Fanfics Brasil - Capítulo 84 (ÚLTIMO) Precocemente Mãe [revisada]

Fanfic: Precocemente Mãe [revisada]


Capítulo: Capítulo 84 (ÚLTIMO)

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O moreno começou a gargalhar como se Christopher estivesse contando a piada mais engraçada do mundo.


Pedro: Policia? – rindo. – Gostei da piada. – piscou. – O que foi? Ficaram com medo da minha parceira aqui? – pegou a arma e Dulce começou a chorar vendo a filha do outro lado do quarto, a pequena também chorava. 


Dulce foi em sua direção para pega-la no colo e acalma-la e Pedro apontou a arma pra ela. 



Pedro: Parada! – ele disse sério. – Se der mais um passou vou atirar em você e nela e vai ser uma pena te mandar para o inferno, por que você é muito gostosa, volta pra lá. – apontou para Ucker, insinuando que ela tinha que voltar para o lado do loiro. Ela assim o fez, temendo pela segurança da filha.


Ucker: Larga essa arma. – disse cauteloso. – Como entrou aqui?


Pedro: Ah foi muito fácil... – disse mais descontraído e rodando a arma no dedo. – Eu entrei quando o porteiro estava entretido, acredita que o babaca deixou o portão aberto? – negou com a cabeça. – Ai eu subi até aqui, consegui abrir a porta com muita facilidade até. – explicava tudo, como se fosse um professor explicando um problema a um aluno do primário. – Depois, entrei, passei no quarto de vocês, vi os dois trepando como dois cães no cio. – cuspiu, como se a cena lhe desse muito nojo. – Você até que é uma vadiazinha enquanto está trepando em Dulce?


Ucker: Respeite a minha mulher! – disse com o maxilar travado. Pedro não deu nenhuma importância e continuou a falar.


Pedro: Vocês estavam tão concentrados no sexo, que nem sequer se deram conta que eu tinha entrado. – gargalhou. – Daí eu vim pra cá... – olhando o redor do quarto. – Mas a minha paciência por ser notado acabou, tive que jogar a garrafa no chão para chamar a atenção de vocês. – fez um biquinho de falsa tristeza, aquele cara estava completamente maluco, precisava ser internado. – A pirralha acordou com o barulho e só ai o papai coruja veio busca-la, que lindo. – ironizou olhando Laurinha, que ainda chorava. – CALA A BOCA MENINA! – berrou olhando a pequena que arregalou os olhinhos assustada, mas voltara a chorar. – Presumo que tenham recebido meu presente. 


Christopher acariciou a nuca e Dulce negou.


Dulce: Não, não recebemos nenhum presente e... – Christopher a interrompeu.


Ucker: Eu sabia que tinha sido você. – ele sorriu sem nenhum espanto, a ruiva o olhou, confusa.


Dulce: Do que você está falando Christopher? Que presente é esse? 


Ucker: Recalde mandou um presente, um macacão de bebê manchado de vermelho.  


Dulce pôs a mão na boca, completamente desesperada, encarou Pedro com pavor.


Dulce: Por que... – ela gemeu. – Por que não me disse? – voltando a chorar.


Ucker: Não queria que sofresse ou ficasse nervosa. – a ruiva pôs a mão no rosto.


Pedro: Chega dessa melação! – apontando a arma pra eles. – Vim aqui cumprir minha promessa e calem a boca desse maldito bebê antes que eu a fuzile agora!


Dulce: Não, não faz nada com a minha filha! – disse aos berros. – Me mata, mas deixe ela em paz. – vendo a pequena, que agora estava toda babada devido ao choro, deveria estar assustada e estranhando os gritos de Recalde.


O moreno levantou e começou a andar de um lado para outro do pequeno quartinho, pôs a mão na cabeça, como se o choro de Laura o estivesse perturbando profundamente, era um choro alto e fino e agora estava três vezes mais alto, estava insuportável pra ele.


Pedro: Você me tomou a Dulce! – disse agora começando a chorar, encarando Christopher. – Eu sou apaixonado por ela e você nunca vai a amar como eu a amo! – apontou pra si mesmo com a arma. – Eu sou louco por ela! 


Dulce o olhou desesperada, oh meu Deus, Pedro estava completamente fora de si. 


