Fanfics Brasil - Capítulo 69 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 69

98 visualizações Denunciar



Sentaram-se à mesa e fizeram os pedidos, pedindo para Zoraida correr. Três minutos depois a moça chegou com os pedidos. Todas comeram em um clima divertido, só Dulce que não estava falando nada naquele dia, só falava o necessário e aquilo já estava deixando-as preocupadas. 


Maite: Olha Dulce, se você não falar o que você tem eu vou te dar uma voadora. – Anahí lhe deu um tapa de leve no braço e Dulce sorriu de leve.


Dulce: Não é nada, eu só estou nervosa por conta da prova. – disse tomando um gole de café.


Maite: Dulce... – a encarou. – Eu te conheço garota. – desconfiada. Célia se aproxima.


Célia: Oi querida, desculpa o atraso, mas o meu filho se machucou e eu tive que fazer um curativo. – sorriu. – Olá meninas. - todas a cumprimentaram e ela pegou Laurinha, se afastando. 


Dulce aproveitou que Célia tinha levado Laura, terminou logo o seu café e foi pra sala.


 


A aula se passou com tranquilidade, todas fizeram a prova e assistiram às aulas, Dulce quase não prestara atenção, não parava de pensar em Christopher um minuto sequer, se sentia tão vazia, tão sozinha sem ele, tão infeliz. 


As amigas a observavam encabuladas e preocupadas, pois estavam com medo que a ruiva estivesse com algum tipo de trauma pelo abuso de Pedro, se fosse, aquilo era uma coisa séria e precisava de tratamento.


 


¨¨¨¨


Mais tarde na quadra. Dulce estava com as amigas, fazendo o treinamento das animadoras, naquele dia teriam que dividir a quadra com o time de futebol, já que estava chovendo muito e o campo ficara totalmente inútil. Estava entregando os pompons, enquanto as amigas a encaravam, ela ainda estava pensativa e calada desde cedo.


Sarah: Dulce? – a encarou. – Está tudo bem?


Dulce: Ótimo. – tentou sorrir. – Todas prontas? – elas assentiram e a ruiva se virou para Esteff. – Esteff, coloca a musica. – se virou para as amigas. – Vamos lá garotas! – respirou fundo.


Estefânia colocou a musica e logo começaram a coreografia animada, Dulce fazia a coreografia com calma e concentração. Tentava evitar qualquer forma de olhar para Christopher que estava ali com os amigos, apesar de não estarem jogando ainda, estavam esperando elas terminarem o ensaio e começar o treino. 


Ele estava perfeito. Engoliu o seco e voltou a se concentrar, mas não estava funcionando. Ele estava tão lindo sorrindo pra ela de lado, sentiu seu coração bater forte e rápido. O que estava acontecendo com ela meu Deus? Ela estava sentindo exatamente o mesmo que sentia antes de descobrir tudo, não podia, ela não podia esquecer, mas estava sendo inevitável.


Anahí: Pirâmide Dulce! – berrou e a ruiva prontamente acordou e foi para o lado de Angel para montar a extensão fechada, a ruiva estava muito nervosa e acabou escorregando e caindo de bunda. 


Todas a olharam e ela olhou pra baixo se xingando em pensamento, nunca tinha caído em um passo tão simples, mas aquele dia nem ela sabia o que estava acontecendo com seu psicológico, até a música tinha parado. 


Christopher encarou tudo confuso, ela estava indo tão bem. As outras a olhavam com perplexidade. Ela nunca tinha caído e ficado daquele jeito em um ensaio. De repente escutaram ela soluçar e puderam perceber que ela estava chorando.


Anahí: Dulce? – disse se aproximando da amiga, preocupada. – Você está bem? Quer conversar? – Dulce negou e se levantou prontamente. 


Dulce: Eu, eu preciso ficar sozinha. Me desculpem meninas. – correu em direção à saída.


Anahí: Dulce! – disse perplexa, depois encarou as meninas. – Bom, ela deve estar em um mal dia. – suspirou. – Vamos continuar, põe a musica Esteff. – estalou os dedos.


Ucker: Dulce! – ele gritou ao vê-la correr. – Mas o que ela tem? – confuso.


