Fanfics Brasil - Capítulo 64 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 64

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A ruiva acordou sentindo a cabeça rodar, a claridade a incomodava, sentia seu corpo completamente dolorido. Aos poucos começou a enxergar direito, não estava no seu quarto, pelo que ela pode perceber, pôs a mão no rosto e depois se deu conta que estava completamente nua. 


Olhou para o lado e viu Christopher dormindo de bruços, apenas com o lençol cobrindo seu membro, bastante relaxado.


Dulce: Oh meu Deus... – ela sussurrou, lembrando que tinha transado com Christopher como uma cadela no cio durante toda a madrugada. – Ai o que foi que eu fiz? – ela se perguntou chorosa. Levantou o lençol de leve e enxergou o membro do loiro protegido, suspirou aliviada. Pelo menos tinham usado camisinha. – Ucker! – o cutucou, enquanto colocava a mão no rosto completamente vermelha. – Ucker, acorda. – ele resmungou virando de costas, deixando o bumbum descoberto. – Oh céus! – ela mordeu o lábio encarando o bumbum branquinho dele, era enorme tanto na frente quanto atrás, negou com a cabeça, se desfazendo dos pensamentos. – UCKER! – berrou e ele abriu os olhos assustado.


Ucker: Dulce... – ele sentou-se, depressa. – O que foi meu amor?


Dulce: Como o que foi? – disse lamentada. – Olha as minhas condições. – apontou pra si mesma subindo o lençol para que ele não a olhasse. – Oh não, como isso foi acontecer?


Ucker: Nós estávamos bêbados e... – ela o interrompeu.


Dulce: Eu sei que nós estávamos bêbados. – gemeu angustiada. – Como eu cheguei nesse ponto, meu Deus? – ela pôs a mão no rosto envergonhada, lembrando-se do sexo selvagem que tivera com Christopher.


Ucker: Beber e ficar de porre faz parte da vida. – ele disse coçando a nuca.


Dulce: Mas eu nunca fiquei bêbada na vida. – disse olhando pelo quarto em busca das suas roupas. – Digo, essa foi a primeira vez. – mordeu a dobra do dedo. – E olha o que eu faço!


Ucker: Está bem, eu sei disso. – sorriu. – Mas que você enlouquece quando está bêbada... – deu um sorrisinho malicioso. – Isso enlouquece.


Dulce: Você também hein Christopher? – ela disse se levantando, se cobrindo como podia. – Ao invés de me evitar vai lá e transa comigo, bêbada.


Ucker: Você sabe muito bem que não foi bem assim não é gatinha? – ele a encarou.


Dulce: Não ouse me olhar! – ela repreendeu. – Que seja, é melhor eu ir embora de uma vez. 


Ucker: Dulce... – ele levantou completamente pelado, a ruiva arregalou os olhos.


Dulce: Ucker se cobre, por favor. – disse desviando o olhar e catando seu vestido do chão.


Ucker: Não adianta você querer fingir que nada aconteceu. – ele pôs a mão na cintura. – Nós fizemos amor, e não foi só uma vez. – sorriu safado e Dulce erubesceu. – Você estava puro fogo, extremamente selvagem. – a encarando. – Olha o que fez comigo. – apontando o peitoral com arranhões. – Fiquei com medo de você meu amorzinho. 


Dulce: Eu... – pausa. – Olha me desculpe, sim? – disse sem graça. 


Nunca mais beberia em toda a sua vida. Apesar de ter adorado transar com ele de maneira tão intensa, não era nada confortável esse tipo de situação, estava muito envergonhada.


Ucker: Desculpar por quê? – deu de ombros deitando novamente. – Eu adorei fazer amor com você de novo. – ele piscou. – Espero que não se importe da camisinha ter estourado da primeira vez. – ele disse indiferente. Dulce levou um susto, e pôs a mão na cabeça fazendo o lençol cair. - Nossa... – deu um sorrisinho, encarando o corpo nu de Dulce, que estava estática.


