Fanfics Brasil - Capítulo 78 Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 78

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Blanca: Meu amor! – disse dando pinotes. – Nem imagina a ideia que eu e a Alex tivemos. – colocando o celular no viva voz, para que desse de falar com Alexandra também. – Fala pra ela Alex! – animada.


Alexandra: Ai Dulce, tipo assim, querida... – olhando uma revista. – Sua mãe e eu estávamos pensando de treinar dois patos para levar as alianças, o que você acha?


Dulce: Como é que é? – disse fazendo gestos para as amigas que já voltava e se levantando em seguida. – Mamãe que história é essa de patos? Não quero patos no meu casamento, pelo amor, que brega.


Blanca: Mas filhinha, não é brega, está na moda, querida. – disse olhando as unhas. 


Dulce: Mas não quero! – disse chorosa. – E tenho certeza que o Christopher também não vai querer, queremos uma coisa simples e tradicional.


Blanca: Mas querida... – é interrompida.


Dulce: Mamãe, por favor, respeitem minha decisão. – suspirou coçando a nuca. – Nada de animais.


Alexandra: Tudo bem, vamos esquecer os patos. – disse ainda foleando a revista. – Hoje teremos que sair querida, vamos escolher o buffet  de sobremesas e o espaço da recepção.


Dulce: Tia Alex... – a mulher a interrompeu.


Alexandra: Oh Blanca, temos que falar com o pessoal da confeitaria a respeito do bolo de dez andares que vimos na revista. – Dulce arregalou os olhos.


Dulce: Mamãe, que história é essa de bolo de dez andares? – disse perplexa, quantas pessoas elas pensavam em convidar?


Blanca: Ai Dulce, lindíssimo meu amor, rico em detalhes, extremamente adorável.


Dulce: Mas mãe, não acha que é muito bolo hein? – disse receosa.


Blanca: Mas filha, são mais de oitocentos convidados, não queremos que saiam da festa com imagens insólitas de nossa família.


Dulce: Mas... – disse aturdida. – Quem convidou todas essas pessoas? Eu pensei que eram no máximo, trezentos convidados mamãe.


Blanca: Dulce, somos pessoas públicas, tem os seus amigos e os amigos do Christopher, tem os amigos de seu pai, os meus amigos, amigos da Alex, do Luiz, a família Uckermann, a nossa família, os sócios de seu pai e do Luiz, os famosos, a imprensa... – Dulce a interrompeu.


Dulce: Mas eu não quero famosos no meu casamento, eu nem conheço essas pessoas, muito menos a imprensa. Não quero que o meu casamento saia em capas de jornais.


Alexandra: Que bobagem querida! – a mulher riu. – Deixe isso que sua mãe e eu sabemos cuidar, estamos tão felizes com o casamento, temos tantas ideias, tantas coisas lindas em mente. 


Dulce engoliu o seco, já estava começando a ficar com medo daquelas duas.


Dulce: E eu não posso opinar?


Blanca: Pode, mas você nunca cuidou de casamentos antes, então isso não importa tanto. – deu de ombros com um sorriso de orelha a orelha. – Deixe isso com a mamãe que a mamãe vai fazer a festa de casamento mais linda do mundo pra minha filhota.


Dulce: Então porque me ligaram? – indagou. 


Blanca: Para falar sobre os patos e perguntar se você queria ir com a gente olhar os buffets  de sobremesa e os espaços.


Dulce deu um sorrisinho falso, querer até que ela queria, mas ter que suportar aquelas duas durante toda uma tarde, não mesmo.


Dulce: Pois, é eu até queria ir. – disse fingindo um bocejo. – Mas eu estou tão cansada e ainda por cima, tenho que sair, então eu não poderei ir.


– Yes ! – comemoraram e Dulce arregalou os olhos. 


Dulce: É impressão minha ou ficaram felizes em saber que eu não posso ir? 