Poncho: Não sei cara... – disse olhando por onde Dulce tinha saído.


Ucker: Vou atrás dela. – disse se levantando e correndo até o portão, por onde Dulce tinha passado há pouco.


 


Do lado de fora, a ruiva chorava enquanto caminhava abraçada ao próprio corpo, não estava dando à mínima se estava chovendo ou se estava ficando ensopada. Ela só queria entender o porquê estar daquele jeito, sentindo tudo aquilo que antes a magoa não a deixava sentir, estava com saudades de Christopher, estava se sentindo uma porcaria sem ele, estava sentindo-se carente e sozinha.


Ucker: DULCE! – ela ouviu a voz dele e se virou rapidamente, dando de cara com o loiro se aproximando.


 


Leia Ouvindo: Kelly Clarkson - Because Of You 


 


Ele se aproximou dela e ela chorou mais. Dulce o encarou e ele tocou o rosto dela, ela fechou os olhos ao sentir o toque e ele sentiu as lágrimas quentes que deslizavam pela bochecha da ruiva.


 


Eu não cometerei os mesmos erros que você 


eu mesma não me deixarei causar tanto sofrimento ao meu coração


 Eu não vou me permitir do jeito que você fez, você se machucou profundamente


Eu aprendi da maneira difícil a nunca me deixar chegar a esse ponto. ♫


 


Ucker: Dulce, o que foi meu amor? – ele perguntou com doçura. 


Dulce: Eu não aguento mais... – ela disse aos prantos. – Eu não aguento mais a minha vida.


Ucker: E por que não? Diz isso pelo Recalde? – ele cerrou os punhos, ela negou com a mão no rosto.


Dulce: Ninguém me leva a sério. – soluçou em um desabafo. – Eu sempre sou a última a saber de tudo. – o encarou com dor. – Todo mundo zomba de mim, Angelique, Belinda, Pedro, Sofia... Você. – abraçou o próprio corpo. – Você Ucker, até você... Meu namorado. 


Ele encarou a grama e coçou a nuca, não gostava de vê-la daquela forma, a aproximou dele e lhe abraçou forte, fazendo-a se agarrar a ele com força. 


Dulce: Christopher por quê? – disse chorando, enquanto o abraçava. – Por que você me fez sofrer tanto? Por quê? – olhando nos olhos dele.


Depois de um tempo abraçados, ele a solta e a encara.


Ucker: Por que eu sou um otário meu amor. – ele rebateu tristemente, olhando fundo nos olhos da ruiva. – Por que eu nunca mereci você, eu nunca fui homem suficiente pra você, eu sou um infeliz. – ela negou com a cabeça, apertando os dedos.


Dulce: Não sabe como você me feriu. – se ajoelhando na grama, aos prantos. – Eu tive tanta vergonha. Eu tive vergonha dos meus pais, vergonha dos seus pais, vergonha das minhas amigas, vergonha da minha avó... Por sua causa Christopher. – ela abaixou a cabeça apoiando a testa na grama, ela estava muito machucada e ele já estava duvidando se algum dia a teria de volta.


Ucker: Eu lamento muito por isso. – ele murmurou sincero. – Eu daria a minha própria vida para que você não sofresse desse jeito por culpa minha Dulce. – ajoelhou-se ao lado dela. – Você é a mulher da minha vida, a mulher que eu amo e ver você desse jeito por minha culpa é o pior castigo que eu posso receber. – com lágrimas. – Por favor, não chora, neném. – ela deixou-se cair na grama chorando.


 


Por sua causa eu nunca ando muito longe da calçada


 Por sua causa, eu aprendi a jogar do lado seguro, assim eu não me machuco 


Por sua causa eu acho difícil confiar não só em mim, mas em todos a minha volta. 


Por causa de você eu tenho medo. ♫


Eu assisti você morrer, eu escutei você chorar toda a noite no seu sono


Eu era tão jovem e você deveria saber mais do que apenas contar comigo


Você nunca pensou nos outros, você só viu a sua dor 


e agora eu choro no meio da noite, pelo mesmo maldito motivo 


Por sua causa! ♫


 


Ucker: Eu espero que um dia... – ele franziu a sobrancelha enxugando uma lagrima. – Você possa me perdoar por isso. – deu um beijo na testa dela e se levantou calmamente.


