Fanfics Brasil - 21° Capítulo Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 21° Capítulo

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ayaremember, gracias pelos comentarios, e tem toda razão nisso
Jl uma hora Ponchito vai reconhecer que o amor de sua vida esta bem ali.
bom, continuem comentando, adoro ler os comentarios.
besos!!!


O dia negro de Poncho, como o tinha
chamado a criada, prolongou-se durante dois dias, logo três. Poncho dormia como
outros homens bebem, entregando-se a isso como se quisesse afundar-se. Quando
decidia comer, fazia trazer uma bandeja ao quarto, de modo que Anahí não teve
oportunidade para falar com ele na mesa. Perguntava-se como um organismo podia
suportar tanto sono, e começou a recordar com nostalgia as aborrecidas sessões
posando para ele. Desesperada por ter algo com que distrair-se, jogava damas
com a cozinheira, ajudava à criada a limpar um candelabro, mas ignorou a
sugestão do mordomo, que insistiu para ela sair a «esticar as pernas» no parque
mais próximo. Era provável que as amigas de Anahí freqüentassem mais Uckermann
Park que o Regent`s, mas não era impossível que se encontrasse com algum
conhecido.


Embora tivesse que subir pelas paredes de
seu fechamento, não ia arriscar-se que a vissem em Londres, não agora que a
consecução de seu plano parecia tão próxima.


- Suponho que acabará meu retrato, não? -
perguntou à senhora Choate de seu lugar junto ao balcão da cozinha.


A cozinheira mexia uma panela de sopa
sobre o fogão de lenha, o cabelo espaçado e encaracolado pelo vapor e com o
rosto maternal avermelhado pelo calor.


- claro que sim. Sempre termina. Como
estava acostumado a dizer minha avó, cada dom tem sua maldição. Em minha
opinião, estes estados de ânimo são a maldição do amo, e não importa o que diga
o senhor Farnham.


Anahí esfregou o nariz para dissimular
seu sorriso. O mordomo e a senhora Choate cultivavam uma rivalidade mais ou
menos amistosa. Se nada o impedia, nunca estavam de acordo.


- Seu retrato será especial - predisse a
cozinheira-. Os quadros com os quais têm seus dias maus sempre acabam sendo os
melhores. Também é possível que volte a esconder-se quando tiver terminado, mas
não serei eu quem diga a um artista como tem que comportar-se.


- Possivelmente não termine de
inspirar-se comigo - sugeriu Anahí, confessando uma inquietação que a rondava
nos últimos dias.


A senhora Choate sorriu através do vapor.


- Não perca tempo pensando nisso. O amo
pode ver coisas que outros não vêem, mas isso não significa que não estejam aí.
Se ele disser que você é lady Godiva, suponho que será.


Anahí expressou suas dúvidas com um
suspiro.


- Eu penso que é bonita - disse uma voz
aflautada da pia. Era o aprendiz de cozinha, que esfregava as panelas tão
silenciosamente que tinham esquecido sua presença.


- E bom, bendito seja - disse a senhora
Choate, rindo baixo-. Parece que pode falar.


- Obrigado - disse Anahí, mas ninguém
respondeu, como se a terra tivesse tragado o menino.


A senhora Choate entreabriu os olhos.


- Esse sim que é um inseto estranho -
murmurou-. Se os insetos estranhos tivessem fortunas, este seria dono do mundo.
Da única coisa que quer falar é de mister Herrera. Se é um homem rigoroso, e se
eu acho que é um homem honesto ou não. Ontem perguntou ao velho Max se
acreditava que os cavalos gostavam do amo!


- E bem, quer dizer... quero dizer, a
gente diz que essa é a medida de um homem. Como trata seus animais e seus
criados.


- E por que teria que querer um aprendiz
de cozinha saber como é seu amo? O normal seria que estivesse mais preocupado
pelo que o pagam.


Anahí não tinha resposta, mas sim tinha
outra pergunta.


- É verdade que tem uma cicatriz?
-perguntou, recordando o eterno cachecol.


- Eu tenho a teoria de que são manchas -
disse a senhora Choate-. Mas trabalha como um condenado, isso tenho que
reconhecer.


Anahí desejava poder dizer o mesmo.
Apesar das palavras tranqüilizadoras da cozinheira, começava a pensar que seu
escandaloso retrato nu não veria a luz do dia.


Certamente, se Poncho seguia
debatendo-se, possivelmente ela devesse interpretá-lo como um sinal de que sua
perdição não devia consumar-se. Não era muito tarde para pôr fim a toda a
farsa. Podia viajar a Gales e fingir que tinha passado todo esse tempo junto à Dulce.


A idéia lhe pareceu atraente. Assim
evitaria tudo aquilo que detestava, a vergonha, os riscos e a ira de seu pai.
Por não falar de Poncho, que certamente era a pior das ameaças.


Anahí poderia superar a ignomínia social.
Até a fúria de um pai se apagaria em dez ou vinte anos e voltaria a mostrar-se
com o afeto de sempre. Mas, entregar a própria inocência a um libertino! Não
importava que a sua fosse uma inocência imaculada. A perda da virgindade seguia
sendo um assunto de muita importância. Dá-la a Poncho, aquele homem atraente,
sedutor e libertino, parecia um convite ao desespero. Tinham passado três anos
do rechaço de Edward Burbrooke, e a lembrança da experiência ainda ardia.
Chegava a estremecer-se pensando em como se sentiria diante de um rechaço de Poncho.


Poncho era muito mais que Edward. Era
óleo fervendo, fumaça de papoula. E era condenadamente agradável quando o
propunha. Poncho pronunciava as palavras que ela sempre tinha querido ouvir. E
que importava se não acreditava nelas? Ditas por ele parecia verdade.


Era um homem estranho, isso não podia
negar. Mas ela também era estranha. Se não fosse, teria se casado com Derrick
rapidamente. Não teria se sentido atraída pelo risco de perder tudo o que
possuía. E para que? Pela aventura? Pelas emoções? Para conhecer os pecados
proibidos?


Uma jovem verdadeiramente sensata teria
saído correndo sem duvidar um instante. Uma jovem sensata haveria dito ao diabo
com a independência, volto-me para casa, à segurança.


Com um suspiro, Anahí descarregou um
chute no velho baú de carvalho. Sabia que ela não era uma jovem sensata. Nunca
tinha sido. Nunca seria. No máximo, podia ser preparada. Era de esperar que não
se considerava muito esperta com Poncho.


 


 


 


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember com Herrera qualquer um viraria um suco puro de picole derretido ao seus pés!!! besos adorei o comentarios!!!   Poncho se sentia estranho ao despertar, como se em lugar de cérebro, tivesse a cabeça cheia de algodão. Não era o resultado do conhaque, mas sim do sono, e ele sabia que, por muito intumescidas que tivesse ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*


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