Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

O único barulho que se ouvia eram as bolas dele batendo no bumbum da ruiva e alguns sussurros de ambos, afinal estavam fazendo esforço para não gemer ou fazer muito barulho, mas estava ficando complicado.

Dulce: Ai, ai... – cerrou os olhos, não aguentando o prazer.

Ucker: Dane-se! – ele mandou tudo a merda e ambos começaram a gemer como dois animais. 

O ritmo estava forte, frenético e Dulce já estava suada, acariciava os seios que balançavam pra lá e pra cá e mordia o lábio.

 

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Lá embaixo, Christian continuava se explicando.

Christian: Eu já disse que não foi por que eu quis! – berrou e todo mundo o encarou, se calando. Ele franziu a sobrancelha. – Espera, ai... – arregalou os olhos. – Estão ouvindo isso?

Anahí: Isso o que? – confusa.

Christian abaixou o volume da TV que estava altíssimo, deixando quase no mudo. Aproximou-se das escadas chamando os outros, que se aproximaram também. Aí sim, todos puderam ouvir os gemidos agudos, que vinham da primeira porta.

Maite: Estão transando? – indagou sorrindo pervertida, enquanto ouvia os gemidos dos dois. – Caralho... – rindo. – Por isso que estavam demorando tanto, vamos ouvir mais de perto! – subindo.

Anahí: Maite, pelo amor de Deus! – disse espantada. – Deixa eles fazerem em paz, coitados.

Poncho: Pelo visto já estão de bem outra vez. – sorriu. 

Maite: Você é chata demais Anahí. – rolou os olhos. – Eles não vão ficar com raiva, tirando que vamos trollar  a Dulce depois porra!

Anahí: Eu não vou, que coisa! Gostaria que fizessem isso com você? – cruzou os braços.

Maite: Eu gostaria. – piscou e Anahí rolou os olhos, observando a morena subir. – Vem Christian! – disse parando e encarando o namorado, que subiu também todo alegrinho.

Poncho: Foi mal Annie. – riu. – Mas essa eu não perco por nada. – subiu também deixando Anahí sozinha.

A loira observou todos subirem e a curiosidade começou a dar sinais. O que custava ouvir um pouquinho? Nada. Subiu e encontrou todos perto da porta, os gemidos ainda estavam mais altos. 

Anahí: Caralho! – sussurrou.

Maite: Não disse que o cara era potente? – riu.

Christian: Cala a boca... – sussurrou. – Devem estar gozando.

 

Dulce: Oh meu amor! – disse acariciando os cabelos dele, que beijava seu pescoço. 

Alguns segundos depois ela gemeu alto, sentindo-se derreter, junto com ele. O orgasmo fora fantástico e forte por demais, os dois caíram na cama, exaustos. Dulce olhou Laurinha que continuava dormindo, com alivio.

 

Maite: Já terminaram. – piscou lamentada. – Por que você só veio escutar essa porra no final? – deu um pedala em Christian que se encolheu. – Vacilo seu! – saiu com bico.

Christian: Eu não tenho culpa se vocês não calavam a boca! – a acompanhou junto com os outros, que riam.

 

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Algum tempo depois a ruiva desce, já com sua roupa de dormir e encontra todos na sala comendo brigadeiro e vendo filme.

Dulce: Pensei que já estivessem dormindo. – se apoiou no sofá. – Que filme é esse?

Maite: Sexo na house. – zoou começando a rir e Dulce a encarou, confusa.

Dulce: Credo Maite. – fez careta. – Você e esses filmes pornográficos. – riu. – Vou pegar um copo de leite, estou com fome. – foi em direção a cozinha.

Anahí: Maite, para com isso... – grunhiu. – Coitada.

Poncho: Anahí isso é uma coisa normal. – deu de ombros. – Sexo todo mundo faz, não sei por que você está com essa frescura.

Anahí: Por que é algo constrangedor, você gostaria que ouvissem você transando?

Poncho: Não tem nada a ver, é sério. Se ouvirem não me importarei nem um pouco, isso é tão normal como fazer cocô. 

Anahí cruzou os braços e Dulce voltou tomando um copo de leite. 

Christian: Cadê o Ucker Dulce? – indagou abraçado com Maite.

Dulce: Está dormindo. – sentou no braço do sofá. – Eu estou morrendo de sono, mas estou com medo da Laura acordar. – suspirou, tomando um gole de leite.