Ela estava deitada na grama e sentiu o beijo que ele lhe deu na testa, abriu os olhos e o viu levantando. O encarou se afastando e em seguida gaguejou.


Dulce: Ucker... – sussurrou, mas mesmo assim ele ouviu e se virou. – Vem aqui. – o chamou com a mão enquanto sentava. 


Ele voltou confuso e ela pediu pra ele sentar ao seu lado, ele assim o fez e sentou-se sem entender. 


Dulce: Eu te perdoo. – disse secando as lágrimas e ele arregalou os olhos.


Ucker: Eu não escutei, você pode repetir? – disse meio grogue com a informação.


Dulce: Estou dizendo que te perdoo por tudo o que você me fez. – disse apertando a mão dele. – Pelas traições, pelas idiotices, por tudo Ucker. – mordeu o lábio e ele estava parado. 


Ucker: É sério Dulce? – ela assentiu. – Está me perdoando por tudo o que eu te fiz? – ela assentiu novamente passando a língua nos lábios. 


Ele abriu um sorriso de pura felicidade, não podia acreditar que Dulce estava lhe perdoando e tirando de cima dele aquele peso que tanto lhe incomodou, parecia um sonho.


Dulce: Eu te amo Christopher. – desabafou. – Eu jamais, jamais serei feliz com outra pessoa, só você me completa, só você me faz sentir os pelinhos do braço arrepiando... – ele sorriu. – Só você tem a capacidade de me fazer sorrir, eu amo você e quero tentar de novo, quero voltar e...


Ela não pode terminar de falar, pois ele já tomava seus lábios em um beijo cheio de amor e desespero. Enquanto ela o beijava sentia a água da chuva a lavando e levando embora toda a mágoa, todo o ressentimento, Dulce queria ser feliz e aquilo jamais seria possível longe dele, seu homem, o pai de sua filha, o amor  da sua vida.


Ucker: Eu não vou mais te fazer sofrer meu amor... – ele disse enquanto parava o beijo e lhe dava vários selinhos nos lábios. – Eu não vou mais fazer você chorar por mim, eu prometo. – pegando a mão dela e dando o beijo.


Dulce: Eu sei que não. – ela sorriu abertamente, enquanto enxugava as lagrimas. – Eu te amo.


Ucker: Eu também te amo. – lhe deu outro beijo, ele mal podia acreditar que estava novamente com ela, sem magoa e nem ressentimento, se aquilo fosse um sonho ele não queria acordar nunca mais, ele parou o beijo e a encarou. – Quer ser minha namorada de novo? 


Dulce: É claro que eu quero meu amor, é tudo o que eu quero. – sorriu o enchendo de selinhos e em seguida o beijando outra vez. Depois ela parou o beijo e espirrou, ele a encarou e sorriu.


Ucker: Eu acho que é melhor nós irmos, acho que minha namorada gripou. – ele a encarou e ela sorriu esfregando o nariz de leve.


Dulce: Você tem razão. – riu e espirrou novamente. – Não deveria ter vindo para a chuva, mas eu estava me sentindo muito desorientada. – mordeu o lábio o encarando. – Vem vamos sair dessa chuva. – disse se levantando. 


Ele levantou-se e a abraçou pela cintura enquanto caminhavam em direção ao prédio.


 


Ao chegarem à escadaria que separava aos dormitórios os dois se olharam.


Dulce: É melhor você tirar essa roupa meu amor. – ela mordeu o lábio. Ele deu um sorrisinho safado.


Ucker: Nossa. – disse lhe dando um beijo molhado. – Está com tantas saudades assim amor? - ela lhe deu um leve tapa no ombro e riu.


Dulce: Não é isso não! – disse vermelha. – Não quero que o meu amor fique gripado. 


Ucker: Ai amor. – ele fez um biquinho, acariciando o ombro e ela se aproximou preocupada.


Dulce: Doeu? – perguntou arrependida.


