Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce: Eu quero viver ao seu lado eternamente. – Christopher sorriu e lhe beijou, um beijo calmo, apenas com lábios movendo-se. 

Ucker: Eu digo o mesmo. – apertou o nariz dela, que sorriu e bocejou em seguida. – Está com sono? – sorriu, ela assentiu. – Vem, vamos deitar um pouquinho, daqui a pouco a gente acorda e nós vamos. – ela levantou e gemeu ao sentir o membro dele saindo de sua intimidade. 

Ela deitou no peitoral dele, enquanto ele botava o celular pra despertar tal hora. Logo estavam dormindo agarradinhos.

 

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Depois na faculdade, Maite colocou Laurinha no berço e colocou a chupetinha na boca dela, que olhava a morena com os olhinhos arregalados.

Maite: O que foi hein? – disse mandando beijinhos pra ela. – Hein meu bebê?

Anahí: Espero que ela não comece a chorar. – sentou na cama. – Senão a gente se ferra, a Dulce não deixou leite.

Maite: Sim, e a safada até que está demorando hein? – ergueu a sobrancelha. – Deve estar ótimo o negócio, convenhamos que o Uckermann na cama deve ser uma coisa de louco... – se abanou e Anahí riu concordando.

Anahí: Maite toma vergonha nessa cara. – tentando parar de rir. – A criança está aqui e é do pai dela que estamos falando.

Maite: Que nada, foi graças a uma dessas fugidinhas desses dois que ela existe, não é coisinha linda? – disse fazendo graça e a bebê sorriu. – Ai meu Deus, que vontade que eu tenho de roubar você e ir para bem longe! Coisa fofa! – apertando de leve a bochechinha dela.

Anahí: Não fala besteira Maite. – negando com a cabeça. 

A porta se abriu e Dulce entrou com a mesma roupa que saiu, mas o cabelo estava molhado, indicando que ela tinha tomado um banho.

Maite: Olha só... – disse maliciosa. – Chega ela vem assada! – as duas gargalharam.

Dulce: Parem meninas. – disse sem graça. – Isso é constrangedor.

Maite: Ah sim, larga de ser fresca... – sentou-se. – Conta tudo! 

Dulce: Ai Maite. – riu. – Você é uma figura amiga, a Laura te deu muito trabalho? - tratou de mudar de assunto.

Maite: Não, ela se comportou muito bem, valeu a pena por esperar as fofocas. – disse com animação.

Anahí: Maite, larga de ser curiosa! – gargalhou. – Você anda contando o que você faz com o Christian por ai? A Dulce não tem obrigação de contar pra gente o que ela faz com o namorado dela na cama. – olhando as unhas.

Maite: É claro que eu conto. – piscou. – Qualquer coisa se ela quiser contar, estarei aqui com os ouvidos atentos... – olhou as unhas. – Mas eu vi o jeito que ela estava excitada lá na quadra, enquanto se amassava com o Ucker, mordendo o lábio e tudo!

Dulce: Para de gracinha Maite! – enrubescida, pegou um travesseiro e jogou na morena que se desvencilhou rindo, Dulce também riu e se virou pra ver o bebê. – Essa minha amiga é uma figura. – a ruiva disse pegando a filha no berço e dando um cheirinho fazendo a pequena rir escandalosa. – Não vou dar nenhum detalhe Maite.

Maite: E ai como foi? – disse se apoiando no travesseiro. – Foi bom?

Dulce: Foi, foi ótimo, ficamos um tempo juntos e foi muito bom. – sorriu tirando o seio pra fora para que Laura começasse a mamada.

Anahí: Ah que lindo, é bom ficar juntos e sozinhos um pouco, namoraram muito?

Dulce: Muito. – ela fez uma careta. – Vai devagar filha! – reclamou, pois Laura chupava seu seio com força.

Maite: Certo, já que a Dulce não vai contar nada interessante... – deu de ombros levantando. – O que acham de comer? 

Dulce: Ah não estou com fome, Christopher e eu paramos pra comer, mas se trouxer batata frita eu aceito. – deu um sorrisinho.

Maite: Ah sua folgada. – deu língua. – Vou lá comprar barangas, já volto. – saiu.

Dulce e Anahí gargalharam, Maite era a pessoa mais louca que existia. Assim que Maite voltou, ficaram comendo e conversando enquanto viam a novela. Assim que a novela acabou, Dulce deu banho na filha e a colocou pra dormir para poder descansar um pouco, já que o dia fora exaustivo, literalmente.

 

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No dia seguinte, a ruiva estava amamentando Laurinha ao lado da piscina, já que estava fresquinho e não tinha muita gente por ali.

