Fanfic: Alem da Sedução (terminada)
ayaremember oxi se não, gracias pelos comentarios!!!
jl ou engrena ou enrosca tudo de uma vez.
besos e gracias as duas pelos comentarios
A verdade de suas palavras provocou nela
um rubor repentino que acendeu suas faces.
- E você está duro - espetou, em lugar de
ceder o ponto.
Ele inclinou a cabeça para seu ouvido.
- Ainda não, duquesa. Mas não demorarei.
Ao senti-lo mudar, ela teve um
estremecimento que percorreu suas costas. Ele crescia dentro de suas calças,
contra seu quadril, cada vez mais longo e mais grosso. Ouviu-o lançar um
grunhido justo antes que afundasse os dentes no pescoço. Com a mão que havia se
apoderado de suas nádegas, acariciou-lhe brandamente as costelas e a deslizou
por debaixo de seu cabelo. Seus seios tremiam ao ritmo de seu coração
desbocado, com a intensidade de tudo o que a fazia sentir. Quando agarrou um
seio na palma da mão, ela não pôde evitar um gemido. A mão de Poncho era maior
que seu seio, um claro sinal de sua vantagem masculina.
- Você também está dura - murmurou ele,
roçando o mamilo com o polegar.
Ela arqueou as costas. Aquele contato de
sua mão proporcionava mais prazer do que podia suportar, enquanto a tocava e a
investigava, acariciava-a aqui e lá e ela fazia o possível por ficar quieta.
Quando pressionou com a coxa entre as pernas, Anahí sentiu; que ficava líquida
por dentro. Aproximou-se dele, uma vez, mas aquilo não serviu de nada. Desejava
sentir sua boca na sua, queria que a estendesse no chão e a penetrasse. Nesse
momento, não teria tido a força de vontade para detê-lo.
Mas Poncho, que agora lhe afastava o
cabelo com um gesto suave, não era dos que se apressava nesses assuntos.
- É encantadora - confessou-. Seus
mamilos são da mesma cor que seus cachos avermelhados e dourados.
Umas lágrimas apareceram inesperadamente
nos olhos de Anahí.
Durante anos se falou dela como a garota
mais desanimada de Londres. Ela mesma tinha feito piadas com isso. Entretanto,
por muito que fingisse que não se importava a vida não era fácil quando sabia
que ninguém, nem sequer seus pais, pensava que era atraente. «Uva sem semente»
era a palavra mais afetuosa que seu pai tinha dirigido a ela. E agora, este homem,
este artista falava dela como se fosse uma obra de arte. O efeito que tiveram
suas palavras nela foi extraordinário, como se houvesse assomado ao mais
profundo de seu coração para lhe dar o que ela mais desejava, o alimento pelo
qual tinha suspirado toda sua vida. Não pôde evitar uma pontada de desilusão
quando ele voltou a deixá-la no chão e lhe acariciou o cabelo por cima dos
seios.
Insinuando um sorriso, mostrou-lhe um
cacho de cabelo pegajoso e pintado de vermelho.
- Manchei-a com tinta - advertiu-. Será
melhor que se lave.
Só a força de seu orgulho permitiu a Anahí
tornar-se atrás.
- Sim - conveio, ignorando como seu corpo
se rebelava diante de sua decisão-. Será melhor.
Recordou com suma nitidez as palavras de Dulce
durante aquela conversa. Seguro que o agrada tê-las com a língua para fora e
ofegando, havia dito. Anahí ainda não conhecia seu senhor, mas nesse momento
tinha acertado mais do que tivesse imaginado. Pior ainda, se não se cuidasse,
acabaria ofegando tão pateticamente como as demais.
