Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Dulce falou um pouco com ela e em seguida desligou o telefone, entrou no banheiro para tomar seu banho e quando saiu, trocou de roupa e ficou brincando com Laura na cama. 

As amigas chegaram e a ruiva contou tudo o que tinha visto na secretaria sobre Sofia. Anahí, Maite e Estefânia ficaram de boca aberta com a notícia de que a loira tinha deixado a faculdade de uma vez por todas, principalmente Maite que odiava aquela ridícula mais do que tudo. 

 

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Os dias foram se passando, com eles as semanas e com elas os meses. Nesse meio tempo as coisas iam de vento em polpa na faculdade. 

Maite e Christian agora estavam namorando sério, Anahí e Poncho estavam passando por tormentas, mas nada demais, apenas ciúmes, coisa normal de um relacionamento, apesar de tudo ainda estavam juntos, firmes e fortes. 

Dulce e Christopher estavam em uma ótima fase, é claro que rolavam ciúmes e brigas como qualquer casal, mas as reconciliações eram sempre a melhor parte e o casal não podia estar mais feliz. 

Estefânia estava de paquera com um aluno novato, parecia bastante afim do rapaz e estava feliz pois pelo jeito era correspondida. Derrick estava ficando com Priscila, Christopher armou todo um esquema para os dois e estava dando muito certo, o rapaz estava bastante animadinho com a moça. Zoraida e Eddy continuavam namorando e os dois também estavam muito felizes. 

Sofia e Pedro não foram mais vistos, pela graça de Deus. Laurinha estava cada dia mais esperta com seus super sete meses, agora que aprendera a engatinhar, não parava quieta em lugar nenhum, fazendo Dulce enlouquecer.

 

Por fim o dia do casamento chegou. Blanca e Alexandra já acordaram elétricas, Dulce já não aguentava mais aquelas duas, já estava nervosa ao extremo desde o dia anterior e ainda tinha que aguentar as loucuras de sua mãe e de sua sogra.

Blanca: Isso meu amor, come tudinho. – observava Dulce tomar café, colocando creme de leite em cima dos morangos. – Isso! – acariciando os cabelos ruivos e sedosos da filha. – Oh meu Deus! – disse com voz embargada. – Mamãe está tão emocionada. – abanando o rosto.

Dulce: Onw mamãe, não chora. – deu um sorrisinho. – Toma o seu café que nós temos que estar no salão em trinta minutos.

Alexandra: Blanquinha! – berrou do outro cômodo.

Blanca: Estamos na sala de refeições! – disse alto, para que ela ouvisse. 

A loira apareceu na porta com enormes óculos de sol e um cabide nas mãos, todo coberto e cumpridíssimo com certeza era o vestido e os olhinhos de Dulce brilharam quando viram, o motorista vinha atrás com duas caixas, Liliane também vinha, aos pinotes.

Alexandra: Ai amiga! – disse toda alegre. – Chegou o dia, nossos bebês vão casar!

Blanca: AH! – batendo palminhas.

Alexandra: Olha só o vestido! – apontou para sua mão e Blanca mordeu o lábio, excitada.

Blanca: E ajustaram a cinturinha? – Alexandra assentiu piscando.

Dulce: Ai que felicidade! – disse se abanando.

Alexandra: Está lindíssimo querida! – garantiu. – Oh meu Deus, Vagner! – chamou o motorista. – Pegue meu celular lá no carro, preciso ligar para Elaine e perguntar sobre a orquestra. – dizia andando de um lado para outro com o vestido nas mãos. Liliane se aproximou de Dulce.

Liliane: Dulce, eu estou com medo da mamãe. – disse baixinho com os olhinhos arregalados. Dulce gargalhou e a colocou no seu colo.

Dulce: Eu também estou com medo da minha. – disse baixinho também, Liliane riu.

Liliane: Onde está a Laurinha?

Dulce: Ela está dormindo. – fez um biquinho.

Liliane: Posso acordar ela? – disse com os olhinhos brilhando.

Dulce: Não mesmo. – falou com um sorrisinho falso enquanto colocava Liliane no chão, se Laura acordasse o negocio federia.

Alexandra: Vamos querida, termine o café que hoje você vai ter um dia incrível!