Blanca: Claro que não filhinha. – negando com a cabeça. – Agora eu tenho que desligar, beijinhos, a mamãe ama você! – desligou.


Dulce: Mamãe! – berrou. – Mamãe, espera ai! – olhou o celular. – Ai meu pai eterno! – rolou os olhos. 


Virou-se para sair e tomou um susto ao ver Christopher escorado na parede com um sorrisinho.


Dulce: Ai amor... – pôs a mão no peito. – Que susto!


Ucker: Sou tão feio assim? – ele disse com um biquinho e ela sorriu.


Dulce: Sim, quase que eu infarto com sua falta de beleza. – deu língua e ele lhe puxou para um beijo. – Ui, bom dia pra você também. – riu.


Ucker: Bom dia? – rolou os olhos. – Eu odeio estudar e agora vai começar tudo de novo, como posso ter um bom dia? – rolou os olhos. Dulce negou com a cabeça enquanto caminhavam. – Estava falando com a sua mãe?


Dulce: Nossas mães. – rolou os olhos e Ucker fez careta.


Ucker: Qual foi a brilhante ideia agora? – gargalhou.


Dulce: Queriam treinar dois patos para levar as alianças. – negando com a cabeça.


Ucker: Porra! – berrou passando a mão no rosto. – E você cortou não é? - riu, negando com a cabeça.


Dulce: Com certeza! – bufou. – Sabia que o nosso casamento terá mais de oitocentos convidados? 


Ucker: Para que tanta gente? – confuso.


Dulce: Pergunta pra elas. – disse rindo.


Ucker: Elas são felizes. – ele deu de ombros. – Eu casando com você podem ter até quinze patos levando alianças ou uma multidão de pessoas. – Dulce sorriu. – Casar com você, só isso me importa. – piscou.


Dulce: Você é um fofo bebê. – apertou as bochechas dele. – Vamos voltar para mesa que eu estou morrendo de fome. – ele assentiu.


Os dois voltaram para a mesa e já estavam todos ao redor dela comendo. Dulce enxergou Sofia do outro lado, tomando seu café, sozinha. Estranho, ela sempre fora cheia de amigas. Deu de ombros e voltou a conversar com os seus amigos.


 


 Alô, alô Soneto! – disse uma voz, que saia pelas caixas de som amplificadas. – Aqui quem fala é Regina Vilela, e estamos começando o informativo oficial Solamark! – uma musiquinha tocou, uma espécie de dance.


 


Maite: Ave Maria, já enchia o saco com jornal, agora rádio? Vai tomar no seu cu Regina filha da puta! – disse alto e todo mundo riu. Maite ficava extremamente mau humorada em primeiro dia de aula, era incrível. – Vai tomar no cu vocês também! – dando cotoco (dedo) para todo mundo.


Christian: Ela tá que tá.


 


– Vamos lá, vamos lá! – disse Regina. – Vamos começar com uma boa noticia! – começa a tocar música romântica. – Vocês sabiam que o casal mais popular da faculdade vai se casar? – Dulce rolou os olhos, vários gritinhos foram ouvidos. – Isso mesmo, estamos falando da linda capitã das animadoras de torcida, Dulce Maria, com o gostoso... Opa, com o colírio para os nossos olhos, o capitão do time de futebol, Christopher Uckermann! É isso mesmo galerinha! Vai rolar casamento! Quem não se lembra da serenata que o gatão fez na varanda da ruiva? Foi um espetáculo de romantismo! Com certeza é o namorado que todas nós pedimos a Deus hein?


 


Ucker: Puta que pariu. – tomando um gole de café.


Dulce: Agora vai ficar todo mundo enchendo o nosso saco. – reclamou, acenando para uma moça que a cumprimentava com a mão. 


Ucker: Pior que eu sou gatão mesmo, cara. – disse com cara de tédio e todo mundo riu.


Anahí: Modesto pra caralho hein? – disse rindo. 


