Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]
Pedro: Olha... – passou a mão no rosto. – Ela não tem nada haver. – Dulce assentiu o encarando. – Eu só estava fumando uns cigarros, isso acontece toda hora, vai me dizer que usuários agora pagam o pato também – o policial o encarou. – Eu não sei se o senhor sabe, mas eu sou Pedro Recalde, filho de André Recalde. – o policial o encarou com interesse enquanto ele estendia sua carteira de identidade, André Recalde era um homem importante na sociedade mexicana.
– Filho de André Recalde? – Pedro assentiu, sorrindo malicioso. – E o que eu tenho haver com isso?
Pedro: Bom, eu estava pensando que se nos deixassem ir embora... – coçando o queixo.
Dulce o encarava, cheia de esperança, era totalmente contra policiais corruptos, mas naquele caso era necessário. Pelo menos por ela, já que Pedro merecia apodrecer na cadeia por ser tão escroto.
Pedro: Sei lá eu poderia lhes dar um agrado. – os dois policiais se entreolharam. – Uma boa quantia em dinheiro para cada um.
– Por um acaso está tentando nos subornar rapaz?
Pedro: Vocês que estão falando. – rindo e dando outra tragada no cigarro.
– E de quanto exatamente estamos falando? – encarou o amigo que assentiu discretamente, os dois sorriram de canto.
– Cinco mil dólares para cada um. – deu de ombros, pisando em cima do cigarro. Os policiais arregalaram os olhos em admiração. – Apenas para que finjam que nunca nos viram e que esse episódio jamais aconteceu.
Os policias estavam pensativos, o salário de ambos era uma verdadeira miséria e toda aquela grana fácil era extremante tentadora.
– Bom, dessa forma... – disse sorrindo todo alegre. – Não nos custará nada, até por que são apenas usuários de drogas. – deu de ombros.
Dulce: EU NÃO SOU USUÁRIA DE DROGAS! – enfatizou aos berros.
– Olha mocinha. – disse a encarando sério. – Usar drogas não é crime, mas gritar com os policiais é diferente, cuidado com o que você fala sua pirralhinha! – dando um pedala nela, que se encolheu. – E você, cadê a nossa grana? – encarou Pedro, que levantou as mãos, se redimindo.
Pedro: Posso pegar meu talão de cheques? – apontou o carro. Os policiais assentiram e moreno foi até o carro, abriu o porta-luvas, pegou o talão de cheques e mostrou aos policiais, que assentiram. - Como é seu nome? – perguntou, pegando uma caneta do bolso.
– Andrey Alencar Viera. – Pedro assentiu assinando o cheque.
Pedro: Aqui está. – entregou e o homem pegou o cheque de bom grado, enquanto analisava-o minunciosamente. – E você? – apontando o outro policial.
– Germano Vera Cruz. – disse cruzando os braços. Pedro assinou o outro cheque.
Pedro: Pronto. – sorriu entregando. – Podemos ir embora?
– É claro que sim. – disse guardando o cheque. – E não abram o bico para ninguém, ouviram?
Pedro: Claro que não. – piscou. – Vamos meu amor. – pegando Dulce de leve pelo braço.
Dulce: ME LARGA SEU DOENTE! – soltou-se.
Pedro: O que foi? – ele a encarou sério. – Enlouqueceu agora?
Dulce: Eu enlouqueci? – o encarando perplexa. – Você admitiu que me viu pelada enquanto tomava banho, admitiu que mandou aquelas fotos pra que eu visse, me faltou com o respeito e tentou me violentar, ainda por cima é um drogado! Quase eu vou presa por sua culpa, eu não quero ver sua cara nunca mais seu imbecil! Eu te odeio! – deu um tapa estalado no rosto do moreno, até os policiais fizeram careta.
Pedro: Você pirou sua vaca? – ele disse vermelho de irritação.
Dulce: Pirei, para aceitar sair com você, eu só poderia estar pirada mesmo! – negando com a cabeça e o encarando enojada. – Você é como todos os outros e eu fui muito estúpida pra te dar outra chance, por favor, esqueça que eu existo, nunca mais quero vê-lo outra vez! Adeus! – disse se virando e caminhando até a rua.
Pedro: Você vai se arrepender por dizer isso Dulce! – ele cuspiu. – Vai lá, volta para aquele desgraçado do Uckermann, pra ele te meter chifres outra vez, pois você merece ser chifruda mesmo! O que tem de gostosinha tem de tapada. – disse safado.
Dulce sentiu o coração massacrar, aquilo era a coisa que mais a machucava em toda a sua vida. Mas não iria chorar mais na frente de ninguém, não iria deixar mais ninguém pisá-la.
