Fanfics Brasil - 18 Coração enterno {AyA [finalizada]

Fanfic: Coração enterno {AyA [finalizada]


Capítulo: 18

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Às dez deu boa noite ao Derek e subiu a sua casa. As habitações estavam frias e sombrias. Apressou-se a acender as luzes e, ato seguido, a calefação. Logo que tinham transcorrido cinco minutos, quando ouviu uma portada que anunciava a chegada do Alfonso. Anahí estava em seu dormitório, se preparando para dar uma ducha, e se aproximou da soleira a saudá-lo. Estiveram a ponto de chocar, mas Anahí retrocedeu em seguida.


- Onde diabos estava? - rugiu Alfonso, que entrou no dormitório e se abateu sobre ela como um anjo vingador. – Estive te chamando sem parar desde as sete e meia. E não me diga que estava nessa condenada loja porque também provei a te chamar ali.


Anahí o olhou, estupefata, incapaz de compreender por que estava tão furioso. E estava furioso, encolerizado. Tinha os olhos negros de ira, e havia dito «condenada loja». Significaria algo? Anahí acreditava que a idéia de ter outro trabalho lhe tinha parecido bem, mas suas palavras estavam impregnadas de desprezo.         A ela não lhe dava bem discutir, nem plantar cara ao arrebatamento do Alfonso com um acesso de fúria similar, como Dulce teria feito; se refugiou em si mesmo e levantou um escudo mental contra seus possíveis ataques.


- Derek e eu ficamos pintando até as sete; depois, comprei uma pizza e a compartilhei com o Marcie e com o Derek, para não jantar sozinha. Derek e eu estivemos jogando cartas até agora. Para que me estiveste chamando?


O tom sereno, frio e remoto de sua voz pareceu encolerizá-lo ainda mais.


- Porque -resmungou- Leland Vascoe se apresentou com sua esposa e ela queria te conhecer. Não tinha por que jantar com os Taliferro, se o problema era que não gostava de jantar sozinha. Já te tinha convidado a vir, mas você tinha que pintar um quarto. Agora me diz que terminou antes das sete, ou seja, que poderia ter jantado comigo de todas as formas. Seu apoio resulta entristecedor - disse com furioso sarcasmo.


Anahí estava imóvel, com os ombros crispados.


- Não sabia a que hora terminaríamos de pintar - disse em voz baixa.


- Maldita seja, Anahí, trabalhaste durante anos na companhia, já sabe como funciona. É normal que queira que me acompanhe a estas reuniões sociais e de trabalho, em lugar de andar transportando nessa...


- Barraca - terminou Anahí por ele, sem arredar-se nem baixar os olhos. Uma sensação fria começava a propagar-se por seu peito. - Antes de nos casarmos, disse que respeitaríamos nossas respectivas responsabilidades trabalhistas. Estou disposta a assistir a todos os jantares de negócios que queira e, assim que terminar as reformas da loja, não será necessário que fique até muito tarde. Mas não se trata disso, não é verdade? Não quer que sua esposa trabalhe fora de casa, não?


- Não é preciso que trabalhe - espetou-lhe.


- Não vou ficar aqui de braços cruzados todo o dia. O que outra coisa poderia fazer? Só posso tirar o pó um número limitado de vezes ao dia, se não quer que essa fascinante ocupação me resulte aborrecida.


- Dulce não se aborrecia.


O sarcasmo letal deu no branco, e Anahí abriu os olhos de par em par, embora essa foi a única pista que lhe deu sobre sua dor. Olhou-o com expressão lúgubre e disse:


- Eu não sou Dulce.


E essa era a essência da questão, pensou, enquanto se afastava dele. Não podia ficar quieta, permitindo que a deixasse feita picadinho. Dulce lhe teria plantado cara, e a discussão fazia tempo que se teria afastado do problema original. Em um par de minutos, estariam-se beijando e caindo, abraçados, sobre a cama, exatamente como Dulce lhe tinha contado que punham fim a suas discussões. Anahí não podia fazer isso.


Não era Dulce, não tinha nem seu temperamento nem sua fortaleza. Isso era o que Alfonso jamais poderia lhe perdoar: não ser Dulce.


Na soleira do banheiro, voltou-se de novo para ele com semblante pálido e inexpressivo.


- Vou me dar uma ducha e a me colocar na cama - disse sem rastro de inflexão na voz. - Boa noite.


Alfonso entreabriu os olhos e, de repente, com um calafrio, Anahí compreendeu que tinha cometido um erro ao fugir. A natureza agressiva do Alfonso, seu instinto de caçador, impulsionava-o a perseguir a sua presa. Anahí ficou gelada, à espera de que ele atravessasse a estadia como uma exalação e a capturasse; via-o em seus olhos, na tensão de sua postura. Então, Alfonso controlou visivelmente o impulso, sufocou-o, mas seguiu olhando-a com olhos duros e frios como mármore negro.