Dulce: COMO ASSIM A CAMISINHA ESTOUROU? – ela disse voltando a pôr o lençol na frente do corpo. Christopher começou a rir, deixando-a irritada.


Ucker: Calma... – levantou as mãos. – É brincadeira meu amor.


Dulce: O que? – sussurrou, ele assentiu rindo e ela sorriu aliviada. – Que merda, seu louco! – ela berrou. – Você quer me matar do coração? 


Ucker: Dulce, não seja mal-humorada. – a ruiva bufou e entrou no banheiro. Christopher voltou a rir enquanto ligava a TV, deitando-se na cama, completamente relaxado. 


Alguns minutos depois, Dulce saiu do banheiro, já vestida, encarou Christopher e fez um coque no cabelo.


Dulce: Eu tenho que ir... – ela começou.


Ucker: Espera. – ele levantou e foi até ela, Dulce engoliu o seco. 


Aproximou-se da ruiva e lhe tomou os lábios em um beijo delicado, fazendo-a suspirar, Dulce acariciou a nuca dele e aprofundou o beijo. Depois vão parando aos poucos. 


Ucker: Não quero que fique envergonhada pelo que aconteceu entre nós. – ele disse assim que separaram os lábios.


Dulce: É meio difícil. – ela sussurrou.


Ucker: Não. – ele sorriu. – O que aconteceu entre nós foi incrível, não é pra ter vergonha. – Dulce sorriu de canto. – Ah, e esvazia um pouco o peito antes de amamentar, você bebeu demais e eu não sei ao certo quanto tempo demora pra diluir o álcool. – ela assentiu. – Eu vou tomar banho e depois vou buscar ela um pouquinho.


Dulce: Tudo bem, obrigado. – ele piscou e ela saiu do quarto.


 


Assim que entrou em seu quarto, viu Maite e Anahí sentadas, esperando-a. As duas assim que a viram, levantaram e em seguida bombardearam a ruiva com perguntas.


Maite: Dulce, onde você estava, sua maluca? – a encarou.


Anahí: Você sumiu ontem com o Ucker. – as duas se entreolharam maliciosas. – Onde vocês foram?


Dulce: Meninas... – ela disse acariciando a nuca. – O que vocês estão fazendo aqui? Onde está a Célia? – fechando a porta.


Anahí: A Célia foi tomar um ar, ela já deu banho na Laurinha. – disse observando Dulce se aproximar do berço. – Ela está acordada, eu e Maite estávamos comentando que é um milagre ela não ter começado a chorar ainda.


Dulce sorriu ao ver a filha mordendo a mãozinha, pegou a pequena no colo com cuidado.


Dulce: Ei coisinha linda? – disse cheirando a bochechinha dela, que bocejou. – Que coisa gostosa que eu sou mamãe. – beijando as mãozinhas babadas de Laura.


Maite: Dulce, não enrola... – Maite rolou os olhos. – Diz logo onde você estava.  


Dulce sentou com a neném no colo, deixou-a brincar com seu dedo enquanto encarava as amigas.


Dulce: Com o Ucker. – ela disse por fim, mordendo o lábio.


Anahí: Isso nós já sabíamos. – ironizou. – Vocês passaram a noite juntos?


Dulce: Eu estava muito bêbada. – ela explicou arrumando o lacinho no cabelinho de Laura. As amigas a olhavam, incentivando para que ela continuasse. – E quando a bebida sobe a cabeça, a gente fica desorientada... – Anahí e Maite se encararam. – Eu nunca tinha bebido antes e...


Maite: CHEGA! – berrou fazendo Dulce se assustar. – Transou com ele ou não?


Dulce: Transamos como dois animais. – ela admitiu de uma vez, em tom baixo, mas as amigas ouviram.


Maite: CARALHO! – começou a rir. – Pode pagar! – disse para Anahí, batendo na palma da mão. Dulce engoliu o seco.


Dulce: Pagar o que? – as encarou franzindo a sobrancelha.


Anahí: Maite apostou que você dormiria com Christopher e eu apostei que não, pelo visto Maite e Poncho, ganharam. – rindo. – Mas como foi amiga? Foi bom?


