Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Anahí: Ainda tem mais? – se abanou, sussurrando para Esteff. – Vou ali morrer de inveja e já volto. – riu.

Ucker: Dulce Maria... – pôs a mão no bolso e tirou de lá uma pequena caixinha vermelha. Dulce sentiu o ar faltar e pôs a mão na boca. – Meu amor... – ele sorriu nervoso, sim estava nervoso. – Quer casar comigo? – disse abrindo a caixinha e lhe mostrando a aliança com um lindo brilhante no meio.

Ela desabou em lágrimas e todo mundo começou a gritar impressionados. Dulce não estava acreditando que ele enfim estava pedindo-a em casamento, ali, na frente de todo mundo, com aquela serenata linda, casar com ele era o seu sonho desde menina, mal podia crer.

– ACEITA, ACEITA! – todas gritavam de suas varandas, batendo palmas e assoviando. As amigas a olhavam com um sorriso imenso na cara.

Ucker: E então? – começando a suar frio, ela estava demorando muito pra responder. O silêncio já predominava, pois até a musica parou para ouvir a resposta da ruiva, mas Dulce só chorava e ele estava começando a se preocupar. – Meu amor?

Dulce: Repete? – disse com os olhos brilhando pelas lágrimas e abrindo um sorriso meigo.

Ucker: Quer casar comigo? – ele disse, tentando se equilibrar melhor na árvore.

Dulce: É claro que sim... – ela sussurrou. – É claro que eu quero meu amor! – disse agora em um tom alto. – É o que eu mais quero no mundo!

Christopher abriu um sorriso de orelha a orelha, enquanto se aproximava dela calmamente, se pendurando nos galhos finos da árvore. Todas gritavam e aplaudiam, enquanto os fogos voltavam a estourar no céu, ele se apoiou na grade da varanda e os dois se beijaram. 

Maite tapou os olhos de Laurinha e suspirou... O amor era até que bonitinho. Dulce e Christopher separaram o beijo com vários selinhos e ele pôs o anel no dedo dela e em seguida lhe beijou a mão.

Dulce: Te amo. – ela sorriu emocionada e em seguida olhou o anel. – Ele é lindo!

Ucker: Lindo como a dona dele. – deu um selinho nela. – Vamos lá pra baixo? – chamou e Dulce assentiu dando um sorrisão. – Espera ai. – ele se virou olhando pra baixo, voltando a se agarrar aos galhos. – Como eu vou descer daqui? – arregalou os olhos e Dulce riu.

Dulce: Cuidado amor meu. – começou a roer a unha, de repente arregalou os olhos ao ver que ele tinha se estrambalhado no chão. – OMG! – pôs a mão na boca, todas riram. – Chris? – o procurando, ele tinha sumido no meio das moitas.

Ucker: Não se preocupe, eu estou bem! – disse aparecendo outra vez, com os cabelos cheios de folhas e um sorriso lindo. Dulce riu e saiu aos pinotes pelo corredor para encontra-lo lá embaixo.

Maite: Sua mãe pirou sim ou claro? – perguntou para Laurinha que coçava o olhinho, dengosa.

Anahí: Carla cadê a sua amiguinha depois dessa? – zoou, perguntando por Sofia.

Carla: Xii Annie. – começou a rir. – Ela ainda não acordou. – negando com a cabeça.

Esteff: E ela conseguiu dormir com todo esse barulho? – perguntou um pouco alto devido a distância que estavam.

Jamile: Não, ela estava acordada, mas quando ouviu o Ucker pedir a Dulce em casamento desmaiou e ainda não acordou. – olhando as unhas. – Deve ter morrido.

Anahí: Qualquer coisa chama os lixeiros para recolherem a carcaça. – gargalhou. – Carla, amanhã tem que tirar as medidas para o uniforme de torcida do ano que vem, não esquece! – piscou.

Carla: Pode deixar Annie, vou dormir que eu estou morrendo de sono. – bocejou. – Ei coisa linda? – Maite a apontou para Laurinha que sorriu banguela. – Mas é muito gostosa meu Deus! – mandando beijos pra bebezinha. – Tchau Laurinha! Tchau gente! - elas entraram e arrastaram Sofia, que ainda estava desmaiada pra dentro.

Esteff: Ai quem dera se algum dia um garoto fizesse isso por mim! – disse sonhadora. – Foi tão romântico que eu me arrepiei todinha. – olhando os braços.