- Virei depois - disse por fim, em um sussurro grave e ameaçador.


Anahí inspirou fundo.


- Não. Esta noite, não.


Seu instinto animal ressurgiu, e atravessou como um enorme felino o dormitório antes de aprisionar o queixo de Anahí com a mão.


- Nega-te a te deitar comigo? Tome cuidado, neném - advertiu-lhe, com o mesmo sussurro intimidatorio. - Não comece uma guerra que não possa ganhar. Nós dois sabemos que posso fazer que me suplique.


Anahí empalideceu, e os dedos fortes de Alfonso deixavam manchas vermelhas em sua mandíbula.


- Sim - reconheceu com voz afogada. - Pode conseguir que faça algo, se isso for o que quer.


Alfonso contemplou a face pálida do Anahí, sua expressão hermética, e um brilho selvagem cintilou em seus olhos negros.


- Você ganha - espetou-lhe. Saiu a grandes pernadas do dormitório e fechou a porta.


Entristecida, Anahí se deu uma ducha e se meteu na cama. Permaneceu acordada, à espera de que Alfonso irrompesse em seu quarto bem entrada a noite, como tinha feito no dia anterior, mas ouviu como se recolhia e, naquela ocasião, a porta seguiu fechada. Sentia a ardência nos olhos enquanto contemplava a escuridão.


Que ironia que tivesse que defender seu trabalho fora de casa, quando sempre tinha sonhado levando uma vida familiar tradicional! Deveria ter sido Dulce quem defendesse com ardor o direito da mulher a exercer uma profissão: sempre tinha estado sobrada de argumentos e opiniões. Deveria ter sido Dulce a mulher trabalhadora, e Anahí a dona-de-casa. Mas a maior ironia de todas era que, tendo a oportunidade de dedicar-se por inteiro a seu marido, via-se obrigada a  agarrar-se a seu trabalho para manter certa estabilidade em sua vida. Alfonso só lhe oferecia conveniência e sexo, e ela necessitava muito mais. Precisava sentir-se parte de um lugar, de um lugar que fosse dela, onde se sentisse a salvo.


Se contasse com o amor do Alfonso, sentiria-se segura em qualquer parte, mas esse não era o caso. Anahí seguia fora, contemplando com melancolia a janela.


Alfonso também estava acordado, com um nó de fúria e frustração nas vísceras. Ficava feito uma fúria quando a via retrair-se daquela maneira! Pela manhã, tinha tentado desculpar-se por sua estupidez da noite anterior, quando tinha rechaçado seu consolo, mas ela se resguardou depois de um muro de indiferença e não lhe tinha deixado redimir-se. Inclusive se tinha posto a cantarolar, como se não lhe importasse o que ele fizesse. E, certamente, assim era, pensou com ferocidade. Mas, a noite anterior, quando tinha ido a sua habitação para lhe fazer amor, Anahí tinha baixado a barreira e o tinha abraçado com o mesmo ardor e ternura de sempre. Alfonso tinha querido fundir sua carne com a dela, lhe fazer esquecer as distâncias, e acreditava havê-lo obtido. Mas, aquela manhã, mostrou-se tão fria e distante como sempre, como se não tivesse perdido o controle em seus braços.


Aquela condenada loja era o que mais lhe importava, incluído ele. Tinha-lhe pedido que o acompanhasse a um jantar de negócios, mas a loja estava primeiro. Alfonso lhe tinha pedido que se casasse com ele consciente da prioridade que ela dava a seu trabalho; tinha aceitado a lhe dar a liberdade que necessitava, mas se estava voltando louco. Sempre que Anahí levantava aquele muro gélido a seu redor, queria derrubá-lo e possuí-la da forma mais primitiva, até que já não pudesse reconstrui-lo. Nem sequer a motivava o bastante para discutir; Anahí se limitava a explicar sua postura e a dar meia volta. O desdém com que tinha levantado seu miúdo queixo tinha estado a ponto de pô-lo fora de si; mas ela tinha deixado muito claro que, se a levava a cama, seria uma violação, assim Alfonso tinha optado por retirar-se para não cair tão baixo. Não pretendia lhe fazer dano, só queria possuí-la de forma total e irrevogável. Não queria voltar a ver aquela expressão reservada e distante em seu rosto. E desejava que o entusiasmo com que trabalhava na maldita loja o dedicasse só a ele.