Lavínia Portilla e seu filho mais novo
compartilhavam em silêncio a mesa do café da manhã, depois de que o único
intento da duquesa para entabular uma conversa tinha recebido como única
resposta um grunhido surdo. Por sua vez, Lavínia desejou ter cultivado o
costume de falar com seus filhos. Assim ao menos poderia distrair-se de suas
preocupações. Mas, ao que parecia, Peter tinha suas próprias preocupações. Com
a mente claramente em outra parte, olhava a toalha enquanto ela brincava com os
ovos no prato e se perguntava se a carta que Anahí tinha enviado de Gales
bastaria para que Althorp pai deixasse de pressioná-la. O tom de sua filha
tinha sido mais suave do que esperava, E expressava seu arrependimento por
algumas palavras duras, e até certa nostalgia por momentos que tinha vivido com
Derrick quando eram jovens.
Era evidente que Anahí não mencionaria o
assunto se não estivesse repensando sua postura.
Entrou James, o segundo filho, enquanto
ela tentava convencer-se de que aquilo era verdade.
- Que maneira de franzir o cenho - disse
este, e serviu um prato no aparador -. Se segue pensando tanto, lhe doerá o
cérebro.
Surpreendida, Lavínia pensou por um
momento que James falava com ela, mas então viu que Peter respondia a seu irmão
com um gesto vulgar por debaixo da mesa, onde acreditava que passaria
despercebido. A pontada de rancor que sentiu a tomou de surpresa. Meus filhos
nem sequer me vêem, pensou.
Em qualquer caso era melhor assim, se
pensava em quantos segredos tinha que ocultar.
- Não sabia que estava em Londres - disse
a, James, oferecendo a face para que ele a beijasse.
- Só pelo dia. Lissa está obcecada com o
berço que viu em uma loja em Mayfair. Diz que não pôde tirá-lo da cabeça e que
tem que comprá-lo - informou, com uma careta-. Qualquer um diria que o menino
está a ponto de nascer.
- E bem, é seu primeiro filho - disse
Lavínia, dando uns golpezinhos na mão-. Estava contando a Peter que recebemos
uma carta de Anahí no correio da manhã.
Desconcertado, Peter deixou de olhar seu
prato. Não tinha escutado nenhuma palavra. Lavínia voltou a sentir aquela leve
pontada de dor. Sabia que seus filhos não compartilhavam seu interesse pela
moda nem pelos assuntos de sociedade, mas não percebeu que bloqueavam
mentalmente tudo o que ela dizia. Ou possivelmente estava sendo muito sensível?
Era evidente que Peter tinha outras coisas na cabeça.
James agarrou a cadeira junto a seu irmão
e se sentou ante seu prato
- Como vai a nossa pequena diabinha?
- Muito bem - disse ela-. Pelo visto, em
Gales chove nesta época do ano.
James respondeu com um grunhido ante
aquela amostra de inteligência, e começou a comer.
- Pensa responder? -perguntou.
Ela procurou responder com uma evasiva
ligeira.
- Tinha pensado fazê-lo esta tarde. Quer
que transmita suas saudações?
- Seria preferível que transmita as
saudações de Derrick Althorp - disse James-. Ontem o vi no clube. Tinha um
aspecto doentio, mas se comportava como um estóico. Mal abriu a boca para dizer
olá - disse, mordeu meia bolacha e começou a mastigar-. Que me pendurem se esse
pobre tipo não está apaixonado de verdade.
- Não pode ser - murmurou Lavínia com um
sussurro de voz, e ao deixar a xícara de café à fez entrechocar com o prato.
Peter ficou olhando boquiaberto. Ela se
deu conta de que seu comentário não tinha sido muito próprio de uma mãe.
- Só quis dizer que me surpreenderia -
explicou, com tom mais distendido-, porque Althorp é tão sensato. Pôr limites
em Anahí já será bastante difícil, por muito que consiga que os sentimentos não
nublem sua razão.
- Talvez não possa evitá-lo - disse
Peter-. Anahí é uma boa pessoa e não é nem a metade de feia do você acha. Não
vejo por que Derrick não poderia apaixonar-se.