Dulce: Muito. – ela sorriu avoada, Laura começou a fungar o rostinho no seio da mãe, querendo mamar. – Foi delicioso. – encarou as amigas, com malicia. – Não me olhem com essas caras. – riu ao ver as caras de espanto das amigas. – Eu sou uma mulher normal, eu gosto de fazer amor viu?


Maite: É estranho imaginar você transando. – pensativa, Dulce riu. – Sei lá, é como imaginar uma freira dando. 


Dulce: Ah bobinha. – sorriu. – Quantas freiras que tem um filho você já viu? – apontou Laurinha que estava começando a choramingar pela falta de atenção que lhe era lançada.


Maite: Está bem, você ganhou. – fez um bico. – Mas não encomendaram um irmãozinho para a Laurinha não é?


Dulce: Não. – rindo da cara de Maite, enquanto levantava pra pegar sua bombinha. – Segura ela um pouquinho Annie. – entregou o bebê à Anahí, enquanto procurava a bombinha, não demorou que encontrasse. Pegou um recipiente, seus seios tinham enchido bastante de ontem para hoje, estavam um tanto doloridos. – Vou ter que esvaziar um pouco, caso ainda não tenha diluído o álcool, é melhor não arriscar. – disse abaixando o vestido e arrumando a bombinha, tirou uma pequena quantidade de um lado, em seguida mudou para o outro lado. Laura já estava aos berros no colo de Anahí. – Ai filha, aguenta só um pouquinho. – apertando a bombinha. – A cabeça da mamãe está a ponto de explodir. – fechou os olhos. Depois de alguns minutos a ruiva termina. – Vem Laura. – disse estendendo o braço e pegando-a no colo. – Já mamãe. – pegou no biquinho do seio e provou um pouquinho do leite, o gosto parecia normal, ruim como sempre. Ofereceu a filha e a pequena se atracou ao seio com ganas. – Ai meu Deus, espero que não prejudique a minha filha... – ela suspirou chorosa. – Eu sou uma droga de mãe. – murmurou olhando a filha mamando.


Anahí: Claro que não Dulce, não é por que você bebeu além da conta que isso te torna uma merda de mãe. – sentando o lado dela. – Existe mulher que faz pior e os filhos são super saudáveis.


Dulce: Mas eu não deixo de ter medo. – ela disse mandando beijinhos à filha, que sorriu pra ela, fazendo a ruiva se derreter. – Ai minha cabeça vai explodir!


Bateram na porta e Dulce mandou entrar, era Christopher.


Ucker: E então? – disse tirando os óculos escuros. – Como ela está? – dando um pedala leve em Anahí.


Dulce: Está bem, estava com fome, mas eu já estou cuidando disso.


Ucker: Ei filha? – ele se agachou e a pequena parou de mamar para encara-lo. – Cadê a princesinha do papai hein? – ela riu alto, uma risada gostosa de pura satisfação, fazendo todos rirem. – É meu amor.


Dulce: Ucker, ela está mamando. – achando graça. – Para de distrair ela. – oferecendo novamente o seio e a pequena retomou a mamada.


Ucker: E então? Vamos almoçar? – se levantando. 


Dulce: Eu preciso tomar um banho antes. – se virou para Maite. – Que horas são Maite? - a morena fez uma manobra e olhou no relógio digital.


Maite: Quatorze horas e vinte minutos. – disse com voz robótica. – Vulgo, duas e vinte. – Dulce suspirou, tinha acordado muito tarde, passou a mão no rosto perplexa. – É, passar a noite toda dando tem lá seus altos preços. – assoviou. Dulce arregalou os olhos e Christopher riu.


Dulce: Maite! – abismada. – Por favor, não seja indiscreta. – engoliu o seco, a morena deu de ombros.


Dulce terminou de amamentar Laura e lhe entregou para Christopher, que a levou. A ruiva tomou um demorado banho, ao terminar sentia-se outra pessoa. Arrumou-se e desceu com as amigas.


