou irritada, ele estava mesmo dizendo que ela era mal educada?
Dulce: Mal educada é a senhora sua mãe! – extremamente irritada. – Eu mereço! – disse enquanto tomava um gole do suco.
Ucker: Que feio. – disse pegando um sushi. – Eu não me lembro de você ter essa língua afiada, com certeza é a convivência com o Pedro.
Dulce: Eu vou fingir que não ouvi Christopher. – comendo um sushi, o loiro sorriu.
Ucker: Por favor! – chamando o garçom, o mesmo se aproximou prontamente. – Me traga um dos seus melhores vinhos. – disse piscando para Priscila.
Dulce sentiu a boca secar, Christopher estava a provocando de propósito, não era possível. E o que era aquela garota, pendurada nele como um bicho preguiça? Vadia!
Pedro: O mesmo pra mim. – disse acariciando a mão de Dulce que olhou por cima dos ombros a careta de Christopher, com satisfação. O garçom se retirou.
Ucker: Lembre-se que não pode beber Dulce. – ele enfatizou. – Está amamentando a minha filha.
Dulce: Pois eu não vejo nada de mal em tomar uma taça de vinho. – ela disse dando de ombros.
Priscila: Pois eu fiquei sabendo que quando uma mulher está amamentando um bebê, não pode tomar álcool, pois prejudica a qualidade do leite.
Dulce: Você não sabe de nada! – rolou os olhos.
Priscila: Calma garota, você é muito estressada. – disse observando o garçom colocar o vinho na mesa. – Você não era assim Dulce.
Dulce: Pois é meu bem, as pessoas mudam. – disse hipócrita. – Às vezes precisamos mudar perante os problemas.
Recalde olhava tudo entediado, seu jantar estava saindo uma merda por culpa de Uckermann, ele não tinha nada o que fazer ali. Deveria estar cuidando da filha e bancando a babá, não ali lhe infernizando a vida.
E o pior que Dulce estava dando mais atenção ao loiro do que pra ele! Olhou para os lados na tentativa de encontrar uma mesa mais afastada dos dois, mas para o seu azar o lugar estava lotado. É, teriam que ficar ali mesmo.
Enquanto Christopher e Dulce se pentelhavam no restaurante, Laurinha chorava a plenos pulmões na faculdade, a pequena chorava tanto que estava vermelhinha, pelo jeito era cólica.
Derrick: Cara e agora? – disse batendo na costinha dela enquanto a balançava no colo. – Ela não para de chorar.
Poncho: Vamos cantar... – acalantou a garganta. – Vive no abacaxi e mora no mar, Bob Esponja, calça quadrada... – Christian o interrompeu.
Christian: Chega Poncho! – rolou os olhos. – Além de não ajudar em nada você canta mal pra porra.
Poncho: Pelo jeito não resolveu. – suspirou. – Me dá ela aqui cara. – disse pegando Laurinha que continuava chorando. – Vem princesinha. – beijando a cabecinha dela. – Não chora lindinha, bububu... – fazendo barulhinhos com a boca.
Derrick: O Ucker é o pai mais irresponsável da face da terra, ele sabe que a Laura estranha e fica com essas palhaçadas. Pelo menos estamos faturando uma grana. – com um risinho. Batem na porta.
Poncho: Ué, vocês estão esperando alguém? – confuso enquanto ia até a porta, os amigos negaram. – Calma princesinha. – ele abre a porta e dá de cara com Anahí e Maite. – Meu amor! – abriu um sorriso.
Anahí: Oi magrinho! – dando um selinho nele. – Viemos buscar o bebê! – estendendo os braços pra pegar Laura.
Poncho: Como assim, vieram tirar o bebê de nossas entranhas? – dramatizou e todos riram.
Maite: Acertou, isso é um assalto. – disse apontando o indicador pra ele como se fosse uma arma. – Passa o bebê!
Christian: Mas o Uckermann a deixou para gente cuidar. – cruzou os braços. – E ela não vai sair daqui. – dando um risinho.
Derrick: Isso mesmo gatinhas. – piscou.
Anahí: Pois a Dulce ligou pedindo para que eu e Maite viéssemos busca-la.
