Fanfic: Alem da Sedução (terminada)
ayaremember ah concerteza, com direito a sobremesa e tudo viu!!! Ponchito vai adora esse café da manhã!!!
jl quando se trata de acalma a fera é com Anahí mesmo.
besos as duas, gracias mais uma vez pelo comentarios!!!
- O senhor Farnham está preocupado por
você - anunciou.
Ele teve uma espécie de sobressalto para
ouvir sua voz, mas não descobriu a cabeça.
- Só quero descansar. Até que meu cérebro
volte a funcionar. O teria feito antes, mas chegou você. Maldita Godiva.
Anahí ignorou aquela acusação como tinha
feito com a primeira.
- Uma das criadas sugeriu que umas
palmadas poderia assentar bem.
Poncho mostrou a cabeça entre seu casulo
de mantas. Apesar de que seu olhar era claro, tinha todo o aspecto de ter
bebido. Tinha a pele pálida e o cabelo caía por cima do rosto em mechas
eriçadas.
- Você, tenta-o, e já verá.
Ela sorriu com aquela ameaça. Também o
tinha ouvido da boca de seus irmãos.
- Possivelmente se compartilhasse com
alguém seus problemas, sentiria-se melhor.
- Não, não, não - disse ele, com um
grunhido. Virou-se e ficou deitado de costas com o travesseiro apertado contra
o rosto-. É meu quadro, e meu problema e o solucionarei a minha maneira.
- Se escondendo debaixo das mantas como
um menino de dois anos?
O travesseiro bateu em cheio no peito.
Antes que alcançasse recuperar o fôlego, Poncho deu um salto e as mantas caíram
a um lado. Anahí ficou boquiaberta. Desta vez não usava o pijama índio. Na
realidade, não usava nada. Anahí viu as duas metades de seu traseiro, suaves e
formosas e, seguindo a linha para cima, uns pêlos negros que lhe cobriam apenas
a espinha dorsal. Uma fenda fazia sombra atrás do quadril, sinal de músculos
tão fortes como fibrosos. Anahí tragou com dificuldade antes de elevar o olhar.
Poncho assinalava para a porta com braço de ferro.
- Fora! -trovejou, com uma voz que
transmitia sua ira e que ao mesmo tempo seduzia-, antes que seja eu quem lhe dê
umas palmadas.
Soava divertido, mas Anahí intuiu que
falava sério. Aparentemente, não podia mostrar-se indiferente com suas ameaças
como estava acostumada a fazer com seus irmãos. Por um instante, ficou olhando
com olhos exagerados, e depois retrocedeu. Não tinham dado umas palmadas em Anahí
em dez anos e, a julgar pela força com que Poncho tinha arrojado o travesseiro,
suspeitava que não lhe agradaria.
Respirou aliviada assim que fechou a
porta.
Que homem mais curioso, pensou, ameaçando
maltratá-la só porque tentava ajudar. E que diferente parecia comparado com o
elegante cavalheiro que tinha conhecido antes. A mudança tinha que dever-se a
algo mais que o temperamento artístico. Pelo que tinha observado, seu trabalho
era relativamente aceitável. Possivelmente não tinha a profundidade do retrato
de seu pai, mas dificilmente justificava que se refugiasse na cama.
Por muitas voltas que desse, não o
entendia. Poncho era um homem de êxito, um personagem respeitado. Suas criações
adornavam as casas das grandes fortunas. Era impossível que duvidasse de seu
próprio talento. Por que não estava satisfeito? O que empurrava a essa busca da
perfeição? Era isso a genialidade, a busca de algo que ninguém mais podia ver?
Apesar de tudo, sentia o impulso de
voltar e perguntar. Possivelmente aliviar essa testa com o cenho franzido, e
assegurar que encontraria seu caminho.
O medo a impediu, mas não o medo de
fracassar. Não, deteve aquela lembrança muito viva ainda, de seu corpo morno e
adormecido levantando-se de entre os lençóis enrugados. Se cedesse a seu
impulso, suspeitava que acabasse aliviando algo mais que o cenho do
aborrecimento.
