Fanfic: Coração enterno {AyA [finalizada]
Capítulo 5
Casaram-se três semanas depois, uma sexta-feira pela tarde, depois do trabalho, ante um juiz que tinha aceitado celebrar a cerimônia em seu escritório. Para completa surpresa do Anahí, Christopher era uma das testemunhas, e inclusive lhe piscou os olhos quando ela e Alfonso ocuparam seus postos diante do juiz. Presenciaram a cerimônia uns quinze amigos do trabalho, cujos discretos murmúrios e mudanças de postura proporcionavam um grato ruído de fundo. Anahí tinha concluído os quinze dias de aviso prévio no escritório e tinha passado a última semana deixando-as unhas para ter o piso preparado e guardar ou vender tudo o que não fossem usar.
O apartamento que por fim tinham alugado lhe tinha parecido muito caro, mas Alfonso tinha rebatido todas suas objeções. Era um piso muito espaçoso, tão grande como uma casa de médias dimensões. Tinha sete habitações e uma ampla terraço onde poderiam fazer andaimes e tomar o sol, e onde Anahí poderia instalar sua infinidade de novelo. Também contava com uma chaminé de gás no salão que, conforme suspeitava Anahí, era o que tinha cativado ao Alfonso. Tinha contemplado a chaminé com uma expressão de prazer quase diabólico, e Anahí mesma reconhecia que havia sentido vários estremecimentos de espera ao pensar no próximo inverno e nas noites que passariam diante do fogo.
A julgamento de Anahí, o melhor do apartamento era a administradora, que vivia no piso de abaixo. Marcia Taliferro era uma divorciada de trinta e dois anos, escritora free lance além de administradora, e tinha o filho de quinze anos mais imponente que Anahí nunca tinha visto. Derek Taliferro media já um e oitenta, pesava setenta e seis quilogramas, todos eles muito bem repartidos, e não só se barbeava a cada dois dias, mas sim o fazia por necessidade, o qual era desconcertante. Tinha uma voz fluída e profunda de barítono, e tinha herdado a beleza clássica italiana de seu pai, dos cachos negros até o nariz romana imperativa. Depois das aulas, trabalhava em uma pequena loja de comestíveis e ajudava a sua mãe com as tarefas da casa; para cúmulo, era o aluno mais avantajado de seu curso. Alfonso ainda não tinha conhecido ao Derek o Magnífico, como inclusive Marcie o chamava, com um ápice de admiração na voz, como se não pudesse acreditar que tivesse dado a luz a um espécime tão perfeito. Derek estava economizando para ir à universidade mas, por isso Marcie havia dito, quando acabasse o curso ainda lhe faltaria bastante dinheiro e, a não ser que tivesse a sorte de obter uma beca, teria que percorrer um árduo e longo caminho para a licenciatura.
Anahí não sabia se Alfonso teria contatos em alguma univer-sidade, mas não conhecia nenhum jovem que mais merecesse um pequeno empurrão que Derek Taliferro.
Marcie era uma mulher sensata e amável; um pouco curta de estatura e um pouco entrada em carnes, embora a carne era quase todo músculo. Tinha o cabelo vermelho e sardas no nariz, mas carecia do temperamento que estava acostumado a atribuir-se às ruivas. Abordava todas as tarefas com um sentido em prático que as simplificava enormemente; tinha ajudado ao Anahí a colocar os móveis, dado que Alfonso tinha partida na segunda-feira pela manhã de viagem de negócios e não tinha retornado até na quinta-feira de noite.
Anahí olhou de esguelha ao Alfonso enquanto o juiz dava começo à cerimônia. Usava um traje azul escuro, com uma impecável camisa a raias finas de cor azul clara, uma gravata discreta de seda de tons azul marinho, e um lenço de seda que aparecia pelo bolso do terno. O toque de cor criava um contraste espetacular com sua tez morena.
Anahí ficou momentaneamente sem ar, e o coração começou a lhe palpitar com força ao imaginar sua noite de núpcias. Só tinham tido oportunidade de fazer amor em três ocasiões, já que uma inundação de viagens tinha mantido ao Alfonso fora da cidade e as funções naturais do corpo do Anahí tinham tido o dom da importunidade. Desejava-o; já sentia o corpo débil e quente.