 


– Parabéns aos pombinhos e vamos esperar os irmãozinhos para a fofa da Laurinha! – todos gritaram. Dulce fez o sinal da cruz, rindo, outro toque musical foi ouvido. – Agora vamos mudar radicalmente o assunto... – disse com uma voz mais séria. – Peço que quem estiver comendo, por favor, pare de comer!


 


Esteff: Nem morta! – disse mordendo um misto quente.


 


– Quem não conhece as garotas mais vadias da Soneto? – deu um risinho. – Isso mesmo, Barbara Rivera, Alicia Andrade, Sofia Baltazar, ui, é dela mesma que vamos falar... Sofia Baltazar! – todos se viraram para olhar Sofia, que estava amarela. – Vamos falar sobre a bolsista mais famosa, é claro em matéria de namorados, ela tem vinte namorados por mês! Tirando que vive correndo atrás do namorado alheios hein? – gargalhou.


 


Sofia: Vai cuidar da sua vida, sua nerd  filha da puta! – berrou e todo mundo riu.


 


– Bem, a vadiagem da Sofia não é o assunto que trouxe o nome dela até nós hoje. – a loira engoliu o seco. – Temos informações concretas e de fontes confiáveis, que a Sofia Baltazar está com herpes genital!


 


Todo mundo vaiou e Sofia arregalou os olhos, completamente perplexa e envergonhada.


Dulce: Oh meu Deus! – pôs a mão na boca. – Coitada!


Anahí: Será que é verdade? – cochichou.


Ucker: Do jeito que ela é vadia, certeza absoluta. – coçou a nuca, rindo.


Maite: ECA! – berrou. – QUE NOJO, ISSO É QUE DAR SER VADIA!


Dulce: Maite, não fale assim. – disse com pena.


 


Sofia olhou tudo ao redor, que droga! Como descobriram aquilo?! Com certeza tinham sido Jamile e Carla, aquelas falsas! Pegou seu fichário e suas coisas.


Sofia: EU ODEIO VOCÊS! – berrou com ódio. – QUER SABER? VÃO TODOS PARA O INFERNO! – saiu correndo. 


Todos gritavam e vaiavam, observando a loira se retirar da cantina às pressas, deveria estar muito embaraçada.


 


Maite: Ui! – pôs a mão no peito. – Está nervosinha a piranha! – disse rolando os olhos. – VAI LAVAR ESSA PERSEGUIDA, SUA VADIA! – berrou.


Dulce: Maite! – repreendeu. – Não fala assim poxa.


Maite: Não fala assim o caralho, eu acho muito bem feito! – cruzou os braços.


Dulce suspirou enquanto tomava um gole de café. Sofia era sua inimiga e não gostava dela nem um pouco, mas jamais teria coragem de zombar de uma pessoa que estava com uma doença daquelas. O programa de fofocas continuava, falando da vida de todo mundo.


Anahí: Cara, como eles descobriram que a Sofia está com herpes? – disse com um risinho abafado. – Tipo, eu sei que uma pessoa doente não é um assunto pra rir... – disse não aguentando e caindo no riso. – Ai meu Deus, logo a Sofia, que sempre se achou tanto?


Christian: Será que não foi o Ucker que quis fazer uma brincadeirinha com a Sofia e contou pra Regina que ela está com herpes só pra zoar? – bateu nas costas de Christopher, rindo.


Ucker: Dessa vez não fui eu não. – ele riu. – Essa aí tá infectada mesmo.


Dulce: Que historia é essa hein? – estranhando.


Ucker: Nada demais amor, faz muito tempo, se lembra da Tereza? – Dulce assentiu.


Dulce: Não é aquela que pegou gonorreia e...? – arregalou os olhos, se tocando. – Ucker, você disse pra Regina que a Tereza estava com gonorreia sem ela estar? – perplexa.


Ucker: Pois é. – disse mexendo o suco com o canudo. – Eu estava com raiva dela, foi uma brincadeirinha. – deu um sorrisinho amarelo.