Dulce: Certo, eu só vou ligar para o Christopher e... – é interrompida.

– NÃO! – elas berraram em um uníssono.

Dulce: Por que não? – mordeu o lábio. – Eu estou com saudades. - franziu a testa.

Alexandra: Por que não, dá azar ver o noivo antes do casamento.

Dulce: Mas eu não disse que ia ver e sim ligar pra ele, voz... – apontou a boca.

Blanca: Que seja querida, você terá a vida inteira pra falar com ele! Temos muito o que fazer, depois você liga. – enfatizou. – Olha só Alex! – apontou o enorme buquê de flores que estava no estofado. – Christopher mandou ainda pouco, não é magnifico?

Alexandra: Demais! – com os olhinhos brilhando. – Meu filho é um perfeito cavalheiro! Como está se sentindo hein? – perguntou colocando o cabelo de Dulce atrás da orelha.

Dulce: Muito feliz tia. – sorriu apaixonada. – Eu mal vejo a hora de chegar a noite. – mordeu o lábio. Blanca e Alexandra sorriram.

Blanca: Que bom meu bem. – beijou a bochecha dela e lhe deu um abraço.

Um choro alto e escandaloso foi ouvido e Dulce pôs a mão no rosto procurando Liliane, essa não.

Liliane: FOI SEM QUERER, EU SÓ BELISQUEI O NARIZ DELA E ELA COMEÇOU A CHORAR. – berrou lá de cima. Dulce fez cara de choro, fudeu.

Dulce: Droga! – pôs a mão na testa, subindo as escadas. 

Entrou no quarto de Laura e viu a pequena sentada no berço, com os olhinhos cheios de lágrimas e com um beicinho de choro.

Dulce: Oh minha filha! – se aproximou do berço e ela estendeu os bracinhos pedindo o colo da mãe. – Já mamãe. – disse a pegando no colo. – O que você fez com ela Lili? – disse beijando a cabecinha da filha que estava parando de chorar.

Liliane: Nada eu só belisquei o nariz dela devagarinho, mas nem está saindo sangue. – deu de ombros.

Dulce: O que eu falei pra você Lili? – disse sentando com Laura na cadeira de amamentação.

Liliane: Que você tinha medo da sua mãe! – respondeu rapidamente.

Dulce: Não, o que eu disse depois? – enfatizou. – A respeito de acordar a Laura? – rolou os olhos, enquanto colocava o seio pra fora, Laurinha começou a mamar sem tirar os olhos da "tia".

Liliane: Mas eu não acordei ela! – explicou. – Eu BELISQUEI ela, ela acordou porque quis! – levantou as mãos, botando-as na cabeça.

Dulce: Você é igualzinha ao seu irmão. – rolou os olhos. – Vai brincar, meu bem. – Liliane assentiu e saiu aos pinotes em direção ao quarto do João. – E você meu amor? – disse olhando a filha que agora a encarava com os olhinhos arregalados. – Acordaram o bebê mamãe, que maldade. – sorriu e viu Alexandra e Blanca adentrarem o quarto.

Blanca: Dulce nós temos que ir querida. – disse desligando o celular, provavelmente estava falando com alguém. – Já está tudo pronto.

Dulce: Mamãe, agora eu estou amamentando a minha filha. – beijando a mãozinha da filha.

Alexandra: Então cuide logo. – disse encarando a neta. – Não é coisinha linda da vovó? 

Laurinha soltou o peito e começou a reclamar com um sorrisinho, fazendo as avós se derreterem. 

Alexandra: Está conversando com a vovó meu amor? – rindo. – Pois é, pena que a vovó não entende nada. – mandando beijinhos pra ela, que voltava a mamar. Dulce riu olhando a filha.

Blanca: E agora? – olhou para Dulce, apontando Laurinha.

Dulce: Agora vamos ter que levá-la. – disse sem escolha. – Você sabe como ela fica quando me vê saindo, se ela estivesse dormindo a gente saia tranquilas.

Blanca: Você tem razão. – suspirou.

Dulce passou a mão no rosto, sabia que levar Laura seria muito estressante, pois agora a pequena não parava quieta em lugar nenhum, estava enjoadinha devido ao fato dos dentinhos estarem nascendo. Queria a atenção da mãe em todos os momentos e tinha dias que ninguém a aguentava, nem mesmo Christopher, apenas Dulce que era mãe e paciente ao extremo com a pequena. 

