Fanfics Brasil - Capítulo 73 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 73

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Ucker: E então meu amor? – ele perguntou preocupado e ela lhe entregou o papel, ele começou a ler.


Dulce: Eu fiquei devendo três matérias. – com cara de choro, colocando a mão no rosto, desesperada.


Maite: Quais? – disse com pesar.


Ucker: Ela ficou em teoria, cenografia e historia da AC. – ele murmurou. – Meu amor, não é tão ruim...


Dulce: Não é tão ruim? – ela ironizou. – Eu praticamente estou reprovada!


Ucker: Claro que não meu bem. – ele beijou o ombro dela. – Ano que vem você vai pagar essas matérias e tudo vai ficar bem.


Dulce: Eu nunca fiquei devendo matéria nenhuma. – ela fungou.


Ucker: Mas esse ano você não fez por mal, ou era isso ou a Laura. – disse beijando a cabecinha do bebê.


Christian: Ah Dulce, você só ficou em uma a mais que eu. – ele sorriu e a ruiva o olhou com os olhos tristes. – Só não fiquei em cenografia, o resto eu estou contigo.


Dulce: Eu sou muito burra! – disse amassando o papel e em seguida batendo na própria testa.


Anahí: Você não é burra! – a encarou. – E quer saber, pra quem teve que fazer tudo grávida, você foi maravilhosa! Ficou apenas em três, acho que eu no seu lugar reprovaria em todas, por que eu sei o que você passou com essa gravidez. 


Ucker: A Annie tem razão amor, você foi incrível. – ele sorriu. – Você foi incrível mamãe! – imitou voz de bebê, encostando a mãozinha de Laurinha no ombro dela.


A ruiva sorriu e beijou a mãozinha da filha, sentindo aquele cheirinho delicioso de bebê. Ficou olhando aquela mãozinha com aquela pulseirinha minúscula, as unhas eram tão pequenininhas quem nem dava pra ver direito. Estava devendo aquelas matérias e no ano que vem teria que suar pra pagar, se não quisesse reprovar pra valer. 


Apesar de tudo, sentia-se feliz, esse fora mais um sacrifício que fizera por conta da maternidade, apesar de se sentir frustrada pelo tanto que estudara, com sono, com enjoou, com dores pelo corpo para que conseguisse passar em todas as matérias e tudo fora em vão, não conseguira.


Apesar da frustração, também tinha Laura que era o motivo de tudo aquilo, e se ela tivesse que repetir todos os anos, todas as matérias, todos os períodos pela sua filha, ela o faria sem nem pestanejar. Laura era o sentido da sua vida e apesar de dar muita importância aos estudos, nada era mais importante que o seu bebê. Nada.


Maite: Bola pra frente ruiva! Nós estamos aqui pra te ajudar e isso é fichinha, você consegue. – piscou e Dulce sorriu.


Dulce: Obrigada gente. – deu um sorrisinho feliz. – Eu vou pagar essas matérias e acabou! 


Anahí: É assim que se fala! – disse batendo na mesa mostrando sua mão para que Dulce batesse. – Vamos ajudar você no que você precisar!  


Dulce assentiu, realmente precisaria de ajuda e muita. Decidiu parar de pensar nesse assunto e se voltar para a conversa do grupo.


Christian: Já que está todo mundo alegre e feliz, para onde vamos viajar nessas férias? – perguntou animado.


Maite: Ontem a noite estávamos conversando sobre isso, ai alguém nos atrapalhou com uma certa serenata... – fez um biquinho apontando Christopher que riu, fazendo uma bola de chiclete. – Mas depois que a serenata acabou, Annie e eu voltamos a falar e estávamos pensando em ir para o Brasil. O que acham?


Christian: Ui! – ele assoviou com um sorrisinho. – Rio de Janeiro? – Maite assentiu com um sorrisinho.