Maite: Realmente, o Ucker dessa vez se superou. – viu os dois se beijando lá embaixo. – Eles se amam, espero que sejam muito felizes.

Elas concordaram com a morena e entraram, antes que Laurinha ficasse prejudicada por conta do sereno.

 

Lá embaixo, Christopher já tinha dispensado os mariachis  e estava sentado com Dulce no gramado do jardim, ela estava apoiada no peito dele e ambos estavam admirando as estrelas.

Ucker: Eu ainda não acredito que você aceitou casar comigo. – ele beijou a mão dela. – Eu estou muito feliz meu amor.

Dulce: E eu então? – ela disse dengosa, agarrada a ele. – Eu sempre sonhei com o dia em que você me pediria em casamento e foi melhor do que eu esperava. – deu um selinho demorado nele. – Nossos pais vão ficar muito felizes.

Ucker: Sim, se nossas mães quase morreram quando dissemos que voltamos, quanto mais isso. – ele riu lembrando-se do histerismo de Blanca e Alexandra quando souberam que eles tinham voltado a namorar semanas atrás. – Quando podemos nos casar?

Dulce: Hm... – pensativa. – Não sei, o que você acha?

Ucker: Vamos nos casar amanhã mesmo! – deu outro beijinho na ruiva, que deu um gritinho e riu em seguida.

Dulce: Você é louco, só se for pra matar a mamãe do coração, com certeza elas vão querer cuidar disso.

Ucker: Tem razão, mas não quero demorar muito... – ele beijou os cabelos dela, que o abraçou mais forte. – Quero que seja minha esposa o mais rápido possível.

Dulce: Eu também quero ser sua esposa urgentemente, mas depois nós vemos isso com calma, temos todo o tempo do mundo. – com os olhos brilhando de alegria.

Ucker: Me dá mais um beijinho... – ela riu e lhe deu uma um beijinho leve, apenas para sentirem os gostos um do outro. – Sou viciado nos seus beijos. – ele confessou.

Dulce: Viciado? – sorriu. – Sério? – ele assentiu. – Então se é assim eu também sou nos seus.

Ucker: É sério viu? – ele a encarou. – Eu me lembro da nossa primeira bitoquinha, lá na fazenda, na beira do lago.

Dulce: Foi tão fofinho não é? – o encarou.

Ucker: Você lembra? – ela assentiu. – Ué, um dia alguém me disse que não lembrava sobre isso... – ele assoviou e Dulce cheirou o pescoço dele.

Dulce: É claro que eu lembro, seu bobinho. – ela mordeu o lábio. – Naquele dia eu não quis parecer tão apaixonada, ainda estava irritada por você ter me "sequestrado". – fez aspas com o dedo. – Mas eu me lembro sim, como eu poderia esquecer do meu primeiro beijinho? – dando outro selinho nele.

Ucker: Que malvada, eu pensei que você não lembrava. – fez um biquinho.

Dulce: Pois eu te enganei direitinho, quer ver? – ele assentiu e ela lhe deu um selinho rápido. – Eca! – mostrou a língua e ele gargalhou alto, pois era isso que tinham dito no primeiro beijo.

Ucker: Eca é? – ela assentiu. – Você vai ver a "eca"... – a deitou na grama e a beijou com precisão e desejo, fazendo a ruiva ofegar.

Dulce: Isso não parece beijo de uma criança de cinco anos. – ela riu enquanto ele descia os beijos para o pescoço dela.

Ucker: Não tenho cinco anos. – subiu o olhar para ela. – Tenho vinte e dois. – fez dois com os dedos.

Dulce: Ah amor, você babou com tudo... – ela cheirou o pescoço dele. – OMG! – ela levantou-se.

Ucker: O que? – se preocupou.

Dulce: A Laura! Eu a deixei com as meninas. – pôs a mão na testa. – Oh meu Deus, eu esqueci a minha filha. - arregalou os olhos. – Que merda de mãe que eu sou? Ela deve estar querendo mamar.

Ucker: Calma meu amor, ela deve estar se comportando bem. – a abraçou por trás.

Dulce: Mesmo assim bebê, eu não gosto de deixar minha filha para os outros cuidarem, elas não fizeram bebê nenhum pra ter que ficar aguentando os chiliques da Laura.

Ucker: Você tem razão, hoje é meu dia ou seu?

Dulce: Meu. – deu um sorrisinho. – Escapou por um triz hein? – ele riu enquanto caminhavam pra dentro.