Dulce: Seu louco! – deu um tapinha nele. – Coitada da bichinha! Sabia que ela pediu transferência por causa daquilo?


Ucker: Sim e fiquei muito feliz quando soube. – piscou. – Mas dessa vez eu juro que eu sou inocente e não fiz nada, se a Sofia está com herpes o problema é todo dela não é? – deu um beijinho na ruiva.


Dulce: Ucker, isso é uma doença séria. – apertou a bochecha dele, dando um selinho.


Ucker: Que exagero... – rolou os olhos. – Nem é tão séria assim, a pessoa pode ficar de boa.


Dulce: Mas não com todo mundo sabendo, isso é muito constrangedor, é uma doença nojenta, desagradável. Imagina como ela deve estar se sentindo sabendo que todos sabem que ela está doente?


Ucker: Mas que culpa eu tenho? – olhou a noiva. – Quer que eu faça o que? 


Dulce: Que pare de ser tão palhaço... – esfregou de leve a ponta do nariz. – E vocês também. – olhou para os amigos do loiro. – E você também Maite, vamos respeitar não é? Ninguém aqui é criança. – todos riram de leve, assentindo.


Anahí: O que leva uma pessoa a ir dedurar outra assim? Tipo, esses jornais de fofoca da faculdade já fez muita gente entrar numa saia justa. – pensativa.


Dulce: Eu que o diga. – deu um risinho irônico. – Não sei como descobriram minha gravidez, até hoje nunca descobri quem tirou aquelas fotos.


Maite: Eu até tentei, mas a Regina disse que a pessoa que entregou só deixou um bilhete com as fotos, apenas. – coçando a nuca.


Dulce: Não tinha me dito isso. – a encarou.


Maite: Isso o que? – passando geleia na sua torrada.


Dulce: Sobre esse bilhete. 


Maite: Sério? – suspirou. – Eu não me lembrei, você estava cheia de problemas, o avô do Ucker tinha acabado de morrer, tinha aquela história dos exames, acabei esquecendo. – comendo a torrada.


Dulce: E você não lembra o que tinha escrito?


Maite: Só falando das fotos, nada demais. Era um garrancho horrível. – fez uma careta.


Ucker: Dulce, por vinte dólares qualquer pessoa tira uma fotinha para dar uma de paparazzi. – deu de ombros. – O que importa essa besteira agora?


Dulce: Curiosidade ué. – disse apoiando a cabeça no ombro dele. – Estou com soninho amor. – disse dengosa.


Ucker: Já o meu amor dorme. – deu um selinho demorado na ruiva.


Maite: Hunf! – rolou os olhos. – Que melação! – fez careta. Dulce deu língua enquanto deitava a cabeça no ombro do noivo.


Célia chegou e pegou a pequena Laurinha, que ainda estava adormecida no carrinho, pouco depois o sinal tocou, dando a alguns alunos uma tristeza tremenda, para outros uma alegria, por estar voltando às aulas. 


Dulce foi em direção a sala de aula nervosa, teria que estudar o triplo a mais do que os outros alunos pra conseguir passar, afinal nunca tinha ficado devendo três matéria, aquilo pra ela era muito ruim e muito desestimulante. 


A manhã de aulas se passou com tranquilidade, estava um pouco mais complicado, mas nada muito desesperador. Sofia não foi mais vista por ninguém durante as aulas.


 


¨¨¨¨


À tarde, Dulce teve que ir a ginecologista, a doutora Madalena que sempre fora sua médica desde a primeira vez que menstruou, ficou muito feliz em saber que ela iria se casar. Fez um exame e receitou uns anticoncepcionais de acordo com as necessidades da ruiva, inclusive marcou os exames pré-nupciais dela, e recomendou um ótimo especialista para Christopher. Ao chegar ao estacionamento, estacionou o carro e saiu.


– Dulce, a Margareth está te procurando igual uma louca. – um aluno (?) disse. – Está parecendo uma barata tonta, assim bi! – gesticulando.


