Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]

Blanca: Eu quero que você seja muito, muito, muito feliz meu amor. – Dulce começou a chorar e abraçou a mãe. – A mamãe sempre vai estar aqui para o que você precisar, para o que você quiser, viu? – ela assentiu. – Nada de chorar, vai manchar sua maquiagem. – soltou a abraço e limpou as lágrimas dela.

Alexandra: Seja muito feliz meu bem! Seja feliz e faça o meu filho feliz. – deu um abraço na ruiva. – Você está linda, vai lá e arrasa! - piscou e as duas saíram, deixando a ruiva a sós com o pai.

Fernando: E então? – ele perguntou, sentindo-se com o um nó no peito, para ele não era fácil entregar sua filha. – Pronta para casar e ser uma mulher independente?

Dulce: Está com ciúmes senhor Fernando? – deu um sorrisinho de lado.

Fernando: Qualquer pai fica louco nesse momento, entregar sua princesinha no altar não é uma coisa muito fácil de fazer. – soltou um risinho. – Mas pela felicidade da filha o pai é capaz de tudo, eu vejo a felicidade nos seus olhos e esse é o meu objetivo, ver você e seus irmãos felizes.

Dulce: Onw papai! – deu um abraço nele. – Eu nunca vou deixar de ser sua filha. – beijou-lhe o rosto. – E também não vou para outro país.

Fernando: Eu sei, é bobagem minha... – disse emocionado. – Você está linda, minha Joaninha.

Dulce: Obrigada. – sussurrou.

Fernando: Preparada? Tem um carinha lá dentro que está parecendo uma barata tonta, andando pra lá e pra cá no altar. – os dois riram.

Dulce: Tadinho, sim, estou preparada. – piscou, enquanto subia a escadaria, as assistentes a ajudavam com a calda do vestido.

 

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Ucker: Porque a Dulce não entra logo? – ele sussurrou para Luiz. – Todo mundo já está aqui, até o padre! – apontando o velho senhor, que mantinha a cabeça baixa e os olhos fechados, provavelmente rezando, ou dormindo, vai saber.

– Senhoras e senhores! – alguém falou o microfone, provavelmente o organizador. – Gostaria de pedir que todos sentassem e fizessem silêncio, por favor, pois a noiva já vai entrar. – os jovens gritaram, fazendo o organizador afeminado se irritar. – Silêncio! – repetiu, mais firme e logo a marcha nupcial soou, fazendo a atenção de todos se voltarem para a entrada.

A noiva apareceu e Christopher sorriu abertamente, sentindo seu coração disparar. O seu olhar se cruzou com o de Dulce que sorria nervosa e seus olhinhos brilhavam como duas petecas. Ela caminhava delicadamente, como se estivesse pisando nas nuvens. Ele estava completamente babado. 

Dulce sorria para todos os convidados de maneira terna e agradecida, sua família, seus amigos, tinha gente ali que ela não fazia nem ideia de quem fosse, mas os sorria da mesma forma. Estava tão feliz, tão realizada. A igreja estava lotada e vários flashes brilhavam em sua direção. Não demorou e se aproximou de Christopher, com um sorriso enorme.

Fernando: Olha lá. – encarou Christopher, repreensivo. – Nada de fazer minha princesa chorar outra vez viu? – direcionou seu olhar para a filha, que olhava o noivo, maravilhada. – Ei. – ela virou-se para olhar o pai. – O papai te ama viu? – beijou a mão dela, que assentiu sorrindo. – Cuida dela. – entregou a mão de sua filha a Christopher que sorriu para a ruiva.

Ucker: Com certeza, não se preocupe tio. – beijou a mãozinha dela, Fernando foi para o lado da esposa. – Você está linda meu amor. – ele murmurou.

Dulce: Você também. – mordeu o lábio e o encarou de cima abaixo, ele estava com um terno preto impecável com típica florzinha no bolso, seu cabelo estava muito bem penteado, provavelmente estava usando gel, estava muito lindo. 

Os dois caminharam mais um pouquinho para ficar defronte ao padre. Dulce entregou o buquê para a mãe e encarou Christopher com o nervosismo atacado.

Padre: Sentem-se todos, por favor. – disse no microfone, todos os convidados sentaram. – Estamos todos aqui reunidos nessa noite, para unir diante de Deus, nosso senhor, esse homem e essa mulher. – começando seu sermão. – O matrimonio é de livre e espontânea vontade? – os dois assentiram. – Pois muito bem... – abrindo a bíblia.