Dulce: CALA A BOCA, IMBECIL! – disse dando o dedo do meio a ele, que a encarou horrorizado. – E outra, você beija mal pra caramba, além de ter o pinto pequeno. – riu e viu se vinha passando algum táxi.
Os policiais riram concordando e Pedro não estava acreditando que Dulce estava dizendo aquilo, que vadia.
Pedro: Não vai se livrar de mim tão facilmente gata. – ele disse a encarando com um sorriso malicioso, Dulce deu de ombros, não dando moral pra ele. – Até breve. – entrou em seu carro e saiu.
A ruiva abraçou o próprio corpo e olhou para ver se não vinha um táxi, passavam tantos carros, mas nada, nenhuma droga de táxi.
– Mocinha, vamos, nós levamos você em casa, é muito perigoso pegar um táxi a essa hora. – disse o policial.
Dulce: É serio? – deu um sorriso, os dois assentiram. – Nossa, muito obrigado, eu agradeço de verdade!
– Imagine. – sorriu de canto e Dulce entrou na viatura. – Onde você mora? – entrando também.
Dulce: Pode me deixar na Soneto Alamark, é minha faculdade. – o outro policial que estava dirigindo assentiu.
Durante o caminho, Dulce olhava pela janela pensativa, Pedro também não passava de mais um que queria brincar com ela e usa-la, se sentia trouxa, muito trouxa, pois Christopher a avisara diversas vezes que ele não valia nada, e a boboca não acreditava. Pois bem feito pra ela.
E olha que Pedro já tinha aprontado com ela da outra vez, quando mentiu a respeito da casa de campo. Fechou os olhos com força, burra, burra, e burra! Como uma pessoa podia ser tão burra e idiota quanto ela? Mas ela estava aprendendo, agora não iria mais deixar ninguém pisa-la, nunca mais!
¨¨¨¨
Christopher entrou no quarto segurando o casaco com a uma mão, enquanto passava a mão no rosto. Estava muito preocupado com Dulce, não sabia onde a ruiva tinha se metido com Recalde e aquilo estava lhe desesperando. Em seguida arregalou os olhos com a cena que viu.
Ucker: Mas que porra é essa? – arregalou os olhos começando um ataque de risos sem fim.
Os outros foram no embalo dele e começaram a rir também. Christian ainda estava "fantasiado" de Dulce, enquanto fazia a pequena Laurinha arrotar.
Christian: Calem a boca! – indagou. – Querem acordar ela ou o que? – disse dando um beijinho na mãozinha dela.
Ucker: O que significa isso seu maluco? – sentando na cama dando uns risinhos, Christian estava muito ridículo naquela fantasia.
Maite: A ideia foi minha, diz se eu não sou foda? – disse se achando.
Ucker: E pra que essa palhaçada? – se levantando e indo até ele. – Você está usando o perfume da Dulce? – arregalou os olhos. – E que merda é essa? – apontando o sutiã. – Está saindo leite? – perguntou com uma careta ao ver que estava melecado. – E essa peruca ridícula? – voltando a rir.
Anahí: A Maite disse que era um sutiã do papai... – ficou explicando o que Maite tinha dito. – E a Laurinha caiu. – finalizou. – Ela pensou que era a Dulce.
Ucker: É... – riu. – Vocês não são tão burros quanto parece. – disse estendendo os braços para pegar a filha.
Maite: Burro é teu pai animal! – deu o dedo a ele, que riu.
Ucker: Vem com o papai meu amor. – disse enquanto Christian a colocava no colo dele. Ela abriu e fechou as mãozinhas, dengosa. – Shii. – sacodindo ela de leve. – Esses loucos quase matam você não é princesinha? É papai você é muito desnaturado em me deixar com esses dementes. – dizia com voz de bebê, a levando até a cama dele e a deitando no centro com todo o cuidado para não acorda-la.
Christian: Ei, eu não sou demente, sou a mãe dessa gracinha. – dizia zoando, imitando mulher.
Ucker: Se você fosse a Dulce, a Laura jamais existiria. – piscou, fazendo todos espocarem de rir.
Christian: Magoou. – fez um bico, tirando a peruca.
Anahí: Cadê minha amiga? – encarou Christopher que colocava os travesseiros ao redor de Laura para que a pequena não rolasse e caísse.
Ucker: Eu não sei... – suspirou. – Ela saiu com o Recalde, não sei pra onde foram.
Anahí: Oh meu Deus! – pôs a mão na boca. – Não estou gostando nada disso. - negou com a cabeça. - E você não fez nada para impedi-la?
