Fanfics Brasil - 23 Coração enterno {AyA [finalizada]

Fanfic: Coração enterno {AyA [finalizada]


Capítulo: 23

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Capítulo 10


 


Plantou-lhe cara da outra ponta do estudo, com um peso sobre os ombros que não sabia se poderia suportar.


- Faria qualquer coisa por ti - disse com voz lenta e cautelosa. - Exceto isso. Amo-te tanto que não poderia machucar nada que fosse teu, e este bebê é uma parte de ti. Quis-te durante anos, não só durante os últimos meses, desde que estamos casados, a não ser antes de que te casasse com Dulce ou inclusive antes de conhecê-la. Queria ao Justin e ao Shane porque eram teus filhos - moveu a cabeça, um pouco aturdida. - Imagino que não deixarei de te amar, faça o que faça. Se de verdade te resultar impossível aceitar a este bebê, a decisão é tua. Mas eu sou incapaz de destruí-lo.


Alfonso se deu a volta com movimentos lentos, como um ancião cansado pelo peso dos anos.


- E agora o que? - perguntou com voz oca.


- A decisão é tua - repetiu Anahí. Não podia acreditar a calma com que falava, mas estava entre a espada e a parede e sabia. - Se quer ir, em lugar de viver comigo, entenderei-o, e não deixarei de te amar, nunca. Se ficar, tentarei... - lhe atou a voz de repente e se interrompeu; respirou pesadamente antes de arriscar-se a falar outra vez. - Tentarei manter ao bebê afastado de ti, fora de sua vista. Nunca te pedirei que o cuide nem que o levante nos braços. Juro-lhe isso, Alfonso, nem sequer terá que saber seu nome se não quiser. A todos os efeitos, não será pai.


- Não sei - disse, abatido. - Sinto muito, mas não sei o que fazer.


Passou junto a ela e, um momento depois, Anahí conseguiu controlar as pernas o bastante para segui-lo. Alfonso se deteve antes de sair do apartamento; estava cabisbaixo. Sem olhá-la, disse:


- Amo-te. Mais do que imagina. Oxalá lhe houvesse disso dito antes, mas... - fez um gesto de impotência com a mão. - Algo morreu dentro de mim quando os perdi. Eram tão pequenos, e sempre procuravam meu amparo. Era seu pai, e a seus olhos, não havia nada do que eu não fosse capaz. Mas quando de verdade me necessi-taram, não pude fazer nada para ajudá-los. Quão único pude fazer foi levantá-los nos braços... quando já era muito tarde! - fez uma careta de dor e se esfregou os olhos, secou-se as lágrimas derramadas por seus filhos. - Tenho que ir. Tenho que estar sozinho uns dias. Estaremos em contato, de uma forma ou outra. Te cuide - por fim a olhou, e o que Anahí viu em seus olhos lhe fez fechar os punhos para não gritar.


A porta se fechou e tinham passado os minutos, mas Anahí seguia ali de pé, contemplando a superfície lisa de madeira, porque não podia fazer outra coisa. Tinha sabido que seria difícil, mas não tinha imaginado que a reação do Alfonso seria tão intensa, nem sua dor tão amarga. A agonia que tinha visto em seus olhos era como uma faca que lhe cortava a pele. Havia dito que a amava. Que desgraça que lhe oferecessem o céu com uma mão e o arrebatassem com a outra!


Entrou em rastros no salão e se sentou, com o corpo aturdido pela comoção; mas pouco a pouco foi voltando para a vida. Se a amava, existia a possibilidade de que voltasse com ela: Já tinha ocorrido um milagre; outro seria pedir muito? E se Alfonso seguia vivendo com ela, com o tempo, a ferida deixada pela perda de seus filhos se fecharia e poderia amar a outro filho, ao filho de Anahí. Mas cumpriria com sua palavra. Se ficasse, não o obrigaria a tratar do bebê.


Alfonso não voltou para casa aquela noite. Anahí permaneceu arremesso na cama que tinha compartilhado com ele todas as noites desde que tivesse a gripe e chorou até que ficou sem lágrimas.


À manhã seguinte, levantou-se sem ter pego olho e foi à loja, como de costume.