Derrick: Mas o Uckermann disse para NÓS cuidarmos da filha dele. - enfatizou. - E é isso que nós vamos fazer, fora que ele está nos pagando muito bem pra isso.
Maite: Como assim? – perguntou desconfiada. – Vocês estão ganhando dinheiro é isso?
Derrick: Sim! – abriu um sorriso. – Quinhentos cada um.
Maite: Seus filhos da puta, chantagistas! – dando um pedala em cada um. – Estão ganhando dinheiro à custa da minha afilhada! Não tem vergonha na cara?
Anahí: Agora você falou certo Maite, não é justo!
Maite: Vamos dividir a grana e não se fala mais no assunto. – disse piscando.
Anahí: MAITE! – berrou escandalizada.
Maite: Ah Annie, vamos fazer negocio. – sorriu abertamente. – Nós os ajudamos a cuidar da Laura e eles nos dão um pouco do dinheiro.
Poncho: Esperem aí, a grana é nossa. – com um bico.
Christian: Pensa bem cara. – sussurrou. – Como as meninas nos ajudando é mais fácil, a Laura é mais acostumada com elas.
Poncho olhou pensativo e Laura parou de chorar ao ver Anahí sorrindo pra ela, abriu um sorrisinho banguelo pra madrinha.
Poncho: Certo. – entregando o bebê para Anahí.
Anahí: Mais que coisa mais fofa essa mocinha. – dando um beijinho nela. – Oh meu Deus, mas essa fralda está urinada.
Christian: Poncho, eu não acredito que você não viu que a criança estava mijada!
Poncho: E como eu iria saber? – arregalou os olhos. – Ela está com a fralda.
Maite: A fralda fica pesada bocó! – disse observando Anahí deitar a pequena na cama de Poncho.
Anahí: Vocês são mesmo um bando de irresponsáveis. – descolando a fraldinha e mandando um beijinho pra neném. – Não sabem nem cuidar de mim dinda, eles são chatos não é meu amor? – riu ao vê-la choramingando.
Christian: A Annie já está preparada pra procriar. – riu sussurrando para Poncho. – Vai que é tua!
Poncho: Engraçadinho. – dando um pedala nele.
Anahí: É difícil fazer isso? – mostrando a fralda para eles. – Inúteis! - Laurinha começou a chorar de novo.
Derrick: Que merda, ela está fazendo cocô na cama! – disse apontando aperreado. Laurinha estava fazendo cocô e como não estava mais de fralda, o lençol de Poncho era o alvo.
Poncho: Anahí, ajuda aí pow, ela está cagando no meu lençol! – pôs a mão na cabeça, todos começaram a rir.
Maite: Deixa ela terminar de fazer cocô, tadinha. – disse olhando.
Poncho: Por que não é você que vai dormir aí. – disse perplexo. – Ah, mas o Uckermann vai me pagar caro por isso, vou cobrar cem reais a mais!
Maite: Explorador.
Poncho deu de ombros e voltou a observar Laura. Depois que a pequena terminou, Anahí pediu para Derrick encher a banheira com água morna e depois limpou o bumbum dela com lenços umedecidos.
Derrick: A banheira já está aqui. – colocando em cima da cama. – Caralho, que fedor! – abanando o nariz.
Anahí pegou a pequena no colo e Maite tirou o lençol, sorte que o cocô de Laura não estava muito mole.
Assim que Anahí a colocou na água a pequena dobrou o volume do choro e chorou histericamente. Anahí não ligou para os choros dramáticos e continuou a banhá-la. Provavelmente ela estava sentindo falta de Dulce.
Enquanto isso, no restaurante. Dulce e Christopher continuavam a se estranhar, ela tomou um gole do vinho, não gostava muito de bebidas alcoólicas, mas pra provocar Christopher ela abria uma exceção.
Dulce: Se não se importa eu vou ao toalete Pedro. – disse levantando-se.
Pedro: Imagina. – ele sorriu vendo-a se afastar, depois encarou Christopher que olhava Dulce. – Seu filho da puta, você está estragando o meu encontro! – disse passando a mão no rosto com incomodo. – Está feliz seu cuzão? – batendo na mesa, irritado.
Ucker: Não posso fazer nada por você. – ele piscou. – E sim, estou muito feliz. – riu. – Agora eu vou dar uma chegada no banheiro também.