Alfonso estava tenso; tinha o braço rígido ali onde Anahí apoiava brandamente os dedos da mão. Falou com voz tensa, e a mão lhe tremeu ao colocar a singela aliança de ouro no dedo de Anahí. Assim que teve o anel posto, Anahí fechou a mão, como se pudesse afiançá-lo em sua pele. Depois, Alfonso lhe roçou os lábios com um leve beijo, e a cerimônia terminou. Alfonso se girou para ela sem deixar de lhe sustentar a mão e lhe ofereceu um sorriso que logo que curvou as comissuras de seus lábios para, logo, desaparecer.
Todo mundo se aproximou de lhes dar a mão e os parabéns. Christopher foi o último; estreitou a mão de Alfonso e, depois, tomou o rosto do Anahí entre as palmas e disse em voz baixa:
- Meu Deus, está preciosa! Então, é feliz?
- Sim, é obvio - sussurrou Anahí, e elevou o rosto para receber o beijo do Christopher, um leve roçar de lábios.
- Maldito seja, Christopher - disse Alfonso com impaciência. - Por que tenho a impressão de que você a beija mais que eu?
- Pode ser que seja mais despachado que você -replicou Christopher, com um sorriso zombador.
Anahí se agarrou à mão do Alfonso enquanto se perguntava se seu flamejante marido também pensaria que estava bonita. Christopher não tinha sido o único que a tinha enchido de elogios, e Anahí sabia que se devia tanto a sua nova maquiagem como a sua felicidade. Tinha ido a um salão de beleza e a maquiadora lhe tinha mostrado uns novos tons translúcidos e delicados, que animavam seu rosto sem endurecê-lo muito. Tinha-lhe pintado os olhos de uma cor apenas mais escura que o habitual mas, graças a esse minúsculo detalhe, apreciava-se uma diferença. Seus olhos egípcios resultavam exóti-cos, Com pestanas como plumas, enquanto que nas profundidades verdes se escondiam as sombras e os segredos. Tinha os maçãs do rosto empoeirados de cor pêssego, e seus lábios apareciam suaves e exuberantes. Não se devia ao batom, a não ser a como se sentia. Sob o vestido de cor rosa pálido que usava, o corpo do Anahí tremia de ânsia.
Mas ainda não. Fizeram uma reserva em um restaurante de moda e todo mundo se apontou. Lagosta com champanha parecia o festim ideal, mas Anahí estava tão nervosa que não sentiu o sabor da carne da lagosta nem o champanha borbulhante que escorregava por sua garganta.
Não era consciente de que estava um pouco alta, até que voltou a cabeça para dizer algo ao Alfonso e viu balançar o salão. Piscou, surpreendida.
Pela primeira vez em toda a tarde, Alfonso sorriu de orelha a orelha, e seu rosto moreno se iluminou com a brancura de seus dentes.
- Duas taças de champanha são muito para ti?
- Deixaste-me beber duas taças? -perguntou Anahí com voz débil, e se agarrou a borda da mesa. - Alfonso, não brincava sobre minha tolerância ao álcool. Não poderei sair daqui por meu próprio pé!
- Somos um casal de recém casados. A todo mundo parecerá muito romântico se te levar nos braços - repôs com calma.
- Não se agitar a toalha como uma bandeira e canto hinos patrióticos a pleno pulmão - disse Anahí em tom sombrio.
Alfonso riu entre dentes, mas afastou a taça de champanha do prato do Anahí e fez um gesto ao garçom. Pouco depois, Anahí viu aparecer um copo de leite sobre a mesa, e bebeu dele com gratidão. Todos os convidados gemeram e vaticinaram desastrosos resultados se misturasse o leite com o champanha, mas Anahí se agarrou ao copo como se tratasse de um salva-vidas. Embora o leite amenizasse o ritmo ao que o sangue absorvia o álcool, sabia que sairia com passo vacilante do restaurante.
Assim foi. Alfonso lhe rodeou a cintura com o braço a modo de gancho para ajudá-la a subir ao Mercedes. Instalou-a no assento e deu a volta ao carro para sentar-se atrás do volante, sem deixar de despedir-se de seus amigos e de agradecer suas felicitações. Depois de fechar a porta do carro, permaneceu imóvel durante um momento, brincando com o chaveiro na mão.
Por fim, colocou a chave no contato e se voltou para olhar ao Anahí, que estava recostada no assento, com os olhos entre-cerrados e um sorriso intrigante nos lábios. A luz da luz se refletiu em seus olhos verdes, que cintilaram como pó lunar. Era tão suave e feminina... e seu sutil perfume de rosas fazia cócegas no nariz, tentando-o a seguir seu rastro por sua pele sedosa. Acabava de converter-se em sua esposa, em sua companheira íntima perante a lei... SUA ESPOSA!