Ucker: Que calúnia, eu adoro quando ela dorme lá, ela fica bem quietinha. – se gabou. – Acho que eu a acalmo melhor do que você.

Dulce: Ah não diga... – ironizou rindo.

Os dois foram brincando até a porta do quarto de Dulce, se despediram e depois ela entrou e se admirou ao ver que já estava todo mundo dormindo, até mesmo Laura, amanhã perguntaria quem tinha feito o milagre de fazê-la dormir sem o peito.

 

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No dia seguinte.

Maite: ACORDA NOIVA! – disse pulando em cima da cama de Dulce. A ruiva abriu os olhos com um sorriso nos lábios. – Meus parabéns! Você vai casar!

Dulce: Maite, você é doida... – disse rindo sonolenta. – Obrigada. – disse sentando-se enquanto coçava o olho. – Que horas são?

Maite: Ainda é cedo! – deu de ombros. – Me deixa ver esse anel. – Dulce estendeu a mão e ela viu o delicado anel. – Que lindo! – sorriu e em seguida soltou a mão dela. – Que horas você voltou ontem a noite?

Dulce: Eu creio que era onze e meia, fiquei um pouquinho com Christopher lá embaixo. – Maite a olhou maliciosamente. – Não fizemos nada, sua pervertida. – negou com a cabeça.

Maite: Sei... – riu e Dulce continuou negando com a cabeça.

Dulce: Onde está todo mundo? – olhando ao redor.

Maite: Lá embaixo. – se levantou.

Dulce: Oh meu Deus, Maite você não me disse que ainda era cedo? – arregalou os olhos levantando.

Maite: Se eu dissesse que já são sete e dez, você não me contaria onde você estava, não me contaria nenhuma fofoca e iria ficar correndo de um lado para outro como está fazendo agora. – apontou a ruiva correndo com a toalha até o banheiro.

Dulce: Onde está a minha filha? – berrou de dentro do banheiro.

Maite: Célia já a levou... – olhando as unhas.

Alguns minutos depois Dulce sai do banheiro e passa pelo closet  as carreiras. Dessa vez Maite estava no computador.

Dulce: Maite, vai se arrumar! – vestindo suas roupas intimas.

Maite: Para que? – deu de ombros. – Hoje não vai ter aula, é só entrega de nota. – Dulce arregalou os olhos e Maite deu um sorrisinho.

Dulce: Que merda Maite, hoje você tirou o dia pra fazer gracinha não é? – a ruiva respirou aliviada.

Maite: Dulce, você desesperada para chegar no horário certo é a coisa mais engraçada do mundo, qualquer dia eu vou filmar pra pôr no youtube. – disse sem tirar os olhos do computador. – Vai bombar na net! – piscou.

Dulce: Que engraçadinha. – rolou os olhos. – E por que as meninas desceram?

Maite: Foram tomar café. – suspirou, desligando o computador. – Que cara é essa Dulce?

Dulce: Nada, só que agora eu fiquei preocupada com as minhas notas. – suspirou. – Eu não consegui acompanhar algumas coisas com a gravidez, acho que eu me dei mal.

Maite: Não pensa besteira. – sentou ao lado dela. – Eu mesma devo ter ficado em um monte. – piscou.

Dulce: Claro que não... – tentou sorrir. – Você é ótima.

Maite: Se é assim, você também. – a abraçou de lado. – Vou tomar um banho pra gente ir juntas buscar os boletins, ok?

A ruiva assentiu e Maite entrou no banheiro. Dulce foi terminar de trocar de roupa.

Dulce: Maite? – ouviu um gemidinho de dentro do banheiro. – Quem fez a Laura dormir ontem? – vestindo a blusa.

Maite: Eu. – disse saindo do banheiro enrolada em uma toalha. – Sou foda sabia? Ela dormiu rapidinho.

Dulce: Nossa você merece um prêmio! – disse rindo. – Pensei que ela só dormia mamando. 
Maite: Que nada. – riu. 

As duas terminaram de se aprontar e saíram. Foram até a secretária e antes de entrar Dulce parou.

Dulce: Ai Maite, eu estou com medo. – disse esfregando as mãos. – Eu acho que eu estou mais que reprovada. – mordeu o lábio.

Maite: Que nada Dulce, larga de bobagem. – soltou o ar. – Vamos logo. – a puxou pelo braço delicadamente enquanto adentravam a sala da secretaria. 

A secretaria perguntou o período de cada uma e lhes deu o envelope. 