Pedro: E eu não vou permitir que você continue se dando bem... – fechou os olhos. – MERDA, VOU CALAR A BOCA DESSE BEBÊ MALDITO! – apontou a arma para Laura e Dulce se desesperou vendo seu bebê em perigo, seu instinto materno gritou e a ruiva voou até o berço da pequena, a pegando no colo. 


Christopher por sua vez viu Recalde apontar a arma pra elas e não pensou em nada, apenas entrou na frente quando Pedro atirou duas vezes seguidas, o atingindo. O loiro caiu no chão.


Dulce: UCKER! – gritou desesperada ao ver o marido caído no chão. Pedro viu o que tinha feito e tratou de ir embora antes que fizesse outra besteira. – SOCORRO! – disse botando a filha de volta no berço rapidamente e se abaixou ao lado dele. – Ucker! – chorando.


Alguns segundos depois algumas pessoas entram.


– Meu Deus, o que aconteceu aqui? – disse a mulher, se agachando ao lado de Dulce. – Victor ele está baleado! – disse ao homem que parecia ser seu marido.


Dulce: Atiraram nele! – disse batendo no rosto de Christopher, tentando fazê-lo acordar. – POR DEUS, CHAMEM UMA AMBULÂNCIA, MEU MARIDO VAI MORRER!


Victor: Se acalme moça eu sou médico. – disse se agachando e checando os batimentos de Christopher. 


– Foi assalto? – perguntou com a mão no peito, enquanto discava o numero do socorro. Dulce negou com a cabeça, sem tirar os olhos do marido. – Quando a gente ouviu seu grito vimos um homem sair correndo, o vizinho aqui do lado foi atrás dele, junto com o irmão do Victor. – esperando impaciente ser atendida. – Meu Deus que demora!


Dulce: Oh meu Deus! – se tremendo e chorando desesperada. – Esses senhores precisam tomar cuidado, Pedro está armado.


Victor: Acho que não. – observando a arma caída por ali. – Quanto ao seu marido. – Dulce o olhou, apreensiva. – Se acalme, ele está vivo. – Dulce suspirou aliviada. – A Poliana já está chamando o socorro. – observando a esposa falar no telefone, um pouco afastada. – Se acalme tudo vai dar certo.


Dulce: Meu amor. – disse chorando. – Aguenta firme bebê, você não pode me deixar Christopher, eu pedi... – soluçou. – Eu pedi pra estrela para que você não nos deixasse sozinhas de novo, você não pode morrer amor. – aos soluços beijando a testa dele. – Me prometeu que não iria mais me fazer chorar! 


Poliana: A ambulância e a polícia, já estão a caminho minha querida. – disse passando a mão nas costas dela.


Victor e Poliana observavam com pena aquela moça, tão novinha. Seria uma pena se ela ficasse viúva assim, pior ainda com um bebezinho tão pequeno pra criar. Que Deus, abençoasse que o socorro chegasse a tempo. Laurinha não estava mais chorando, apenas olhando para os pais, com a mãozinha na boca.


Victor: Querida, vá pegar a minha maleta, está na parte de baixo do meu armário. – ele pediu e a esposa assentiu saindo.


 


Pedro saiu do apartamento de Dulce e Christopher as carreiras.


– Ei espera ai! – ouviu alguém gritar, mas nem deu bola e continuou a correr. – Onde pensa que vai? Pare!


O moreno arregalou os olhos ao ver que dois homens corriam atrás dele. Estava com a cabeça perturbada, tinha matado Uckermann! Matado! Deu um sorriso doente, Dulce agora seria só dele.


Pedro: Morram desgraçados! – berrou aos dois homens. – ME DEIXEM EM PAZ!


– É MELHOR VOCÊ PARAR! – disse gritando enquanto desciam as escadas atrás dele. – A POLÍCIA JÁ ESTÁ A CAMINHO!


Pedro descia as escadas como um raio, não fazia ideia de onde tinha acertado Christopher, mas esperava que fossem certeiros para mandar aquele filho da puta para o inferno, queria ter matado a pirralha também, mas infelizmente não sabia se tinha acertado a pequena, parecia que não, pois o otário tinha praticamente voado na frente dos tiros, morreu de trouxa que era. 