Maite: Merece um prêmio por não acordar com tudo aquilo. – assoviou observando Dulce, de maneira tarada. 

A ruiva a encarou minunciosamente, ficando completamente corada.

Dulce: Oh meu Deus! – sorrindo sem graça. – Não me digam que vocês ouviram alguma coisa? – sussurrou, quase vomitando o leite.

Maite: Só um pouquinho... – sorriu. – Mas foi divertido. – piscou. Dulce pôs a mão na boca.

Anahí: Olha Dulce, não precisa ficar com vergonha, não foi nada demais e isso acontece com todo o mundo.

Dulce: Nossa... – mordeu o lábio. – Foi mal gente. – super constrangida. – Não sabíamos que estava dando de ouvir daqui de baixo, perdão.

Christian: Mas não dava a gente que subiu... – Maite tapou-lhe a boca antes que falasse demais. 

Maite: Não foi nada Dulce, ele quis dizer que fomos lá buscar esse pornô na minha bolsa... – mostrando a capa do DVD, que nem pornô era, era um romance. – E ouvimos o pornô de vocês, sem querer.

Dulce: Tudo bem, eu entendi. – levantando-se e entendendo o que tinham lhe aprontado. – Um dia eu ainda terei a oportunidade de ouvir você. – apontou Maite. – E você! – apontou Anahí. – Na cama com alguém. – piscou vingativa. – E eu vou ouvir com muito prazer. – cruzou os braços caminhando pela sala. – Sabiam?

Maite: Ui isso me deixa excitada. – disse movendo a sobrancelha pra cima e pra baixo enquanto encarava Christian. Dulce rolou os olhos.

Dulce: Ai meu Deus! – riu pondo a mão na testa. – Não dá de falar sério com vocês. – negando com a cabeça. – Espero que esqueçam esse desagradável momento.

Maite: Esquecer por quê? – fez um biquinho. Dulce a encarou com um bico. – Certo. – rolou os olhos.

Dulce: Desculpem mesmo gente. – pegou seu copo de leite e suspirou. – Eu estou muito sem graça com vocês.

Poncho: Imagina Dulce, isso pode acontecer com qualquer pessoa. – ele piscou relaxado.

Dulce: Mas é bem constrangedor. – sorriu de lado. – Bom, boa noite. Vão cuidar em dormir também que amanhã cedo estamos indo embora. – subindo as escadas. – Tchau. – sumiu.

Anahí: Pensei que ela surtaria! – encarando os outros.

Maite: Surtar pra que Anahí? – disse negando com a cabeça. – Não tem motivo nenhum pra surtar, isso acontece. E você, seu fofoqueiro! – puxou a orelha de Christian. – Nos entregou!

Christian: Ai minha orelha, ai! – choroso. Maite lhe largou e pôs outra colher de brigadeiro na boca.

 

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No dia seguinte, Christopher acordou todo mundo para que pudessem se arrumar para a viagem, pegariam o voo para Pernambuco dentro de três horas e tinham que se apressar.

Ucker: Gente, preciso que me ajudem. – disse se aproximando dos amigos, que tomavam café.

Maite: Ajudar em que? – desconfiada.

Ucker: Amanhã é aniversário da Dulce e pelo jeito ela não está lembrada. 

Anahí: É verdade! – com os olhinhos brilhando. – Eu sabia que estava esquecendo algo, mas o que você quer que a gente ajude?

Ucker: Bom, preciso que me encubram, eu vou fazer uma reserva em um restaurante lá no arquipélago e vou fazer uma surpresa pra ela.

Christian: Opa, vamos comer! – disse animado.

Ucker: Quem disse que você vai? – ergueu a sobrancelha.

Christian: Você que falou. – indagou.

Ucker: Vai ser um jantar a dois. – ele disse com careta e todos riram. – E então? Vão me ajudar?

Maite: É claro. – piscou.

Anahí: Eu posso ficar com a Laurinha.

Ucker: Ótimo e, por favor, gente... Bico calado! Ela não pode saber de nada. – todos assentiram e a ruiva apareceu com Laura no bebê conforto.

Dulce: Oi gente, bom dia. – colocou Laura no chão e sentou-se. – Tudo pronto amor?

Ucker: Sim. – mordeu seu sanduíche e a observou. – E você?