Erica reparou em sua cara pálida e nos olhos avermelhados pelo pranto mas teve a discrição de não comentar nada. Atendeu a quase todos os clientes enquanto Anahí, encerrada em seu escritório, punha em dia os livros de contas. Inclusive essa tarefa resultava dolorosa, porque recordava ao Alfonso.


Tinha sido ele quem tinha organizado os livros, tinha escolhido o computador e tinha trabalhado naquele escritório todos os sábados... inclusive era possível que a tivesse deixado grávida sobre o escritório no que ela estava trabalhando.


Erica não se atreveu a perguntar, mas quando Derek se apresentou pela tarde e a viu, ofereceu-se a ajudar.


- O que ocorre? – perguntou. - Posso fazer algo?


Anahí sentiu uma quebra de onda de amor para ele. Que um menino de dezesseis anos pudesse ser tão maravilhoso escapava a sua compreensão. Ao Derek podia lhe sorrir, e assim o fez.


- Estou grávida.


Derek aproximou a outra cadeira que havia no minúsculo escritório e acomodou nela seu corpo musculoso.


- E isso é mau?


- Me parece maravilhoso - respondeu Anahí com voz trêmula. - O problema é que Alfonso não o quer. Esteve casado antes e tinha dois meninos preciosos. Morreram em um acidente de carro faz quase três anos, e não suporta estar com crianças depois disso. Resulta-lhe muito doloroso.


Os formosos olhos de Derek apareciam serenos, e imensa-mente bondosos.


- Não atire a toalha. Não saberá o que sente de verdade até que não veja o bebê. Os bebês são muito especiais, sabe?


- Sim, eu sei. Você também - disse Anahí.


Derek lhe dedicou seu formoso e plácido sorriso e saiu do escritório para fazer suas tarefas.


Passou outra noite sem que Alfonso desse sinais de vida, mas Anahí conseguiu dormir, exausta pela falta de sono do dia anterior e as necessidades de seu corpo durante a gravidez. Com ânimo fatalista, compreendeu que não podia fazer nada, que os dois estavam condicionados pela classe de pessoas que eram e as circunstâncias de suas vidas. Ela tinha sonhado toda sua vida tendo um lar seguro, um marido e uns filhos a quem amar, e se negava a desistir. Havendo vida, havia esperança... Devia tentá-lo.


 


Ao dia seguinte pela tarde, enquanto retornava a casa, deu-se conta de que tinha chegado a primavera. O ar era fresco, mas não frio, e as árvores estavam jogando brotos tenros. Fazia meses, a últimos de agosto, ficou-se sentada em seu escritório contemplando o passo das estações como se fosse o passo de sua vida, que se murchava e perecia com o outono e o inverno, sem um futuro nem esperança de amor, com só um caminho solitário ante ela. Tinha aprendido que depois do inverno chegava a primavera. O inverno tinha contribuído o amor a sua existência e, com a primavera, tinha surto uma nova vida, dentro dela assim como na natureza. Sentiu-se mais em paz; a sensação de continuidade da vida mesma a serenou.


Viu o carro do Alfonso no estacionamento. Com pernas trêmulas, subiu ao piso. Teria retornado para ficar ou estaria fazendo as malas? Consciente de que os minutos seguintes eram cruciais para sua felicidade, abriu a porta.


Um delicioso aroma picante a recebeu.


Alfonso apareceu na soleira da cozinha. Parecia muito mais magro, embora só fazia dois dias que não o via, e havia rugas de cansaço em seu rosto. Mas estava barbeado e ainda levava a calça de um de seus trajes, além de uma camisa azul clara, por isso deduziu que tinha ido ao escritório, como de costume.


- Espaguetes - disse em voz baixa, assinalando a cozinha com um gesto. - Se não pode comê-los, atirarei-os ao lixo e iremos jantar a alguma parte.


- Posso comê-los - disse Anahí, em voz tão baixa como a do Alfonso. - Ainda não tenho náuseas.


Alfonso assentiu; depois, apoiou o ombro no marco da porta como se estivesse muito cansado.


- Não quero te deixar, neném. Quero estar contigo, dormir contigo e contemplar seu formoso rosto durante o café da manhã. Mas não quero saber nada do bebê - disse com determinação. - Não me fale dele, não me implique na gravidez. Não quero ter nada que ver.


- Está bem - aceitou Anahí, muito emocionada para dizer nada mais. E se dirigiu a seu dormitório para trocar-se de roupa, deixando-o reclinado sobre o marco da porta.


