Fanfics Brasil - Capitulo 5 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: Capitulo 5

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ayaremember Por seu Herrera, quem não se derretiria!!!
Jl, o resto da vida e mais um pouco pra eternidade!!!
besos as duas e gracias pelos comentario


Seus dias se converteram em uma rotina
que a volta dos criados não alterou, posto que o pessoal jamais aparecesse a
menos que Poncho os chamasse. Eram um conjunto de personagens heterogêneo, e
sua presença na casa era uma amostra de seu caráter liberal. Anahí duvidava que
sua mãe tivesse contratado nem a um só deles. O mordomo, que já tinha
conhecido, tinha um aspecto muito rude para uma posição tão visível. A
cozinheira tinha o interessante costume de preparar aquilo que acreditava que Poncho
devia comer em lugar do que ele pedia. A criada era um tanto descarada, o
jardineiro, já velho, mal podia ir de um lado a outro e o membro mais novo do
pessoal, um menino adolescente desajeitado, ocultava seu rosto entre uma amálgama
de horríveis cachecóis, como um monstro de um conto de Le Fanu.


Felizmente, limpavam o quarto de Anahí e
lavavam a roupa sem que tivesse que pedir. Tinha chegado à conclusão de que sua
posição era similar a de uma governanta, mas não sabia o que exigia o
protocolo. Ou possivelmente os criados soubessem, ou recebiam suas instruções
de Poncho. Ele os governava como um monarca genial, embora um tanto distraído. Anahí
se deu conta de que eles se orgulhavam de servi-lo, como se sua posição na
sociedade realçasse a deles. Sem dúvida, acreditavam que ajudá-lo em sua arte
era sua principal responsabilidade.


Em sua qualidade de centro deste pequeno
e excêntrico império, Poncho estava acostumado a chamar a sua porta ao
amanhecer para aproveitar a luz, mais anti-social que ela, até depois do café
da manhã. Ela estava acostumada posar até que escurecia ou até que Poncho
sentia a mão muito rígida para seguir sustentando o pincel. Dedicava a maior
parte do tempo a fazer esboços. Esquisses chamava-os, como os franceses.
Ela entendia que se tratava de uma espécie de modelo do quadro que lhe servia
para trabalhar a cor e a composição e para preparar a obra final. Realizava-os
na própria tela ou em um papel grosso revestido de cola branca, dependendo dos
bastidores que tivesse preparado na noite anterior. Suas reservas de bastidores
não duravam muito, devido à facilidade com que descartava alguns deles,
aborrecido, freqüentemente renunciando a um esboço minutos depois de havê-lo
começado. Cada vez que fazia isso Anahí sentia que o pescoço ficava rígido,
como se tivesse cometido algum engano.


Não gostava de conversar enquanto
trabalhava, mas ao final ela já não podia estar calada.


- por que tem que destruir esses esboços?
-perguntou-. Por que não os guardas e escolhe os melhores quando tiver
terminado?


Ele franziu o cenho como se suas palavras
fossem uma bobeira, mas respondeu:


- Não sou como os pintores da velha
escola que começam com um fundo escuro e depois trabalham para o branco. Eu
começo com o branco e vou adicionando progressivos tons mais escuros. Por isso,
não posso modificar os trabalhos como eles. Minha composição inicial tem que
ser a adequada.


Possivelmente fosse verdade o que dizia,
mas Anahí sabia reconhecer um perfeccionista delirante quando o via.


À medida que passavam os dias, o estado
de ânimo de Poncho ficou cada vez mais introvertido, deixando-a tão atordoada
pelo aborrecimento que apenas se deu conta quando pediu que posasse sem as
meias. Para uma jovem inquieta como ela, esse trabalho era uma tortura. A única
vantagem daquela monotonia era que às vezes, podia enganá-lo para que
respondesse a suas perguntas, embora isso não ocorresse muito freqüentemente. A
maior parte do tempo, Poncho se incomodava se o distraía.


- Onde se criou?- perguntou Anahí.


- No norte - disse ele por toda resposta.


- Quem escreveu essa carta esta manhã?


- Ninguém - respondeu ele, teimoso, e se
aproximou dela para corrigir a posição do queixo.


Às vezes, quando fazia isso, beijava-a,
um movimento brusco dos lábios que a fazia estremecer dos pés a cabeça.


Anahí se irritou ao constatar que ele a
podia silenciar com um beijo, sobre tudo um beijo como os seus, mas ao menos
sabia que não era invisível para ele.


- supõe-se que tenho que a entreter?
-perguntou seco, um dia que estava especialmente agitado. Franzia o cenho
quando olhava a tela, uma expressão que, segundo ela tinha aprendido, podia
significar algo.


- Só queria saber que idade tinha quando viu
uma mulher nua pela primeira vez.


- Doze anos - disse ele, e desenhou um
risco que pareceu acalmar sua ira. Anahí quis conter a respiração e se esforçou
em não se mover. Sua resposta, breve como tinha sido, insinuava uma história
que gostaria de ouvir. Viu-o assentir com um gesto de satisfação pelo que tinha
feito. Agora, pensou, pergunte.


- Quem era?


- Uma criada da casa. Estava se lavando
em seu quarto.


- Foi então que decidiu que queria ser
pintor?


Surpreendida, viu que Poncho baixava o
pincel e punha-se a rir.


- Acredita que me dedico a isto porque
sou um depravado?


- Certamente que não!


- Sim, seguro que pensa - afirmou ele com
um sorriso horrivelmente contagioso-. Afinal encontrei um trabalho onde posso
me saciar olhando mulheres nuas. Entretanto, é você a que se excita e se
molesta quando tira toda a roupa.


- Isso não é verdade!


- Ah, não? -perguntou ele. Deixou a
paleta e passou junto ao cavalete. Poncho era um pintor desordenado, e tinha a
camisa rígida com velhas manchas de pintura, os braços e dedos de todas as
cores do arco íris. Sem cuidar-se muito de não despenteá-la, levantou-a da
cadeira de montar onde posava e a deixou frente a ele.


Anahí estava muito surpreendida para
resistir ou, possivelmente, para ser sincera consigo mesma, muito interessada
em ver o que faria.


Sentiu o corpo quente e duro de Poncho
quando deslizou uma coxa entre as pernas até tê-la escarranchado. Tinha
esquecido que estava nua, agora o recordou ao sentir a suave lã contra suas
partes mais íntimas. A sensação de vulnerabilidade era misteriosamente
atraente. Ele deslizou a mão, pegajosa de pintura, até chegar a sua nádega.
Cheirava a aguarrás e óleo de linhaça, um aroma que ela associaria para sempre
com ele. Quando a aproximou, seu sexo se agitou.


- Está molhada - disse, com voz suave.


Querem mais???



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Autor(a): annytha

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ayaremember oxi se não, gracias pelos comentarios!!!jl ou engrena ou enrosca tudo de uma vez.besos e gracias as duas pelos comentarios A verdade de suas palavras provocou nela um rubor repentino que acendeu suas faces. - E você está duro - espetou, em lugar de ceder o ponto. Ele inclinou a cabeça para seu ouvido. - Ainda não, duquesa. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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