Fanfics Brasil - Capítulo 6 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: Capítulo 6

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ayaremember com Herrera qualquer um viraria um suco puro de picole derretido ao seus pés!!! besos adorei o comentarios!!!



 


Poncho se sentia estranho ao despertar,
como se em lugar de cérebro, tivesse a cabeça cheia de algodão. Não era o
resultado do conhaque, mas sim do sono, e ele sabia que, por muito intumescidas
que tivesse as extremidades, seu corpo já não podia continuar abandonando-se ao
torpor.


A cama em que se refugiou o tinha expulsado
a patadas e fechado a porta a suas costas. Podia ficar ali algumas horas mais,
mas sabia que não recuperaria o estado de inconsciência que tinha saudades.


Em lugar de tentar, deixou as pernas
pendurar de um lado da cama e se sentou com os cotovelos sobre os joelhos,
enquanto esfregava preguiçosamente o rosto com as palmas das mãos. Tinha comido
e se banhou durante seus períodos de vigília, mas tinha o cabelo feito um
matagal quase igualmente caótico que a de seu modelo.


Tinha sonhado que a beijava que seus
braços e pernas suaves e magras, entrelaçavam-se com as suas. Tinha sido um
sonho agradável, sensual e lento, um sonho cuja lembrança reverberava na sua
pele. Era ela a que tinha entrado enquanto ele dormia? Não estava seguro, mas
pensou que recordava alguém junto a sua cama. Tinha pensado que estava
realmente presente mais, quando abriu os olhos, ou acreditou abri-los, viu um
fantasma de si mesmo quando menino, olhando tristemente para a janela como se
soubesse que tragédias o esperavam.


- Ajuda outras pessoas - disse aquele Poncho
mais jovem, sem voltar a cabeça-. Por que não os deixa ajudá-lo?


- Eles merecem a ajuda - respondeu ele,
como se a conversa tivesse um sentido profundo.


- Possivelmente você também mereça ajuda
- disse o menino, depois de refletir.


Depois, tudo se esfumaçou, um sonho
perdido dentro de um sonho. Aquele encontro não o turvou. Nada podia turvá-lo
muito quando dormia.


Um suave golpe na porta o fez elevar o
olhar que tinha fixo nas mãos.


- Sim - disse, com a voz enrouquecida
pelo prolongado silêncio. Anahí mostrou a cabeça pela porta.


- Levantaste.


- Em qualquer caso, estou acordado -
disse ele, abafando aquele sobressalto que lhe acelerou o coração.


Ela entrou com uma bandeja com café,
fruta e torradas. Um violento rubor neutralizou a cor de suas sardas quando viu
seu sexo, lasso e indefeso entre as coxas. Afastou a vista rapidamente e,
quando voltou a olhar às escondidas, ele se sentiu adulado, por muito breve que
fosse esse olhar. Também sentiu sua virilidade adulada, porque assim que ela
fixou seus olhos nele, seu membro cresceu a olhos vistos. Aquilo era uma
verdadeira chamada da alvorada, pensou, e a boca se torceu com o primeiro
sorriso em dias. Poncho puxou o lençol até cobrir as pernas. Tinha esquecido
quão inocente era ela, embora não tão inocente para não abafar um grito.


Quando recuperou a cor, Anahí deixou a
bandeja na mesa junto à cama, logo fez girar ambas para ele. A facilidade com
que movia seus móveis o impressionou. Aquela moça era uma verdadeira amazona!
Escutou sem muito interesse sua explicação de que a senhora Choate tinha posto
chocolate em seu café para contrariar Farnham, que tinha ordenado não cozinhar
nada mais complicado que uma torrada.


- Não se preocupe - disse ele, com voz
rouca-, sempre e quando estiver carregado.