O jantar transcorreu em tenso silêncio. Anahí não lhe perguntou onde tinha estado, nem por que tinha tomado a decisão que tinha tomado, e ele tampouco lhe deu nenhuma explicação. Havia dito que queria dormir com ela, mas quando chegou a hora de deitar-se, Anahí compreendeu que devia haver-se referido à acepção mais crua da palavra, porque se retirou a seu dormitório pela primeira vez em muito tempo. Tentou pensar em quão duro tinha sido para ele, em lugar de sentir-se decepcionada, mas sentia a falta dele. Sem ele, sentia-se perdida; a cama era muito grande e fria. Para cúmulo, a gravidez estava intensificando suas ânsias físicas, como tinha lido em um dos folhetos que lhe tinha dado a doutora Easterwood. Queria ao Alfonso como amante, não só como companheiro de cama.


Dois dias depois, Christopher foi vê-la na loja.


- Convido-te a almoçar - anunciou.


Anahí elevou a vista depressa, a tempo de ver a preocupação em seu olhar antes de que a camuflasse. Assentiu e disse a Erica que ia sair a almoçar.


Levou-a a um restaurante pequeno e tranqüilo; como era cedo, eram os únicos clientes, exceto um homem que estava sentado em um canto, absorto na leitura. Quando a garçonete os deixou sozinhos, Christopher olhou ao Anahí com atenção.


- Está bem?


- Sim, claro - respondeu, perplexa.


- Queria comprová-lo por mim mesmo. Alfonso passou duas noites em meu apartamento, e era o mais parecido a um fantasma que nunca vi igual.


De modo que tinha estado na casa do Christopher.


Anahí lhe deu ao obrigado com aberta gratidão.


O meio sorriso do Christopher teria derretido as pedras.


- Minha querida menina, sabe que estriparia dragões por ti, se ficasse algum por estripar. Me diga o que posso fazer.


- Conhece toda a história?


Christopher assentiu.


- Como já te hei dito, Alfonso estava comovido. Tentei obrigá-lo a tomar chá, mas se negou, assim tentei com uísque. Não consegui embebedá-lo - refletiu em voz alta, - nem sequer com meu scotch favorito, mas deixou de parecer um zumbi e começou a falar. Ninguém me tinha falado de sua tragédia; quando me contou o que ocorreu a sua esposa e a seus dois filhos me fez quase intolerável, e não tenho fama de ser um sentimental - por uma vez, os olhos turquesa não brilhavam com picardia. - Isso foi tudo o que me disse a primeira noite. Trabalhou no dia seguinte, como se fosse um dia normal, embora ele não estava normal. Juro-o, era um perigo lhe dirigir a palavra. A noite seguinte me disse que estava grávida.


Anahí girou o copo de água entre as mãos; tinha o olhar triste.


- Disse-te...?


- Sim - Christopher cobriu a mão do Anahí com a sua. - Pensei que estava louco, ou que era um idiota, ou as duas coisas. Se estivesse grávida de meu filho, estaria transbordante de orgulho. Claro que não sofri o que ele sofreu.


- Dulce era minha melhor amiga - sussurrou Anahí. - Conhecia seus filhos. Foi... horrível.


- Contou-me seu ultimato. Céu, é a mulher mais valente que conheci. Jogaste-lhe isso tudo, não é verdade? E ganhaste.


- Ainda não ganhei, não de tudo. Tenho uma segunda oportunidade, nada mais.


- Disse-me que não queria ter nada que ver com o bebê, que não estava interessado nele. Se isso for verdade e alguma vez necessita algo, me chame. Será uma honra ser o padrinho de seu filho. Levarei-te ao hospital, sustentarei-te a mão durante o parto, o que queira. Dá-te conta - disse com voz pensativa- do que acabo de te prometer? Alfonso não é o único idiota. Claro que sempre posso me consolar pensando que Alfonso é muito possessivo para permitir que outro homem se aproxime tanto a sua mulher.


Anahí se pôs-se a rir, comovida por sua preocupação.


- Pobrezinho. Estava-o fazendo muito bem até que pensou no parto, não é verdade?


Christopher sorriu de orelha a orelha.


- Sou muito galante, sempre que meu estômago me permita isso.


Serviram-lhes o almoço, e Anahí comeu o seu com apetite, mais faminta que em outros dias. Christopher fez um gesto com o garfo.