Anahí: Mas é muito gostosa essa menina! – disse pegando a mãozinha dela e dando uma mordida leve.

Dulce: E dengosa. – sorriu. – Hoje ela não quis nem saber da Célia, não quer saber de ninguém, só quer ficar comigo. – disse a observando, a pequena a olhava enquanto mamava.

Anahí: Todo bebê tem seus dias de stress. – deu de ombros. – E a Célia, foi embora?

Dulce: Sim, eu a dispensei, como a Laura está com chatice hoje não tem motivo pra ela ficar aqui sem fazer nada... Aliás, ela também tem os filhos dela.

Anahí: Verdade. – olhando ao redor. – Cruzes, olha só quem está vindo pra cá. – apontou com ironia.

Dulce: Quem? – a ruiva se virou curiosa e viu Sofia caminhando até elas, a loira deu um sorrisinho debochado. – Ai não. – fechou os olhos.

Anahí: Se ela começar com gracinha, eu vou descer a mão! – cruzou os braços.

Sofia: Olá! – sem ser convidada, sentou-se ao lado delas.

Dulce: O que você quer aqui? – disse entredentes. 

Sofia: Como assim o que eu quero? – ela ergueu a sobrancelha. – Só vim parabenizar você. – abriu um sorriso falso.

Dulce: Me parabenizar? – deu um risinho. – Posso saber por quê? 

Sofia: Ah Dulce Maria... – negou com a cabeça, reprimindo um riso. – Você poderia entrar no guinness book  como a garota mais idiota do mundo. – Dulce a encarou sem tirar o risinho irônico da cara.

Anahí: Sofia sai daqui. – disse começando a se irritar.

Sofia: Nossa! – pôs a mão no peito, ofendida. – Você é muito mal educada Anahí, eu estou conversando com a Dulce e não com você. – piscou.

Dulce: Deixa Annie... – debochou, guardando o seio e abraçando seu bebê, que já dormia dengosamente. – Está com inveja.

Sofia: Eu? – apontou pra si mesma. – Com inveja de você? – deu uma risada alta. – Não tenho inveja de chifrudas! – Dulce engoliu o seco, arrumando sua filha direito no colo.

Anahí: Garota, chifruda é a sua mãe. – disse sem paciência. – Sai daqui anda!

Sofia: Não saio Anahí, que eu saiba todo esse lugar é público e eu fico aqui a hora que eu quiser e até quando eu quiser.

Dulce: Pois fique sabendo que meu namorado me ama e ele já me provou isso de todas as formas possíveis, o problema é que está inconformada por que ele não quer mais saber de vadias como você não é?

Sofia: Dulce Maria, você é muito bobinha. – negando com a cabeça. – Eu tiro a roupa na frente do Christopher e ele enlouquece. – disse simples e Dulce cerrou os punhos. – Será que você ainda não notou, que ele só quer sexo fácil? E tendo uma namorada fixa e idiota como você, ele consegue.

Anahí: Você é tão invejosa garota, não tem vergonha nessa cara? O Ucker nunca te quis e nunca vai te querer.

Sofia: Anahí não se mete. – disse estressada e em seguida deu um sorriso malicioso. – Você sabia que o seu Ponchito também é um cachorro da pior espécie? Sim, ele adora me comer. – agora foi a vez de Anahí se irritar.

Anahí: Escute aqui, você cale a boca sua cadela nojenta! – indo para cima de Sofia, que deu um passo para trás.

Sofia: Nem se atreva querida. – gargalhou. – Eu posso te processar por agressão. – ela piscou. – E você Dulce? – voltou a olhar a ruiva. – Quero que me responda se acha que ele não te trai? Onde ele está agora? Provavelmente com alguma vadia, não? A única coisa que ele quer de você é sexo e também, você se acabou depois que pariu, toda mulher fica acabada depois que tem filhos não é? – disse enojada e Dulce mordeu o lábio, pondo o cabelo atrás da orelha. – Responde isso agora. – debochou.

Ucker: Ela não responde, mas eu respondo... – ele se aproximou com as mãos no bolso, fazendo Sofia se assustar. – Primeiro, eu estava no trabalho. – abraçou a namorada por trás. – Segundo, não tenho motivos pra trair minha namorada... – beijou o pescoço dela de leve, fazendo Sofia se remoer de raiva. – Terceiro, não estava com uma vadia, até por que você está aqui não é? – Anahí gargalhou. – Quarto, não Sofia, com a Dulce eu não quero apenas sexo... – a ruiva o encarou. – Eu quero tudo. – Dulce sorriu e ele lhe deu um beijo demorado nos lábios. – E por ultimo, mesmo depois que ela deu a luz a minha filha continua muito mais linda e mais sexy que você. – piscou, e a loira arregalou os olhos, escandalizada.