Dulce: Tudo certo. – botando café na xícara. – Já arrumei a Laura e as coisas dela. – observando o pessoal. – Que caras são essas? – viu que todos estavam um pouco esquisitos. – É por causa de ontem? – mordeu o lábio.

Maite: Claro que não Dulce. – sorriu. – Não é nada, só estamos com sono e cansados.

Dulce: Ah sim. – respirou aliviada. – Nem me fale, eu quase não dormi direito, a Laura acordou duas vezes e... – Christopher a interrompeu.

Ucker: O que aconteceu ontem Dulce? – perguntou curioso e todos deram um sorrisinho amarelo.

Dulce: Temos que ser menos barulhentos da próxima vez amor. – mordeu o lábio. – O pessoal escutou.

Ucker: Está brincando não é? – caindo no riso. – Que merda, vocês não tem o que fazer não? – ele negou com a cabeça, ainda rindo. 

Poncho: É divertido ouvir os outros fazendo sexo. – tomando um gole de café. – Você não acha?

Ucker: Claro, inclusive se eu estivesse no seu lugar também iria ouvir. – piscou.

Dulce: Ucker! – deu um tapa de leve no braço dele.

Ucker: O que? – a encarou e viu que ela estava vermelha. – É bom que eles veem o quanto eu sou potente.

Todos gargalharam.

Dulce: Que engraçadinho. – comendo um pedaço de bolo. – Cadê a Joana? – mudando o assunto da conversa.

Terminaram de tomar café e se despediram de Joana e de outros empregados, Jorge iria leva-los ao aeroporto então se despediriam dele por lá. Depois de algum tempo chegam ao aeroporto, agradecem e se despedem de Jorge, que já tinha lhes dado todas as dicas de como chegar ao arquipélago e como funcionava tudo por lá. 

Uma hora depois o voo deles é anunciado e todos embarcam rumo a Fernando de Noronha. 

 

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Chegaram a Pernambuco por volta de onze da manhã e de lá pegaram outro avião para Fernando de Noronha. Por volta de duas da tarde chegaram ao destino desejado, hospedaram-se no hotel e não quiseram nem descansar já que só tinham dois dias pra curtir tudo aquilo então tinham que aproveitar bastante. Sendo assim, apenas trocaram de roupa e desceram para a praia para curtir.

Maite: Nossa isso aqui é foda demais! – olhando ao redor, toda animada.

Dulce: Verdade. – sorriu, enquanto subia seus óculos. Eles estavam em um quiosque à beira-mar observando a bela vista, enquanto almoçavam.

Anahí: O que vamos fazer agora à tarde? – disse comendo um pedaço do peixe.

Dulce: Podemos mergulhar o que acham? – encarou os amigos.

Christian: Acho ótimo. – deu um risinho. – Adoro mergulhar.

Ucker: Eu não vou poder ir... – disse olhando para os lados.

Dulce: E por que não meu amor? – confusa. – Você adora mergulhar?

Ucker: Não é isso. – ele sorriu de canto. – É que eu preciso resolver um assunto importante.

Dulce: Assunto importante? – indagou. – Amor, nós estamos de férias.

Poncho: Ah Dulce... – ele disse encarando Christopher. – É um assunto do hotel que ficou pendente. – Christopher assentiu.

Ucker: Isso, isso mesmo meu amor. – ele mordeu o lábio concordando com Poncho. – Eu tenho que resolver um assunto do hotel e ir até o cambio.

Dulce: Então eu vou com você bebê. – sorriu empolgada.

Ucker: NÃO! – berrou com os olhos arregalados. Dulce o olhou, atônita. 

Dulce: Não quer que eu vá com você por quê? – disse enxugando de leve os lábios com o guardanapo, sem parar de olha-lo.

Ucker: Por que isso é uma chatice, eu prefiro que você fique aqui com a bebê, ela está com cara de quem está dengosa. – olhando a filha no bebê conforto.

Dulce: Mas não custa nada eu te acompanhar.

Ucker: Meu amor... – fez um biquinho.

Dulce não podia ir de jeito nenhum, ele precisava organizar as coisas para o aniversário dela, no dia seguinte, se ela descobrisse algo, babou sua surpresinha.

Christian: Acho que se ele for sozinho vai ser mais rápido Dulcinha. – piscou, tentando ajudar Uckermann de alguma forma. – Tem que acertar o hotel e todo aquele bagulho na casa de cambio e tal, é uma chatice mesmo.