 


¨¨¨¨


Lá embaixo, estavam todos no restaurante do hotel, que ficava a beira da piscina.


Christian: Quer dizer que você não vai falar mesmo para onde foi com a Dulce? – indagou comendo uma garfada.


Ucker: Para que querem saber? – disse encarando Laura dentro do carinho. – Vocês são intrometidos pra caralho.


Poncho: Ah cara, larga de frescura. – rolou os olhos. – Só queremos saber se dormiu com ela ou não?


Christopher suspirou, tomando um gole de coca.


Ucker: Dormi. – disse simples. – Felizes?


Poncho: Eu estou MUITO feliz! – gargalhou. – Paga veado! – estendendo a mão para Christian.


Ucker: Ei, ei... – ele interrompeu. – Que merda é essa? Dá pra explicar? – confuso.


Derrick: Nada, o Poncho disse que você não resistiria a Dulce e o Christian disse que resistiria. – riu. – E dançou. – concluiu pegando a garrafa de refrigerante e enchendo o copo. – Falando nisso, você estragou minha vez. – reclamou. – Dulce estava me dando bola e você a tomou de mim, era pra eu ter ido no seu lugar. – Christopher lhe deu um pedala e ele riu. – Ai porra. – acariciando a cabeça.


Ucker: Cala a boca. – rolou os olhos.


Dulce chegou e foi se servir junto com Anahí, Maite e Esteff, que já estava esperando-as para que almoçassem juntas.


Derrick: Olha só, que lindinha. – fez um biquinho apontando Dulce, que usava um short jeans curtinho e um biquíni vermelho, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto.


Ucker: É lindinha, mas tem dono. – ele piscou, apontando pra si mesmo.


Derrick: Você não é nada dela. – fez uma careta dando língua.


Ucker: Vai pro inferno Derrick! – deu o dedo.


 


Dulce foi se servir com as amigas, não estava com muita vontade de comer, ainda estava enjoada devido à ressaca, não imaginava que fosse tão ruim.


Sofia: Olha só, se não é a garota que causou noite passada. – Dulce ouviu a voz debochada de Sofia e cerrou os punhos.


Dulce: Boa tarde Sofia. – ela disse terminando de se servir e voltando a mesa com o almoço.


Sofia foi atrás com seu prato. Dulce caminhou com as amigas e sentaram em uma mesa.


Sofia: Agora você enfim mostrou quem você é Dulce. – colocou o prato na mesa delas.


Maite: Garota, ninguém aqui quer conversar com você. – a morena rolou os olhos. – E tira esse prato de ração para porco daqui do meu lado. – apontando o prato de Sofia.


Sofia: Pois eu não estou pedindo a sua opinião Maite. – disse por cima. – Estou dizendo sobre o showzinho  que essa vadia da sua amiguinha fez ontem! 


Dulce: Sofia, minha cabeça está doendo. – ela disse acariciando as têmporas. – Dane-se o que você pensa a meu respeito! Por favor, sai daqui! 


Sofia: Não Dulce Maria! – ela berrou. – Não é justo uma pessoa como eu, que não faço nada demais levar fama de vagabunda, sendo que a única vagabunda que tem aqui é você! – apontou. – Pensa que eu não vi é? – ela cuspiu. – Você estava se oferecendo para o Ucker na cara de pau, tirando aquele showzinho que você fez com aquele homem! Você nunca me enganou, sempre vi na sua cara que você não passa de uma vagabunda, é o lobo na pele do carneirinho. – Dulce fechou os olhos buscando paciência. 


A essa altura todo mundo já estava olhando. Christopher vendo que o barraco ia começar, se aproximou.


Ucker: O que foi Sofia? – a encarou. – Perdeu alguma coisa aqui?


Sofia: Ah chegou o defensor da "virgenzinha". – fez aspas com o dedo. – Depois de ter comido essa puta a noite inteira, vem defendê-la, que cavalheiro ele é. – ironizou. – Palmas! – Dulce se levantou.


Dulce: Dá pra calar a boca? Quem é você pra me chamar de vadia? – ela berrou. – Você é a garota mais puta que eu já vi na minha vida! – Sofia a olhou com nojo.