O padre falava, falava, lia a bíblia, falava mais, Dulce apertava a mão de Christopher e sorria nervosa.

Ucker: Está tudo bem meu amor? – sussurrou. – Você me parece nervosa.

Dulce: Não é nada. – sorriu o encarando. – Só estou com medo de acordar. – disse no mesmo tom e ele sorriu, beijando a mão dela outra vez. 

O padre fechou a bíblia e encarou os convidados.

Padre: Há alguém neste lugar que é contra a união desse casal? – disse e todos fizeram silêncio.

Apenas foi ouvido o choro de Laura que queria ir para o colo da mãe, fazia um biquinho de choro e estendia os bracinhos em direção de Dulce que sorria, Laura estava muito dengosa aqueles dias. Solange dava beijinhos na bochechinha dela, mas ela não queria conversa.

Dulce: Ai Ucker, ela deve estar morrendo de sono. – murmurou.

Ucker: Também acho. – sorriu olhando a filha.

Padre: Bem, vamos continuar, as alianças, por favor.

Todos os convidados olharam para a entrada e a orquestra tocou uma suave melodia. Liliane e João atravessaram a entrada cada um segurando uma almofada, andavam em sincronia e Dulce quase ri imaginando o trabalho que as mães tiveram para ensaiar os dois. 

Alexandra e Blanca olhavam morrendo de medo de eles aprontarem alguma ali no meio da igreja. Mas por sorte eles foram muito bem e arrancaram muitos sorrisos dos convidados. Aproximaram-se do altar e o padre benzeu as alianças.

Padre: Christopher Alexander Luiz Cassilas Von Uckermann... – encarou o loiro, que o fitava com atenção. – Você aceita Dulce Maria como sua legitima esposa? Para amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, todos os dias da sua vida, até que a morte os separe?

Ucker: É claro que eu aceito. – sorriu e viu duas grossas lagrimas caindo dos olhos de Dulce. 

Padre: Dulce Maria Espinosa Saviñon... – sorriu para a ruiva. – Você aceita Christopher como seu legitimo esposo? Para amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, para todo o sempre, até que a morte os separe?

Dulce: Aceito. – ela sorriu, enxugando as lágrimas.

Padre: Podem trocar as alianças. – apontando as almofadinhas nas mãos dos pequenos, que olhavam os dois com curiosidade.

João: Por que você está chorando maninha? – perguntou enquanto a ruiva pegava a aliança.

Dulce: De felicidade, príncipe. – mandou um beijinho aos dois pequenos e se voltou para Christopher.

Estendeu a mão e Ucker deslizou a aliança pelo dedo dela. Em seguida ela pôs a aliança nele, que sorria abertamente.

Padre: O que Deus uniu, o homem não separa. Pelo poder a mim consentido, eu vos declaro marido e mulher... – suspirou. – Pode beijar a noiva. – disse por fim fazendo os convidados aplaudirem alvoroçados.

Christopher se aproximou dela e lhe deu um beijinho singelo, fazendo-a suspirar. Sentia o rosto dela molhado. Ele mal podia acreditar que por fim estava casado com Dulce! A ruiva o abraçou, cheirando o pescoço dele, não conseguia segurar as lágrimas, estava muito feliz, muito apaixonada e nada podia tirar sua alegria naquela noite.

Dulce: Te amo... – ela sussurrou, mordendo o lábio.

Ucker: Não mais que eu. – murmurou, enquanto se viravam para os convidados, que continuavam a aplaudi-los. 

Blanca e Alexandra choravam como dois chafarizes, os pais abraçavam as esposas, tentando conforta-las daquele choro exagerado, as amigas dela sorriam aplaudindo, os amigos dele assoviavam. Vó Marga também aplaudia e agradecia a Deus por sua neta ter arrumado um casamento e com isso pararia de cometer os pecados da carne, Laurinha não estava nem ai, a única coisa que queria era ir para o colo da mãe e dormir. 

Foram caminhando para fora da igreja, seguidos por Liliane e João e o resto dos convidados. Todos felicitaram o novo casal, que agradecia pela presença de cada um, pacientemente. Também parabenizaram as mães dos noivos, já que a cerimonia fora incrivelmente bela e graciosa.