Pedro: Não adianta ir atrás da Dulce, ela não quer nada com você. – debochou.
Ucker: Vai para o inferno! – deu o dedo para Recalde. – Só um minutinho gatinha. – deu um selinho nela, que suspirou.
Priscila já estava começando a ficar com raiva de toda aquela situação. Christopher saiu.
Pedro: Sabia que ele só veio aqui para ficar no pé da Dulce? – ele apontou Christopher sair. – Ele está te usando, se eu fosse você não aceitava isso.
Priscila: Também estou achando. – negando com a cabeça e tomando um gole de vinho. – Mas isso é um problema meu. – pegando seu celular.
Pedro: Calma, estressada.
Christopher entrou no banheiro feminino e ficou esperando Dulce sair de uma das cabines. De repente sentiu uma dor aguda no ombro, virou-se e viu uma senhora japonesa de mais ou menos setenta anos o agredindo com um guarda chuva.
Ucker: Ai minha senhora! – disse acariciando o ombro.
Senhora: Seu taradon ! – com sotaque japonês. – Fora já! – apontando a porta.
Ucker: Eu só... – parou de falar ao ver Dulce sair de uma das cabines, a ruiva se deparou com a cena hilária e começou a rir ao vê-lo apanhando da velhinha. Ele se aproximou dela desvencilhando-se dos golpes. – Vem aqui Dulce Maria! – pegando ela pelo braço.
Dulce: Me larga Ucker! – reclamou enquanto ele a arrastava até o corredor, praticamente correndo da velhinha. – O que você quer comigo?
Ucker: Vamos embora antes que ele venha atrás de você! – ele disse sussurrando. – Esse Pedro não vale nada.
Dulce: O que? – arregalou os olhos. – Me larga eu não vou embora com você pra lugar nenhum! Não trouxe aquela loira azeda? – cruzou os braços vermelha de ciúmes, ele assentiu escorando-se à parede. – Pois então fique com ela! – se soltou e saiu. Christopher ficou observando-a sair e ficou sorrindo sozinho.
Ucker: Está com ciúmes. – sussurrou para si mesmo, sorrindo satisfeito. Ficou observando-a e depois foi ao banheiro, já que estava apertado.
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Dulce: Espero que não tenha demorado muito. – mordeu o lábio, assim que voltou a sentar e sorriu para Pedro.
Pedro: Claro que não. – disse a encarando. – Dulce vamos embora daqui? – perguntou olhando para os lados. – Eu estou farto desse lugar.
Dulce: Ir embora? – mordeu o lábio. Pedro assentiu. – Claro, se você quer. – forçou um sorriso.
Pedro: Então vamos agora, eu já até paguei a conta.
Dulce olhou disfarçadamente para o corredor e nem sinal de Christopher, merda! Encarou Pedro que já estava em pé e se levantou vencida.
Dulce: Vamos. – encarou Priscila, que mexia no celular distraída.
Pedro a agarrou pela mão e saíram, o moreno praticamente corria em direção a saída e Dulce sabia que ele não queria que Christopher visse os dois saindo, só não entendia o motivo disso.
Christopher voltou e encontrou Priscila mexendo no celular. Olhou para os lados e não encontrou nem sinal de Recalde e Dulce.
Ucker: Onde estão os dois? – apontou.
Priscila: Foram embora. – deu de ombros com cara de poucos amigos.
Ucker: O QUE? – arregalou os olhos. – Como assim foram embora?
Priscila: Indo embora, saindo pela porta, pegando o carro e vazando. – disse obvia. Ucker a ignorou e foi até a porta da saída e nem sinal dos dois.
Ucker: MALDITO! – bufou se sentindo um otário. Aproximou-se dos dois manobristas que estavam ali perto. – Escutem, vocês viram uma ruivinha e um cara alto, moreno... – disse gesticulando. Os dois homens o encaravam pensativos. – Com cara de veado. – continuou e rapidamente os dois assentiram.
Manobrista: Sim, estava com uma ruivinha lindinha. – deu um sorrisinho e Christopher fechou a cara. – Quer dizer, vimos sim, saíram não tem nem um minuto.
Ucker: Merda! – disse dando um ataque, os dois homens o olhavam prendendo o riso. – Ódio! – disse enfiando a mão no bolso e tirando um papel. – Tragam meu carro imediatamente. – entregando-lhes o ticket.
