Fanfic: d&c - Sem Radar no Amor

Naquele mesmo dia, quando Dulce já estava em casa, em seu quarto extremamente lindo e modesta parte fashion e glamouroso, pensava nas palavras de Christopher. 

Ela estava deitada, de barriga para cima, rabiscando por cima das imagens dos outros, principalmente aqueles de que não gostava, ou seja, Christopher Uckermann. Na foto preto e branco dele, com sua formosura e charme no rosto perfeito, Dulce com uma caneta de escrever em CD`S rosa riscou um GALINHA enorme no rosto de Christopher. Sorriu má.

Seu telefone do quarto começou à tocar.

– Alô. – atendeu normalmente, com seu ânimo expresso. 

– Oi, Docinho. – o sangue de Dulce ferveu e ela sentiu o estômago revirar. – Docinho? O aque houve? O gato comeu sua língua?

– MERDA! – sussurrou irritada. Pôs o telefone de volta ao ouvido. – Uma pergunta: Quem te deu meu telefone? – perguntou, tentando controlar a raiva.

– Eu prefiro não dizer, pois minhas fontes são cem por cento seguras. – respondeu cinicamente.

– Seja lá o que você queira, desista agora. E PARE DE ME LIGAR! – Dulce falou brava. Christopher gargalhou.

– Ah, Docinho. Não fique tão brava assim, as minhas provocações ainda nem começaram. Mas sei que me provocar eu vou acabar contando tudo da nossa noite para o chifrudo do seu namorado. Que tal? – Dulce cerrou os olhos, sentindo de repente um súbito mal estar lhe subir pela garganta. Arregalou os olhos e tampou a boca, pois havia um vômito preso. Correu para o banheiro do quarto, ajoelhando no chão e pondo pra fora toda aquela sensação ruim que sentia. Maldito, Christopher. Droga, o que fora aquilo? Ela havia comido naquele dia, tudo certinho. Não sabia explicar o que fora aquilo. – Dulce? – Christopher repetia sem parar o nome dela no telefone, um pouco irritado por ter sido ignorado e preocupado pois ele havia ouvido ela vomitar.

Dulce parou e contou nos dedos o último dia que havia menstruado. Um mês e nove dias.

Arregalou os olhos, sentindo a boca secar, a cabeça rodar e as mãos tremerem. 

Olhou para a barriga que estava descoberta, pois em casa ela costumava usar somente langerie e um robbie de ceda por cima. Pôs a mão na barriga, sem conter o medo que sentiu de imaginar que estava grávida. Grávida de um cara que não era seu namorado.

Ficou sem falas, fitando apenas o telefone rosa bebê e sem fio que estava jogado no chão do banheiro.