Ucker: Tentei convencê-la a vir embora comigo, mas a teimosa não me deu bola. – disse suspirando. – Enfim não quero nem saber, se ela quer ir com ele o problema é dela. Só que depois não venham dizer que eu não tentei.
Anahí: Esse Pedro não me parece uma boa pessoa. – coçando a nuca. – Bom, espero que esse tapado não apronte nada com a minha amiga. – Christopher assentiu. – Bem, já que está tudo bem por aqui, acho melhor nós irmos Maite.
Maite: Quero dinheiro! – estendeu a mão e Christopher a encarou confuso.
Poncho: É que decidimos dividir a grana com elas. – Poncho explicou deitado na cama.
Ucker: Ah sim, então fica duzentos e cinquenta para cada um. – deduziu.
Derrick: Para mim continua quinhentos, já que não tenho nenhuma namorada intrometida para dividir. – se achou.
Ucker: Pois está aqui, que você vai ganhar mais do que os outros. – apertando o pinto. – Tem cara que não fez porra nenhuma.
Maite: E não fez mesmo, quem mais trabalhou aqui foram Anahí, Christian e eu. - enfatizou. - Esses dois folgados não fizeram nada.
Derrick: Ei, eu tentei fazê-la parar de chorar e enchi a banheira.
Poncho: E ela fez cocô na minha cama, vou dormir nessa porra fedendo a cocô de neném! – disse com os olhos cerrados e Christopher fez uma careta.
Ucker: Ainda bem que não foi na minha. – riu enquanto pegava a carteira, deu o dinheiro dos exploradores e logo as meninas foram embora.
Poncho: Estou morrendo de sono. – disse se arrumando melhor na cama. – Vou dormir, boa noite.
Derrick: Vai bela adormecida. – pegou o notebook e ficou mexendo em cima da cama.
Ucker: Vou tomar banho. – disse pegando sua toalha.
Depois de um tempo Christopher sai do banheiro, com a toalha nos ombros e vestindo uma calça de moletom. Já estava todo o mundo dormindo, olhou pela janela, que merda, onde Dulce estava?
Ele estava muito preocupado com a ruiva, tinha medo de Recalde tentar violenta-la ou fazer coisa pior. Roeu as unhas e suspirou, vestiu uma blusa branca, depois pegou a mamadeirinha de chá de Laura e a bolsinha e foi até a cozinha do campus preparar mais, caso a pequena acordasse com cólicas. Foi até a cozinha matutando.
Ucker: Coloca a erva-doce, na água quente e uma pitadinha de mel, muito pouquinho. – lembrando-se da forma que Dulce explicou. – Ótimo não tem segredo.
Ele sorriu e entrou na cozinha, fez o chazinho com tranquilidade, era super fácil de fazer. Colocou na pequena chuquinha roxa e a tapou com cuidado. Guardou os ingredientes na bolsinha e foi saindo com a mamadeirinha na mão.
¨¨¨¨
Dulce: Muito obrigada! – despediu-se dos policiais e saltou da viatura.
Entrou no campus olhando no relógio, uma e trinta da madrugada, se sentia extremamente aliviada por estar de volta, por estar longe de Pedro e por estar segura agora, vinha caminhando tranquila quando esbarra em alguém e se desequilibra.
Dulce: Ai meu joelho! – disse acariciando o joelho, sentada no chão. – Não olha por onde anda não? – ergueu o olhar e viu que era ele. – Ah é você. – abriu um sorriso tímido. Ele não demostrou expressão nenhuma e deu a mão para que ela levantasse. – O que está fazendo aqui?
Ucker: Fui fazer o chá da Laura. – disse mostrando a mamadeira. – Está voltando agora? – ergueu a sobrancelha. Dulce pôs a mão no rosto e assentiu. – Ótimo, pelo visto se divertiu muito. – ele assentiu. – Tenha uma boa noite! – ia sair mais ela o segurou pelo braço delicadamente, fazendo-o se virar outra vez.
Dulce: Podemos conversar? – mordeu o lábio colocando o cabelo atrás da orelha.
Ucker: Sobre o que? – Dulce suspirou, entendia que ele estivesse chateado com ela, não o culpava, afinal ele a tinha avisado de todas as formas que Recalde não valia nada e ela não quis acreditar.
Dulce: Eu queria pedir desculpas. – mordeu o lábio e ele a encarou confuso.
Ucker: E por quê?
Dulce: Bom, por não ter acreditado quando você disse que o Pedro não valia nada. – falou com um tom seco, Christopher a encarou surpreso. – Hoje ele só me mostrou o quão imbecil é.