A provocação que representava Anahí começava a ser uma obsessão, e inclusive no escritório, surpreendia-se ideando maneiras de minar suas defesas. No momento, só o tinha conseguido com o sexo, mas era um remédio passageiro. Desejava-a naquele instante. Estava febril de desejo, e se moveu com desassossego na cama. Esperou, consciente de que se fosse a seu encontro, ela resistiria, e não a queria tensa. Desejava vê-la suave e dócil em seus braços, obstinada a ele com a força sedosa de seus membros, com o semblante frio destruído pela carnalidade de sua união. Com tal de ver isso, esperaria.


 


À manhã seguinte, quando Anahí despertou à hora acostumada, surpreendeu-se ao ver que Alfonso já se levantou e estava terminando de preparar o café da manhã. Olhou-o com receio, mas sua fúria se dissipou, embora ainda percebia nele uma tensão indescritível que a dissuadiu de saudá-lo com muita efusão.


- Sente-se - disse Alfonso; era uma ordem, não uma sugestão.


Anahí se sentou à pequena mesa; Alfonso serviu a comida e ocupou seu lugar frente a ela.


Quase tinham terminado de tomar o café da manhã, quando Alfonso falou.


- Vais abrir a loja todo o dia?


Com cautela, Anahí deixou a xícara de café sobre a mesa.


- Sim. O senhor Marsh, o antigo dono, disse-me que no sábado sempre é o dia mais produtivo. Fechava as quartas-feiras pela tarde, e acredito que eu também o farei. As pessoas já estão familiarizada com o horário.


Anahí tinha imaginado que poria alguma objeção, mas Alfonso se limitou a assentir com brutalidade.


- Hoje irei contigo. Eu gostaria de ver tudo com mais atenção. Organizaste já a contabilidade?


- Não de tudo - agradecida porque não queria provocar outra discussão, Anahí relaxou a guarda e inconscientemente se inclinou um pouco para ele. O insólito verde intenso de seus olhos se tomou quente. - Tomei nota de todos os gastos, e do que já vendi, mas não tive tempo de pô-lo em ordem.


- Se não for inconveniente, porei-te os livros de contas em dia - ofereceu-se Alfonso. - Pensaste em comprar um computador para fazer o inventário? E seria muito mais cômodo que usasse um programa de contabilidade


- Já pensei nisso, mas o computador terá que esperar. A loja necessita um telhado novo, e tenho várias idéias para ampliar o suporte de mercadoria. Além disso, quero instalar um alarme anti-roubo. Já quase me gastei todas as economias, assim primeiro tenho que recolher algum benefício.


- Gastaste as economias? - espetou-lhe, com o cenho franzido, e Anahí se fechou automaticamente em si mesmo, detrás de sua barreira. Alfonso apertou os dentes ao ver a mudança em sua expressão, e uma lúgubre determinação se apoderou dele. Não ia consentir que o excluísse naquela ocasião. Ia transpassar esse maldito muro como se nem sequer existisse. Alongou o braço e capturou sua mão; seus dedos robustos se fecharam em torno aos ossos frágeis de Anahí.


- Tem-no feito ao reverso - disse-lhe, liberando toda a irritação que sentia. - Não se gasta o capital, usa-se como garantia. Pede um empréstimo e deixa que seu dinheiro produza juros enquanto utiliza o que não é teu. Poderá-te deduzir dos juros que paga pelo empréstimo e me acredite, neném, necessitará todas as deduções possíveis na hora de pagar os impostos. Não espere a obter um benefício para fazer essas melhoras; pede o crédito e faça-o já. Se tivesse estado contigo quando comprou a loja, eu mesmo te teria acompanhado ao banco.


Anahí se relaxou, abriu muito os olhos. Podia tolerar as críticas e os conselhos do Alfonso sobre o alarme o negócio; inclusive os recebia com os braços abertos. Seria uma  insensatez não con-fiar em seu instinto para os negócios.


- Também necessitará uma boa gerência – continuou. - Ofereceria-me para fazer suas  declarações, mas tenho que passar muito tempo fora de casa. Se for seguir adiante com isto, faça-o bem.


- De acordo - aceitou Anahí com suavidade. - Não tinha nem idéia. Eu gosto de pagar tudo à vista, para que seja legalmente meu e não me possam arrebatar isso. Nunca me interessaram os pormenores da gestão de empresas, mas se disser que é assim como deve fazer-se, acredito-te.


O olhar de Alfonso se afiou, e como um falcão se precipitou sobre o detalhe mais insignificante da explicação de Anahí. O dia depois do casamento, quando se tinha vindo abaixo porque se sentia estranha na cozinha, ele tinha compreendido que gostava de ter tudo em seu lugar. De fato, era quase uma fanática da ordem. Mas aquela segunda confissão tinha deixado ao descoberto uma insegu-rança muito arraigada em que não tinha reparado antes.