Poncho: Brasil... – assentiu com a cabeça. – Faz uns sete anos que não vou lá, pra mim está ótimo.


Christian: Pra mim está mais que ótimo. – disse se abanando. – Brasil, terra onde tem muita mulher boa... – sonhando de repente sente um beliscão. – Ai, quer dizer, música... – deu um sorrisinho falso à Maite que o olhava com um bico. – Musica boa, eu disse mulher? – franziu a sobrancelha. – Que burro. – Maite rolou os olhos.


Poncho: E vocês? – encarou Dulce e Christopher que riam de Christian.


Dulce: Nós não vamos. – ainda sorrindo, olhou Christopher.


Poncho: Não vão? – ergueu a sobrancelha, confuso. 


Ucker: Não. – explicou. – Dulce não quer viajar com a Laura.


Poncho: Mas ela já tem idade o suficiente Dulcinha. – disse penoso, sem os dois não teria graça.


Dulce: Eu sei. – mordeu o lábio. – Mas não é esse o problema, a Laura estragaria tudo.


Christian: Mas não nos importamos cara. – coçou a nuca. – Nós amamos essa princesinha, o chorinho dela é música para os nossos ouvidos. – disse babão e Dulce sorriu.


Anahí: Já explicamos para ela, mas essa ruiva é teimosa feito uma mula. – rolou os olhos.


Dulce: Não quero estragar as férias de ninguém gente, vocês sabem que a Laura vai atrapalhar e não é pouco. 


Maite: Não vai atrapalhar Dulce. – mordeu o lábio, encarando a ruiva. – Podemos ficar alguns poucos dias, só pra curtir um pouco lá no Brasil, uns quatro, cinco dias, o que acham? – todos concordaram. – Depois a gente volta e fica curtindo por aqui mesmo, só pra dizer que viajamos. – piscou. – O que acham? - os dois se olharam.


Ucker: Você que sabe amor. – sorriu. – Se você quiser ficar a gente fica.


Dulce encarou todos, que a olhavam com uma carinha pidona, em seguida encarou Laura, que dormia tranquila no colo de Christopher. É, não parecia uma má ideia, precisava realmente relaxar um pouco.


Dulce: Ok, nós vamos. – todos deram gritinhos. – Shii! – pôs o indicador no dedo com os olhos arregalados apontando Laura se mexendo em seguida, todos se calaram. – É melhor levar ela para o berço, senão ela vai acordar. – sussurrando para Christopher.


Ucker: Então eu vou leva-la agora mesmo. – Dulce assentiu, enquanto ele levantava.


Dulce: A Célia deve estar lá arrumando as coisinhas dela, você pede pra ela ficar de olho que eu só vou dar uma palavrinha com as animadoras e depois eu subo, sim? – dando um selinho nele. – Te amo. – levantando. 


Ucker: Também te amo. – sorriu. – Christian, trás o carrinho dela pra mim, por favor? - Christian assentiu e foi acompanhando Ucker, junto com Poncho.


 


¨¨¨¨


Anahí: Ai nem acredito que vamos para o Brasil! – batendo palminhas, enquanto chegavam à quadra. – Temos que fazer tudo, reservar hotel, arrumar nossas malas!


Maite: Calma mulher. – achando graça.


Dulce: Acho que nem vai precisar de hotel. – ela sorriu enquanto observava sua prancheta. – Tanto a minha família quanto a do Christopher tem casa por lá. – deu de ombros.


Anahí: Melhor ainda! – abriu um sorrisão. – Privacidade é o que há. – piscou. Dulce riu negando com a cabeça.


As animadoras chegaram e Dulce foi breve, o assunto era a respeito dos uniformes do próximo ano, tinham ficado de lhe entregar as medidas hoje para a confecção do novo uniforme. Já tinha pegado as medidas de todas.