Lavínia sentiu um nó na garganta ante o
desafio que se insinuava em sua voz. De verdade acreditava que ela via Anahí
como alguém que não era digna de ser amada? E se assim fosse, tinha razão?
Acaso tinha chegado a acreditar nas mentiras que ela mesma tinha sussurrado
para os ouvidos de outros?
Se isso for o que tinha feito, tinha
caído mais baixo do que pensava.
- Todos amamos Anahí - disse, com
suficiente firmeza para que James desviasse o olhar de seu prato-. Só queria
assinalar que Derrick Althorp não é um homem especialmente conhecido por suas
paixões.
- Isso sim é verdade - disse James,
abafando uma risada antes de morder um pedaço de presunto-. Não é como Peter
com sua bailarina - advertiu, e modificou a voz até obter um falsete-. «OH,
James, esta menina é adorável!»
Ante essas palavras, qualquer
desaprovação de Peter para sua mãe foi esquecida, concentrado como estava em
conseguir que seu irmão perdesse o equilíbrio e caísse da cadeira.
Aquela pequena escaramuça trouxe para
Lavínia lembranças de outras manhãs. Fazia muito tempo, sentaram-se a essa mesa
todos os dias. Anahí, as crianças e seu marido. Quanto ruído entre todos, como
um bando de estorninhos, sobre tudo Evelyn, que nunca tinha perdido o costume
de falar acima dos outros.
Chegaria um dia, logo, quando ela seria a
única sentada a essa mesa. Ou ela e Geoffrey a sós, se ele não a deixasse para
ir a seu clube.
Lavínia apertou os lábios. Não era nada
habitual ela ficar sentimental. Dedicava tempo a sua família, mais do que
tivesse querido em certas ocasiões. Certamente, havia outras coisas em sua vida
além de um café da manhã ruidoso, muitas mais. Entretanto, nesse momento não
atinava a pensar que coisas eram essas.
O estado de ânimo de Poncho tinha cobrado
um giro nefasto. Anahí pensava que possivelmente devia sentir-se agradecida.
Fazia dias que Poncho nem sequer flertava com ela. Por desgraça, a trégua tinha
um preço. Poncho franzia o cenho com mais freqüência, irritava-se mais
facilmente e inclusive lançava os pincéis de um lado ao outro da sala. Seu dia
de trabalho se fez mais curto e, qualquer que fosse o resultado, lhe era
indiferente. Nada do que ela dissesse conseguia levantar seu ânimo.
Uma manhã, Anahí não despertou com os
golpes impaciente de Poncho na porta e sim com o ruído de alguém que sacudia os
tapetes no balcão do corredor. Saiu ao meio vestir-se e agitada, acreditando
que ficou adormecida, e só encontrou à criada e o ajudante de cozinha envolto,
como sempre, em seu cachecol. Apesar de que este teria querido escapulir,
tímido como um felino selvagem, essa manhã tinha as mãos muito ocupadas com os
tapetes sujos para escapar. Ainda assim, afundou a cabeça na lã.
- Que horas são? -perguntou Anahí.
- É quase meio-dia - disse a criada, uma
mulher robusta-. Sinto havê-la despertado, mas o senhor Farnham disse que
tínhamos que acabar com isto.
- Meio-dia! -exclamou Anahí levando a mão
ao cabelo. Jamais dormia até meio-dia. Poncho nem sequer tinha vindo
procurá-la-. O que aconteceu com Mister Herrera?
- Um de seus dias negros - disse a criada-.
Certamente dormirá até a hora do jantar e logo ficará a beber até voltar a
dormir.
- Está doente? -perguntou Anahí,
alarmada.
- Doente não, senhorita. Está de mau
gênio porque seu trabalho não avança. Quando isso acontece, esconde-se em sua
toca como um texugo. -A criada deixou escapar uma risada-. O senhor Farnham diz
que umas boas palmadas assentariam melhor que o sono.
