Fanfic: Amigas Para Sempre {Mai. Any & Dul}

Finalmente, quando Mai, Any e
Dul conseguem desenterrar a caixa:

Any: Olha é minha Barbie Noiva!- Era esse meu desejo.

Mai: Bom, parece que ele vai se realizar!

Any: É eu sei.

Dul: Mai!- Acho que isso é seu!

Mai: Meu medalhão!

Dul: E qual era seu desejo?

Mai: Eu queria encontrar minha mãe (abre o medalhão, e mostra
o foto da mãe que tinha nele).

Any: E conseguiu encontrá-la?

Mai: Não, ela mora na Cidade de Taxco, e meu pai não acha uma
boa idéia de eu ir vê-la, então...

Dul pega de dentro da caixa, um
chaveiro com o mapa mundial:

Any: Qual foi o seu desejo? Um chaveiro?

Dul: Não, o mundo! Eu queria sair dessa cidade e ir para Acapulco;
Colocar meus pés no oceano Pacifico (indica-o no mapa).

Any: Mas esse seu desejo não vai se realizar tão cedo, néh?

Dul: Isso é o que você pensa!

Mai: O que você quer dizer Dul?

Dul tira do bolso um cartaz e
mostrando para Mai e Any:

Any: Concurso para novos cantores em Acapulco, e daí?

Dul: E daí que eu pra lá no domingo!

Mai: Dul você vai participar desse concurso? Mas você ta grávida!

Dul: E? Eu visto alguma roupa que disfarce a minha barriga,
sei lá!

Any: E você acha que vai se tornar uma estrela assim, grávida?

Dul: Qual o problema? Eu tenho uma voz bonita e é isso o que
importa!

Mai: E como você vai pra lá?

Dul: Um cara ai vai me dar carona.

Mai: O que? Isso é uma loucura! Você não pode ir sozinha pra
Acapulco com um cara qualquer!

Any: Concordo!

Dul: Então porque vocês não vem comigo? Eu posso fazer a voz
principal e vocês o back vocals!

Mai: Isso não é uma boa idéia!

Any: É uma estupidez, isso sim!

Dul: Vocês que sabem! Não ta mais aqui quem falou!

Dul se levanta para ir embora e esbarra
na caixa, deixando uma foto cair no chão:

Mai: Olha, somos nós quando éramos crianças!

Dul: Deixa eu ver.

Any: Ai, como eu era gordinha!

Mai: Estávamos cantando.

Any: Bom, eu tenho que ir minhas amigas estão me esperando.

Mai: É já ta ficando tarde.

Dul: É verdade. Ah! Meninas! Eu vou ir domingo, ás 7:00 h da
manhã, caso vocês decidam ir também.

No dia seguinte, quando Any
estava trabalhando na loja do pai, recebe um telefonema de Poncho:

Any: -Como assim não vai poder vir pra cá?

- Poncho me escuta! – Você tem
que vir pra cá!

- Mas eu não vejo você desde o
natal!

- Voce não sente minha falta?

Um cliente se aproxima:

xXx: Com licença, eu quero levar esses...

Any: Paai!! Tem cliente!

E continua falando no telefone:

- Mas Poncho, nós temos que
planejar nosso casamento!

- Ta bem!

-Te amo! Poncho?

Na oficina de Javier:

Javier: Bom dia querida!

Mai: Bom dia papai!

Javier: Tenho boa noticia pra você! O Dr. Gonzalez ligou hoje!

Mai: Ah! Ele arrumou um trabalho pra mim no hospital?

Javier: Todos aqueles descontos que eu dei pra ele valeram a
pena!

Mai: Legal... Pai! Posso te fazer uma pergunta? É sobre a mamãe!

Javier que estava arrumando um
carro, para ao ouvir que Mai tocara num assunto que o deixava extremamente
irritado:

Mai: Alguma vez ela já tentou me ver novamente?

Javier: Não, nunca.

Mai: Eu estive pensando, talvez ela ficou com medo de me
visitar!

Javier: Maite, você não deve se sentir culpada pela sua mãe! Não
foi culpa nossa! Ela que quis ir embora deixando para trás uma filha de três
anos de idade. Ela que devia se sentir culpada. Certo?

Mai: Uhum!

Ao chegar à noite, Mai estava
deitada olhando o medalhão que sua mãe havia deixado a ela antes de abandoná-la.
Apesar de todas as coisas que Javier dizia de sua mãe, apesar dele ser
totalmente contra que ela a reencontrasse; Mai não podia evitar o desejo de querer
vê-la, conhecê-la melhor, abraçá-la forte e poder a chamar de mamãe pela
primeira vez na vida. E esse desejo que havia em dentro de seu coração foi mais
forte que sua mente submissa ás ordens de seu pai.

Então ao amanhecer Maite arrumou
suas malas, passou no quarto de Javier deixou um bilhete explicando tudo, deu-lhe
um beijo na testa de despedida e partiu ao encontro de Dul que iria viajar para
Acapulco que ficava perto da cidade onde sua mãe morava.