Dulce: Pode ir Lívia, poderá pegar no primeiro dia de aula, na sala da Margareth. – disse enquanto terminava de anotar as medidas da penúltima moça. – Até mais, boas férias. – a menina assentiu e saiu. – E você Angelique? Não vai me dar suas medidas? – observou a loira que era última da fila.


Angel: Na verdade não. – mordeu o lábio se aproximando.


Dulce: E eu posso saber o por quê? Hoje é o primeiro e ultimo dia pra entrega das medidas. – abraçou a prancheta.


Angel: É por que eu vou embora, não vou estudar na Soneto  no ano que vem. – concluiu.


Dulce: Sério? – se apoiou em sua mesa analisando-a.


Angel: Sim. – assentiu e balbuciou um pouco, mas decidiu falar. – Dulce a minha mãe se separou do Victor. – disse abrindo um sorriso cheio de felicidade e Dulce, apesar de não querer mais papo com Angelique não pode evitar de sorrir. 


A mãe da loira sempre sofrera nas mãos daquele homem desprezível, as vezes ele batia não só na mãe, mas também em Angelique, que muitas vezes pedia sua ajuda devido ao sofrimento que passava.


Dulce: Mas que coisa boa! – com um sorriso. – Isso é muito bom, fico feliz por isso, de verdade.


Angel: Nós decidimos voltar para Paris, vamos recomeçar uma vida nova, só nós duas e amanhã mesmo eu vou pedir minha transferência.


Dulce: Entendo. – assentiu.


Angel: Dulce? – a ruiva a olhou. – Eu não queria ir embora desse jeito, não queria que você me considerasse sua inimiga mortal, eu... – parou de falar e engoliu o seco. – Eu sei que o que eu fiz foi ridículo, foi baixo, mas eu me deixei levar pelos hormônios. – abraçou o próprio corpo. – Eu nunca amei o Ucker de verdade, ele sempre te amou e nada vai mudar isso.


Dulce: O que você fez me machucou muito Angelique. – soltou o ar.


Angel: Eu sei disso. – suspirou. – Mas quem nunca errou na vida? – Dulce a encarou com o cenho franzido. – Eu só não quero viver a minha vida inteira sabendo que você me odeia, não estou pedindo pra sermos amigas como antes, eu não sou uma cara de pau. Eu só quero que me perdoe por ter colaborado com a sua infelicidade, se eu pudesse voltar ao passado eu jamais faria outra vez. – desabafou e Dulce a encarou minuciosamente e em seguida soltou o ar.


Dulce: É claro que eu perdoo. – ela sorriu, não iria ganhar nada negando o perdão a loira e Angelique parecia verdadeiramente arrependida.


Angel: Oh meu Deus! – a abraçou. – Obrigada Dulce! – sorriu. – Muito obrigada!


Dulce: Não há de que... – soltou-se do abraço e sorriu de leve. – Eu desejo de verdade que você e sua mãe sejam muito felizes na França! – apertou a mão dela.


Angel: Eu também quero que você seja muito feliz! – sorriu enxugando uma lagrima solitária que caia de seus olhos. – Você é uma pessoa maravilhosa Dulce, você merece tudo de bom que a vida puder te dar. – Dulce sorriu com certa emoção. – Eu fui muito estúpida por não ter dado valor a sua amizade. – suspirou. – Mas eu espero um dia encontrar uma amiga que ao menos chegue perto do que você é. O que eu acho difícil hoje em dia.


Dulce: É difícil, mas não é impossível. – suspirou. – Apenas seja verdadeira com suas amizades, enquanto você for verdadeira, você vai afastar todas as amizades falsas de perto de ti. – coçou a nuca. – Tenta sim?


Angel: Tentarei. – respirou fundo. – Eu achei muito linda a serenata, espero que seja muito feliz com ele.


Dulce: Eu serei. – recolhendo sua prancheta. – Boa sorte Angelique! – apertou o ombro dela de leve e saiu andando, logo saiu do ginásio.