Maite: Não vai abrir? – perguntou enquanto caminhavam pra fora, tentando abrir o seu envelope.

Dulce: Eu prefiro comer primeiro. – disse olhando o envelope de cor amadeirada. – Não quero perder o apetite a essa hora da manhã.

Maite: Dulce, que exagero hein? – gargalhou. – Então tá, vamos primeiro tomar café!

Dulce assentiu e Maite a abraçou pelos ombros, enquanto iam em direção à cantina. 

 

Ao chegarem lá encontraram Anahí e Estefânia, que estavam com o carrinho de Laurinha do lado, Dulce foi até lá ansiosa, pois ainda não tinha visto sua filha naquela manhã.

Dulce: Ei meu amor! – disse se agachando e pegando a pequena no colo. – Ei princesinha da mamãe! – beijou a bochechinha dela, que começou a chorar. 

Anahí: Ai que susto Dulce. – ela pôs a mão no peito. – Se quer nos matar ao menos avisa antes. – se abanou pelo modo que Dulce chegou, de repente.

Dulce: Foi mal. – riu e sentou-se com Laura. – Pensei que ela estivesse com a Célia. – a ruiva olhou ao redor, procurando a mulher.

Esteff: E estava, mas ela começou a chorar e a Anahí pediu pra ficar com ela.

Anahí: Ela estava quietinha e dai você chegou e babou com tudo. – fez um barulho de pum com a boca.

Dulce: Ela está é com fome. – disse se arrumando para dar-lhe o seio. – Pobre da minha filha, desde ontem sem mamar. – se lamentou, mandando beijos pra pequena que agora sugava seu seio com ganas, tadinha. – É mamãe? – Laura levantou a mãozinha, abrindo e fechando tentando tocar o rosto da mãe. – Não consegue... – disse com voz de bebê. – Não consegue tocar na mamãe por que é muito minúscula! – pegando a mãozinha dela e dando um beijinho.

Maite: Será que toda mulher depois de parir fica meio mal da cabeça? – apontou Dulce, que conversava com Laura. Anahí e Esteff gargalharam.

Dulce: Eu ouvi Maite. – piscou e a morena deu de ombros.

Anahí: E então amiga, como se sente agora que está noiva? – disse batendo palminhas e Dulce sorriu suspirando.

Dulce: Ai, muito feliz! – ela mordeu o lábio. – Eu não acredito que exista uma mulher mais feliz que eu.

Esteff: Eu imagino. – ela fez uma carinha sonhadora. – Um dia ainda encontrarei um gato que me faça uma serenata como a de ontem. Foi muito romântico, muito fofo.

Dulce: Foi perfeito! – suspirou.

Anahí: E quando vai ser o casamento? – perguntou com entusiasmo. – Já marcaram?

Dulce: Ainda não, Christopher e eu ainda vamos conversar sobre isso.

Anahí: E eu vou ser a madrinha não é? – disse animada.

Dulce: É claro que sim! – sorriu. – Todas vocês. – viu os garotos se aproximando.

Anahí: MAGRINHO! – se levantou aos berros e Maite tapou os ouvidos.

Poncho: E ai gatinha? – lhe deu um selinho.

Ucker: Eita, que ela só não é mais escandalosa por falta de espaço... – ele riu enquanto abaixava pra dar um selinho em Dulce, que riu. – Como você está hein? – sentando ao lado dela.

Dulce: Ótima, dormi maravilhosamente bem. – deu outro beijinho nele.

Ucker: Sonhou comigo? – deu um sorrisinho e ela assentiu com a cabeça. – Como sempre. – se achou e ela riu, dando um tapa de leve nele.

Dulce: E você sonhou comigo? 

Ucker: Sempre. – pegou a mãozinha de Laura e deu um beijinho. 

Maite: Chega dessa melação, valha-me Deus! – disse passando a mão no rosto enquanto Christian lhe acariciava a mão.

Dulce: Olha quem fala. – deu língua, Maite negou com a cabeça.

Ucker: Ela deu muito trabalho a noite? – apontou Laura.

Dulce: Não amor, acredita que ela dormiu sem mamar? – ele arregalou os olhos surpreso.

Ucker: Sério? – invocado. Dulce assentiu. – Se eu soubesse não tinha deixado você subir tão cedo. – ela sorriu. – São suas notas? – observando o envelope na mesa.

Dulce: Sim, e eu acho que fiquei em varias. – mordeu o lábio, receosa.

Ucker: Que bobagem... – beijou a mão dela. – Por que está dizendo isso?