Anahí estava acostumada que o pessoal
soubesse dos assuntos do amo. Em seus tempos de filha irresponsável, tinha
utilizado freqüentemente as informações dos criados para proveito próprio. A
franqueza daquela criada a surpreendeu, mas supôs que para o pessoal ela
formava parte de seu mundo, e não havia por que ter reparos na linguagem.
Sentiu-se estranha ao ver que a confundiam com um deles, mas não se ofuscou. Ao
contrário, aquilo era uma prova de que seu estratagema funcionava.
- Possivelmente você possa tirá-lo do
apuro - sugeriu a criada, olhando-a com um sorriso torcido-. Ao amo agradam as
saias, e muito.
O aprendiz de cozinha teve um acesso de
tosse que não parecia motivado pela risada. Quando Anahí o olhou, observou que
por cima do cachecol seu rosto se voltava cor ameixa. Golpeava com tal força o
tapete que o pó que levantava ameaçava engolir a todos.
- Verei se tem fome - disse Anahí,
obrigando-se a não olhar o menino. Saltava à vista que não queria ser alvo de
seus olhares-. Possivelmente a senhora Choate tenha preparado algo com que
possa tentá-lo.
Mas Anahí não teve que ir ver a
cozinheira. Assim que chegou ao patamar da escada, apareceu Farnham com uma
bandeja.
- Aqui tem - disse o mordomo com gesto
lento- vê se você pode tirá-lo da cama.
Desconcertada por aquela ordem, Anahí
agarrou a bandeja e se dirigiu ao quarto de Poncho.
- Não tem por que chamar - advertiu
Farnham-. A ignorará.
Com gesto vacilante, Anahí seguiu seu
conselho. Não estava nada segura de encontrar o senhor da casa na cama. Com mão
tremula, agarrou a maçaneta da porta.
Quando abriu, ficou na soleira olhando ao
seu redor. Seu quarto era diferente dos que ela tinha conhecido, singelo e sem
adornos. Aqui não havia quadros, nem sequer os seus. Presa da curiosidade
deixou vagar o olhar pelas paredes brancas e a madeira escura e, no teto,
observou que do gesso pendurava um formoso candelabro de cristal soprado. O tapete
era antigo, mas estava em bom estado, embora suas cores fossem tão escuras que
mal se via o desenho.
E então viu a cama. Poncho estava
deitado, um comprido vulto coberto pelas mantas. Sua presença adormecida bastou
para que ela se ruborizasse. Depois pensou que aquela cama enorme devia ser
japonesa, pelo desenho das figuras, quadrados e os círculos que conformavam a
moldura. Não estava revestida de cortinado. Em seu lugar, seis finas colunas
sustentavam um elegante teto de madeira. A estrutura parecia uma jaula aberta,
como se Poncho fosse um animal de circo que ninguém tivesse por muito perigoso.
Aquilo, certamente, era totalmente falso.
Com a sensação de estar-se comportando
como uma intrusa pigarreou ruidosamente. O vulto sob as mantas se agitou.
- Por todos os diabos! -jurou Poncho- Não
pode deixar de colocar o nariz em toda parte?
Ignorando a pontada de indignação com que
acolheu suas palavras, Anahí deixou a bandeja na mesinha de noite junto a sua
cama e se interpôs entre ele e um raio de sol. Era um truque que tinha
aprendido de seus irmãos, que de vez em quando bebiam desaforadamente.
AGORA AS COISAS ESQUENTOU, COMENTARIOS??
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
ayaremember ah concerteza, com direito a sobremesa e tudo viu!!! Ponchito vai adora esse café da manhã!!!jl quando se trata de acalma a fera é com Anahí mesmo.besos as duas, gracias mais uma vez pelo comentarios!!! - O senhor Farnham está preocupado por você - anunciou. Ele teve uma espécie de sobressalto para ouvir sua voz ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40
amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo
-
biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16
preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
-
jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*