Fanfics Brasil - 8° Capítulo Coração enterno {AyA [finalizada]

Fanfic: Coração enterno {AyA [finalizada]


Capítulo: 8° Capítulo

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Alfonso respirava cada vez com mais dificuldade; seu
ofego ressonava no ouvido de Anahí, e a forma em que se movia contra seus
glúteos fazia evidente sua ereção. Separou a mão direita de sua esbelta cintura
e a deslizou com atrevimento para cima para lhe rodear os seios; as carícias a
abrasavam através do vestido.


- Quando Christopher lhe olha como se quisesse
fazer isto, me dá vontade de lhe quebrar a cara –havia uma aspereza em sua voz
que Anahí não tinha detectado antes, o tom gutural do desejo feroz.


Alfonso movia as mãos por todo seu corpo,
reclamando seu direito, como antes tinha anunciado, e ela se recostou sobre ele
com os olhos fechados, deixando que a sacudissem as quebras de onda de prazer.
Com um som áspero e impaciente, Alfonso abriu o zíper do vestido e lhe baixou o
objeto até os quadris; depois, despojou-a do sutiã para a dar de presente vista
e as mãos com seu peito.


Anahí gemeu com suavidade quando ele encheu as
mãos com seus seios. Alfonso massageou a carne turgente e beliscou com
suavidade os mamilos rosados.


- É tão formosa - gemeu, e o desejo cru de sua voz
a fez formosa. Anahí adorava ver como seus seios transbordavam as palmas de
suas mãos, como se endureciam os mamilos e se sobressaíam para procurar suas
carícias.


Sem prévio aviso, Alfonso a fez girar dentro do
círculo de seus braços, e a estreitou com força enquanto a beijava com patente
desejo. Com a língua, disse-lhe o que desejava fazer, e o simbolismo era inconfundível.
Anahí ofegou sob seus lábios, procurando o ar que alimentasse seus famintos
pulmões.


- Alfonso, por favor! - mas não sabia se suplicava
piedade ou mais agradar primitivo; sentia o corpo pesado e líquido, e um anseio
profundo o fazia esfregar-se de forma incansável contra ele.


- Sim - disse Alfonso junto a sua garganta,
interpretando a súplica como quis.


Inclinou-a para trás sobre seu braço para ter
acesso a seus tentadores seios, e ela proferiu um leve grito quando fechou a
boca ardente sobre um mamilo e o introduziu com força em sua boca.


O negrume a envolveu, um negrume cálido e aveludado
que eliminou qualquer reserva que pudesse ter albergado a entregar-se a ele. Dissolveu-se
em um ser físico e animal, e instintivamente procurou o prazer que Alfonso lhe
oferecia. Percorreu seu corpo com as mãos como ele percorria o seu e se desfez
com impaciência dos objetos que cobriam a carne firme e musculosa.


Alfonso tremeu com frenesi ao sentir as carícias
íntimas e lhe suplicou mais.


Em algum momento, caíram ao chão, sobre a amaciado
tapete. Muito impaciente para despi-la de tudo, Alfonso lhe levantou a saia e lhe
baixou as meias. Anahí alongou os braços para ele com expressão extasiada,
perdida na paixão que ele tinha despertado nela, e Alfonso tomou ar com
aspereza.


- Fique tranquila, tranquila - disse com voz
rouca, porque não queria que terminasse muito depressa, consciente de que
estava perigosamente perto da satisfação.


Queria assegurar-se de que ela também ficava
satisfeita; queria ver seu rosto no  topo
do prazer. Conteve-se e se separou das mãos incitantes de Anahí, enquanto a acariciava
e a excitava com roçar fugazes e íntimos que a faziam arquear-se para ele,
pedindo mais.


Anahí gritou pela tensão que crescia em seu
interior, aquela sensação tão temível como prazenteira, como se estivesse a
ponto de estourar em mil pedaços minúsculos. A mão cálida de Alfonso, os dedos
que movia com picardia, estavam destruindo seu controle, seu sentido do eu.


- Deixe ir, deixe ir - persuadiu-a com um sussurro
rouco junto ao ouvido, e Anahí se deixou ir emitindo sons ininteligíveis de
paixão satisfeita, agarrando-se a Alfonso enquanto seu corpo arqueava na glória
que a consumia.


Justo quando iniciava a descida à paz e à
relaxação, Alfonso a imobilizou contra o chão com seu peso, acomodou-se entre
suas coxas e a penetrou com um único movimento poderoso. Anahí foi incapaz de
reprimir o grito que emergiu de sua garganta, e seu corpo sofreu uma sacudida
pela comoção; mas elevou os braços para lhe rodear o pescoço e lhe oferecer o
consolo de seu amoroso corpo. Alfonso gemeu com voz rouca junto a seu pescoço e
perdeu o controle.


Possuiu-a depressa, com certa aspereza e, mesmo
assim, apesar do desconforto que ela sentia, acendeu de novo a pequena faísca de
desejo em seu topo interior. Terminou-se antes de que a faísca pudesse prender
o fogo que a consumiria porque, lançando um grito com os dentes apertados, Alfonso
alcançou sua própria liberação.


A convulsão dos sentidos aturdiu a Anahí;
permaneceu estendida sobre o tapete depois de que Alfonso se afastou, sentindo
o corpo sacudido, comovida e quase irreconhecível. Seu cérebro ainda recebia o
bombardeio de sensações desconhecidas, e ela lutou com sua mente intumescida
para as entender. Teria ficado ali tombada, inclusive se teria dormido, se a
voz furiosa e tensa de Alfonso não lhe houvesse devolvido a plena consciência.