Serviu-lhe uma xícara e a entregou, com
uma expressão em seu rosto divertido e pequeno que delatava sua inquietação. Anahí
o observou atentamente enquanto bebia. Em algum pequeno lugar de sua alma, um
lugar que ele não estava em condições de analisar atentamente, decidiu que
agradavam seus cuidados. A sensação de bem-estar que o embargou se devia tanto
ao cenho preocupado de Anahí como ao café.


- sonhei contigo -disse- sonhei que se
sentava na cama e me segurava a mão.


Olhou-a nos olhos, mas ela não deu
amostras de vergonha, como teria acontecido se aquilo fosse verdade. Ao
contrário, franziu o cenho mais intensamente.


- Teria sido sensato fazer isso?


Desta vez ele riu de si mesmo. Sua secura
a tinha desalentado em sua intenção de lhe fazer mimos.


- Lamento ter sido rude contigo -
confessou ele-. E lamento que tenha se preocupado. Temo que às vezes seja
insuportável, mas não era minha intenção a assustar.


- Não me assustou. Só me doeu um pouco
porque queria ajudar.


Ele desviou o olhar ao ver essa
expressão, que de repente pareceu muito sincera para querer alívio. Era
preferível não respirá-la.


- Está me ajudando agora- disse,
acrescentando um pouco de mel carnal a sua voz. Deu uns golpezinhos no colchão
a seu lado-. E poderia me ajudar ainda mais, se quisesse.


Em lugar de lhe fazer caso, ela se
dirigiu à porta.


- Já - disse, com uma faísca que agradou Poncho-,
agora que volta a insistir no assunto, sei que se sente melhor.


- Já te agarrarei, duquesa.


- Então, será melhor que volte a dormir -
respondeu ela-, assim poderá me ter em seus sonhos.


Ele sorriu. Suspeitava que quando sonhava
com ela estava a ponto de fazê-la sua.




Se Anahí tivesse sido um camundongo, Poncho
teria sido o gato que a esperava escondido junto a seu buraco. Estavam sentados
no salão de jantar francês, relaxando com o café depois da refeição. Ou
possivelmente era Poncho quem se relaxava. Anahí só tentava fingir que fazia o
mesmo. Observava-o enquanto ele golpeava com um envelope no queixo. Tinha um
olhar sonhador, e estava refestelando-se como um vagabundo. Hoje, tinham
voltado para o estúdio. Poncho tinha descartado três esboços, mais por
resignação que por desagrado.


Supunha que aquilo era motivo de
celebração, embora tivesse a clara impressão de que Poncho pensava mais nela
que em seu trabalho. Pela primeira vez desde que tinha pedido que despisse os
seios, Anahí tinha tido consciência de si mesma enquanto posava, como se o ar
exercesse uma pressão muito próxima a sua pele nua. Durante todo o dia, ele a
tinha olhado não como pintor mais sim como homem.


Havia-a tocado com mais freqüência que o
necessário, ajustando o braço, o joelho, a queda de um cacho por cima do seio.
Inclusive agora, totalmente vestida, sentia-se como se estivesse nua. Seu olhar
não tinha nada de lascivo mais, ainda assim, era como se a despisse. Poncho
sabia perfeitamente que objetos íntimos vestia. E sabia que sensações provocava
essa sua fixação.


Anahí se remexeu em sua cadeira e dirigiu
o olhar à superfície tremula de seu café. Se serene, pensou. É um brinquedo
para ele, a esquecerá assim que acabe de brincar contigo. Era impossível que
aquele homem a desejasse tanto como ela a ele.


O fogo assobiava na estufa, a única
companhia junto à parte de papel que ele sustentava. Anahí mal via sua barba do
dia mas sim podia ouvi-la. Aquele aviso de sua virilidade esticou algo
interiormente.


- Ao que parece - avisou Poncho, com uma
voz surpreendentemente íntima naquele silêncio-, me convidaram a uma festa.