Sofia: Mas eu pelo menos não pari uma bastarda chorona e... – não terminou de falar, pois Dulce tinha lhe acertado um tapa em cheio na cara, que fez a loira cambalear para o lado.


Dulce: NUNCA MAIS ABRA ESSA BOCA NOJENTA PRA FALAR DA MINHA FILHA, SUA VADIA IMUNDA! – disse enchendo a loira de tapas. 


Não demorou e as duas estavam rolando na porrada. Há muito tempo Dulce queria isso, mas não podia fazê-lo, agora que podia Sofia iria pagar por tudo o que lhe fez, por quase ter matando-a, por ser responsável pelo nascimento prematuro de Laura, por ter dando em cima de seu namorado, por fazer de sua vida um verdadeiro inferno, estava irada de raiva.


Sofia: ME LARGA SUA DOENTE! – disse dando um tapa na cara da ruiva, Dulce cambaleou, mas voou em cima de Sofia outra vez. 


As duas caíram no chão e Dulce montou em cima de Sofia, lhe puxando os cabelos.


Maite: PORRADA! PORRADA! – cantou animada, assoviando. – DEIXA ELAS BRIGAREM! – berrou, pois os rapazes queriam separa-las. – Sofia, merece apanhar. – gargalhou.


Dulce: SUA PUTA OFERECIDA! – disse beliscando a bochecha de Sofia, enquanto a loira tentava sair de baixo dela.


Sofia: Sai de cima de mim, sua vaca gorda! – Sofia sussurrou sem ar, pois Dulce estava enforcando-a. – Ele trocou você por mim, por que eu sou muito mais gostosa! – riu vermelha.


Ucker: Chega Dulce! – tentando tirar a ruiva de cima de Sofia. – Não vale a pena se trocar com essa aí.


Dulce: ME LARGA, ELA VAI ENGOLIR O QUE DISSE DE MIM E DA MINHA FILHA! – ela berrou. – Me solta Ucker! – se debatendo. 


Sofia escapou e deu um jeito de ficar por cima, Dulce gemeu de susto, em seguida Sofia lhe deu dois tapas na cara.


Ucker: Derrick, pega a Sofia! – gemeu desesperado. 


Dulce a empurrou com os pés e Sofia caiu sentada do outro lado. Dulce lhe deu um chute na barriga, a loira se contorceu. 


Ucker: Dulce! – disse tentando contê-la, sem sucesso, a ruiva parecia estar possuída por alguma entidade.


Derrick: Que merda, está difícil parceiro – encarou Christopher com expressão de terror. A ruiva conseguiu se levantar e puxou os cabelos de Sofia.


Dulce: ME LARGA UCKER, SENÃO VOCÊ VAI APANHAR TAMBÉM! – disse, enquanto puxava Sofia com violência pelos cabelos, todos estavam olhando com perplexidade. Christopher soltou o ar.


Sofia: ME LARGA SUA DEMENTE! – a loira gemeu, sentindo a cabeça doer.


Dulce: É BOM NÃO É? – disse a arrastando. – É BOM SER ARRASTADA PELOS CABELOS NA FRENTE DE TODO MUNDO?


Sofia: NÃO ME ARREPENDO DE NADA! – disse aos gritos. – ALGUÉM ME AJUDA AQUI! – berrou.


Dulce: Antes eu não podia me defender. – vermelha de raiva. – Estava grávida, você me arrastou sem pena, fez meu bebê nascer antes da hora, quase morro por culpa sua! – deu um chute na barriga de Sofia. – Agora você vai me pagar por tudo o que me fez passar Sofia, por quase matar a minha filha e por fazer da minha vida um inferno! – puxou a orelha da loira, fazendo-a gritar de dor. – Por abrir sua boca imunda pra chamar minha filha de bastarda!


Maite: Isso aí Dulce! – cuspiu se aproximando com Anahí.


Anahí: Dulce... – disse preocupada. – Não vai fazer besteira.