Manobrista: Sim senhor. – pegou o ticket o olhou e saiu.
Christopher entrou outra vez no restaurante e encontrou Priscila, ainda tomando um vinho.
Ucker: Vamos embora! – disse a pegando pelo braço.
Priscila: Espera aí Christopher! – ela bufou. – Você pensa que eu sou idiota é? – se soltando. – Acha que eu sou trouxa e ainda não saquei que você só me chamou pra sair pra provocar a Dulce?
Ucker: Olha gata, não é bem assim. – ele passou a mão na nuca enquanto caminhava com ela atrás. – Você está entendendo errado. – indo até o balcão. – Pode me dar a minha conta, por favor? – forçou a vista olhando para a mesa tentando ver a numeração. – Mesa vinte. - Priscila cruzou os braços enquanto esperava ele pagar a droga da conta.
Os dois saíram do restaurante e o carro de Christopher já estava na frente. A garota ainda estava com o bico do tamanho do mundo quando entraram no carro.
Ucker: Olha Priscila. – suspirou. – Eu sei que você deve estar muito chateada comigo. – disse olhando para o volante. – Mas eu juro que eu não queria te ofender.
Priscila: Não precisava ter me trago, já que vinha atrás dela. – disse indignada. – Eu não sou uma válvula de escape Christopher.
Ucker: É... – ele suspirou. – Eu não deveria ter feito essa palhaçada com você, foi mal de verdade. Você é uma garota muito legal e não merece ser tratada assim. Desculpa mesmo. – ela o viu curvar a cabeça sobre o volante e mordeu o lábio.
Priscila: Tudo bem Christopher. – sorriu. – Não tem nada demais, não foi tão grave. – deu de ombros. – Mas podia ao menos ter me avisado não é? – rolou os olhos. – Eu até toparia e se soubesse infernizava mais ainda aquele cara intrometido.
Ucker: Está falando sério? – arregalou os olhos.
Priscila: Claro que sim por que não? – riu. – Mas vem cá? – ele a encarou. – Você me parece muito abatido Christopher. – ela o analisou. – Não quer desabafar, sei lá? – ele suspirou e passou à mão no rosto, ela viu aquilo como uma afirmação e sorriu. – Pode começar, eu sou todo ouvido.
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Enquanto isso, na faculdade. As coisas não estavam nada legais, Laura não parava de chorar desde o banho, agora quem a sacudia de leve no colo era Maite.
Maite: It`s much too bad you`re in pain... His hands are at it again... – cantava uma música do Kiss, em um tom alto.
Anahí: Chega pelo amor de Deus! – disse se levantando. – Essa criança deve estar com fome, não é possível.
Derrick: Tem uma mamadeira com leite de peito que a Dulce deixou. – apontando a pequena bolsinha branca com detalhes rosa no canto da cama de Christopher.
Anahí: Mas por que não disse antes seu otário? – dando um pedala nele.
Derrick: Por que ninguém perguntou. – explicou enquanto balançava um chocalho na frente de Laura, que nem ligava. – Maite da pra parar de berrar esse rock doido no ouvido dela? Ela está se assustando porra.
Maite: É uma ótima terapia viu? – deu de ombros.
Anahí pegou a mamadeira que tinha desenhos da Minnie baby e sacodiu um pouco.
Anahí: Me dá ela aqui Maite. – estendendo os braços.
Maite: Por que você quer fazer tudo? – disse emburrada. – Você já deu banho, deixa que eu dou a mamadeira. – pegou a mamadeira de Anahí e arrumou Laurinha no colo. – Vamos mamar minha lindinha. – disse com voz de bebê enquanto tirava a tampa. – Pega coisinha linda. – deu o bico da mamadeira, Laurinha sugou um pouco, mas logo estava rejeitando.
Autor(a): ardillacandy
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Anahí: Ué? – confusa ao vê-la voltar a chorar. – O que foi? Maite: E você vem perguntar pra mim? – disse encarando a bebezinha que agora fungava seu seio, na tentativa de mamar. – Olha só? Ela está com fome sim! – disse lhe dando a mamadeira outra vez, mas ela não queria a mamadeira de forma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.