Inclinou-se sobre a mesa, esticando o
braço até que a mão descansou a uns centímetros dela. Anahí agarrou sua xícara,
mas a calidez daquele contato que não tinha chegado a produzir-se era mais
intensa que o calor da bebida quente. Decidiu que não retiraria a mão. Com um
gesto como esse, delataria sua confusão.


- Uma festa? -inquiriu, fingindo que
bebia um sorvo de café.


Roçou sua mão com a ponta do dedo.


- Sim. E Farnham não me deixará tranqüilo
se não sair de casa. Pensei que você gostaria de vir.


- Eu? -Anahí estava tão surpreendida que
não percebeu que ele segurava sua mão, e só caiu na conta quando já a tinha
presa na sua.


- Sim - disse ele, e acariciou a pele
delicada por debaixo da mão. O contato desatou nela uma espécie de descarga elétrica.
Seu olhar, de uma vez direto e intenso, tinha-a tão prisioneira como suas
mãos-. Detesto ir sozinho. São todos casais. Velhos amigos.


- Que classe de amigos?


Poncho retorceu os lábios com essa
demonstração de perspicácia.


- Vejamos. São três artistas, uma antiga
atriz, uma jovem que trabalha em um figurino e um banqueiro judeu, se é que
merecem sua aprovação.


- Ninguém mais? -perguntou ela, pensando
que era muito improvável que conhecesse alguém de uma concorrência como essa-,
Só estarão seus amigos?


- Não haverá ninguém mais - assegurou ele
-. São todas pessoas perfeitamente agradáveis. Bom, pode ser que não
perfeitamente, mas compensam sendo interessantes. Diga que sim, Annie. Quero me
gabar de sua companhia.


- De minha companhia.


Ele levou o dorso da mão que sustentava
aos lábios sorridentes.


- Sim, de você. Poderia pôr o vestido de
veludo.


- Poderia pôr cem vestidos de veludo e,
ainda assim, não conseguiria...


Com a língua, umedeceu o vale entre os
dois nódulos, sossegando seu cepticismo. Ela sentiu que sua pele refrescava e,
quando ele repetiu aquela lambida desavergonhada, um formigamento invadiu-a. Poncho
tinha uma língua afiada e ágil, de uma cor rosada e curtida como a de sua boca,
e idêntico (recordou de repente, em uma imagem vívida) à ponta de seu sexo ao
despertar. Nunca tinha pensado que uma língua podia ser obscena, mas a sua
definitivamente era. De repente, recordou outras histórias dos meninos do
estábulo, sobre o que, segundo eles, os amantes experimentados gostavam de
lamber. Sentia-se como se Poncho tivesse sua boca nisso nesse momento. Para
piorar as coisas, ele começou a arranhar levemente a palma da mão. Aquela
carícia tinha um efeito especial, porque transmitia calafrios pelo braço para
cima e pelo peito para baixo, potentes calafrios parecidos com descargas
elétricas. O calor acumulava no sexo, e sentiu que suas malhas começavam a
contrair-se e estender-se ao ritmo de suas carícias.


- O que faz? -perguntou, com o fôlego
entrecortado, tentando soltar-se.


- Tomo minhas liberdades. E tomarei
liberdades cada vez que a ouça falar de si mesma como se não fosse uma beleza.
-Olhou-a através de suas longas pestanas e voltou a lamber sua mão.


- Para! -ordenou ela, presa de emoções
tão confusas que mal podia puxar com força suficiente.


Em lugar de soltá-la, ele deixou que
levasse a mão até seu seio. Uma vez aí, roçou-a apenas, indo e vindo com o dedo
por cima da leve protuberância.



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Autor(a): annytha

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galera tou pedindo mil desculpas pelo sumiço nas ultimas semanas, tiv que passa por uma cirurgia ortoperdica na perna onde retirei uma haste de femur e levei mais tempo recuperando do que pensei, e só agora voltei ao mundo vitual. mas não se preocupem, continuarei com as webs, e ainda hoje teram mais poste. gracias e não me abandonem!


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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