- Agora entendo por que Alfonso estava decidido a ter direitos exclusivos sobre ti. Depois do trauma vivido, devia estar deses-perado por estar seguro de ti, por recuperar um pouco de estabi-lidade em sua vida. Não sabia que o amava, não é verdade?


- Não, naquela época, não. Agora, sim.


- Ele também te ama. Sei que não estava apaixonado quando se casaram, mas não é tolo, em seguida reconheceu o tesouro que tinha. Segue sendo um bárbaro, é obvio, mas é endiabradamente preparado, e a inépcia é quão único que eu não posso suportar. Às vezes, irrita-me me dar conta do bem que me cai.


Christopher era um céu; estava utilizando seu engenho espontâneo e cáustico para animá-la e tranqüilizá-la ao mesmo tempo. E era sincero quando dizia que queria ajudá-la. Anahí se sentia afor-tunada por estar rodeada de amigos que se preocupavam tanto por ela como pelo Alfonso.


Possivelmente Alfonso se sentisse entre a espada e a cruz, mas o certo era que as pessoas se preocupavam com ele e faria algo por ajudá-lo. Christopher tinha querido que Anahí soubesse que Alfonso tinha passado as duas noites com ele tanto para ajudar a seu amigo como para tranqüilizar a ela. Não queria que o matrimônio do Alfonso se cambaleasse por culpa de uma conclusão errônea.


- É um homem maravilhoso - disse Anahí, e brincou. - O que precisa é de uma maravilhosa mulher texana que te faça esquecer seu escarro britânico.


Christopher lhe dirigiu um olhar longo e zombador.


- Céu, meu escarro britânico a leva o vento em mais de uma ocasião e, para sua informação, conheci a uma maravilhosa mulher texana. Levaria-a para casa para que conhecesse minha família, mas primeiro devo amansá-la. Ou domá-la, como dizem os texanos.


A perspectiva de ver o sofisticado Christopher com uma tempera-mental texana resultava fascinante.


Anahí se inclinou para frente, com uma multidão de perguntas nos lábios, mas ele arqueou uma sobrancelha.


- Não, não conseguirá me tirar da língua - disse com suavidade. - Vais tomar algo mais?


 


Alfonso foi a sua cama aquela noite e lhe fez o amor com muita suavidade. Anahí se agarrou a ele, respondendo com ansiedade. Depois, quando Alfonso se dispunha a partir, pôs-lhe a mão no braço.


- Por favor, ainda não. Fica comigo um pouco mais.


Vacilou, mas voltou a tombar-se e a atraiu a seus braços.


- Não quero te machucar - disse na escuridão, com uma voz como veludo áspero. - Desejo-te; muito. Se ficar, voltaremos a fazer amor.


Alfonso começava a ver de outra maneira, pensou Anahí. Ao princípio de seu matrimônio, sempre tinha evitado a expressão «fazer amor». Lhe esfregou os cachos de pêlo de seu peito com a bochecha; depois, com ternura, mordiscou-lhe um mamilo.


- Isso espero - disse, com um sorriso na voz. -.Eu gostaria do que voltasse a dormir comigo, sempre que se sinta cômodo.


Alfonso enredou os dedos nos cabelos do Anahí e lhe inclinou a cabeça para trás.


- Cômodo? Assim é como me sinto contigo – tomou a mão do Anahí e a guiou para seu sexo. Estava ansioso, como se não tivessem acabado de fazer amor. - Não é muito cômodo, mas esse é o efeito que produz em mim. Se fisicamente não estiver em condições para passar a noite como eu gostaria, será melhor que me vá.


- Estou - sussurrou, e começou a mover-se sobre ele. - Estou em perfeitas condições.


Tomou cuidado com ela, contendo seu vigor e não lhe deixando que fizesse grande coisa. Anahí sabia que só se preocupava com ela, não pelo bebê, mas mesmo assim, estava comovida. Na escuridão, Alfonso lhe disse que a amava e, quando por fim ficaram adormecidos, manteve-a pega a seu peito. A gravidez a obrigou a levantar-se em várias ocasiões durante a noite, e sempre que voltava para a cama, encontrava-o acordado. Sem dizer uma palavra, voltava a abraçá-la.






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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 377



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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:39

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:37

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:36

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:33

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*


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