Fanfic: d&c - Sem Radar no Amor

[...] Após o jogo, Dulce havia ficado na arquibancada para esperar o namorado que estava no chuveiro, após jogar e ganhar de sete à cinco(tipo, o futebol americano tem umas pontuações beeem estranhas). Ela fuçava algumas coisas do próprio aparelho celular de última geração ganhado pela mãe, enquanto balançava as pernas bem torneadas sem parar.

– Tique nervoso não combina com você, D. – disse num cinismo inacreditável. Dulce levantou a cabeça, mirando o dono da voz, ninguém mais, ninguém menos do que Christopher Uckermann. Revirou os olhos. 

– Ah, eu não acredito nisso. O que você quer aqui? Meu namorado já está vindo. – Christopher deu ombros, sentando do lado de Dulce nos bancos da arquibancada. – Heey, sai fora, Christopher. – disse séria e olhando para os lados. – Se alguém nos pega aqui...

– Não vão pensar nada. Há não ser que você esteja dando em cima de mim enquanto o seu namoradinho toma banho e canta pra Deus e o mundo ouvir. – ele riu sarcástico. Passou o braço direito sobre o ombro de Dulce, trazendo-a para perto dele, ele virou-se de lado para sussurrar no ouvido dela. Dulce tremeu de leve, engolindo seco. – Sei que você ficou desesperada quando eu cheguei perto de você e do seu namorado enquanto ele metia a língua dentro da sua boca, mas, acontece que eu não sou fofoqueiro. Porém, se continuar à me esnobar na frente de todos como fez naquela hora, simplesmente toda a Manhattan vai saber a verdadeira garota que você é. O que achou, D.?! – Dulce bufou, tirando o braço de Christopher de volta dela, com raiva. 

– Escuta aqui. O que aconteceu naquela noite passou, eu estava bêbada, me sentindo gorda e você só veio me enrolar. Esquece aquilo tudo e vê se me deixa em paz! – ele riu novamente.

– De jeito nenhum, gatinha. Vamos fazer um acordo, ou você dá pra mim de novo, ou eu conto que você perdeu a virgindade comigo na minha cama. Seu namorado vai querer morrer. – ameaçou ele. Dulce sentiu uma súbita ira lhe subir a cabeça, empurrou Christopher com força, e se levantou apontando bem o dedo no rosto dele.

– Seu cretino. Se você abrir esse maldito bico, eu te mato, eu caio, mas você vai junto. Vamos esclarecer algumas coisinhas. Primeiro: não me chame de D., somente as minhas amigas me chamam assim, segundo: fique longe de mim quando o meu namorado estiver por perto, terceiro: para de ficar me olhando, isso me dá uma raiva imensa, e quarto porém não menos importante: EU NÃO VOU DAR NUNCA MAIS PRA VOCÊ! Aquilo tudo foi um erro, e um dos piores da minha vida. Então para me torrar a paciência e some da minha frente antes que o Derek volte aqui. – disse Dulce apontando para a saída. Christopher se levantou, com o casaco grande preto e vermelho do time de futebol americano, ele deu uma piscada pra Dulce, dando um beijo no canto da boca dela e disse à ela:

– Eu vou. Mas você sabe que eu sempre volto!. 

– Pro meu azar, infelizmente. – falou sarcástica, mas um pouco balançada. Christopher tinha uma tal força sobre ela, há três semanas haviam transado porque ela havia ficado ofendida consigo mesma e ambos se viram e encheram a cara, acabou em sexo e depois ele começou à chantagiá-la à ir para a cama de novo com ele, ou então ele contava sobre a noite deles pra todos. Conhecendo Christopher, se Dulce o aborrecesse ele contaria sim, e ela estaria perdida. Mas não deixaria isso acontecer, nem por cima de seu cadáver