Em seguida os convidados se dirigiram ao espaço onde seria realizada a recepção. Estava tudo muito bem decorado e caprichado, tudo de muito bom gosto, escolhido a dedo por Alexandra e Blanca. Tinham que admitir que as duas estavam de parabéns. 

 

Ao chegarem a festa eles tiveram que ir fazer as fotos, por isso acompanharam o fotógrafo e tiraram várias fotos para o álbum de casamento. Quando eles voltaram, anunciaram a valsa dos noivos.

Dulce: Mamãe e tia Alexandra fizeram um ótimo trabalho. – ela dizia enquanto os dois dançavam a valsa. – Está muito linda essa festa. – olhando ao redor.

Ucker: Tenho que concordar com você meu amor. – cheirando a bochecha dela.

Dulce: Estou muito feliz agora sabendo que você é meu marido. – deu um selinho demorado nele. Christopher riu, dando outro selinho nela.

Ucker: Minha esposa. – selinho.

Dulce: Meu esposo. – respondeu com sorrisão.

Ficaram um tempo dançando e logo Fernando veio pedir para dançar com Dulce, fazendo o casal se separar.

 

Christian: E ai Uckermann? – Christian indagou ao ver o amigo se aproximando da mesa. – Conte-me como é ser um homem casado?

Ucker: Perfeito meu caro, hoje é o segundo dia mais feliz da minha vida, perde apenas para o nascimento da minha filha. – bateu de leve no ombro dele. – E ai estão gostando da festa?

Christian: Onde tem comida e bebida de graça é comigo mesmo, meu velho! – gargalhou.

Maite: Falou tudo agora, tesão. – piscou para o namorado, em seguida os dois se beijam.

Ucker: Que pouca vergonha é essa aqui? – os separou rolando os olhos, viu Laura dormindo no colo de Estefânia e sorriu. – Minha princesinha já está dormindo? – ele disse ao ver a filha.

Esteff: Pois é, ela estava enjoadinha e foi só vir para o meu colo que dormiu, dormiu mamando, tomou todinha a mamadeira.

Ucker: Eu ainda não estou acreditando nesse milagre. – negando com a cabeça e estendendo os braços para pegá-la. Estefânia se levantou e entregou a pequena ao pai. – Valeu Esteff.

Esteff: Que é isso... – riu. – Imagina, ela é muito fofa. – deu de ombros e Dulce se aproximou.

Dulce: Cheguei. – disse se abanando. – Papai estava com as melancolias dele, tive que repetir todo o discurso, já estou de saco cheio desse vestido, está muito quente. Acho que vou trocar logo de roupa. – bebendo um pouco do champanhe de Anahí.

Anahí: Dulce esse seu vestido está um espetáculo cara! – a loira sorriu observando o vestido da ruiva. – Quem desenhou essa maravilha?

Dulce: Tony Coelho. – respondeu. – Lindo não é? – Anahí assentiu concordando. – Foi feito especialmente pra mim. – deu língua sentando-se.

Anahí: Ui metida. – gargalhou. – Pelo menos já sei onde vou comprar meu vestido quando eu for me casar. – encarou Poncho que se engasgou. 

Poncho: Isso era pra ser uma indireta, meu amor? – riu.

Anahí: Imagina magrinho. – rolou os olhos, arrancando risos de todos.

Ucker: Amor, a Laura dormiu. – ele disse mostrando a pequena em seu colo e Dulce sorriu.

Dulce: A mamãe sabia que ela ia dormir. – pegando um pezinho da filha, que aquela altura estava descalça e deu um beijo. – Coisa mais gostosa da mamãe. – riu. – Ela estava muito enjoadinha e tirando os dentinhos que estão nascendo, não aguentaria acordada por muito tempo.

Maite: Até que ela estava suportável hoje, não arrancou meus cabelos. – todos riram. 

Afinal quando Laura estava irritada se atracava nos cabelos de quem estivesse segurando-a e só soltava quando arrancava alguns fios.

Dulce: O Ucker que gostava de puxar os cabelos dos outros quando era pequeno. – olhou o marido de rabo de olho, prendendo o riso. – A culpa é dele, a neném herdou essa sua mania.

Ucker: Pois é, minha filha vai arrancar os cabelos de quem irritá-la! – ergueu a sobrancelha. – Fiquem espertos. – sentou-se ao lado da esposa e todos gargalharam.