Dulce: Não podemos levar uma das meninas? – ela perguntou esperançosa, se uma das moças que trabalhavam na casa fosse com elas pra tomar conta de Laura, seria muito melhor. 

Alexandra: Boa ideia hein? – a mulher analisou. Blanca assentiu saindo.

Dulce: Tia? – encarou Alexandra. – Posso ligar para o Ucker? – disse com um sorrisinho pidão.

Alexandra: Nem pensar, hoje vocês só vão ter contato à noite.

Dulce: Mas não podemos nem falar pelo telefone? – Alexandra negou com a cabeça. – Por que, poxa?

Alexandra: Por que acabaria com a magia. – explicou logica. – Nem vem, você mesmo escolheu um casamento tradicional, então é isso que você terá mocinha. – piscou e Dulce rolou os olhos. Alguns minutos depois Blanca voltou.

Blanca: Vamos levar a Verônica! – disse entrando no quarto.

Dulce: Ainda bem! – sorriu. – A Laura não estranha ela. – disse guardando o seio, já que a filha tinha acabado de mamar.

Alexandra: Então? Nós já podemos ir? – disse eufórica.

Dulce: Só me deixa arrumar as coisinhas da neném e a gente vai tia. – disse pegando umas fraldas e algumas coisinhas que Laura poderia precisar. – Será que tem como fazer mamadeira lá? – ela perguntou preocupada. – Só tem uma mamadeira pronta.

Blanca: Não sei querida, qualquer coisa nós damos um jeito! – disse com a neta no colo, que choramingava mordendo o brinquedinho que estava em sua mão.

Dulce: Tudo bem. – terminou de arrumar a bolsinha e foram para o salão.

 

¨¨¨¨

Ucker: Acorda ai porra! – ele reclamou, sacudindo Christian.

Christian: Mas quem é que está me infernizando à uma hora dessas da madrugada? – reclamou sonolento.

Ucker: Madrugada? São dez da manhã, seu otário! – disse dando um pedala nele. – VOCÊS DOIS AI! – berrou para Derrick e Poncho, que estavam tentando voltar a dormir nos colchonetes. – ACORDEM, POR QUE HOJE EU VOU ME CASAR! – disse subindo na cama, com um sorrisão. 

Os amigos deram um gritinho e voaram em cima dele, fazendo todo mundo cair em um bolo na cama. 

Ucker: Sai de cima de mim! – disse tentando sair debaixo de Poncho.

Poncho: Quem diria hein Uckermann? – ele disse se levantando. – Que você seria o primeiro a se amarrar. – gargalhou.

Ucker: Pois é. – ele pôs as mãos pôs baixo da cabeça, olhando o teto. – Eu não poderia estar mais feliz por conta disso.

Derrick: E quem imaginaria que a sua despedida de solteiro, se é que isso pode ser chamada de despedida de solteiro, fosse regada a vídeo game, filme pornô e cerveja.

Ucker: Cala a boca, eu não estou nem aí para sua opinião. – ele balbuciou. – Queria que eu contratasse prostitutas para depois arrumar problemas com a Dulce? Nem morto.

Poncho: Eu acho que o pessoal do hotel vai pensar que somos gays. – rindo. – Quatro machos alugaram um quarto de hotel, para que seria hein? – enfatizou e Christopher rolou os olhos.

Ucker: Olha eu não estou nenhum pouco preocupado com isso. – disse esticando o braço para pegar seu celular. – Vou ligar pra minha mulher, por que eu estou morrendo de saudades. – discou o número da ruiva e deu desligado. – Ué? Como assim ainda está desligado? Eu estou tentando falar com ela desde cedo para perguntar o que ela achou das flores.

Derrick: Hoje ela não vai te atender seu otário, é dia da noiva. Você sabe que mulheres tem essas frescuras.

Ucker: Está de brincadeira não é? – ele negou com a cabeça, incrédulo. – O que eu vou ficar fazendo o dia inteiro?