Angelique sorriu de canto, observando-a sair. Dulce era uma pessoa admirável, olhou ao redor daquele ginásio e sorriu, sentiria falta dali, mas sabia que seria muito mais feliz longe do México. Ela tinha certeza absoluta. Ficou mais um tempo ali e em seguida foi embora, sentindo-se aliviada.


 


¨¨¨¨


Dois dias depois os seis, ou melhor, os sete embarcaram para o Brasil, foram sete horas de voo e por sorte Laura não tinha dado espetáculos e dormiu a maior parte do tempo, para o alivio dos pais. 


Dulce: E agora amor? – ela perguntou abraçando a bolsa de Laura.


Ucker: Só um minutinho. – disse esperando alguém atender a droga do telefone.


Anahí: Era só o que faltava, a gente ficar no vácuo aqui no primeiro dia. – olhando a mãozinha de Laura que olhava curiosa ao redor, parece que ela sabia que não estava em seu país de origem.


Poncho: Que bobagem, o motorista só deve estar atrasado. – disse observando Christopher conversando com Deus sabe quem no telefone.


Maite: Nossa, mas aqui é muito quente cara! – se abanando e pegando Christian no flagra olhando a bunda de uma brasileira. – Mas olha só quem quer ficar sem as bolas! – dando um pedala nele.


Christian: Ai Maite! – ele reclamou com a mão na cabeça. – Eu nem estava olhando pra ninguém.


Maite: Não. – ironizou. – A próxima vez que eu pegar você olhando pra alguma mulher, você vai ver seu tarado! – berrou e Laurinha começou a chorar assustada e dengosa.


Dulce: Oh Maite. – disse com pena, colocando a bolsa na cadeira. – Assustou ela. – estendeu o braço e Anahí lhe entregou a bebê. – Pronto mamãe! – dando beijinhos nas bochechinhas dela enquanto sentava.


Maite: Foi mal. – indagou observando a pequena chorar.


Dulce: Nada. – piscou. – Ela deve estar com fome. – disse olhando ao redor e tirando o seio, oferecendo a filha, em seguida cobriu com a fralda. Christopher voltou. – E então meu amor? – mordeu o lábio.


Ucker: Ele já está a caminho, está perto daqui, se atrasou um pouco, apenas. – passou a mão no rosto e observou Laura mamando. – Outra vez Dulce?


Dulce: Ela está com fome amor, que culpa eu tenho? – beijando a mãozinha da filha. – Negar é que eu não vou.


Ucker: Tem que maneirar, senão ela vai ficar parecendo uma bola. No avião você a amamentou três vezes. – disse abismado.


Dulce: Não seja exagerado amor, ela pega um pouquinho e depois solta. – riu e ele deu de ombros.


Ucker: O que acham de irmos para Fernando de Noronha? – ele sorriu.


Anahí: Ótima ideia! Sempre quis conhecer Fernando de Noronha, é aqui no Rio?


Ucker: Não sei, deve ficar em Pernambuco, não tenho certeza, faz tanto tempo. – passou a mão na nuca fazendo um leve movimento, com certeza ficaria com torcicolo. – O Jorge, esse cara que vem buscar a gente deve saber, podemos ficar lá ao menos dois dias. É muito lindo lembra amor? – deu um selinho na ruiva.


Dulce: Sim, não era naquela ilha? – Christopher assentiu. – Arquipélago, eu sei lá.


Ucker: Arquipélago.


Poncho: Então a gente vai ficar dois dias aqui e dois dias lá? – perguntou abraçando Anahí pelos ombros.


Ucker: Cara, Fernando de Noronha vale a pena, mas só se a maioria quiser que a gente vai, senão nem adianta. Então, querem ir ou não? – todos assentiram. – Ótimo. – o celular dele tocou. – É o Jorge. – atendeu. – Alô. – pausa. – Sim, beleza. – levantando. – Vamos, ele já está esperando. – desligou o celular e pegou a mala de Dulce e foi arrastando a sua.