Ucker: Esse desgraçado tentou algo com você? – disse mudando o seu tom surpreso para o irritado. Dulce o encarou. – Responde Dulce!
Dulce: O Pedro usa drogas. – Christopher arregalou os olhos. – Quase fui presa por culpa dele, só não fomos pra delegacia por que ele subornou os dois policiais. – Christopher negou com a cabeça, perplexo. – Inclusive ele quem mandou as fotos para que eu visse, lembra aquelas fotos de você com varias mulheres? – ele assentiu e ela escorou-se a parede.
Ele baixou o olhar para a mamadeira da filha, Recalde era um filho da puta mesmo, se pudesse o mataria com as próprias mãos, por culpa dele tinha perdido sua namorada, maldito!
Ucker: E você o acha um idiota por que ele é um drogado e mandou as fotos que te ajudaram a se livrar de mim? – ele perguntou e ela engoliu o seco. – Deveria agradecê-lo e não ficar contra ele. – ironizou. – Digo, pelas fotos.
Se ela dissesse que Recalde tinha lhe faltado com o respeito, tinha lhe espiado enquanto tomava banho e que tinha tentado transar com ela a força Christopher piraria e tinha medo que ele fizesse uma loucura.
Dulce: É, eu não quero problemas com a policia e também Pedro me mostrou ser uma pessoa completamente diferente do que eu achava que fosse.
Ucker: Eu não acredito que seja só isso. – Dulce olhou as mãos, merda não sabia mentir mesmo. – Fala logo o que esse filho da puta fez com você Dulce! – a encarou e ela sabia que não sairia dali até que contasse tudo. Suspirou abraçando o próprio corpo.
Dulce: Pedro me bisbilhotou enquanto tomava banho. – olhou para o chão, envergonhada. Christopher ficou branco, cerrou os punhos controlando-se.
Ucker: O que mais? – com os olhos fechados.
Dulce: Nós discutimos e ele me tratou como uma qualquer. – murmurou. – E tentou me violentar. – disse colocando a mão no rosto.
Ucker: ELE O QUE? – gritou, Dulce o encarou assustada. – Não acredito que ele teve a audácia de tentar fazer isso com você! – andando de um lado para outro, possesso. – Eu disse pra você que esse desgraçado não valia nada, que merda Dulce! – disse irritado. – Imagina se essa desgraça consegue estuprar você? Você já pensou? – pondo a mão na cabeça. – Imagina se você engravidasse outra vez? Hein? A Laura não tem nem dois meses e você já iria engravidar de novo, ou pior, pegasse um doença! – nervoso. Dulce sentiu vontade de chorar e o encarou. O pior que ele tinha razão, tinha sido muito inconsequente em sair com Pedro mesmo sabendo do que ele tinha feito tempo atrás. – Você tem que parar de acreditar em todo mundo Dulce. – negando com a cabeça. – Você tem que entender que o mundo não é rosa, tem muitas pessoas ruins e esse Pedro é uma delas, eu avisei você. – ela caiu no choro. – Não adianta você chorar. - ela não disse nada, apenas voou em cima dele e lhe deu um abraço apertado.
Dulce: Fiquei com muito medo... – soluçando. – Não briga comigo.
Ucker: Eu tenho que brigar... – ele sussurrou afagando os cabelos dela. – Você é muito teimosa, se esse cara encostasse um dedo sequer em você, eu o matava com minhas próprias mãos.
Dulce: Eu já aprendi. – ela assentiu. – Me perdoa, por favor! – suspirou chorosa.
Ucker: Perdoar por quê? – ele perguntou confuso, enquanto afastavam o abraço.
Dulce: Por não ter te dado ouvidos, se tivesse escutado o que tinha para me falar não teria passado pelo que passei hoje.
Ucker: Não tem nada. – ele sorriu de canto. – O importante é que está bem. – suspirou acariciando os cabelos dela. – Como voltou? Não diga que voltou com ele?
Dulce: Não, os policiais me trouxeram na viatura. – ela disse. – E como está minha bebê? Estou morrendo de saudades dela.
Ucker: Está dormindo. – ele sorriu todo bobo. – Eu acho que é melhor deixar ela comigo, ela está dormindo tão profundamente que eu tenho medo que acorde.
Dulce: Tudo bem, mas ela sempre acorda de madrugada com cólicas. – mordeu o lábio e ele assentiu. – Qualquer coisa você pode me chamar no meu quarto.
Ucker: Certo. – assentiu. – Tenha uma boa noite. – deu-lhe um beijo na trave fazendo-a suspirar. Ele foi andando em direção ao seu quarto.