Derrick: Podemos ir para o clube e ficar lá até quatro horas por ai, o casamento é as oito não é? – Christopher assentiu, pensativo. – Então, a gente pode ficar lá até dar as quatro e depois você vai se arrumar, podemos chamar as meninas.

Poncho: Está brincando não é? – gargalhando. – Hoje é o casamento da Dulce, elas vão passar o dia todo no salão de beleza se embelezando. São mulheres parceiro.

Derrick: É mesmo... – rolou os olhos. – Tinha esquecido esse "pequeno" detalhe. – fez aspas com os dedos. – Então vamos só nós mesmo.

Ucker: Está bem, não tem nada melhor para fazer mesmo. – bufou.

Christian: Está acordado desde que horas?

Ucker: Desde oito e meia, se não me engano. – olhou no relógio digital. – Minha mãe me acordou cedo pra falar um monte de frescura, mas enfim... Vamos logo, que eu estou com fome. – os outros assentiram e foram tomar café.

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Enquanto isso no salão.

– Qual a cor do esmalte? – a manicure perguntou. – Para uma noiva eu sugiro branco, creme, rendado, essas cores clarinhas.

Dulce: Ah, o branquinho está lindo! – com os olhinhos brilhando.

Blanca: Ah, mas eu prefiro o creme... – foi interrompida por Alexandra.

Alexandra: Mas o rendado está na moda! – pegou o esmalte e o analisou. Dulce rolou os olhos.

Dulce: Mamãe, o esmalte vai ser branco! – enfatizou, bufando. Blanca e Alexandra fizeram um bico. – Por que não vão começar a se arrumar, daqui a pouco vamos parar para almoçar e vocês ainda nem fizeram as unhas. 

Sentiu algo cutucar sua perna e olhou para baixo, viu que era Laura. Oh céus ela tinha escapado da salinha, era um perigo ela ficar ali perto daqueles objetos. 

Dulce: Verônica! – chamou. – Verônica, tira a Laura daqui de perto dessas tomadas, por favor. – disse assim que a moça apareceu. 

Verônica pegou a pequena no colo e a levou outra vez para a brinquedoteca. 

Maite: CHEGOU QUEM FALTAVA! – disse aos berros ao aparecer. Dulce sorriu, aleluia! As amigas tinham chegado!

Dulce: Até que enfim hein? – sorriu abraçando Maite. – Trouxeram os vestidos?

Maite: Sim claro, acha que somos tapadas ou o que? – rolou os olhos. – Oi tia Blanca! Oi Tia Alex! – mandou beijinho pras duas, que sorriram.

Anahí: Oi minha gente! – disse guardando os óculos de sol. – Eu preciso de ajuda! – disse olhando a cabeleireira. – Dá uma olhada nesse desastre! – apontando para o cabelo. A mulher riu, mandando-a se sentar.

Depois de um tempo, Dulce já estava de unha feita, pela graça de Deus. Já tinha feito a unha, depilação, sobrancelhas, limpeza facial e de pele. Eram duas da tarde, iriam servir o almoço delas na sala ao lado. 

Maite: Estou varada de fome! – disse colocando salada no prato.

Anahí: Mas meu Deus do céu, que coisa mais fofa! – disse ao ver Laurinha engatinhando até elas.

Dulce: Hoje ela está impossível. – negando com a cabeça, observando a filha.

Anahí: E esses olhinhos brilhando igual a duas petecas hein? – disse com um sorrisinho. Dulce suspirou.

Dulce: Ai meninas, eu estou muito feliz! – ela mordeu o lábio. – Eu sonhei com esse dia a minha vida inteira. Me casar com Christopher sempre foi um sonho pra mim.

Anahí: E agora você está realizando esse sonho. – piscou.

Dulce: Sim e eu mal posso acreditar. – riu.

Maite: Sua mãe e sua sogrinha estão te pirando muito? – rindo. Dulce rolou os olhos.

Dulce: Nem me fale, estou para jogar as duas pela janela. – brincou rindo.

Anahí: Que maldade. – gargalhou, se abaixando e puxando Laurinha para o seu colo. – Vem aqui coisa linda da madrinha! – dando um cheiro muito bem dado na bochechinha dela que começou a choramingar querendo voltar para o chão. – Me larga sua chata, eu não quero colo, não está vendo? – olhando a pequena com os olhos arregalados, afinando a voz, Laura parou para encara-la, com curiosidade. – Cara, eu piro nos cílios dessa menina. – olhando os cílios da pequena.

