Fanfics Brasil - 15° Capítulo Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 15° Capítulo

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ayaremember gracias pelo comentarios!!! capitulo dedicado a vc!


Ele teve que abafar uma risada ao ver sua
expressão.


- Ai, Annie - disse-, antes que tenhamos
acabado, acreditará.




Anahí dava voltas sem parar nessa cama
que era tão pouco familiar, incapaz de tirar da cabeça a imagem daquele pintor
sem camisa. Não tinha deixado de ruborizar-se durante toda a sessão, e não era
por vergonha. Poncho era um verdadeiro bocado para os olhos. Seu peito de
músculos escuros, seus braços longos e fibrosos, a curva que se insinuava sob
as costas, aí onde as calças penduravam dos estreitos quadris. A boca se encheu
de água e as mãos ardiam de vontade de tocá-lo.


Perigoso ou não, Alfonso Herrera a tinha
deixado aniquilada.


Naturalmente, sabia qual era o remédio
para seu estado. Os pais de Anahí jamais tinham conseguido protegê-la, nem
sequer tinham posto muito empenho nisso posto que tinham que ocupar-se antes
desses três meninos selvagens. Anahí conhecia as funções do corpo humano, tão
melhor que muitas enfermeiras. Esse infame do doutor Acton jamais a convenceria
de que as mulheres não sentiam desejo, ou que aliviá-lo faria mal. Tinha ouvido
muitos meninos fornidos nos estábulos gabando-se de seu vício o «vício
solitário» para acreditar que este diminuía de algum jeito o vigor.


Mas esta noite, tocar-se parecia um
conselho pouco sábio.


Se o fizesse, pensaria nele, sonharia que
abraçava suas costas esbeltas e nuas e que olhava em seus olhos cor fumaça. Se
quisesse sair ilesa daquela empreitada, não podia dar o luxo de abandonar-se a
essa fantasia.


Anahí desejava algo mais que ser um
entalhe que alguém desenhava na coluna de sua cama.


Com um grunhido de frustração, deitou-se
de costas. Apesar de que o fino colchão tinha mantas suficientes, o nariz e os
pés pareciam um bloco. Uma neve cinza e monótona dava contra as janelas e uma
corrente de ar assobiava sem piedade através das gretas. Tinha tentado acender
o fogo antes de deitar-se, mas sua única recompensa tinha sido uma infecta
nuvem de fumaça.


Para ela, que nunca tinha tido uma criada
mais longe que a distância da campainha necessária para chamá-las, estes
desconfortos não formavam parte de sua experiência. Até agora, não tinha se
dado conta de quão consentida estava.


Era a brincadeira mais absurda que jamais
tinha ocorrido jogar a ninguém.


Sentia uma solidão dolorosa como o dobrar
dos sinos na lonjura de um dia de domingo qualquer. Tinha saudades de sua velha
criada e de seus irmãos, e seus cavalos. Tinha saudades do doce aroma das ervas
que perfumavam seus lençóis. Meu Deus, o que diria seu pai se a visse agora! Os
olhos encheram de lágrimas, mas antes de enxugá-los com o braço, negou-se a
sucumbir a essa auto compaixão.


Anahí Portilla não era das que se davam
por vencidas.


Não tinha que renunciar a seu plano só
porque este se revelasse com todas as suas dificuldades.


- Não renunciarei - murmurou,
obrigando-se a deixar seu ninho de mantas. Esteve a ponto de voltar a meter-se
na cama. Sua camisola e suas meias, não eram abrigo suficiente contra aquele ar
gélido. Tinha a pele arrepiada, dos tornozelos ao pescoço, de cima abaixo. Seu
fôlego deixava um bafo flutuando à luz da lua. De sua boca escapou algo
suspeitosamente parecido a um gemido.


Fingindo que não o tinha ouvido,
aproximou-se da lareira e se ajoelhou diante dela com gesto resolvido. O fogo
se acenderia, queira ou não.


Como tinha visto às criadas fazer,
introduziu umas partes de papel retorcido entre o carvão. Sacrificou um fósforo
atrás de outro a seu desejo de vê-lo acender-se. Quando o carvão começou a
soltar fumaça, ela só atinou a tossir e a agitar o braço.