Ucker: Não. – sorriu e ela o abraçou pelo pescoço e lhe deu um beijo. As pessoas que passavam por ali olhavam os dois com confusão, além de estarem ensopados no meio do pátio, ainda estavam se beijando. – Agora vai lá se trocar, que eu não quero que você fique pior. – deu um beijinho no nariz dela.


Dulce: Está bem. – sorrindo abertamente. – Bebê? – ele a olhou. – Quando você trocar de roupa vai lá no meu quarto?


Ucker: Claro que sim, vou só trocar de roupa e passo lá. – ela assentiu e ele lhe deu um ultimo selinho. – Até mais. – a observou subir a escada e em seguida foi subindo também pelo lado direito.


 


Dulce entrou no quarto suspirando apaixonada, estava flutuando e não conseguia explicar sua felicidade. Christopher era o único que tinha poder de lhe deixar assim.


Célia: Valha-me Deus, menina! – disse com parando de ler a revista com os olhos arregalados ao ver a situação que Dulce se encontrava, toda molhada. – O que aconteceu?


Dulce: Nada, é que eu me molhei um pouco na chuva. – disse sorrindo boba, ainda meio avoada.


Célia: Um pouco? – ergueu a sobrancelha e Dulce riu. – E esse sorriso lindo hein?


Dulce: Eu e o Christopher voltamos a namorar. – Célia a encarou, séria. – O que foi? – mordeu o lábio, confusa.


Célia: Não sei querida. – deu meio sorriso. – Você já sofreu tanto por ele que eu tenho medo que ele a machuque outra vez.


Dulce: O Ucker mudou Célia, eu sei que ele mudou e eu sou apaixonada por ele. – disse enquanto a mulher a ajudava a tirar o uniforme de torcedora que estava completamente encharcado.


Célia: Sim, eu sei. – sorriu. – Eu só quero a sua felicidade menina.


Dulce: Obrigada. – retribuiu o sorriso. – E a minha neném? 


Célia: Está quase acordando, já faz um tempinho que ela dormiu e já está quase na hora dela mamar. – contou e Dulce se enrolou na toalha, ainda sorrindo.


Dulce: Você já pode ir se quiser, por hoje está tranquilo. – disse indo até o berço e dando um beijinho na pequena.


Célia: Tudo bem, qualquer coisa eu estou às ordens. – piscou pegando sua bolsa e se retirando em seguida. Dulce entrou no banheiro, para se lavar.


 


Christopher entrou em seu quarto se sentindo extremamente bem e satisfeito. Sorriu lembrando-se de sua ruivinha, estava se sentindo tão feliz e aliviado por ela tê-lo perdoado e ele não a perderia outra vez, não a faria sofrer outra vez, nunca mais. 


Entrou no banheiro e começou a cantar alto a uma musiquinha chula, ele estava feliz! Saiu do banheiro e vestiu uma bermuda jeans e uma camiseta verde escura. Sacudiu os cabelos e calçou os chinelos, estava louco para vê-la outra vez. Pegou a carteira e a chave de seu carro e foi em direção ao quarto dela.


 


Quando chegou lá, bateu na porta e ouviu-a dizendo um entra, pôs a cara na porta e sorriu ao vê-la dando de mamar. Ela o chamou com as mãos e ele entrou, indo até ela.


Dulce: Você demorou. – disse lhe dando um selinho demorado, ele aprofundou o beijo e ela sorriu, os dois separaram o beijo. 


Ucker: Você acha? – ele riu. – Pra mim eu vim o mais rápido que eu consegui, não estava aguentando ficar longe de você. – ela sorriu vermelha. – Está cheirosa... – mordeu o lábio enquanto cheirava o pescoço dela e dava um beijo.


Dulce: Você também. – disse arrepiada.


Ucker: E essa princesinha do papai hein? – disse pegando a mãozinha dela, que olhava os pais com os olhinhos cor de mel arregalados, os dois sorriram bobos. – Ela é linda como você, sabia? – a encarou, Dulce sorriu olhando a filha.


Dulce: Ela é a sua cara. – apertando a mãozinha dela. 


Ucker: Eu sei, por isso é linda como você. – se achou.