Sofia: Você só pode ser louco e ela mais louca ainda por acreditar nas suas palavras. – riu espalhafatosa. – Qualquer coisa eu estou a sua disposição, benzinho. – ela deu uma piscadela sexy.

Dulce apertou forte a mão dele irritada, como uma garota podia ser tão vagabunda a ponto de se oferecer para o seu namorado, bem embaixo do seu nariz?

Ucker: Vai atrás de quem te queira. – ele negou com a cabeça e ela saiu rebolando.

Anahí: Que garota vagabunda! – a loira negou com a cabeça, falando a última palavra alto, para que Sofia ouvisse. 

Ucker: Não liguem pra ela, só quer chamar atenção. – ele suspirou. O celular de Anahí tocou.

Anahí: Alô! – pausa. – Oi magrinho. – disse olhando para os lados. – Não estou te vendo. – pausa. – Ah sim, já estou indo, beijo! – desligou. – Poncho está me esperando na cantina, até logo Dulce, bye  Christopher... – saiu aos pinotes.

Ucker: Esses dois. – ele riu e Dulce o abraçou ficando na ponta dos pés pra cheirar o pescoço dele. – O que foi meu amor? – ele sorriu, pelo dengo dela.

Dulce: Você realmente me acha mais bonita que a Sofia? – ela mordeu o lábio.

Ucker: É claro que eu acho. – ele a beijou de leve. – Qualquer homem em sã consciência acharia você melhor que ela. – ele sentou-se e a puxou pra sentar no colo dele.

Dulce: Mas... – murmurou. – As mulheres ficam feias depois de ter um bebê.

Ucker: Isso é bobagem Dulce. – apertou o nariz dela. – Ficam feias quando não se cuidam, o que não aconteceu com você. – ela sorriu. – Está linda e ainda está mais linda do que antes meu amor. – ela sorriu com os olhinhos brilhando.

Dulce: Eu te amo. – ela acariciou o cabelo dele.

Ucker: Eu também te amo. – deu um selinho nela. – Não liga pra Sofia, ela só quer encher o saco e fazer intriga.

Dulce: Eu sei. – mordeu o lábio e assentiu sorrindo.

Ucker: Quer sair? – ela continuou assentindo, ele riu disso. – Pra onde?

Dulce: Podemos ir passear com a neném. – observou Laura adormecida dentro do carrinho. – Hoje ela está muito dengosa.

Ucker: Claro, podemos ir ao parque dar uma voltinha com ela. – cheirando os cabelos da ruiva sem tirar os olhos de Laurinha.

Dulce: Prometo que no fim de semana saímos apenas nós dois sim? – deu um selinho nele e ele assentiu sorrindo.

Ucker: Vou aguardar ansioso. – piscou.

Dulce: Seu tarado! – ela riu.

Ucker: Fizemos ontem, mas eu já estou a fim de novo. – mordeu a orelha dela, safadamente. – Você me enlouquece.

Dulce: Ucker para de gracinha. – disse olhando para os lados, para ver se não tinha ninguém por perto. – Imagina se alguém ouve?

Ucker: Como se eles fossem santos não é? – ironizou rolando os olhos.

Dulce: Bom... – enrolando o dedo na manga da blusa dele. – Mas isso é assunto nosso, da nossa intimidade.

Ucker: Certo, eu me aquieto só se prometer que vai sair comigo no sábado. 

Dulce: Só se me levar ao parque de diversão. – ela sorriu.

Ucker: Feito.

Dulce: Então eu prometo! – riu e bateu na mão dele, que subia em sua coxa. – Se aquieta!

Ucker: Malvada. – deu um selinho nela e ficaram ali se curtindo um pouquinho.

 

Naquele final de tarde, quase noite, saíram para dar uma voltinha com Laurinha, ali por perto mesmo, depois pararam em uma sorveteria, ficaram um pouco na sorveteria e depois voltaram para a faculdade, já que Laura estava enchendo o saco com seus enjoos.

 

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Alguns dias depois, Christopher estava na cantina conversando com os amigos.

Christian: Cara você tem certeza disso? – tomando um gole de seu milk-shake, Christopher assentiu, certo do que tinha dito. – Eu só posso estar sonhando. – negou com a cabeça. – Você dizendo isso?

Ucker: Que exagero. – rolou os olhos e roubou um pouco do milk-shake  dele.

Poncho: Nunca imaginei que viveria pra ver isso Christopher. – riu, perplexo.