Esteff: Escuta, vocês não vão mesmo viajar na lua de mel? – ela coçou a nuca.

Dulce: Não. – negou com a cabeça, tomando outro gole de champanhe. – Nós já viajamos nas férias, e a Laura está enjoadinha com os dentinhos nascendo, não me sentiria a vontade de viajar com ela e pior ainda deixa-la por tanto tempo. Também a faculdade está nos atolando, eu tenho que estudar muito e decidimos passar apenas um final de semana na fazenda. Mamãe se ofereceu pra cuidar da Laura durante esses dois dias.

Anahí: Pois é, tirando que a fazenda é linda, viajar vocês podem viajar a qualquer momento não é?

Ucker: Pois é. – assentiu. – Quando formos viajar vamos para o Canadá, não é meu bem?

Dulce: Sim. – riu. – Depois do calor, o frio... Gente o Brasil é muito quente, dá vontade de passar o dia inteiro na praia, é muito gostoso aquele clima.

Maite: Isso eu vou ter que concordar. 

Dulce: Bom, agora se me dão licença, eu vou botar a Laura lá no meu "camarim". – fez aspas com o dedo. – E vou trocar esse vestido, não aguento mais. – estendeu os braços para pegar a pequena. Christopher a entregou.

Maite: Nós vamos com você. – a ruiva assentiu e as amigas a seguiram.

Christian: Cara de onde saiu tanta gente? – perguntou olhando ao redor. – Até a imprensa está aqui.

Ucker: Pergunte isso para dona Alexandra Uckermann. – rolou os olhos.

Poncho: Eu vi a Thalia! – acariciou os cabelos com um sorrisinho.

Ucker: É amiga da mamãe. – pegou um copo de uísque que o garçom estava oferecendo, deu um gole e fez uma caretinha. – Andem, vamos dançar! – riu se levantando.

 

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Dulce pôs Laura no berço inflável, que estava ali e tirou aquele vestidinho e a travessa, deixando-a apenas de fralda descartável, foi até a bolsinha e tirou a cobertinha dela, cobrindo-a com cuidado e pegou seu vestido creme, com um decote em "V" e as costas nuas, era um vestido deslumbrante, trocou a roupa, trocou o sapato, tirou a grinalda e refez sua maquiagem.

Anahí: Uau. – assoviou, olhando o vestido no corpo da ruiva e Dulce sorriu. – Que lindo amiga! Foi o Tony Coelho quem desenhou também?

Dulce: Sim foi ele. – riu se olhando no espelho.

Anahí: Estou virando fã desse cara.

Maite: Onde você vai passar a noite com o seu maridão hein ruivinha? – perguntou com uma cara tarada.

Dulce: Vamos ficar em um hotel e amanhã cedo a gente vai para fazenda, vamos passar apenas o sábado e o domingo lá, não aguentaria ficar muito tempo longe da minha princesinha. – desviou o olhar para a filha que continuava deitadinha no berço.

Maite: Nossa, hoje o hotel vai desabar! – gargalhou alto e Dulce ficou roxa de vergonha.

Dulce: Maite! – grunhiu. – Você quer me matar de vergonha? – sussurrou, pois as assistentes também estavam ali.

Maite: Nada a ver Dulce. – rolou os olhos. – Oh minha filha! – chamou a assistente. – Você é virgem? – a mulher arregalou os olhos com a pergunta indiscreta.

Dulce: Maite! – disse observando a mulher, que prendia o riso.

– Bom, eu não. – respondeu.

Maite: E você? – perguntando a outra moça, que apenas negou com um sorriso envergonhado. – E você ai, com o cabelo do Elvis Presley! É virgem?

– Não sou virgem, mas meu cabelo é muito mais bonito que o do Elvis! – indignada. A morena deu de ombros e Dulce riu, Maite não valia nada mesmo.

Maite: Viu só? Elas não são santas!

Anahí: Maite, você precisa seriamente se tratar! – deu um pedala na morena, não aguentando o riso.

Dulce: Chega desse assunto. – abrindo a bolsinha de Laura e pegando a babá eletrônica. – Heloísa vocês vão ficar aqui? – as meninas assentiram. – Olha eu vou deixar minha bebê dormindo aqui, vocês podem ficar de olho nela? Eu acho muito difícil ela acordar agora, mas eu vou deixar isso aqui ok? Eu só não quero que vocês a deixem sozinha. – ligou a babá eletrônica e pôs do ladinho de Laura.