Dulce: Idiota. – lhe dando um beliscão.


Ucker: Ai amor... – fez um biquinho. – Você está mais violenta do que antes. – massageando o braço.


Dulce: Desculpa bebê. – fez um biquinho. – Desculpa, já é a segunda vez só hoje não é? – ele sorriu e lhe beijou.


Ucker: Eu adoro quando você me violenta. – disse no ouvido dela. – Principalmente quando... – falou o no ouvido dela.


Dulce: Ucker! – riu, embaraçada. – A nossa filha está aqui e eu estava bêbada naquele dia. - constrangida.


Ucker: Pois ela não entende e eu adorei. – mordeu o lábio e ela negou com a cabeça rindo. – Escuta amor... – ela o encarou. – O que acha de a gente ficar no meu apartamento um pouquinho? Podemos ver uns filmes e pedir uma pizza, o que você acha?


Dulce: Acho uma ótima ideia. – ela sorriu. – Me deixa só terminar de amamentar a neném e arrumar as coisinhas dela e a gente vai.


Ucker: Eu queria levar vocês pra passear. – suspirou. – Mas com essa chuvinha nem rola.


Dulce: Não tem problema, só de sair um pouco daqui já faz bem.


Laurinha soltou o peito e Dulce entregou a pequena para o pai, que ficou fazendo-a arrotar. Dulce tirou a toalha dos cabelos, que agora só estavam úmidos e foi arrumar a bolsinha da filha. Logo ela terminou. 


Dulce: Já amor! – ela disse fechando a bolsinha. – Acha que essa roupa está boa? – disse apontando pra si mesma, vestia um shortinho jeans e uma blusinha vermelha de alças.


Ucker: Claro que sim. – ele assentiu admirando-a. – Você fica linda até vestida de astronauta.


Dulce: Que exagero... – riu. – Vou buscar a cadeirinha do carro. – entrando no closet  e pegando a cadeirinha da filha. 


Laurinha começou a chorar no colo do pai. Dulce voltou e sorriu ao vê-la abrir os bracinhos e se contorcer no colo de Christopher. 


Dulce: Me dá ela amor, hoje a minha filha está tão dengosa. – disse estendendo os braços. Christopher pegou a cadeirinha e a bolsinha e os três saíram.


 


Ucker: Não acredito que vai passar o dia inteiro chovendo. – disse destravando o carro.


Dulce vinha atrás segurando Laurinha que já vinha quietinha em seu colo enquanto chupava sua chupetinha.


Dulce: Pelo menos está mais fraquinha. – sorriu, o vendo abrir a porta de trás e arrumando a cadeirinha de Laura. Quando ele terminou de arrumar pegou Laurinha.


Ucker: Vem com o papai meu amor. – ele pegou e ela começou a chorar, querendo a mãe.


Dulce: Ai Ucker... – mordeu o lábio, a vendo chorando. – Ela vai passar o caminho todo chorando. – deduziu.


Ucker: Que nada meu amor, ela já para. – ele riu enquanto a arrumava na cadeirinha. – Já está bom mãezinha. – disse pegando um brinquedinho que vinha amarrado na cadeirinha e lhe mostrando, ela ergueu a mãozinha tentando pegar e ele entregou sorrindo. – Está vendo? – encarou Dulce. – Já ela para.


 


Dulce assentiu e entrou no carro, Christopher entrou no lado do motorista e saíram. Passaram em uma locadora e alugaram alguns filmes, em seguida seguiram o caminho.


Dulce: Amor, para no Mc Donalds ? – pediu com os olhinhos brilhando assim que o carro parou no sinal. – Estou com fome.


Ucker: Ah minha gulosinha. – lhe deu um selinho. – É claro que eu paro.


Ele esperou o sinal abrir e deu a volta, parou no drive-tru  da lanchonete e pediu um trio do big mac  para ele e trio de quarteirão  para Dulce. Após pegarem o pedido, continuaram o percurso. 


 


Não demorou até que chegassem ao edifício. Subiram e Dulce sorriu.


Dulce: Nossa, faz muito tempo que eu não vinha aqui. – ela disse olhando ao redor.