Dulce: Ucker? – ele se virou. – Quem é aquela garota que você levou pra sair? – mordeu o lábio, incomodada com aquele ciúme repentino que estava sentindo. – Você gosta dela?
Ucker: Claro, gosto muito dela. – sorriu vendo-a ficar pálida. – É uma boa amiga. – enfatizou a palavra amiga, Dulce relaxou os ombros.
Dulce: Ah sim. – disse aliviada, ele piscou e saiu andando.
Dulce o acompanhou com os olhos e passou a mão no rosto, tinha sido a pior noite da sua vida, sem duvidas, mas que Deus abençoasse que ela jamais esbarasse com aquele traste do Pedro nunca mais em sua existência.
Foi para o seu quarto, e as amigas já se encontravam dormindo, entrou devagar para não acorda-las e foi diretamente para o banheiro.
Ucker entrou no quarto e suspirou, não podia acreditar que Pedro tinha tido a ousadia de tentar tocar em Dulce e o pior, teve coragem de vê-la tomando banho. Isso só mostrava o quanto era nojento e provavelmente um cuzão que não tinha mulheres interessadas e ficava tentando pegar a força, sentia-se aliviado por Dulce ter acordado de uma vez a respeito do moreno, qualquer coisa, se Pedro continuasse a importunando ele não se importaria em dar uma surra bem dada no infeliz.
Colocou a mamadeirinha de chá no criado mudo e deitou-se ao lado de Laura, era tão pequeninha ali no meio daquela cama enorme, ele cheirou os cabelinhos dela e acariciou a sua mãozinha. Cobriu-se com o edredom e trouxe a bebezinha para perto dele, logo adormeceu sentindo o cheirinho da pequena.
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O resto do mês se passou com pressa. Não demorou a que chegasse o dia do aniversário de Christopher. O mesmo teve que alugar dois ônibus de viagem para que levasse seus convidados até Cancún, onde ficava a Red Fly, uma das boates mais famosas do país, o lugar onde seria realizada a sua festa.
Foram apenas os jovens já que o jantar familiar já tinha sido realizado em um restaurante da capital. Chegaram a um hotel bastante requisitado, já que Christopher quis que todos passassem o fim de semana em Cancún.
Assim que chegaram ao hotel todos foram descansar, já que estavam cansados e a noite teria festa.
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Logo mais, à noite. A festa estava rolando solta, Christopher fez questão do melhor DJ, as melhores bebidas, os melhores sons. A pista de dança estava lotada, os amigos da faculdade, vizinhos, amigos de infância, primos, muitas pessoas.
Ucker: O que estão achando? – chegou à mesa onde estavam os amigos.
Poncho: Foda cara! – piscou.
Christian: Um arraso, bi! – imitou gay e tentou beijar Ucker, que se afastou.
Ucker: Sai fora veado! – riu divertido. – Peguem! – colocando uma garrafa de uísque em cima da mesa. – Vou aqui com o meu primo e já volto. – caminhando e parando no meio do caminho ao ver o que o irmão mais novo estava aprontando. – Que merda é essa aqui? – pegando um cigarro da mão de seu irmão.
Ricardo: Não embaça Ucker. – vendo Ucker dar uma tragada e em seguida pisar em cima.
Ucker: Você vai fumar na casa do caralho, depois a mamãe descobre e vem com tudo pra cima de mim. – encarando os outros. – Cadê a carteira?
Ricardo: Larga de ser chato Ucker, deixa a gente fumar de boa. – Christopher o encarou. – Droga, dá pra ele Breno. – rolou os olhos.
Ucker: Muito bom. – observando o menino enfiando a mão no bolso e puxando uma carteira de cigarros. – Que merda. – negando com a cabeça. – E você, já está pegando um boi, que eu estou deixando você beber. – apontou o copo de vinho na mão dele. – Cuidado pirralho! – deu um pedala no irmão e saiu em direção aos primos.
Autor(a): ardillacandy
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Do lado de fora, Dulce conversava ao celular com Célia. Dulce: Ai, obrigada Célia. – disse enquanto olhava as pessoas entrando na boate. – Qualquer coisa mesmo você me liga, que eu volto para o hotel voando. – sorriu. – Dá muitos beijos na minha filhota, tchau. – desligou o celular com o coração na m ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 10662
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steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35
Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo
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misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03
OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!
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proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33
https://www.proarticlepost.com
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martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18
Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot
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heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09
Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com
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carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16
Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28
São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3
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anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44
No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3
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baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43
Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.
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grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37
VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem
mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20
Coisas que a quarentena me proporciou.