Ucker: Calem a boca! – gemeu, passando a mão no rosto. – Vão me ajudar ou não? – olhando para os lados, pra ver se não tinha ninguém ali por perto.

Poncho: É claro que sim. – sorriu piscando. – O que podemos fazer para ajudar você?

Ucker: Bem. – passou a língua nos lábios. – Eu preciso que vocês... – ficou explicando tudo aos amigos, nada podia dar errado.

 

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Naquele dia, à noite. As meninas estavam no quarto se preparando para dormir e fazendo bagunça.

Esteff: Ai, pega leve aí Dulce! – chorosa, pois a ruiva tinha lhe queimado o couro cabeludo com a chapinha.
Dulce: Foi mal amore. – mordeu o lábio, dando um sorrisinho sem graça. – Foi sem querer.

Esteff: Doeu... – com um beicinho.

Dulce: Onw, quando casar sara. – sorriu. – Está ficando linda, essa cor ficou perfeita! Combina com seu tom de pele. – disse analisando os cabelos da gordinha, que agora estavam em um tom loiro, bem bonito.

Maite: Dulce nunca pensou em ser cabelereira? – gargalhou enquanto terminava seu picolé.

Dulce: Até parece Maite! – a ruiva sorriu alisando outra mecha do cabelo de Esteff. – Não teria paciência pra cuidar do cabelo dos outros, ainda mais desconhecidos, você sabe que o meu negocio é dança. – se virou para a morena.

Anahí: Sabemos bailarina. – Dulce gargalhou. – Mas você tem muito jeito pra arrumar os outros, olha como a Esteff está ficando bonita.

Dulce: Ela é bonita. – piscou para a gordinha pelo espelho. – Só ajudei a ficar ainda mais.

Anahí: Isso ai! – se jogando na cama e começando a pular. – Já que está todo mundo aqui, podemos falar logo sobre as férias não é?

Esteff: Não vou poder viajar com vocês. – disse lamentada. – Minha mãe decidiu que passaríamos as férias "perfeitas"... – fez aspas com os dedos. – Em família, vamos para a Irlanda.

Anahí: Irlanda também é legal. – deu de ombros, parando de pular.

Esteff: Ah você só pode estar brincando. – rolou os olhos, Anahí gargalhou.

Maite: E você Dulce? – escondendo o palito de picolé embaixo do travesseiro.

Dulce: Ah, eu já fui pra Irlanda, mas foi meio traumático, eu fui inventar de correr atrás de umas ovelhinhas pra brincar e elas correram atrás de mim e me machucaram, tenho a cicatriz no cotovelo até hoje... – olhando o cotovelo pra ver se ainda tinha a tal cicatriz.

Maite: Não seja mongoloide Dulce! – rolou os olhos da lentidão da ruiva. – Estamos perguntando para onde você vai nas férias?

Dulce: Ah meninas, sabem que eu não posso viajar. – deu um sorrisinho de lado. – Eu não posso viajar com a Laura, vocês sabem como ela é chatinha e enjoada. – murmurou.

Anahí: O que tem haver? A Laurinha já está com quase três meses.

Maite: E além do mais, muitas pessoas viajam com bebês, essa historia de avião fazer mal é mentira. - Dulce riu.

Dulce: Eu sei que é mentira. – deu de ombros. – Não é isso que me preocupa. – suspirou.

Esteff: Então?

Dulce: São férias meninas, todo mundo quer dormir até tarde, quer curtir, quer se divertir e a Laura babaria com tudo, também não estou muito a fim de viajar, prefiro ficar aqui mesmo, afinal são apenas duas semanas. – deu de ombros.

Anahí: Ah Dulce fala sério! – cruzou os braços. – Não vai ter graça se você não for. – a ruiva deu um risinho.

Maite: Troco meu nome pra Imaculada se você não for! – encarou a ruiva, desconfiada.

Dulce: Se eu não for você vai trocar seu nome pra Imaculada? – Maite assentiu e a ruiva espocou em uma gargalhada. – Prepara os documentos.

Maite: Preparo porra nenhuma. – deu um risinho. – Você vai nem que seja arrastada pelos cabelos.

Dulce ia responder quando um barulho de fogos de artificio a assustou, em seguida o choro fino de Laura, essa não, ela tinha acordado.

Dulce: Mas, que merda! – quase gemeu.

Esteff: Ai Dulce! – reclamou outra vez.

Dulce: Desculpa amiga. – entregou a chapinha pra ela. – Só falta a franja, faz ai. Que droga, quem é o louco que está estourando fogos à uma hora dessas da noite? – pegou a filha no colo, que chorava nervosa. – Assustou minha filha! – parou de falar ao escutar uma musica, vindo do lado de fora.