Dulce: A gravidez não foi nada fácil, eu não esperava que a Laura fosse nascer antes da hora, ela nasceu em cima da época de provas, apesar de ter sido incrível me prejudicou em algumas matérias.

Anahí: Pensa positivo, amiga. – disse sentando-se com Poncho. – Se você ficar pensando assim pode vingar.

Dulce: Nem me fale. – deu outra colherada em sua salada de frutas e passou a mão nos cabelos. – Você passou?

Anahí: Fiquei em teoria. – rolou os olhos. – Aquele careca me odeia, foda-se! – todos riram. – E você?

Dulce: Ainda não abri e você amor?

Ucker: Passei. – ele sorriu de leve. 

Dulce: Ah que bom! – disse com um sorriso e dando um selinho nele. – Pega ela um pouquinho amor. – disse guardando o seio. 

Christopher pegou ela, que enfiou a mãozinha na boca outra vez.

Ucker: Tem certeza que ela não está mais com fome? – Dulce assentiu. – É que ela está mordendo tanto a mãozinha. – perguntou preocupado, tirando a mãozinha da boca dela. Dulce estendeu a mão e aparou o carrinho, para pegar a chupeta.

Dulce: Ela já está viciada nesse troço! – entregou a chupeta. – Bem que eu disse que não era uma boa ideia.

Ucker: Mas ajuda a acalma-la. – ele disse oferecendo a chupeta e Laurinha pegou.

Christian: Ei coisa linda? – disse batendo a mão, tentando chamar a atenção da pequena. – Olha aqui o padrinho!  

Christopher limpou a baba dela e a arrumou para que pudesse olhar Christian melhor. Ela o viu e sorriu.

Maite: Ai meu Deus, dá vontade de morder essa menina! – disse apertando o lábio, segurando a vontade de apertar aquela bochechinha até rasgar, Dulce riu.

Dulce: E você passou Maite? – disse comendo outra colherada da salada.

Maite: Rapaz, eu ainda não vi. – disse pegando o envelope. – Me deixa ver. – abriu e começou a ler. – Filho da puta! – esfregou o nariz. – O careca me reprovou também! – mostrou o boletim a Anahí, com irritação.

Anahí: Esse velho esse ano tá que tá! – negando com a cabeça.

Maite: E vocês passaram? – perguntou a todos.

Esteff: Eu passei. – disse tomando um gole de coca.

Poncho: Eu também. – suspirou aliviado.

Christian: Eu fiquei... – deu um sorrisinho amarelo. – Em duas. – todos negaram com a cabeça. – Mas a culpa não é minha. – disse honesto.

Dulce: E de quem é? – perguntou com vontade de rir.

Christian: Do professor... – disse obvio. – De quem mais seria?

Maite: Que merda hein Christian? Essas piadas do Chaves são tão podres e sem graça. – rolou os olhos.

Dulce: Ah, eu acho engraçado! – rindo. Maite negou com a cabeça, só podia ser. – Sabe aquela, Christian? Que o professor Girafales pergunta pra Chiquinha quem destruiu Roma e ela começa a chorar dizendo que não foi ela? – Christian assentiu começando a rir.

Christian: Sim! – disse com a mão na barriga, rindo como se aquilo fosse a coisa mais engraçada do mundo. – E depois o Chaves levanta a mão e o professor todo pimpão achando que ele sabia a resposta, e pergunta qual é a resposta e o Chaves: Professor eu conheço a Chiquinha e se ela está dizendo que não foi, é por que não foi. – Dulce ria. 

Todos olhavam os dois como se fossem loucos.

Dulce: Eu adoro esse episódio! É um dos meus favoritos!

Maite: Ucker, eu acho que estamos com os pares trocados não? 

Christopher riu cheirando o pescocinho da filha, que estava com a cabecinha apoiada em seu ombro, quase dormindo.

Dulce: O Ucker também gosta de Chaves. – apertando a mão dele. – Não é meu amor? – disse ainda rindo.

Ucker: Gosto? – deu um risinho amarelo.

Dulce: Ucker a gente sempre assistia na casa da vovó, não está lembrado?

Ucker: É deve fazer um tempão não é? – deu um risinho.

Dulce: Seu chato. – deu língua colocando o pote de salada no canto, pois já tinha acabado. – Ai eu vou logo abrir isso, seja o que Deus quiser.

Pegou o envelope e abriu, os amigos a olharam. Ela leu tudo atentamente e foi ficando amarela.