Não tinha dado se conta de quão denso
estava o ar até que sentiu uns fortes golpes na porta a suas costas.


- Meu Deus - disse Poncho, sustentando
uma vela apenas visível na fumaça.


Por todos os céus, pensou Anahí. É muita
fumaça.


Assim que comprovou que ela estava bem,
aproximou-se da janela e a abriu de repente. Ela pronunciou um tímido protesto
ao sentir o golpe de ar gélido e tragou uma baforada da fuligem que flutuava no
ar.


Poncho se ajoelhou e a agarrou pelos
ombros enquanto ela tossia.


- O que pretendia? Queimar a casa?


- Tinha frio - disse Anahí, com os dentes
tocando castanholas-. Tentava acender o fogo.


- E bem, poderia começar por abrir a
tiragem!


- Ai - disse ela, afligida-. Eh, eu...
suponho que esqueci. Que parva fui.


- É claro que sim. Por que não se deu
conta quando começou a sair fumaça? E o que faz com todo este papel? Está
abafando o fogo.


Por toda resposta, Anahí se limitou a dar
de ombros. Dificilmente podia reconhecer que ignorava o que era exatamente a
tiragem e, menos ainda, como se abria. Algo que havia na lareira, pensou, e
abafou um acesso de tosse. Apesar de sua vergonha, não pôde deixar de observar
que Poncho tinha o torso nu. Quando a atraiu por volta dele durante seu acesso
de tosse, ela sentiu sua pele suave e cálida. Como se ele soubesse quão
agradável era, aproximou-a ainda mais. Com as costelas apertou o braço,
movendo-se com um ritmo regular compassado com sua respiração.


Anahí percebeu assim que ele pensou só
nela, porque o ritmo daquele movimento se alterou. Ao que parece, estar a sós
com uma mulher tão ligeiramente vestida afetava inclusive a um frívolo como
ele.


- Olhe - disse e se ajoelhou junto a ela,
seu corpo comprido e esbelto rodeando-a - Mostrarei onde está.


Agarrou-lhe a mão por detrás,
protegendo-a, e a guiou pelo oco da chaminé. O coração de Anahí começou a
pulsar com força. Herrera estava tão perto que com a mandíbula roçou seu rosto,
e Anahí sentiu o queixo afiado, a pele bem mais suave que a de seus irmãos.
Quando lhe afastou o cabelo com um movimento do nariz, um estremecimento
percorreu deliciosamente suas costas.


- Aqui está a cavilha - disse ele, com os
lábios junto a sua orelha. Agarrou-lhe os dedos entre os seus e a fez seguir o
contorno de uma argola de metal oxidado. Puxou e empurrou até que se ouviu um
golpe surdo. O ar penetrou pelo conduto. Como por arte de magia, uma pequena
chama soprou entre os carvões.


- Agora sim - disse ele-. Agora o fogo
pode respirar.


Por desgraça, Anahí não podia dizer o
mesmo.


Sem deixar de sustentá-la pelos braços,
ele permaneceu ajoelhado por detrás dela. Suas calças de pijama se pareciam com
algo que usaria um nativo da Índia, um objeto de seda com uma corda trancada
para atá-lo à cintura. Quando Poncho sentiu que ela voltava a estremecer,
esfregou-lhe os braços, e depois cantarolou algo baixo. O som de seu prazer era
doce como o mel.


- Nunca tive que acender um fogo - disse,
tentando distraí-lo-. Sempre trabalhei na lavanderia.


Poncho sorriu junto a sua face.


- Nenhuma mulher teria que acender seu
próprio fogo a menos que desfrute com isso.


Anahí sentiu um intenso calor. Sabia que Poncho
não falava do fogo que se acende com carvão. Falava do prazer que ela negou a
si mesma fazia um momento.