- Maldita seja, Anahí, poderia haver me advertido
isso!


Ainda
um tanto desorientada, Anahí se incorporou com movimentos não muito
coordenados, e franziu o cenho com perplexidade enquanto se cobria de novo com
o vestido.


- Como diz? - balbuciou, confusa; depois, suspirou
com repentino cansaço e se cobriu os olhos com a mão.


Alfonso amaldiçoou, uma palavra básica da
linguagem que retumbou na pele sensibilizada de Anahí e a assustou um pouco.
Não conseguia compreender por que estava zangado; seria Dulce? Dirigiu-lhe um
repentino olhar atormentado que o deteve em seco, como se seus olhos verdes
tivessem perdido seu véu durante uns instantes e lhe tivessem permitido ver a
dor que a rasgava diariamente. Anahí baixou o olhar e tentou dobrar suas
trêmulas pernas para levantar-se.


Alfonso disse algo enérgico entre dentes; depois,
atravessou a estadia em duas rápidas pernadas e se inclinou para tomá-la nos
braços. Endireitou-se sem esforço aparente.


- O que esperava? - espetou-lhe, enquanto a levava
ao quarto e a deixava sobre a cama - foi uma estupidez me ocultar isso. –apesar
de sua irritação, despiu-a com mãos suaves.


Anahí permaneceu calada enquanto ele a despia. Por
fim tinha compreendido o motivo de sua fúria. Sua inexperiência o tinha tomado
por surpresa. Anahí só queria saber se estava decepcionado, ou se sua irritação
se devia a seu desconcerto. Depois de lhe pôr uma camisola e de lhe colocar os
travesseiros detrás das costas, sentou-se na cama, junto a ela. O abajur
arrojava sombras agrestes sobre o rosto sério de Alfonso, que inspirou fundo,
como se tratasse de recuperar a calma.


Um pingo de humor não muito apropriado arrancou um
sorriso dos lábios de Anahí. Tentou reprimi-lo, consciente de que Alfonso não
estava para brincadeiras, mas apareceu em seu rosto de todas as formas. Os
lábios suaves de Anahí desenharam um tenro sorriso e brincou com suavidade:


- O sexo não me deixou inválida. Poderia me haver
despido sozinha.


Alfonso lhe lançou um olhar furioso, mas viu a
ternura do sorriso com que o convidava a compartilhar o momento com ela. Ao
compreender que a tinha tratado como se estivesse ferida, seu mau gênio se
suavizou e, de repente, sentiu acanhamento. Combateu o sentimento mantendo a expressão
sombria.


- Então, foste mais afortunada do que te merece.
Poderia te haver feito mal, muito mal. Maldita seja, devia me dizer que era sua
primeira vez!


- Sinto muito - desculpou-se Anahí com gravidade. -
Não conhecia o procedimento.


Durante um momento, Alfonso deu a impressão de
estar a ponto de estourar, tal era a fúria que flamejava nas profundidades de
seus olhos escuros. Mas era um homem capaz de controlar sua ira, e se absteve
inclusive de falar até que não recuperou o domínio de si mesmo. Por fim,
enterrou a mão em seus cabelos alvoroçados e se despenteou ainda mais.


- Tem trinta e três anos. Por que diabos segue
sendo virgem?


Parecia estupefato, como se a razão escapasse a
seu entendimento. Anahí se moveu, envergonhada, consciente de que era um
anacronismo. Se tivesse pertencido à geração de seus pais, não pareceria tão
antiquada; teria se esperado dela a castidade até o matrimônio. Em troca, era
uma mulher um tanto chapada à antiga, encurralada em uma sociedade
progressista. Não carecia da curiosidade e os desejos naturais próprios de seu
sexo, e tampouco era puritana; mas sua arraigada necessidade de segurança tinha
impedido que arriscasse «tudo» em uma relação muito frívola e passageira.
Depois, conheceu Alfonso, e isso a tinha afastado de outros homens, embora Alfonso
tampouco estivesse a seu alcance. Se Alfonso não podia ser dela, não queria ser
de ninguém mais; era assim de simples, e assim de impossível de explicar.


Nem sequer tentou responder; limitou-se a olhá-lo,
e as sombras voltaram a formar redemoinhos - se para diminuir a luz que tinha
iluminado seus olhos verdes.


De repente, Alfonso se estremeceu como se o
tivessem golpeado, e a olhou com expressão atormentada. O que diria Dulce se
soubesse que acabava de seduzir a sua melhor amiga? A dor cravou suas garras
nas vísceras de Alfonso, a dor e a vergonha e, de repente, compreendeu que o
ato físico de liberação que tinha procurado com outras mulheres, e que tinha
sido um ato de traição física, não tinha sido nada comparado com a infidelidade
que tinha cometido com Anahí.


Anahí não era um mero corpo sem rosto. Tinha sido
consciente dela em todo momento; a tinha desejado pelas qualidades e as
peculiaridades que conformavam sua pessoa. Não só isso, o prazer que tinha
experimentado com ela tinha sido entristecedor, inclusive tinha espantado as
lembranças que o acossavam depois do sexo, lembranças de fazer amor com sua
esposa ou de permanecer estendidos depois, na escuridão, despindo suas almas.
Não tinha pensado em Dulce nem sequer um momento; Anahí tinha repleto sua mente
e seus sentidos, e essa era a pior infidelidade de todas.




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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 377



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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:42

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:41

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:40

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  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:39

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:37

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:36

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*

  • jl Postado em 06/10/2011 - 08:04:33

    Haaaaaain meu pai quase chorei, tão lindo e simples o final, mas tão feliz *--* EEEE quero a proxima *-*


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