– Pode deixar! – piscou.

Dulce: Qualquer coisa que ela estiver incomodando eu volto, a babá vai avisar. – mostrando a babá eletrônica em sua mão.

Maite: Pode deixar que eu fico com isso. – pegando o aparelho da mão da ruiva. – Você é a noiva, não pode ficar segurando isso a festa inteira.

Dulce: Valeu Maite. – sorriu. – Bem é melhor a gente ir, não quero que deem por minha falta, até mais meninas! – deu um beijinho em Laura e saiu.

Saíram do "camarim" e a festa estava rolando solta, Dulce chamou a atenção de todos os convidados, assim que notaram que ela tinha trocado de roupa. Vários flashes novamente caíram sobre ela, fazendo-a sorrir simpaticamente. Depois de um tempo Blanca se aproxima.

Blanca: Dulce querida! – sussurrou. – Está na hora de você jogar o buquê minha filha!

Dulce: Ah! – disse batendo palmas. – Sim, vamos jogar o buquê! – animada, aquela sempre fora sua parte favorita em casamentos, a parte do buquê! Quando era menor tinha uma coleção de buquês que ela aparava nos casamentos dos outros.

Blanca sorriu entregando o buquê a filha. Christopher se aproximou com os amigos.

Ucker: Ei, ei. – ele riu, a encarando. – Que animação é essa meu amor?

Dulce: Vou jogar o buquê! – o abraçou e deu um selinho nele. – Vamos ver quem vai pegar não é?

Ucker: Pensei que você fosse guardar seu buquê meu amor. – ele indagou um pouco confuso.

Dulce: Sim, eu vou guarda-lo. – riu. – Esse que eu vou jogar é outro! – disse obvia mostrando o buquê.

Ucker: Sua trapaceira! – apertou as bochecha delas. – Vou contar pra elas! - ameaçou e Dulce riu.

Dulce: Não jogaria meu buquê original por nada no mundo. – deu língua. Christopher deu de ombro rindo, e deu mais um beijinho na esposa.

Blanca: Olá! – disse no microfone em cima do pequeno palanque que tinha ali. – Gostaria de chamar a atenção de todas as senhoritas presentes, se aproximem, por favor, Dulce jogará o buquê para vocês!

Os convidados se alvoroçaram e logo várias senhoritas (muitas por sinal) estavam ocupando o salão, esperando que a noiva jogasse o buquê pra elas. Dulce subiu no palanque com a ajuda do marido e pegou o microfone da mão da mãe.

Dulce: Primeiramente boa noite a todos! Eu gostaria muito de agradecer a presença de todos vocês nessa noite, que está sendo muito especial pra mim. – concluiu. – Queria dizer que tenho vontade de dividir esse buquê em vários pedaços para poder dar pra todas, mas como não é possível então só me resta desejar sorte. – riu de leve. – Boa sorte a todas! – entregou o microfone a mãe. - Vamos lá! – gritou, ficando de costas para suas convidadas. – Três, dois... Um! – jogou e se virou, colocando a mão na boca ao ver o alvoroço que se formara. 

Era mulher caindo pra todo lado, até que a vencedora se ergueu e levantou o buquê, ou melhor, o que sobrara dele, demostrando sua vitória. A ruiva sorriu ao ver que a vencedora era sua tia encalhada, Felícia. 

Ucker: Cara se a Felícia ainda desencalhar nessa vida, o que eu duvido muito, o cara vai ter que ser muito louco pra encarar! – sussurrou com Poncho, rindo. – Meu, ela ronca tão alto que dá pra ouvir a quilômetros de distância, tirando que é chata pra caralho.

Poncho: Puts! – gargalhou. – E ela me parece ser do tipo virgem, que só transa depois de casar!

Ucker: Certeza absoluta!

Anahí: Que maldade! – negando com a cabeça rindo. – Só não vou lá contar pra ela por que vocês tem razão!

Dulce desceu do palanque com um sorrisão, se sentindo satisfeita por ter feito algo que sempre quis fazer.

Ucker: Onw meu amor. – ele sorriu dando um beijinho nela. 

Os dois ficaram ali de namorinho, dançando e se curtindo. Depois foram chamados para cortar o bolo, eles cortaram, distribuíram os dez primeiros pedaços e em seguida voltaram a dançar, junto com os amigos.