Anahí: Rapaz... – disse ouvindo. – Eu acho que isso é serenata! – deu um sorrisinho, concluindo.

Dulce: Sério? – deu um sorriso. – Ah será? – Anahí assentiu. – Ah que romântico, vamos ver quem é a sortuda! – as amigas concordaram e correram até a varanda.

A ruiva sentiu seu coração quase saltar da caixa ao ver Christopher ali, acompanhado por um grupo de mariachis cantando uma musica super romântica, no céu os fogos iluminavam tudo em um verdadeiro espetáculo.

Dulce: Oh meu Deus! – sorriu maravilhada, nunca imaginou que algum dia ele faria uma serenata pra ela. – Ai Annie, é o Ucker! – mordeu o lábio, toda alegre. 

Anahí: Sim é pra você, sua sortuda do caramba! – animada e observando a canção que por sinal era linda. 

Dulce: Que lindo amor! – ela apenas moveu os lábios e ele entendeu o que ela disse e sorriu mais ainda.

Várias garotas estavam em suas varandas observando a serenata e morrendo de inveja, principalmente Sofia, que estava achando uma baboseira ele fazer uma serenata para aquela ruiva sem sal.

Sofia: Sou mais eu! – rolou os olhos.

Jamile: Cala a boca que a gente quer ouvir. – irritou-se.

Sofia: Foda-se! - Jamile rolou os olhos e voltou a prestar atenção na serenata, que estava muito mais interessante.

Esteff: Ai amiga! – disse dando pinotes de excitação. – É tão lindo!

Anahí: É muita coragem de um cara fazer uma demonstração de amor dessas nos dias de hoje. – a loira mordeu o lábio, encantada. – Ele está muito apaixonado.

Dulce: E eu também. – ela sorriu e deu um beijinho na cabecinha da filha, que agora olhava tudo com os olhinhos arregalados.

Enquanto ele cantava aquela música que nem ela conhecia, mas que era linda por demais, estavam todos um tanto que espantados por vê-lo fazendo algo do tipo.

Maite: Me dá ela Dulce. – pegou Laurinha do colo da ruiva que nem ligou. – Vem com a tia Maite, coisinha fofa. – beijando a bochechinha dela. – Olha o seu papai ali, pagando um baita mico. – disse com voz de bebê e a pequena abriu um sorriso escandaloso ao ver o pai lá embaixo.

Christopher parou de cantar, mas os mariachis continuaram tocando, ele se aproximou e levantou a cabeça para enxerga-la melhor.

Ucker: Dulce... – ele respirou fundo. – Eu não sei e ainda me pergunto todos os dias, o que foi que eu fiz pra ter conseguido viver todos esses meses sem você. – ela sorriu. – Você é a mulher que eu amo, é a mulher da minha vida e eu tenho certeza absoluta disso, quando estou perto de você eu esqueço todos os problemas, quando estou perto de você eu esqueço até mesmo quem eu sou, o que eu sou. Eu não faço ideia de quando eu te conheci, deve ter sido com um aninho, eu acho. – ele franziu a sobrancelha e todos riram de leve. – Enfim, eu não sei quando foi a primeira vez que eu te vi, mas eu tenho certeza que eu me apaixonei por você no primeiro instante em que te pus os olhos. – ela sentiu uma lagrima rolar. – Quando tudo aquilo aconteceu com a gente, eu senti que minha vida tinha acabado, por que sem você eu não tenho vida Dulce, sem você minha vida se resume a nada. – ele se pendurou em uma pequena árvore que tinha ali no canto, para alcança-la da varanda. – Hoje você não é mais a garotinha que vivia com medo de levar bronca, quando a gente fugia de casa pra sair juntos, não é mais aquela garota que cuidava de mim quando eu bebia até cair e você tentava pôr um pouco de juízo na minha cabeça. – ele dizia enquanto subia na árvore, com facilidade. Ela o acompanhava com os olhos atentos, enquanto sorria. – Hoje você é uma mulher, é a mulher da minha vida, é a mulher que me deu outra razão de viver. – ele olhou Laurinha que tentava pegar o cabelo de Maite para pôr na boca, os dois sorriram. – Esse foi o presente mais especial que você poderia me dar. – ela fungou o choro. – Eu tive que criar muita coragem pra fazer essa serenata e vir me declarar pra você na frente de toda a faculdade, eu quero que você tenha plena certeza que eu mudei e que você e a nossa filha são tudo o que me importam nesse mundo. E também quero fazer outra coisa.