Que ironia, antes ele que adorava salvar vidas, agora queria tirá-las.


Pedro: É um otário mesmo... – disse agora um pouco cansado, pois já tinha um bom tempo que estava correndo dos homens, merda, se estivesse armado já tinha matado aqueles velhos também. Depois de algum tempo conseguiu chegar à portaria.


– SEGURA ESSE MOLEQUE AI! – um dos homens gritou ao porteiro, que olhou tudo confuso e deixou Recalde passar sem entender nada daquela algazarra.


O moreno sorriu e saiu das dependências do condomínio, correndo feito um louco atravessou a rua e não viu que uma van estava vindo a toda a velocidade pelo lado oposto da avenida. Ele viu o farol alto e a buzina alta ecoando, mas o impacto foi inevitável, Pedro foi lançado a vários metros de distancia.


– Minha nossa senhora! – disse o homem olhando do portão. – Quanta desgraça em uma noite. – disse pegando o celular e ligando para o socorro.


– Está ligando pra onde? – o outro perguntou.


– Como pra onde? Para uma ambulância vir socorrer esse infeliz. – apontou com descaso, enquanto algumas pessoas já saiam de suas casas para ver o que estava acontecendo ali.


– Rapaz, acho que esse ai já era... – disse suspirando. – Só se ele for de ferro.


O outro homem se aproximou para checar os batimentos de Recalde e viu que ainda respirava.


– Então ele é de ferro. – concluiu com um risinho.


Não demorou e a rua estava uma algazarra só, ambulância, polícia e populares tomavam conta da rua. Christopher e Pedro foram socorridos e levados para um hospital. 


 


Ao chegar ao mesmo, Dulce ligou para a família e os amigos, para avisar o trágico ocorrido. Enquanto esperava os parentes, ela estava sentada na sala de esperas, com a filha no colo, estava completamente em pânico. Imaginar Christopher morto era doloroso demais, cruel demais.


Dulce: Sem você eu morro... – ela sussurrava sua música apenas para si mesma. –Sem você me desespero, me dói aceitar que o nosso amor não será eterno. – ela segurou o pingente que ele tinha lhe dado no dia do seu aniversario e o apertou entre os dedos, com bastante força. – O silêncio me afoga em um mar de lembranças... – tragou o choro. – Eu quero gritar, mas me falta o fôlego. – disse caindo no choro outra vez. – Oh meu Deus! – disse colocando a mão no rosto. – Por quê?


Laurinha a olhava e sacudia as mãozinhas, não fazia ideia da tribulação que estava a cabeça da mãe naquele momento.


Laura: Mamã! – sacudindo as mãozinhas. 


Dulce: Onw minha bonequinha. – beijou a cabecinha da filha, com várias lagrimas. – O papai está dodói, ele salvou a nós duas, salvou você e a mamãe. – sorriu entre as lagrimas.


Laura: Papá! – disse olhando a mãe agora quietinha.


Dulce: É, o papai... – sorriu sem vontade e em seguida a encarou, espantada. – Oh meu bebê. – sorriu com emoção, se Christopher estivesse ouvido aquilo ele enlouqueceria. – Você aprendeu a falar papai também! – disse orgulhosa. – Espero que logo ele possa ouvir.


Alexandra: Onde está? – disse chegando desesperada. – Onde está meu filho? Onde está o meu filho pelo amor de Deus!


Luiz: Se acalme querida! – disse tentando acalmar a esposa, que estava uma pilha de nervos desde que ficou sabendo do ocorrido.


Alexandra: COMO ME PEDE CALMA? MEU FILHO ESTÁ A PONTO DE MORRER!


Dulce: Tia... – disse baixinho e Alexandra foi até ela e lhe deu um abraço forte. – O Chris está sendo operado agora, ele levou dois tiros.


A mulher caiu no choro e Luiz ficou ao seu lado, lhe dando apoio e tentando ser forte o bastante para dar assistência a Alexandra. A verdade era que o homem também estava apavorado.


Alexandra: Eu preciso ver meu filho! – disse aos prantos. 