Aquele pensamento despertou algo em seu
interior que jamais se agitara. Que um homem pudesse saber e passar, e
possivelmente até querer observar o que faziam as mulheres... Tinha perdido o
fôlego, e agora respirava em sopros breves e roucos. Sabia que ele certamente a
ouvia, que adivinhava que efeitos tinham tido suas palavras. Ele emitiu um
ruído grave e surdo, e esfregou a testa contra Anahí como um felino. Ela sentiu
que suas costas perdiam imediatamente toda sua rigidez. Poncho aproximou seus
quadris estreitos e vestidos de seda e deslizou lentamente por detrás dela. Os
cabelos dos braços de Anahí se arrepiaram. Poncho tinha se excitado. Com sua
ereção roçou o traseiro, uma fricção leve mas inconfundível, como se quisesse
despertar os dois. A ponta de seu sexo pulsava por debaixo da seda, um
movimento excitante e errático, seu calor tão úmido como um dia de verão.


Anahí teve que fazer um esforço para
controlar-se.


- Sempre he... -disse e deu um coice
quando ele deslizou aquela ponta redonda entre suas nádegas-. Sempre pensei que
uma mulher deveria cultivar sua independência.


Poncho riu baixo, uma risada que em si
mesmo era sedutora.


- Certamente, a independência é uma
qualidade admirável, mas quando um homem tem a força e a vontade para oferecer
sua ajuda a uma dama, por que ela não teria que aceitar?


Enquanto falava, desenhava-lhe um círculo
no quadril com o dedo médio, um círculo tão hábil e sugestivo que lhe deu
vontade de deslocar a mão alguns centímetros à esquerda. Com muita dificuldade
conseguiu conter um gemido. Poncho não punha as coisas fáceis. Com a ponta da
língua, aproximou-se de roçar seu ouvido.


- Não quer que preste minha ajuda, Anahí?
Você não gostaria que aplacasse suas necessidades?


- Já disse, não sou uma pu...


- Shh - sussurrou ele, pedindo que não
pronunciasse a palavra-. Recordo o que me disse e já sabe o que respondi. Não
acontecerá nada entre nós que você não deseje.


Agora tinha começado a balançá-la,
envolvendo-a brandamente com os braços, as coxas e o peito, até chegar ao oco
do pescoço. Anahí teve vontades de lançar-se a seus braços e elevar a boca até
encontrar a sua. Recordou a noite em que ele a tinha resgatado e o impulso que
tinha sentido de entregar-se a seus braços. Nesse momento, ela tinha procurado
a segurança. Agora, tratava-se do risco. Sabia que seus beijos seriam doces,
que a arrastariam a um gozo celestial. Conseguiu reunir a força para rechaçá-lo
pensando em todas as mulheres que tinham sucumbido antes a seus encantos.


- Neste momento -, disse, levantando-se
com todo o aprumo de que pôde fazer reunir -, quero que saia de meu quarto.


Ele riu ante a aspereza de seu tom e,
também se, levantou. Querendo demonstrar severidade, Anahí cruzou os braços por
debaixo de seus seios. Consternada, comprovou que isso não fazia mais que
atrair a atenção para a dolorosa tensão de seus mamilos, que pulsavam contra a
musselina, endurecidos por algo mais que o frio. Olhe-me, pareciam dizer. Olhe
o que tem feito. Sem dúvida aquela parte dele que tinha roçado seu traseiro
pronunciava a mesma prece, embora Anahí se negasse a emprestar ouvidos a sua
chamada sedutora. Poncho sorriu, com olhar preguiçoso e lambeu a ponta do dedo
indicador.


E agora que? Pensou ela. O que pensa
fazer agora? Ele esticou o braço para ela com o dedo umedecido apontando o
seio. Ela entendeu e sentiu um arrebatamento de calor. Poncho estava decidido a
lhe tocar o mamilo. Queria ver o tecido ajustando-se a sua pele.


acho que as coisas por aqui vão começa a esquenta


o que opinam?


 



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Autor(a): annytha

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mandycolucci ja tava com saudades de vc poxa!!! gracias por volta a comenta, e mucha buenas sorte en tu provas. e ver se volta logo viu, ainda tem muito hot aqui preparado pra vc.besos!!! Abafando uma exclamação de surpresa, ela se encolheu. Se Poncho se sentiu contrariado, não notou. - Está segura de que quer que vá? -disse, com um ron ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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