Dulce guardou o seio fazendo Laurinha chorar, afinal queria por que queria ficar atracada ao seio da mãe todo o momento.


Dulce: Shii. – disse ela cheirando a cabecinha dela. – Depois a mamãe dá mais filha. – sussurrou baixinho.


Todos foram até a entrada e encontraram o funcionário dos Uckermann os esperando, era um homem de mais ou menos cinquenta anos, com cabelo grisalho e um sorriso alegre.


Ucker: Fala Jorge! – ele cumprimentou, em português.


Jorge: Meu Deus! – ele arregalou os olhos. – Está de brincadeira que é você? – não terminou de falar e viu Dulce chegando ao lado dele com a bebê no colo. – Dulce? 


Dulce: Oi Jorge! – ela sorriu simpática.


Jorge: Caramba, como vocês cresceram! – desceu o olhar para Laura, que se contorcia e chorava no colo de Dulce, insatisfeita por ter sua mamada interrompida. – E essa bebezinha linda?


Dulce: Nossa filhinha, Laura. – sorriu com os olhinhos brilhando.


Jorge: Não acredito. – sorrindo. – Meu Deus, um dia desses eram dois pirralhinhos! Que coisa, já tem até um bebê, meus parabéns, ela é linda! – disse pegando a mãozinha de Laura que o olhou curiosa, parando de chorar, todos sorriram pela cara que ela fez.


Ucker: Valeu cara, esses são amigos nossos, Poncho, Christian, Maite e Anahí. – apontou.


Jorge cumprimentou todos e pediu que entrassem no carro, todos entraram na van e se acomodaram.


 


Depois de um tempo chegaram à belíssima casa de praia dos Uckermann. Todos saíram do carro e cumprimentaram os empregados que ficavam tomando conta daquela casa. Entraram e a esposa de Jorge veio cumprimenta-los.


Joana: Olha só isso! – se aproximou sorrindo. – Não acredito que vocês enfim apareceram aqui! – ela disse dando um abraço em Dulce. – Como vai minha filha? – sorriu a analisando. – Cresceu tanto, e essa coisinha linda hein? – observando Laurinha que olhava pra ela. – Que coisinha mais fofa.


Dulce: Oi Joana! – ela deu um beijinho no rosto da mulher. – Estou bem, essa é minha filhota! – mandou um beijinho pra Laura. – E você como está? – disse sentando-se no sofá, respirando fundo, realmente estava cansada.


Joana: Eu estou levando, os pais de vocês não vão vir?


Ucker: Não, só vamos ficar poucos dias, uns dois ou três, não dá pra tirar férias direito com um bebê de três meses.


Joana: Ah que pena. – ela fez uma carinha. – Já arrumei os quartos de vocês, podem me acompanhar. – caminhou até as escadas e todos subiram.


Christian: O meu é junto com ela viu? – apontou Maite que riu concordando.


Anahí: Cara Maite, vocês dois são loucos! – olhando embaraçada a empregada que ria.


Joana: Bom eu fiquei informada que eram três casais de namorados e preparei os quartos, mas se quiser dormir separado é só me dizer senhorita.


Anahí: Não se preocupe Joana. – ela explicou. – Durmo com o Poncho mesmo e pode me chamar de Annie. – piscou.


Joana: Certo Annie. – ela abriu um quarto. – O que acham desse? – abriu a porta.


Poncho: Está ótimo Joana. – disse assentindo. – Valeu.


Joana: Vocês dois... – olhou para Maite e Christian. – O que acham desse? – caminhou mais alguns metros com Maite e Christian atrás e parou em outra porta, abrindo e mostrou o aposento chiquérrimo.


Maite: Beleza. – estourou uma bola de chiclete.