Dulce: Eu pensei que estivesse resolvido o hotel na hora que a gente chegou. – coçou o nariz, insatisfeita. – Ai eu queria ir. – fez biquinho. – Queria ficar com você. – deu um selinho demorado nele.

Ucker: Arrumei amor, mas ficou faltando umas coisinhas bobas. – disse na pausa, entre um selinho e outro.

Maite: Larga de frescura Dulce. – rolou os olhos. – Seu namoradinho não vai sumir, vocês ainda vão transar muito, como na noite passada. – Dulce engoliu o seco e Christopher gargalhou tomando um gole de sua cerveja.

Dulce: Maite para de falar disso. – constrangida.

Maite: Hunf! – fez um bico invocado. – Larga de putaria, fica aqui tomando um sol, relaxando... Você não vai nem sentir falta dele.

Anahí: Verdade amiga. – piscou.

Dulce: Tudo bem. – sorriu. – Mas então vou deixar pra mergulhar amanhã. – cheirando a bochecha dele. – Quero mergulhar com você.

Ucker: Meu amor, eu não vou demorar tanto benzinho, em umas três horas eu creio que dou conta.

Dulce: E se já tiver escurecido? – mordeu o lábio. – Não sei que horas começa a escurecer nesse lugar.

Ucker: Não vai ter escurecido. – ele piscou e deu um beijinho na ruiva.

Christian: Certo casal! – berrou. – Afastem-se! – todos riram e voltaram a comer.  

Terminaram de almoçar e Christopher saiu. Dulce e as amigas ficaram próximas ao chapéu de palha, tomavam sol por ali, já que Laura dormia tranquilamente em uma rede que Christopher tinha atado pra ela antes de sair. Enquanto os rapazes bebiam e brincavam de luta. Volta e meia davam um mergulho no mar. 

Dulce: Vamos Maite, não seja chata! – fez um biquinho.

Maite: Dulce, pra que você quer ver um monte de tartarugas feias e lerdas? – rolou os olhos tomando um gole de sua cerveja. – Esse tal de Itamar não vai fugir de lá, amanhã você vê.

Dulce: Não é Itamar, é TAMAR! – corrigiu. – Ah, eu quero ver as tartaruguinhas, você é muito chata.

Anahí: O que é Tamar? – passando protetor solar em seu braço.

Dulce: É um programa de proteção as tartarugas marinhas, a sede dele fica aqui.

Anahí: É longe? 

Dulce: Não sei. – suspirou. – Creio que não, aqui é tudo tão pequenininho. – sorriu olhando ao redor. – Mas se você for comigo podemos perguntar. – deu um sorrisinho pidão.

Anahí: Tudo bem Dulce. – riu. – Vamos. – levantando e batendo na bunda, pra tirar um pouco de areia.

Dulce: Maite? – deu um sorrisinho a morena. – Fica de olho na Laura pra mim? Juro pra você que eu não demoro e ela não acorda agora.

Maite: Falou. – disse passando bronzeador em sua barriga.

Dulce: Qualquer coisa se ela chorar é só você embalar a rede um pouquinho, quem sabe ela dorme de novo, qualquer coisa se ela não dormir você dá chazinho e... – Maite a interrompeu.

Maite: Chega porra! – berrou e Dulce fechou os olhos. – Eu sei cuidar da minha afilhada, vai te embora logo!

Dulce: Certo, qualquer coisa você me liga. – Maite assentiu e a ruiva se afastou com Anahí.

 

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Christopher resolveu o assunto do restaurante, tinha conseguido reservar uma mesa afastada, com uma bela vista do jeito que ele queria em um dos melhores restaurantes do arquipélago. Dulce iria adorar! Quando estava saindo do restaurante esbarrou em alguém e foi um puta esbarrão.

Ucker: Droga! – disse ajudando-a a levantar. – Foi mal. – sorriu e fechou o sorriso em seguida ao ver quem era. – O que está fazendo aqui? – disse cansado.

Ana Maria: Resolvi tirar uns dias de descanso, cheguei agorinha. – disse com um sorriso. 

Ucker: Certo, então divirta-se... Até! – ele ia saindo, mas ela o segurou pelo braço.

Ana Maria: Não quer me fazer companhia? Vou almoçar sozinha. – olhando-o, enquanto sacudia os cabelos.