- Arrebatar-te - perguntou com espontaneidade, embora seu olhar distasse de sê-lo. Tinha a sensação de que estava a ponto de ultrapassar a barreira com a que ela se protegia, de descobrir os mistérios daquela mente reservada. - De verdade acha que deixaria que te arruinasse se você gosta tanto de ter a loja? Não tem que preocupar-se por ficar na bancarrota. Jamais.


Anahí se estremeceu, um movimento que Alfonso advertiu imediatamente, já que seguia lhe sustentando a mão. Anahí o olhou ao mesmo tempo que evocava sua infância fria, estéril e vazia; depois, baixou o olhar e tentou desprezar o vazio.


- Não é isso - explicou com suavidade. - Só precisava me sentir parte... quero dizer, sentir que a loja era minha.


- Dá-te conta de que não sei nada sobre sua família? - perguntou em tom coloquial, e ela fez uma careta de dor, revelando sem palavras que tinha dado no alvo. - Onde estão seus pais? Passou muitas privações quando pequena?


De improviso, Anahí lhe lançou um olhar sagaz.


- Tenta me fazer um psicanálise? - perguntou, fazendo um intento por brincar. - Não te  incomode. Posso-te tirar da dúvida em seguida; não é um grande mistério, embora eu não gosto de falar disso. Não, não passei privações quando era pequena, ao menos, não material. Meu pai é um próspero advogado, assim fomos de classe média alta. Mas meus pais não eram felizes e seguiram casados só por mim. Quando fui à universidade e comecei a me valer por mim mesma, não demoraram para divorciar-se. Nunca estive unida a meus pais. Em casa tudo era tão... tão frio, tão educado... Suponho que cresci sabendo quão débil era tudo e esperando que se viesse abaixo em qualquer momento. Decidi me fazer meu próprio ninho, onde posso me sentir segura - confessou.


- E segue fazendo-o.


- Sim, sigo fazendo-o. Rodeio-me de coisas e faço como se nada fosse mudar - lançou-lhe um olhar e se moveu com desconforto, consciente de que acabava de despir grande parte de sua alma. Alfonso a estava olhando com uma expressão que parecia lástima, e não lhe agradava. Fez um esforço por encolher-se de ombros e falar com despreocupação. - Não é fácil perder os maus costumes. Custa-me aceitar as mudanças; tenho que meditar muito em algo antes de me familiarizar com isso e, depois, cobrar desprezo. Salvo pela loja - acrescentou com ânimo pensativo. - Quis a loja nada mais ao vê-la. Tem um ar caseiro e permanente.


De modo que nisso consistiam as barreiras, pensou Alfonso. O estranho era que se casou com ele se tanto lhe desagradavam as mudanças. Certamente, tinha dado o passo só porque lhe tinha assegurado que não interferiria em sua vida e, desde o dia do casamento, Alfonso tinha tentado com todas suas forças transpassar essa reserva, enquanto que ela lutava com o mesmo afinco para mantê-la em seu lugar. Se relaxasse, Anahí se abriria pouco a pouco a ele e aceitaria o lugar que ocupava em sua vida. Não era absolutamente fria e altiva, coisa que deveria ter deduzido pela paixão que exibia na cama. Mas bem, tratava-se de um cervo tímido e receoso, e teria que confiar no Alfonso e aceitar sua presença antes de que ele pudesse aproximar-se mais a ela. A aproximação física e mental eram duas coisas distintas para a Anahí; devia o ter presente.


Não era Dulce. A personalidade de Dulce se forjou dentro de uma família amorosa e compenetrada; tinha gozado de sobrada confiança em si mesmo para enfrentar-se com o gênio e a personalidade dominante do Alfonso, enquanto que Anahí se sentia ameaçada por ele. Era muito mais branda, muito mais vulnerável, do que tinha imaginado.


Anahí mudou de postura, largou-se e ficou em pé com um brilhante sorriso que não o enganou nem sequer um momento.


- Tenho que me dar pressa ou abrirei tarde a loja.


- Vá se vestir, eu recolho os pratos – Alfonso também ficou em pé, mas deteve o avanço de Anahí lhe pondo a mão na cintura. - Anahí, quero que compreenda uma coisa: uma discussão não signifi-ca que sua vida se esteja vindo abaixo. Ontem à noite me preocupei ao ver que não estava por nenhuma parte e estourei. Isso foi tudo.


Os olhos de Anahí eram poços insondáveis de fria água verde, e permaneceu imóvel um momento, sentindo o tato da mão de Alfonso. Se ele queria pensar que isso era o que a tinha aborrecido, perfeito. Algo era preferível a que soubesse que podia lhe partir o coração só porque o amava.




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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 377



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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:39

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:37

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:36

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:33

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