Fanfic: Promessas de Sangue

Quando você entrou o ar foi embora e toda sombra se encheu de dúvida.
Eu não sei quem você pensa que é ou que fez comigo mas antes que a noite acabe...
Eu quero fazer coisas ruins com você.

http://www.youtube.com/watch?v=t0eQL5R3bw4

Bad Things With You - Jace Everett

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PROLOGO

Promessas de sangue não podem
ser quebradas, certo? Errado. Annie sabia mais do que nunca agora que
chorava sobre o corpo inerte de seu marido. ‘Vampiros não morrem
vampiros não morrem’ ela repetia a si mesmo enquanto se aferrava a
Alfonso. O sangue tom de vinho serpenteava pela sala, enquanto ela
rezava contra seus pensamentos de que Alfonso não acordaria mais.

CAPITULO 1

Agora cinco anos mais tarde tudo
era diferente. Anahí não era mais a menininha indefesa que Alfonso
deixara quando partira. Os cabelos agora eram castanhos e olhos azuis
não brilhavam como o lago cristalino como ele costumava dizer. Eram um
abismo de tristeza e dor. Somente uma palavra preenchia sua mente.
Vingança. Enquanto sentia o corpo estremecer pela dose de vodka, olhou
para si mesma. Há cinco anos ela nunca se vestiria assim (a menos que Alfonso pedisse). Isso a fez lembrar como chegara ali...

CINCO ANOS ANTES...

Anahí estava no auge de sua
idade, com 21 anos estava no ultimo semestre da sua faculdade de Moda,
se sentia orgulhosa por ter chegado até ali, mas também não deixava a
desejar. Trabalhava de dia para poder pagar seus estudos à noite. Sairia
mais tarde hoje por conta de um trabalho de ultima hora de física.
Estava perdida em seus pensamentos quando ouviu passos a suas costas. A
rua estava deserta e ela não ousou olhar pra trás, apressou-se, mas não
foi suficiente, sentiu duas mãos geladas puxarem para dentro de um beco.
-
O que uma gracinha como você faz sozinha nesse frio? - Não conseguia
enxergar bem a face do homem na escuridão exceto por seus olhos
extremamente claros quase irreais e seu sorriso afiado enquanto ela o
analisava. Era bem maior e mais forte, mas não conseguia raciocinar
direito enquanto o estranho a imprensava sobre a dura e fria parede.

- Por favor, por favor, eu não tenho dinheiro! - Annie sentiu o sangue gelar quando o homem olhou em seus olhos.
-
Nunca disse que queria seu dinheiro... -O homem sorriu friamente
avançando em seu pescoço, Annie pensou que morreria naquele momento
quando num piscar de olhos tudo mudou. O homem foi arremessado para
longe e logo ela foi puxada para longe do beco por uma mão forte.
- O que...
- Você está bem?
- Eu...
- Venha, vamos sair daqui. – O homem a puxou pela mão, mas Annie não se moveu.
-
Olha não me leve a mal, mas eu acabei de quase ser assassinada, não é
um bom momento para eu ir a algum lugar com um estranho...
- Claro...
- O homem sorriu maroto, Annie sentiu algo em si se arrepiar, como um
curto, mas logo ignorou a sensação. –Olha. Eu não sou nenhum tarado,
maníaco ou assassino. Eu salvei você, porque te mataria?

- Bem... Não explica o que você faz à uma hora dessas andando por becos escuros...
- Também não explica o porquê de você também estar aqui. – O homem sorriu novamente. Cheque mate.
-
Olhe se não confia em mim para leva-la em casa, diga-me onde parar,
pode ser quarteirões da sua, mas deixe-me tira-la daqui, tudo bem? – O
homem levantou a mão. Annie hesitou, mas era melhor do que ficar ali
sozinha de novo e estava muito cansada para andar. Logo entrou na
Lamborgini do homem. Pelas roupas e o carro, Annie logo percebeu que se
tratava de um milionário. O interior do carro era revestido de couro, e
os aparelhos de primeira linha. Durante a viagem, Annie não pode evitar
reparar nos traços do homem, duros, fortes, intensos. Mexeriam com
qualquer mulher...
- Chegamos.
- O que?-Annie sussurrou perdida em
seus pensamentos. O homem tirou o cinto e se aproximou de seu ouvido. –
Chegamos... – O respiro quente provocou uma serie de calafrios em sua
pele, passando por toda sua espinha.
- Sim... Er, quer dizer... -
Annie se recompôs. – Obrigada. Obrigada mesmo, eu te devo... Bem...
Minha vida. – Annie fez menção de abrir a porta, quando ele pos sua mão
sobre a dela.
- Espere. Como seu salvador eu deveria pelo menos poder saber seu nome, não acha?
-
Bem... Sim... Me chamo Annie. Annie Portilla. – Annie abriu a porta,
fugindo do contato visual e próximo do homem. Dava para ver seu
apartamento dali. Ele saiu do carro e foi ao seu encontro.
-Annie é um nome muito bonito. Você o honra...
-Ah...
Obrigada... -Annie se sentiu corar. – M-Mas me diga, qual é seu nome
salvador da noite? – Ela sorriu tímida, quando ele pegou em sua mão e
lhe deu um breve beijo.- Alfonso Herrera. A seu dispor. Ao chegar a sua casa Annie pode
respirar fundo, aquela noite tinha mudado radicalmente sua vida. E
aquele homem, suas sensações. Alfonso Herrera, o salvador da noite.
Perguntou a si mesma se o veria de novo. Ele lhe disse que em breve, mas
sinceramente ela não conseguia acreditar. A vida passou normalmente,
exceto pela vontade de Annie de ver Alfonso novamente. Era idiotice, mas
o jeito como o homem olhara para ela, tinha deixado-a hipnotizada. Era
um sábado quando aconteceu da primeira vez, estava em casa, aproveitando
o dia de folga para ver tv e relaxar um pouco. Annie não era do tipo
baladeira então ficar em casa era sua única opção. Foi quando a
campainha tocou. Annie estranhou, pois em três anos morando ali, poucas
pessoas vinham visita-la.
-Olá Annie.
- Alfonso? O que... - Quando
constatou que realmente Alfonso estava parado a sua porta, ela não
poder conter a felicidade, ele havia voltado.
-Atrapalho? – Ele
estava mais bonito que nunca, o couro de sua jaqueta, contrastava com
seus olhos, criando uma atmosfera envolvente, o homem era o desejo em
pessoa. (http://tinyurl.com/3pspby4) E estava ali parado a sua porta.