Dulce abraçou a filha, que permanecia quietinha no colo da mãe. Ela podia imaginar o que Alexandra estava sentindo, só de ver Pedro apontando a arma para sua filha ela enlouqueceu, não pensou sequer na própria vida, só queria defender Laura. 


Se Laura se ferisse assim ela ficaria louca. Não demorou e Blanca e Fernando também apareceram, junto com Solange. Maite, Christian, Anahí, Poncho e Derrick, também não demoraram a chegar.


 


¨¨¨¨


Maite: Fica calma Dulce, bebe logo essa merda, antes que esfrie minha amiga. – disse paciente, tentando empurrar uma xícara de chá para a amiga pela terceira vez.


Dulce: Não consigo. – sussurrou. – Vamos voltar pra lá Maite, eu quero saber dele.


Anahí: Dulce, a operação ainda vai demorar, você precisa se alimentar. Já vai dar sete da manhã e você não comeu nada. – disse apertando a mãozinha de Laurinha, que dormia em seus braços.


Dulce: Não vou conseguir comer sabendo que o meu marido pode morrer na mesa de cirurgia, eu preciso dele pra viver. – disse apoiando a cabeça na mesa.


Maite: Não pensa assim! – encarou a ruiva. – Ele vai viver e pronto.


Dulce: A culpa é toda minha. – passou a mão pelos cabelos sedosos. – Se não fosse por mim nada disso teria acontecido.


Anahí: É claro que não amore. – disse negando com a cabeça. – Isso foi uma fatalidade, o Pedro é completamente louco! Você não tem culpa de nada.


Dulce: Christopher se atirou na frente dos tiros pra proteger a mim e a neném. – disse dando um sorrisinho entre as lágrimas. 


Maite: Ele te ama muito não é? – sorriu apertando a mão dela. – Você tem muita sorte de ter um gatão assim, que arrisca a própria vida para salvar a sua... – colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, Dulce sorriu assentindo. – Esse ai tem o meu respeito eternamente.


Dulce: Eu o amo muito. – abraçando o próprio corpo, pensativa, estava com algumas olheiras pelo tanto que chorara, estava com o estomago doendo de fome, mas não queria e nem conseguia comer nada. – A Laura falou papá. – contou sem muita entonação. Queria tanto que Christopher tivesse ouvido a pequena falando.


Anahí: Ain que lindo! – disse dando um beijo na mãozinha dela. – Christopher vai pirar quando souber disso hein? – olhando a ruiva, que sorriu de leve. 


Dulce suspirou, ela também queria pensar positivo, mas o medo e a insegurança não lhe deixavam, estava com medo de perdê-lo, muito medo. 


Anahí: O que a polícia disse a respeito?


Dulce: Eu pedi que dessem um tempo pra mim, não estava com cabeça pra dar depoimentos e enfrentar toda aquela chatice, eu só queria ficar ao lado do Ucker. – acariciou a nuca.


Maite: Dulce come só um pouquinho, esse bolo de milho está uma delicia amiga. Por favor. – disse preocupada.


Anahí: Nossa! – arregalou os olhos. – Se eu fosse você comia, ela pediu por favor, nossa senhora, vai acabar o mundo! – riu. 


Dulce também não pode evitar rir, Maite deveria estar muito preocupada pra pedir, por favor.


Dulce: Tudo bem Maite. – disse vencida. – Só um pouquinho ok? – pegando o pratinho do bolo e a xícara de chá. As amigas a observaram, satisfeitas. 


Assim que Dulce termina de comer, ou melhor, beliscar o bolo, elas saem da lanchonete e voltam para a sala de espera. 


 


Ao chegarem, André e uma mulher, provavelmente sua esposa, também estavam lá, com certeza estava esperando noticias do filho, já que Pedro também tinha dando entrada no hospital em situação bem delicada.


Não demorou e um médico apareceu, provavelmente acabara de sair de uma cirurgia.


Alexandra: Como está meu filho? – voou em cima do profissional, sacudindo-o um pouco.


Doutor: Se acalme senhora, você é mãe de Pedro Recalde?


Alexandra negou, voltando a sentar, estava a ponto de enlouquecer a espera de noticias do filho.


André: Pedro é nosso filho. – indagou abraçando a esposa, que estava nervosa. – Como ele está?


Doutor: As noticias que eu tenho para o senhor não são muito boas senhor Recalde. – olhando sua prancheta. – O seu filho foi atropelado a uma velocidade altíssima, quebrou várias costelas, quebrou a bacia e fraturou a coluna gravemente, também teve um traumatismo craniano muito sério. Eu lamento, mas ele ficou tetraplégico.


O homem arregalou os olhos e a mulher se pôs a chorar dolorosamente.


André: Meu Deus... – negando com a cabeça, arrasado. 


Pedro tinha conseguido destruir a própria vida, além de ser o responsável pela possível morte de Uckermann, caso o mesmo morresse. Estava decepcionado, frustrado, se perguntando onde foi que tinha errado. 


Pedro sempre teve tudo, se formou em uma das melhores faculdades de medicina de Nova York e agora ele sequer poderia se mexer, passaria o resto da vida vegetando como um morto. Era doloroso demais para um pai ouvir isso.


– Ele não tem chances de voltar a andar? – a mãe de Pedro perguntou.


Doutor: Uma em um milhão, eu lamento muito mesmo, nós fizemos o possível. Podem me acompanhar, por favor? 


Os dois assentiram, se despediram dos pais de Uckermann lhes desejando boa sorte e seguiram o médico.


Alexandra: Pobre mulher, se o filho não fosse tão desumano. – disse os observando de longe.


Blanca: Eu imagino o que ela sente... - suspirou. - Se fossem os meus, nossa, eu acho que preferia morrer ao ver um filho meu como um vegetal. – fazendo o sinal da cruz.


Depois de uma hora outro doutor aparece, desta vez um com a aparência mais velha.


Alexandra: Meu filho, como está o meu menino? – disse se levantando prontamente.


Doutor: É a mãe de Christopher? – Alexandra assentiu com o coração aos pulos. 


Dulce levantou desesperada por notícias, sentia o estomago contrair de nervoso, não sabia o que o medico tinha pra dizer e nem se estava preparada para ouvir uma noticia ruim. 


Doutor: O seu filho levou um tiro no tórax, atingiu um pulmão foi o mais sério, o outro foi no ombro, não atingiu nenhum órgão vital, nós fizemos uma operação delicada para retirar a bala e correu tudo muito bem, a cirurgia foi um sucesso e ele está fora de perigo.


Dulce: Oh meu Deus, obrigada! – disse caindo no choro outra vez.


Alexandra: Céus! – disse abraçando o marido e em seguida Dulce. Não estava acreditando que seu filho estava fora de perigo.


Blanca: Eu disse que tudo daria certo não disse? – disse limpando as lagrimas da filha, que a abraçava.


Dulce: Eu quero ver ele! – disse enxugando as lágrimas.


Doutor: No momento não será possível. – lamentou. – Ele está sedado, no pós-operatório. Eu recomendo à senhora que vá pra casa, descansar um pouco, volte pela tarde e seu marido já estará apto a receber visitas. Digo o mesmo aos pais. – se virou para Alexandra.


Alexandra: Mas ele está bem mesmo doutor? – disse com o coração aos pulos.


Doutor: Absolutamente. – assentiu. – Agora se me permitem, vou ver outros pacientes, com sua licença.


Todos comemoraram quando ele saiu, aliviados com a noticia. Dulce com muito custo foi convencida a ir para casa pelas amigas e os pais. Afinal também estava muito cansada, tinha passado a noite inteira em claro e não estava se aguentando de sono.


 


¨¨¨¨


Na parte da tarde ela regressou com a filha, estava desesperada por vê-lo, queria ver com seus próprios olhos que ele estava bem e não corria nenhum risco.


Doutor: Vejo que seguiu meu conselho. – sorriu para a ruiva, assim que a viu. – Sua sogra acabou de sair daqui.


Dulce: Ela o viu? – disse o seguindo.


Doutor: Sim claro, ele está acordado desde então. – Dulce sorriu.


Dulce: Minha filha poderá entrar certo? – apontando a pequena em seu colo.


Doutor: Sim claro. – ele assentiu entrando no quarto.