Poncho voltou a cobrir a cabeça com a
manta. Pensou que era um alívio ver Annie sair. Se tivesse ficado, teria se
portado como um bruto. Era a velha fúria de sempre que o tinha entre suas
garras. Fúria consigo mesmo, com a vida, com os absurdos grumos de óleo e os
pigmentos que não conseguiam traduzir a magia de sua imaginação.
Do que tinha servido tudo se não podia
pintar? Não queria enganar-se pensando que tinha realizado sacrifícios sublime.
Essa honra pertencia ao menino e a Bess. A vida dela. A felicidade de
Christopher. Tudo para que Poncho aprendesse a fazer seus borrões.
Não tinha nada que lhes oferecer. Não
tinha tido naquele tempo. Naquele tempo. Agora, tampouco. Ele só procurava
prazeres, uma pobre desculpa para um ser humano. O único valor que possuía
estava em suas mãos. Se estas lhe falhavam, bem podia apodrecer na cama para
sempre. Apanhado nessa espiral descendente ficou a pensar em sua amiga da
infância. Aquela sua maneira de cantarolar quando trabalhava. Recordou o sol
lhe tingindo o cabelo dourado. Meu Deus, Bess era muito jovem. Dezessete anos.
Recém saída da granja de seus pais, com o aroma do feno ainda preso à pele.
Vir trabalhar em Northwick tinha sido sua
grande aventura.
É uma maravilha, Poncho, estava
acostumado a dizer, quando estavam deitados juntos no bosque e ela, com sua mão
calosa de trabalhadora, acariciava-lhe o peito nu. Jamais imaginei que um
menino pudesse ser tão agradável.
Seus beijos tinham sabor de fruta, doces
e penetrantes e muito mais experimentes que os seus. A primeira vez que ela
tinha pressionado com a língua entre seus lábios, ele tinha tremido como se a
terra se sacudisse em seu eixo, afligido pela maravilha e a gratidão, e por um
desejo mais agudo que o aço quando está molhado. Durante meses se entregaram as
preliminares do amor, dois corpos fortes e jovens, provocando-se mutuamente até
excitar-se com um olhar, um beijo, um roçar da pele. Recordou que um dia a
tinha apanhado junto a uma árvore e acreditou que morreria se não tivesse um
orgasmo.
- Quer que o toque? -tinha sussurrado
ela-. Quer que o colha com minha mão?
Ele tinha se derramado no instante em que
lhe colocou a mão na calça. Nem sequer tinha tido que esfregá-lo. A pesar do
violento alívio de sua descarga, tinha querido chorar de vergonha.
- Não se preocupe, - tinha-o consolado,
beijando-o para apagar sua vergonha-. Aprenderá a durar e o ensinarei o que
gosta às mulheres.
O presente que lhe tinha dado não tinha
comparação. Era algo inapreciável. Algo que nenhum homem jamais deveria
atrever-se a roubar. Nunca.
Tinha deixado a cama empapada em sangue,
isso disseram. Tinha tido que queimá-la quando ela se foi. Era tão difícil
aceitar que aquela criatura que dava esses beijos afirmando a força da vida
pudesse morrer.
Poncho deixou escapar um gemido e se
deitou sobre o ventre. Bess tinha sido seu Waterloo. O começo de sua queda. Mas
quando afundou a cara no travesseiro, os beijos que imaginou não eram os seus.
Mais???
Autor(a): annytha
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ayaremember, gracias pelos comentarios, e tem toda razão nissoJl uma hora Ponchito vai reconhecer que o amor de sua vida esta bem ali.bom, continuem comentando, adoro ler os comentarios.besos!!! O dia negro de Poncho, como o tinha chamado a criada, prolongou-se durante dois dias, logo três. Poncho dormia como outros homens bebem, entregando-se a isso como se ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
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elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40
amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo
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biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16
preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46
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