Ucker: Sim, a ultima vez que você veio aqui, fizemos a Laura. – ele disse e teve que rir da cara que Dulce fez. – Ah amor, não fica com vergonha. 


Dulce: Como não quer que eu fique? – disse arrumando Laura na cadeirinha e deixando-a na mesa de centro. – Isso é tudo tão comprometedor. – ela sorriu analisando, enquanto sentava ali.


Ucker: Eu acho tudo muito natural. – disse dando uma dentada em seu sanduíche.


Dulce: Você é um safado. – ergueu a sobrancelha. – Eu não. – gabou-se. 


Ucker: Ah não... – ele riu irônico.


Dulce gargalhou e ele pôs o primeiro filme, se chamava Plano B. Ficaram comendo e conversando, enquanto viam o filme.  Quando terminaram de comer ficaram se beijando e esqueceram que o filme existia, Laurinha ficava só olhando aquela presepada, não entendendo nada. 


Olhava para o lado e via a TV e olhava para o outro e via os pais se beijando. Pôs a mãozinha na boca e começou a chorar irritada, pela falta de atenção. Dulce e Christopher separaram e a olharam, assim que eles a olharam ela parou e os encarou com os olhinhos arregalados.


Dulce: O que foi amorzinho? – disse mandando beijinhos pra ela, que sorriu alto vendo que seu drama tinha valido a pena. 


Os dois voltaram a ver o filme, até que esse se acabasse. Em seguida colocaram outro filme, esse se chamava uma lição de amor, Dulce era completamente apaixonada pelo filme, mas mesmo sendo apaixonada pelo longa, o abandonou para ficar aos beijos com Christopher outra vez. 


Laurinha fez um barulhinho com a garganta e voltou a chorar, dessa vez Dulce só lhe deu a chupeta e um brinquedinho que acendia e voltou a beijar Christopher, Laurinha se aquietou olhando o brinquedinho brilhar com curiosidade. Os dois "assistiram" ao resto do filme e em seguida Dulce foi amamentar Laura, já que a pequena dava indícios que estava com fome e sono.


Ucker: Vamos pedir uma pizza meu amor? – ele perguntou enquanto sentava ao lado dela no sofá.


Dulce: Nós acabamos de comer Ucker? – com os olhos arregalados.


Ucker: Mas mesmo assim, eu estou com fome e daqui que a pizza chegue você já vai estar também. – piscou e Dulce riu negando com a cabeça.


Dulce: Por mim tudo bem. – deu de ombros. – Mas pede metade calabresa. – ele assentiu, pegando o celular.


Logo Laurinha soltou o seio da mãe completamente adormecida, Dulce a levou até a cama do namorado e a colocou lá, pôs alguns travesseirinhos para evitar que ela caísse e em seguida saiu.


Ucker: Vem amor, vamos assistir esse terror. – mostrando a capa do DVD e Dulce fez biquinho. – Nem adianta vir com sua chatice. – ele deu língua e ela riu. O filme era o massacre da serra elétrica, o mais velho de todos. – Isso é um clássico. – ele piscou enquanto colocava o DVD no aparelho. 


Dulce: Eu não sei o que tem de engraçado em ver as pessoas morrendo. – ela o chamou pra sentar ao seu lado.


Ucker: É FODA! – disse com os olhinhos brilhando, enquanto sentava ao lado dela. 


Os dois deram um beijinho e logo o filme começou. Christopher se intercalava entre beijar Dulce e ver o filme, digamos que ele estava dando mais prioridade a primeira opção. Foram interrompidos com o interfone tocando. 


Ucker: Até que chegou rápido. – ele sorriu indo atender.  


 




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ardillacandy

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Deu permissão para o entregador subir e desligou. Alguns minutos depois, o entregador tocou a campainha e ele pegou a pizza e o refrigerante. Ucker: Prontinho. – disse colocando a pizza e a garrafa de coca-cola  na mesa. – Espera ai que eu vou pegar dois copos.   Dulce assentiu enquanto abria a pizza, sentiu o cheiro e sentiu o es ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

    Osmanthus fragrans tea is a kind of precious flower tea made from exquisite tea billet an https://www.thepopularsmart.com

  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais