Fanfic: Paixões Perigosas

Anahí olhou
para Christian e sorriu. —  Chris , se
importa se eu deixar você ir para casa sozinho?

Christian:
Não.

Anahí: Está
bem , o motorista irá levá-lo até em casa, é que eu
preciso pensar um pouco na vida.

Christian:
Compreendo.

Annie lhe deu
um beijo na bochecha e saiu do carro.

Alfonso parou
seu carro em frente ao mar e desceu começando a andar pela areia .

Precisava
esquecê-la.

Foi quando
ouviu alguém atrás de si falar:

—  Olá!

Ele ouviu a
voz e se virou instantaneamente.

A voz era
suave , melódica , parecendo acertá-lo como uma flecha.

Assim que a
viu , seu corpo inteiro congelou. Ele encontrou-se
completamente incapaz de se mover por um segundo, dois, até que conseguiu
abalar-se de sua paralisia por pura força de vontade.  

Maldição ! A mulher além de ser bonita , era
muito requintada.

Pernas
longas, pescoço comprido, dedos longos e flexíveis. Ela movia-se facilmente e
assim, mais com a graça de luz de uma bailarina do que a força de um atleta.
Seus cabelos longos  como se tivessem
acabados de serem lavados, mas não por um cabeleireiro. Lavados e deixados para
secar ao ar.

Ele
continuou a olhando esquecendo de respirar por alguns segundos.

Anahí
sorriu. —  Alfonso!

Ele continuou
a olhando.

Anahí franziu
o cenho. —  Você é
surdo?! —  Perguntou impaciente. —  Estou
falando contigo!

Alfonso
finalmente respondeu : Eu não sou , mas eu não entendo , porque sempre
me bato com você.

Anahí o fitou
nos olhos. —  Deve ser o destino. —  Zombou.

Ele estava
apaixonado , mas sabia que não poderia arriscar , mesmo que conseguisse tirá-la
da vida do crime , ela viveria como um alvo , pois ele é um policial e Mulher
nenhuma iria querer, ou seja , está disposta a viver sob o seu
pesado cobertor de segurança, nunca sendo capaz de andar ao redor, nunca sendo
capaz de fazer suas próprias compras, nem mesmo ser autorizada a ir a um
passeio, porque ele com certeza nunca permitiria que sua mulher viesse a ser um
alvo.

Sem
mencionar se eles viesse a ter filhos.

Deus,
apenas a idéia de ter um filho o fez estourar em suor. Ele tinha visto muitas
crianças morrerem em mortes violentas. Ele seria insano, se colocasse uma
criança para fora no seu mundo frio e violento, um alvo para alguém que
quisesse se vingar dele.

Anahí:
—  Você está bem? —  Perguntou ao ver que ele não falava nada.

Alfonso
assentiu.

Anahí suspirou
e ele a fitou. —  Bem, eu
estava de carro e vi quando você parou aqui na praia . —  Passou colocando os cabelos para trás . —  Precisava te
agradecer.

Alfonso a
olhou surpreso. —  Me agradece?

Anahí: Sim,
pois se você não tivesse me alertado , hoje estaria presa.

Ele ficou
calado.

Annie se
aproximou ficando com o rosto próximo ao dele. —  Obrigada , mesmo. —  Disse inclinado o rosto , para o
fitar nos olhos.

Poncho
novamente não disse nada.

Anahí: Por
que não fala? —  Perguntou sem jeito.

Alfonso
sorriu.

Anahí: Você
tem um sorriso tão bonito , deveria sorrir mais vezes.

Ele ficou a
olhando.

Annie então
alisa o seu rosto e depois se inclinou mais colando seus lábios aos dele , num
beijo totalmente possessivo e exigente. Quando Poncho em fim retribuiu o beijo
, Annie se afastou. Virando-lhe as costas , deixo-o  ali parado sem ação nenhuma.

Ela então foi
embora sem olhar para trás.