Dulce: São grandes não é? – riu dando uma garfada na sua salada.

Maite: São fodas mesmo. – palitando os dentes.

Anahí: Que linguajar é esse Maite? – arregalou os olhos. – Tem crianças presentes.

Maite: Está de zoa não é? – riu. – Uma não sabe nem falar ainda e a outra está se casando e transa mais do que nós duas juntas.

Dulce: Para de gracinha Maite! – jogando uma presilha na morena, que desviou rindo. – Eu não sou criança e muito menos uma ninfomaníaca viu?

Maite: Sei... – ironizou.

Depois de Laura começar a choramingar e reclamar, Anahí a coloca no chão, para que voltasse a engatinhar e se divertir. No meio de conversas e risadas, elas terminam de almoçar e depois do almoço descansaram um pouco. 

As três da tarde voltaram com a produção, afinal ainda tinham muito o que fazer. Ainda teria que fazer massagem corporal, massagem e hidratação capilar, escova, penteado, depois teria que tomar um banho e se trocar, fazer maquiagem... E foi assim que aquela tarde se passou, com muito corre-corre, muito trabalho, para que no final tudo desse certo.

 

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Blanca: Ai meu Deus, eu vou chorar. – disse com o coração aos pulos ao ver sua menina vestida de noiva. – Oh meu Deus, meu amor, você está linda, meu bem. – disse a abraçando.

Dulce sorriu emocionada, estava pronta, pronta para se casar, pronta para dizer sim para Christopher, para que fossem felizes a vida inteira. Olhou-se no espelho e assentiu, gostando do que via, aquele caia muito bem em seu corpo. Seus cabelos estavam soltos e tinha uma linda grinalda deixando-a mais graciosa.

Maite: Você não vai me fazer chorar outra vez Dulce Maria. – disse com um sorriso vencedor.

Dulce: Que bom, não quero ninguém chorando viu? – advertiu. – Hoje eu só quero ver sorrisos. – limpou uma lágrima solitária que caia do rosto de sua mãe. – E a senhora não chora, senão vai borrar toda a sua maquiagem. – piscou.

– Senhorita, sua limusine já está a disposição. – uma das funcionarias do salão disse.

Alexandra: Vamos querida? – disse sorrindo e limpando suas lagrimas com um lenço. – Já está à meia hora atrasada, Christopher deve estar quase morrendo. – riu e Dulce sorriu, imaginando a cena.

Dulce: Verdade. – também riu. – Vamos sim, tchau meninas, encontro vocês na igreja. – piscou para as amigas, mandando beijos.

A ruiva entrou na limusine e Blanca arrumou o vestido da filha para que não sujasse, em seguida entrou, acompanhada de Alexandra. Anahí, Maite e Laurinha foram no carro da morena, a pequena ia aos berros, querendo a mãe, mas dessa vez não seria possível atender seus caprichos.

 

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Enquanto isso, na igreja, Christopher estava aperreado, andando de um lado para outro no altar. Por que Dulce tinha que demorar tanto? Será que tinha acontecido alguma coisa com ela? Merda, ele estava com os nervos à flor da pele.

Ucker: Por que ela não chega logo? – perguntou ao pai, que estava achando graça daquele nervosismo de seu filho.

Luiz: Que é isso garoto? – disse achando graça. – Já ela chega, é tradição das noivas demorarem meio século, elas fazem isso pra chamar atenção. – deu de ombros e Christopher suspirou. 

Viu Anahí e Maite chegarem com Laura no colo, ele teve que sorrir ao ver sua filha, ela estava uma gracinha, usava um vestidinho branco minúsculo e uma travessinha com um laço enorme, parecia que estava chorando, mas mesmo assim vinha mordendo algo.

 

Ao chegar à frente da igreja, Dulce desceu da limusine com a ajuda de sua mãe e de sua tia/sogra, Blanca deu uma revisada no vestido para ver se estava tudo organizado e para sua felicidade tudo estava perfeito. Fernando desceu indo ao encontro delas e Blanca sorriu para a filha com lágrimas nos olhos.