Joana: E vocês já sabem onde dormir. – disse à Dulce e Christopher quando passou por eles. – Não sabia que o bebê viria por isso não preparei nada pra ela. – disse apertando o narizinho da pequena, que fez careta incomodada não gostando daquele apertão. – E agora?


Dulce: Não tem problema, Christopher e eu trouxemos um berço inflável. – disse entregando a filha para o namorado. – Olha vocês me desculpem, mas eu vou dormir, eu estou morta.


Joana: Eu imagino. – assentiu. – Vou preparar um lanche e quando vocês acordarem é pra tratar de comer viu? Qualquer coisa me chamem. – saiu.


Christian: Essa gordinha é gente boa! – ele deduziu vendo-a se afastando. 


Poncho: Verdade. – concordou. – Mas e aí cara? – olhou Christopher. – O que vamos fazer hoje?


Ucker: Vai ter um Luau aqui perto hoje a noite e nós vamos. – piscou, mostrando o panfleto.


Dulce: Ucker, eu não vou. – ele a encarou confuso.


Ucker: E por que não? 


Dulce: Como por que não? A Laura não pode ficar no meio disso. – ela apontou a bebê. 


Ucker: Joana pode olhar ela. – ele mordeu o lábio. – Não começa Dulce. – disse abrindo a porta do quarto. – Falou galera, até mais, fiquem a vontade ai. – entrou e chamou-a pra entrar.


A ruiva entrou e jogou-se na cama, Christopher pôs Laurinha ao lado dela enquanto abria a mala em busca do berço inflável.


Dulce: Ucker é sério... – ela suspirou. – Não vou deixar minha filha aqui com desconhecidos, em um país desconhecido, nem sonhando.


Ucker: Desconhecidos? – ele a encarou horrorizado. – A Joana trabalha pra minha família desde que eu me entendo por gente, tanto ela como o Jorge. – puxou o berço de dentro da mala.


Dulce: Mas eu só a vi umas duas vezes na vida, quando eu tinha uns dez ou onze anos, tirando que a Laura pode estranhar, nem pensar mesmo Christopher.


Ucker: Caralho Dulce! – ele bufou desdobrando o berço, em seguida passou a mão no rosto. – Então pra que viemos?


Dulce: Para nos divertimos. – ela disse obvia.


Ucker: Não parece, você pelo jeito não vai desgrudar da Laura um minuto sequer! São apenas cinco dias amor, vamos nos divertir.


Dulce: Eu posso muito bem me divertir com ela, eu não vou abandoná-la aqui para ir para raio de luau nenhum.


Ucker: Então é assim? Você veio para o Brasil para ficar presa aqui cuidando da Laura?


Dulce: É claro, eu vou cuidar da minha filha até o último dia da minha vida! – ela disse começando a se irritar. – E você deveria pensar o mesmo!


Ucker: É claro que eu penso o mesmo! – ele pôs a bomba para encher o bercinho. – Mas poxa Dulce, nós só vamos passar cinco dias aqui, isso é BRASIL, o que custa você deixar a neném um pouquinho com a Joana? Poxa se a Joana souber que você pensa isso dela ela vai ficar muito chateada, ela te considera pra caralho.


Dulce: Não quero. – pegou Laura no colo e a abraçou. – Não é que eu não goste da Joana, eu apenas não a conheço direito.


Ucker: Então eu vou comprar nossas passagens de volta para o México. – ele disse seco. – Assim não tem condições.


Dulce engoliu o seco e beijou a cabecinha da filha, droga! Era só o que faltava.


Dulce: Você está parecendo um menininho pirracento sabia? – disse olhando para a parede, com algumas lágrimas.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Ucker: Agora eu sou o pirracento? – ele arregalou os olhos. – Caramba Dulce, eu sei que pra você se separar da Laura é um pesadelo, mas caramba eu também mereço um pouco da sua atenção, a gente está de férias e eu não posso ir a uma droga de um luau com a minha noiva, por que ela não quer deix ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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