Dulce: Mas porque Fefê? – disse com um sorriso enquanto caminhava de braços cruzados com ele.


Fefê: Ela está com a Laurinha lá na secretaria. – explicou. – A babá teve que ir embora às pressas e precisou deixar com ela. 


Dulce: Oh meu Deus, pobre Margareth! – riu. – Valeu Fefê! – deu dois beijinhos nele e correu até a secretaria. 


Viu Sofia encostada na parede, com algumas bolsas ao redor e ficou intrigada. 


Sofia: Está olhando o que? – disse com irritação. – Perdeu alguma coisa? Está me achando bonita?


Dulce: Não. – disse se aproximando. – Eu... – suspirou e fechou os olhos. – Eu sinto muito por você... Digo, sinto muito que esteja doente.


Sofia: Ora, por favor. – disse rindo. – Não seja falsa, sei que por dentro está dando pinotes de felicidade por que eu vou embora e estou com essa doença não é?


Dulce: Você vai embora? – ela arregalou os olhos.


Sofia: É cega por acaso? – apontando as malas. – Achou que eu ficaria aqui para ser humilhada por você e seu grupinho de populares?


Dulce: Mas... – Sofia a interrompeu.


Sofia: Olha garota, me deixa em paz! – esbravejou. – Vai cuidar da sua vida, não preciso da sua pena.


Dulce: Olha Sofia... – ela olhou as chaves do carro, que ainda estavam em sua mão. – Eu sei que você e eu nunca fomos amigas e tampouco nos gostamos. Acredite, não estou com pena de você, se é isso que você pensa, mas você está jogando uma oportunidade de ouro no lixo, essa faculdade é muito boa, você não pode desperdiçar sua bolsa assim e... – a loira a interrompe outra vez.


Sofia: Ah agora está interessada na minha formação? – ironizou. – Que meigo, ela é realmente uma pessoa admirável. – fingiu que estava bocejando. – Minha filha, eu entro na faculdade que eu quiser, sabe por quê? Por que eu sou inteligente! Não preciso ser riquinha para fazer uma boa faculdade, sabe quantas faculdades eu passei? Duas! – gabou-se.


Dulce: Bom, então se é assim... – a ruiva ergueu a sobrancelha. – Vá com Deus! – mostrou a porta.


Sofia: Estou aguardando o diretor. – cruzou os braços. – Aí vem ele. – sorriu triunfante, observando o homem de terno se aproximando com os papeis na mão. 


Margareth também vinha, trazendo Laurinha no colo, a pequena vinha quieta, chupando sua chupeta.


Margareth: Ai está você! – sorriu e Dulce fez uma carinha, como se pedisse desculpas, enquanto estendia os braços para pegar a filha que começou a rir ao ver a mãe. – Espera só um pouquinho que eu vou pegar o carrinho e o resto das coisas dela. – Dulce assentiu.


André: Olá senhorita Saviñón! – Dulce o encarou.


Dulce: Olá diretor! – sorriu de canto. – Como está?


André: Estou levando. – disse respirando fundo. – Bem, senhorita Baltazar, seu pedido de transferência está aqui. – ele entregou os papeis. – Mas, tenho uma má noticia para lhe dar. – Sofia o encarou ficando séria.


Sofia: O que? – ela perguntou, engolindo o seco.


André: A ADDP recusou sua inscrição. – ele ajeitou a gravata.


Sofia: O QUE? – ela berrou ficando vermelha. – MAS COMO? EU JÁ TINHA PASSADO NESSA DROGA!


André: Olha a boca suja. – ele repreendeu. – A faculdade não tem responsabilidades nesse tipo de caso, cabe ao aluno escolher, você passou nas duas, mas escolheu uma, então automaticamente descarta a outra, ou seja, terá que fazer outra prova para tentar conseguir a entrevista para a bolsa.