Ucker: Não eu já almocei e sugiro que você procure outro lugar pra almoçar, por que esse é só com reserva. – ia saindo, mas se virou outra vez. – Escuta, por que veio atrás de mim? – perguntou irritado. 

Ana Maria: Bem. – mordeu o lábio. – Por que eu sei que você quer algo a mais comigo, mas quer pagar de santinho na frente da sua noivinha. Hello  Ucker, você sempre meteu chifre na Dulce, o que custa um a mais? – sorriu debochada e ele fechou os olhos com força.

Ucker: Escute aqui uma coisa. – se aproximou dela que ofegou excitada pela proximidade dele. – Eu amo a Dulce, amo! – Ana Maria rolou os olhos. – Eu não quero nada com você, se eu quisesse não acha que já teria rolado? Acha que eu ficava enrolando pra comer você ou qualquer outra? Eu ia lá e comia rapidinho. – Ana Maria bufou, não gostando nada da forma que ele estava falando. – Agora se eu digo que não quero ficar com você, é por que eu não quero! – enfatizou.

Ana Maria: Escute aqui, quem você acha que eu sou? – ela o encarou, revoltada. – Acha que eu sou um monte de lixo, ou o que? Eu mereço respeito.

Ucker: Não Ana Maria. – ele abriu um sorrisinho debochado. – Mulheres como você não merecem um pingo de respeito, como pode você sair do Rio de Janeiro pra vir atrás de mim aqui? Você não se dá valor nenhum, como quer respeito? Quer dizer que se eu quisesse te levar pra cama aqui e agora você se deitaria comigo, mesmo sabendo que eu sou comprometido?

Ana Maria: Você sempre foi comprometido, larga de ser hipócrita. – cuspiu.

Ucker: Sim eu sempre fui. – ele rebateu. – Mas você não sabe de nada do que vem acontecendo ultimamente, minha vida deu um giro de trezentos e sessenta graus e eu fui obrigado a mudar de comportamento, eu não correria o risco de perder minha mulher outra vez, por conta de traição. – ele a encarou sério. – Portanto nem tenta, se você veio descansar, descanse! Mas longe de mim e da Dulce, por favor, senão eu vou ter que tomar atitudes bem desagradáveis com relação a você!

Ana Maria: Esta me dando um fora?

Ucker: Agora que você veio se tocar disso? – disse irônico, andando pra trás enquanto se afastava dela. – Fica longe de mim. – apontou e se virou voltando a caminhar.

Ana Maria: Não é possível! – negando com a cabeça incrédula. 

O que tinha dado naquele gato? Christopher praticamente tinha sumido e dado lugar a um ET, por que não tinha logica aquele comportamento tão fiel do loiro! 

Ana Maria: Ele que engula essa ruiva tingida! – cuspiu. – Eu sou mais eu! – saiu dali.

 

Christopher voltou e ainda eram cinco da tarde, infelizmente não dava mais pra mergulhar, mas mergulharia com Dulce no dia seguinte. Ficaram mais um pouquinho na praia e quando estava beirando o anoitecer, decidiram ficar no pub  do hotel, já que estava bastante animado e pela graça de Deus Ana Maria tinha sumido.

 

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No dia seguinte, Dulce acordou com um barulho irritante de buzininhas e apitos. Abriu os olhos e viu todos os seus amigos.

– PARABÉNS PRA VOCÊ! NESSA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA!

Eles riram e ela os olhou, completamente perplexa, não era possível! Era seu aniversário mesmo? Com tanta coisa na cabeça tinha se esquecido do seu dia. Sorriu com os olhinhos brilhando. 

Christopher segurava um bolo redondo, Maite uma bandeja com alguns salgadinhos, Anahí uma bandeja com docinhos, Christian estava com Laurinha e Poncho com varias latinhas de refrigerante. Todos estavam com chapeuzinhos e língua de sogra.

Dulce: Oh meu Deus! – ela pôs a mão na boca. – Eu esqueci completamente. – dando um selinho em Christopher, que colocou o bolo perto dela. 

Ucker: Você é uma desligada. – deu outro selinho. – Assopra as velinhas que agora você está com vinte e um anos.

Dulce: Ah voltei a ser um ano mais nova que você! – deu língua e assoprou as velinhas, ele riu sentando ao lado dela.

Ucker: Parabéns amor. – disse dando um beijo demorado na ruiva. – Eu amo você, espero que essa data se repita muitas e muitas vezes. – ela sorriu e lhe beijou outra vez.