Esteve a ponto de gemer em voz alta ao recordar outra casamento: o rosto radiante de Dulce enquanto caminhava para o altar, a ânsia com que ele a tinha beijado depois da cerimônia. Sua esposa! Dulce tinha sido sua esposa, e Alfonso jamais pensou que outra mulher ocuparia seu posto ou receberia o mesmo tratamento. Até o começo da cerimônia, não tinha albergado nenhuma dúvida sobre aquele segundo matrimônio; mas quando o padre tinha começado a pronunciar aquelas palavras tão familiares, tão perse-guidoras, havia sentido frio por todo o corpo. Não lamentava haver se casado com Anahí, mas a lembrança de Dulce o estava atormen-tando. Tinha perdido de tudo ao Dulce, tinha-a perdido de verdade. Já não podia dizer que era sua esposa porque, conforme às leis do Texas e dos Estados Unidos, e a sua própria decisão, a mulher que estava a seu lado era, desde fazia escassas horas, sua esposa.
Anahí Herrera. Pronunciou o nome em sua cabeça para gravá-lo em sua mente. Anahí Herrera, sua esposa. A pálida e elegante Anahí, tão distante, por fim era dele. Sabia que não deveria estar pensando em nenhuma outra mulher aquela noite, mas não podia deixar de evocar a lembrança de Dulce, nem de compará-la com Anahí.
Dulce tinha sido muito mais decidida que Anahí, capaz de encarar-se com ele e de discutir cara a cara, corpo a corpo, para logo beijá-lo com todo o ardor de sua natureza ardente. Toda ela tinha sido um estalo de cor: a pele dourada pelo sol, a cabeça cheia de brilhantes cachos de cor mel e os olhos tão azuis como um céu do verão. Dulce tinha sido o sol, quente, luminoso, enquanto que Anahí era a lua, pálida, fria e altiva. Anahí... o que era o que a voltava tão misteriosa? Seria seu olhar velado e profundo? Alguma vez tinha desejado a uma mulher como desejava a Anahí? O mistério que a envolvia só servia para intensificar o feitiço, para incitá-lo a resolver o enigma.
Mas quando entrou com o Anahí em seu novo apartamento, na primeira noite que os dois passariam ali, soube que não seria capaz de lhe fazer amor. Levava toda a semana pensando nela, desejando-a, recordando o tato de sua suave pele mas, de repente, compre-endeu que não poderia fazê-lo. A dor que tinha ficado relegado a um segundo plano durante as últimas semanas acabava de voltar para a vida, mais intenso e amargo que nunca. Tinha que despedir-se de Dulce.
Quando a porta se fechou atrás deles, Anahí se voltou para o Alfonso, apertou seu corpo contra o dele e lhe rodeou o pescoço com os braços. Alfonso a beijou com suavidade, detestando a rigidez de seu próprio corpo; depois, desenredou-se de seu abraço e a afastou.
- Me deixe que jogue uma olhada - anunciou, para pospor o inevitável. - Não o tinha visto desde que pôs os móveis. Ficou magnífico!
Alfonso entrou no apartamento, e Anahí o seguiu, confusa pela maneira em que a tinha rechaçado. Ao sentir-se que se balançava, inclinou-se para descalçar-se. Sentia-se muito mais segura cami-nhando com os pés nus que oscilando sobre saltos de sete centímetros.
Alfonso deu o visto bom ao cenário e, depois, pareceu ficar sem saber o que dizer. Suspirou e se passou as mãos pelo cabelo. Por fim, decidiu-se, aproximou-se dela, e voltou a lhe rodear a cintura com o braço para conduzi-la ao dormitório no que Anahí dormiria. Apesar de sua necessidade de estar sozinho, o fato de que tivesse o acesso proibido a aquela habitação sem um convite ainda o irritava. Abriu a porta, colocou o braço para acender a luz e pôs as mãos nos ombros de Anahí.
- Sinto muito - disse em voz baixa, descarnada. - Me veio tudo em cima e não posso... Esta noite tenho que estar sozinho. Sinto muito - repetiu, e esperou para ver sua reação.
Não a houve. Anahí se limitou a olhá-lo, mais baixa que de costume porque estava descalça, sem refletir nada nos olhos exóticos que tinham estado cintilando apenas fazia uns instantes. Deu-lhe um boa noite, deu um passo atrás e fechou a porta antes de que Alfonso tivesse a oportunidade de dizer nada mais, se lhe tivesse ocorrido algo que dizer. Ficou contemplando a madeira lisa, com os ombros afundados pela derrota, enquanto as dolorosas lembranças revoavam por sua mente durante longos minutos antes de que se desse a volta e se retirasse a seu próprio dormitório.