Sofia: MAS ISSO É O CÚMULO! – ela disse atônita. – Eu não posso conceber, quer dizer que o senhor não vai fazer nada?


André: Você não é mais minha aluna. – apontou o papel de transferência na mão dela. – Vai ter que ir atrás do prejuízo.


Dulce observava tudo com certa vontade de rir, por outro lado estava com pena de Sofia. Como ela faria pra estudar agora? Teria que passar o ano inteiro com a faculdade trancada por burrice. Uma mulher loira, bem bonita até, chegou.


Sofia: Mamãe! – correu até os braços da mulher.


Valéria: Posso saber que história é essa de pedir para sair da faculdade? – a mulher não parecia nada satisfeita.


Sofia: Mas mãe, eu estava sofrendo bullying ! – disse aos prantos.


Valéria: Mas eu não acredito! – com um sorriso irônico, não acreditava que Sofia sairia daquela faculdade maravilhosa por uma besteira dessas. – E o que vai fazer agora? – pôs a mão na cintura olhando a filha. – Hein?


André: Senhora Baltazar, eu lamento, mas sua filha foi recusada na ADDP. – a mulher fechou os olhos e Sofia encarou o diretor com um bico.


Valéria: Ótimo, Sofia. – ela bateu palmas. – E agora, o que vamos dizer ao seu pai? Que burrice! – se virou para o diretor. – Senhor diretor, não tem como reincorpora-la? 


André: Teria que fazer outra prova no fim do semestre, é como se ela nunca tivesse estudado aqui, teria que fazer tudo outra vez, como é bolsista seria três vezes mais complicado.


Valéria: Eu não acredito! – pôs a mão no rosto.


Sofia: EU NÃO QUERO MAIS ESTUDAR AQUI! – gemeu. – EU ODEIO ESSAS PESSOAS, EU QUERO QUE ESSA FACULDADE VÁ PARA A MERDA E VOCÊ TAMBÉM SUA RUIVA METIDA! – apontou Dulce, que protegeu o ouvidinho da filha. – INFERNO! – chutou sua mala e saiu andando em direção ao estacionamento.


Valéria: Menina mal educada! – disse pegando a mala do chão e levantando a alça. – Vai trabalhar comigo no açougue, quero ver ela reclamar, sua preguiçosa! – se despediu o diretor e saiu arrastando as malas da filha, enquanto reclamava. – Vai ser atriz na puta que pariu ela... – sumiu pelo mesmo lugar que Sofia tinha ido.


André: Ah minha santa paciência! – ele suspirou. – Isso que dá aceitar essa gentinha barrela aqui. – acariciou as têmporas, entrando novamente. 


Margareth chegou com a bolsinha de Laura e o carrinho.


Margareth: Eu acho que perdi a namorada do Mickey. – mostrando os brinquedinhos e os colocando dentro da bolsa.


Dulce: Não tem problema, depois eu venho aqui pra procurar. – sorriu. – Está tudo bem com a Célia? 


Margareth: Sim, se não me engano ela precisou ir mais cedo por que a netinha dela está queimando em febre e estava enjoadinha, não a castigue, eu que me ofereci pra cuidar da criança, ela estava com o coração na mão, tentou te avisar de todo jeito, mas seu celular estava desligado e como o Christopher está trabalhando, ela teve que aceitar minha proposta.


Dulce: Não se preocupe, não brigarei com ela. – colocou Laura dentro do carrinho. – Eu vou telefonar pra ver como estão as coisas, obrigada de verdade Margareth, desculpa mesmo o incomodo.


Margareth: Imagina, ela só teve uma crise de choros que me deixou um pouco assustada. – respirou fundo, como se dissesse que sobreviveu. – Mas foi só isso.


Dulce riu e se despediu da mulher, indo em direção ao quarto. Ao chegar lá, ligou para Célia, para perguntar como estavam as coisas com a neta dela, a menina estava doente, mas estava estável. Menos mal.


 





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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.


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