Dulce entrou atrás e o viu. Ele estava com os olhos fechados, estava um pouco pálido e com algumas olheiras, nada exagerado. O médico fez menção para que ela se aproximasse dele e ela o fez com os olhos mareados. O médico se retirou e Dulce tocou-lhe os cabelos, ele abriu os olhos e sorriu pra ela.


Dulce: Amor. – disse abrindo um sorriso.


Ucker: Minha princesa. – ele sorriu e observou Laurinha, que mordia um brinquedinho. – Minha princesinha. Vocês estão bem? – disse repentinamente, trocando o olhar calmo, para o preocupado.


Dulce: Eu é que tenho que perguntar isso. – sorriu e sentou na cama. – Você só pode ser louco bebê. – disse caindo no choro. – Porque fez essa loucura? Você podia ter morrido.


Ucker: Eu sou louco, mas sou louco de amor por você. – beijou a mão dela. – Você lembra o que eu te disse quando a Laura nasceu?


 


FLASH-BACK/ON


Ucker: Escute Dulce... – pegou a mão dela e deu outro beijo. – Você e a Laurinha são tudo pra mim, são o mais importante na minha vida. – desceu o olhar para observar a pequena mamando, ela os olhava com os olhinhos cerrados, parecia que estava quase dormindo. Ele sorriu derretido e continuou. – E por vocês eu sou capaz de qualquer coisa, qualquer coisa Dulce. – voltou a olhar pra ela nos olhos. – Entendeu? – ela assentiu. – Eu te amo.


Dulce: Eu... – murmurou. – Eu também te amo.


FLASH-BACK/OFF


 



Dulce sorriu em meio à lagrimas, ele só podia ser louco. Como esquecer as coisas lindas que ele falara pra ela quando Laura nascera?


Dulce: Se você morresse eu me sentiria péssima, me sentiria culpada. – disse limpando as lagrimas.


Ucker: A sua culpa não seria nada comparado a minha, caso alguma coisa acontecesse com você ou com minha filha, eu me sentiria uma porcaria de pai e marido se deixasse aquele filho da puta te tocar ou machucar você ou a nossa filha na minha frente. 


Dulce: Se você tivesse morrido eu morreria também. – soluçou dando um beijo demorado nele que sorriu. – Morreria por que minha vida não tem sentido nenhum sem você. – disse soluçando.


Ucker: Não diga besteiras. – tocou os cabelos dela. – Nossa princesinha precisa de você meu amor, pai é pai, mas nada substitui uma mãe, sem você ela ficaria perdida. – sorriu olhando a filha.


Dulce: E sem você, eu ficaria perdida. – admitiu. – Se você morresse, mesmo se eu não quisesse deixá-la, eu morreria aos poucos, não conseguiria viver sabendo que morreu por mim... Você cai, eu caio, lembra?


 


FLASH-BACK/ON


Dulce: Promete que sempre vai estar comigo?


Ucker: Prometo. – levantou a mão direita. – Você cai eu caio também. – riu e apontou o galho quebrado


FLASH-BACK/OFF



Ucker: Como esquecer? – sorriu de canto. – Eu amo você e por você eu morreria feliz.


Laura: Papá! – disse sacudindo as mãozinhas e Christopher a encarou incrédulo.


Dulce: Me esqueci de contar que ela aprendeu a falar papá ! – disse observando a filha, que sorria para o pai.


Ucker: Nossa. – ele sorriu sem reação. – Bem que você falou que é impactante. – pegou a filha e deu beijinho na bochechinha dela. – Papai te ama, minha princesinha.


Laurinha começou a conversar e os dois se olharam orgulhosos, Laura sacudia as mãozinhas e tagarelava com plena certeza que alguém entendia o que ela falava.


Ucker: Você chegou pra mudar a minha vida. – disse pra pequena, que agora mordia seu brinquedinho. – Por você o papai é capaz de qualquer coisa. – beijou a mãozinha dela.


Dulce sorriu. Laura chegou para mudar não só a vida dele, mas a sua também. Tinha sido um lindo presentinho de Deus, que chegou para mudar a vida dos dois para melhor e por ela, Dulce seria capaz de morrer. 


Deu um beijo em Christopher que lhe acariciou o rosto, se sentia aliviada por ver como ele estava bem e que nada mais os impediria de serem felizes.  


....