Dulce sorriu de forma maliciosa, Anahí e Maite se entreolharam, onde estava sua amiga pacifista? Dulce estava completamente pirada, parecia que um ET raivoso tinha se apossado do corpo da ruiva. Dulce chegou a beira da piscina e puxou Sofia pela orelha lhe dando tapas na cara, ao chegar a borda, Dulce jogou a loira dentro da água com violência. Sofia emergiu tossindo.


Sofia: Pirou sua filha da puta? – passando a mão o rosto.


Dulce: Ainda não. – disse tirando o short, os homens sorriram começando a gostar da confusão. – Você ainda não viu uma mãe furiosa em ação, mas não se preocupe, você vai ver agora. – deu um mergulho e Sofia arregalou os olhos, todos olhavam curiosos pra ver o que a ruiva iria fazer.


Sofia foi pra cima de Dulce e a ruiva deu um mergulho rápido, teve sucesso graças aos quatro anos que praticara nado sincronizado na adolescência, puxou as pernas de Sofia em uma espécie de rasteira, a loira afundou e Dulce a puxou outra vez.


Dulce: RETIRA O QUE VOCÊ DISSE DA MINHA FILHA! – ela disse com o olhar de morte. – OU ENTÃO TE MATO!


Sofia: Retiro! – buscando o ar. – Pronto, retirei, está retirado! – dizia afobada. – Me deixa em paz!


Dulce: NÃO TÃO FÁCIL! – afundando a cabeça dela outra vez.


Ucker: Dulce, já basta! – ele pulou na piscina ao ver que Dulce estava afogando Sofia. 


A ruiva mantinha a cabeça de Sofia embaixo da água, enquanto a loira se debatia. Poncho e Derrick conseguiram tirá-la de cima, Sofia emergiu buscando o ar desesperadamente. Dulce se debatia nos braços de Christopher, enquanto o mesmo a puxava até a borda.


Ucker: Meu amor! – disse a apoiando na borda e deixando-a imóvel. – Já chega... – ele disse fazendo-a encarar. – Você não é assim Dulce. 


Ela o encarou, vermelha, tentando sair, olhou para o outro lado e viu que Poncho e Derrick ajudavam Sofia a sair da água. Debateu-se mais um pouco e seu joelho acertou a intimidade de Christopher, que ficou vermelho. 


Ucker: PORRA! – disse mordendo o lábio e fazendo cara de choro, Dulce o encarou mais calma, mas ainda assim levava um bico na cara. – Você chutou meu saco. – sussurrou levando a mão lá, completamente sem ar. – O que deu em você? – vendo que ela estava mais calma.


Dulce: Ela falou da minha filha. – respondeu seca. – E na minha frente ninguém fala nada da Laura, a mim ela pode xingar o tanto que for, mas a minha filha eu não admito. – apontou pra si mesma. – E não me arrependo de nada do que eu fiz, eu quero essa garota fora daqui, não a quero no mesmo lugar que eu! Se ela não for, eu pego a minha filha e vou embora agora mesmo.


Christopher respirou fundo, pôs a mão no rosto, sentindo a dor na intimidade aliviar. Mordeu o lábio, encarando a ruiva.


Ucker: Eu vou manda-la de volta pra capital hoje mesmo. – ele pôs a mão no rosto. – Por favor, se acalma. Eu nunca te vi desse jeito Dulce, você estava a ponto de se tornar uma assassina. – murmurou lembrando que Sofia quase morre afogada há pouco.


Dulce: Eu não vou mais deixar ninguém pisar em mim Christopher, eu cansei de ser idiota, só isso. – o encarou. – O que eu ganhei sendo trouxa todos esses anos? – ele a encarou coçando a nuca. – Ganhei um belo par de chifres e uma gravidez a tiracolo. 


Ucker: Dulce, por favor... – ela o interrompeu. 


Dulce: Minha cabeça dói. – ela pôs a mão na cabeça. – Eu vou subir, vou pedir pra mandarem meu almoço lá pra cima, eu não estou com humor pra ficar aqui embaixo hoje.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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