Deitou-se, mas não pôde conciliar o sonho. Os anos vividos com Dulce se projetaram em sua mente como se se tratasse da gravação de um aficionado. Recordou cada matiz de seu expressivo rosto, os planos que tinham feito durante as gravidezes, o imenso orgulho e adoração que tinha sentido ao levantar nos braços a seus filhos pela primeira vez. Sentiu a ardência de umas lágrimas ardentes no fundo dos olhos, mas não as derramou. Seus filhos. Justin e Shane. A dor pela morte dos pequenos era tão atroz que tentava não pensar nunca neles; ainda não o tinha superado. Tinham sido parte dele; havia sentido como cresciam dentro de Dulce, tinha-os visto nascer, tinha sido o primeiro em tomá-los nos braços. Justin tinha dado seus primeiros passos cambaleantes caminhando para ele. Recor-dava as mamadeiras das duas da madrugada, os sons ávidos que emitiam ao apanhar o bico da mamadeira entre os lábios. Recordou a perplexidade de Justin a seus dois anos quando um novo bebê entrava em seu mundo e monopolizava o tempo de Dulce, mas em seguida se converteu em um irmão abnegado e os dois meninos tinham sido inseparáveis depois.
Recordou suas risadas, sua inocência, sua exploração teme-rária do mundo e o alvoroço que armavam quando Alfonso voltava para casa. Enterrá-los tinha sido o mais difícil que tinha feito na vida.
Santo Deus, deveria estar proibido. Um pai jamais deveria ver morrer a seu filho.
Não podia recordar o dia em que o sol tivesse brilhado depois.
Sentia uma intensa e palpitante dor de cabeça, e se levou os dedos às têmporas. Desejava gritar de dor, mas apertou os dentes e, logo, a tortura remeteu. Exausto, fechou os olhos e ficou dormindo.
Em seu quarto, arremesso sobre a ampla cama vazia, Anahí não conseguia conciliar o sonho. Estava imóvel, experimentando os efeitos da champanha, que fazia que a habitação girasse devagar em torno dela. Mas não estava quieta pelo champanha. Embargava-a uma dor tão amarga que temia estourar em mil pedaços se se movesse. Deveria ter sabido, ter imaginado, que a cerimônia afetaria ao Alfonso, mas não soube até que viu o inferno refletido em seu olhar. Em lugar de celebrar seu casamento, tinha estado lamentando-o, porque Anahí não era a mulher a que amava.
Tinha sido uma estúpida ao pensar que poderia conquistar seu coração? Ficaria um pouco de amor que dar ou teria acabado tudo na tumba, com Dulce? Não podia sabê-lo, e já tinha tomado uma decisão desde que aceitara a casar-se com ele. O que Alfonso pudesse lhe dar, aceitaria-o.
A todo custo, tinha que impedir que Alfonso vislumbrasse a pena que ela sentia, não queria agudizar seu sofrimento fazendo que se sentisse culpado. Comportaria-se com normalidade, como se aquela fora a maneira em que qualquer casamento dava começo a sua vida em casal. Duvidava que Alfonso a interrogasse muito se ela fingia indiferença; mas bem, aceitaria sua atitude com alívio. Quão único Anahí tinha que fazer era sobreviver ao fim de semana; depois, Alfonso voltaria para o escritório e ela poderia começar a sério a procurar trabalho, ou a decidir se de verdade queria montar um pequeno negócio.
Sua mente, esgotada, agarrou-se ao novo tema com alívio, ansiando algo, algo, que pudesse afastar os pensamentos sobre o Alfonso. Não podia esperar nada dele; teria que viver o momento. Assim que o desterrou de sua mente e tentou decidir que classe de negócio poderia interessá-la, porque queria algo que não só ocupasse seu tempo mas sim lhe agradasse. Mentalmente, fez uma lista de todas suas afeições e passatempos, e em sua mente afloraram distintas possibilidades. Deu voltas às idéias na cabeça até que, por fim, o sonho a reclamou.
Jl: foi, terei umas ferias da internet pra tentar reorganizar minha vida (ela ta parecendo kda dia mais com uma novela mexicana =X ). Mas prometo que agora eu termino de postar esse livro ã/
Autor(a): theangelanni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 377
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:39
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:37
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:36
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*
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jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:33
Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*