 



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Autor(a): ardillacandy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 10662



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  • steph Postado em 13/03/2024 - 02:37:35

    Olá tudo bem? Gostaria de convidar para ver a minha história, acabei de publicar. https://fanfics.com.br/fanfic/62268/minha-vida-tem-trilha-sonora-labirinto-a-mag ia-do-tempo

  • misssong Postado em 30/08/2023 - 20:47:03

    OI gente, tudo bem? Desde já peço desculpas por invadir assim o espaço da amiga escritora, para divulgar o meu primeiro trabalho aqui no site, espero que gostem. https://fanfics.com.br/fanfic/62162/365-dias-ao-seu-lado-original Muito obrigada pela atenção!

  • proarticlepost Postado em 07/06/2022 - 00:22:33

    https://www.proarticlepost.com

  • martinha2022 Postado em 25/05/2022 - 19:29:18

    Oi gente, convido vocês para conhecer minha fanfic, é vondy e vocês Vão amar... é bom clichêzinho, mas cheio de reviravoltas. https://fanfics.com.br/fanfic/61812/meu-namorado-de-infancia-vondy-hot

  • heling090 Postado em 27/08/2021 - 01:37:09

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  • carol_bsh Postado em 02/01/2021 - 14:49:16

    Oii gente, queria convidar vocês pra conhecer a minha fanfic: O melhor amigo do meu irmão - Vondy Poncho, na verdade, não é meu irmão. Minha mãe casou com o pai dele quando a gente tinha uns onze anos, e, desde então vivemos na mesma casa. Isso não é um problema, muito pelo contrário. A gente é bem amigo e se dá super bem. Temos gostos parecidos e a mesma roda de amigos. Ou quase a mesma... Christopher, (que vive me enchendo o saco), é o melhor amigo de Poncho, e vive em casa. Ou melhor, vivia. Agora ele tá voltando de um intercâmbio, ficou quase um ano na Austrália. O filho da puta deve tá mais gato do que saiu... E mais chato também, com certeza. Tenho postado todo dia, vão lá conhecer <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:50:28

    São fanfics como essas que me fazem crer que amizade verdadeiras existem, ver todo o apoio da Any e da Mai com a Dul, eu faria exatamente a mesma coisa pelas minhas amigas, me senti como a Mai cada vez que ela defendia a Dul, mas também quando ela chorou no nascimento da Laurinha, me senti a Any quando defendeu a Dul ou a Esteff mas também quando ela cuidava da Laurinha, eu tô morrendo de amores, eu ficaria anos aqui falando sobre essa fic de tanto amor que tô sentindo <3

  • anne_mx Postado em 18/10/2020 - 00:47:44

    No começo, confesso que odiei, até falei assim comigo mesma: Vou continuar a ler só pra ver se ela vai terminar a web com o Christopher nesse relacionamento tão abusivo, só que puts, eu fui me apaixonando pelo crescimento dos personagens, Dulce de menina, se tornou uma mulher e mãe incrível e o Christopher que começou a web só pensando com a cabeça de baixo, terminou a web salvando a vida da Dul e da Clarinha e eu amo webs em que existe o crescimento do personagem como pessoa e essa é tão real que emociona muito, porque infelizmente os homens são mais imaturos que as mulheres e ver o Christopher lutando pela Dul e valorizando ela como mulher e como outro ser humano que também merece respeito foi tudo e ver a Dul valorizando o amor que sentia por ele e deixando de lado as inseguranças foi tudo, poderia passar anos aq falando dessa web q mexeu com meu coração, estou aqui no site há anos e não sei como nunca tinha lido Precocemente Mãe, agradeço por terem postado ela aq, mt amor p vcs <3

  • baah Postado em 24/06/2020 - 19:31:43

    Lá vamos nós de novo nessa web. Adoro.

  • grids Postado em 18/02/2020 - 01:43:37

    VOU FAZER IGUAL A GALERA DO YOUTUBE E PERGUNTAR ALGUÉM EM 2020? Essa fic é boa demais, sem condições, Duda Nordine é sinônimo de arraso né mores, um defeito não tem

    • mellorylamour Postado em 08/06/2020 - 20:34:20

      Coisas que a quarentena me proporciou.




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