Fanfics Brasil - 28 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 28

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Jl capitulos dedicado a vc;gracias por seguir comentando!!1


Poncho a pegou nos braços para cruzar a soleira como uma princesa de um conto de fadas. A casa estava vazia a essa hora da noite, a tênue luz de gás ardia ao mínimo, as sombras estavam quietas.


- Leve como uma pluma - disse rindo, balançando-a em seus braços enquanto a levava escada acima.


Aquelas sacudidas fizeram o sangue de Anahí pulsar nas veias. Por leve que fosse, se ele podia sustentá-la assim, era porque era forte. A lembrança de seu peito nu penetrou na sua mente. Agarrou-lhe o braço e apalpou os músculos através da camisa. Perguntou-se como os tinha obtido, posto que jamais o tinha visto praticando nada que se parecesse com exercício.


- Por fim - disse, passando de lado a soleira de sua porta- tenho minha doce Godiva onde a queria.


A luz do corredor iluminava os objetos mais próximos do quarto. O olhar de Anahí se fixou em sua cama japonesa, uma de suas quinas voltava-se para a sombra. A porta se abriu de par. Ela sentiu que a tensão se apoderava de seu corpo. A cama parecia grande como um campo de críquete, as colunas eram lanças, a colcha um campo imaculado de neve. Viu si mesma estendida, empalada como um soldado agonizante e, sem querer, estremeceu-se em seus braços.


Ele riu e a beijou na têmpora. Anahí pensou que a atiraria sobre a cama e se lançaria sobre ela. Isso teria desejado, em realidade porque não queria pensar muito no que a esperava. Mas ele a levou até o quarto de banho contíguo e a deixou. Acendeu uma vela para ela e lhe acariciou o cabelo solto.


- Sei que é um pouco tímida - disse,-. Faz o que quiser para se sentir cômoda. Eu esperarei. Toda a noite, se precisar.


Anahí esperava que a luz fosse bastante fraca para não iluminar aquela súbita umidade em seus olhos. Anna tinha razão. Sua amabilidade era um perigo.


- Suponho que não demorarei toda a noite -disse, com o tom desenvolto que pôde-. Uma coisa é o acanhamento, outra muito diferente é a loucura.


Ele riu enquanto retrocedia.


- Toda a noite - repetiu.


O grunhido com que se despediu prometia completamente diferente.


A sós consigo mesma, Anahí tirou a roupa e se lavou enquanto tentava dominar o tremor de suas mãos. Ela queria isto, queria-o. Quem melhor que Poncho para introduzi-la nos segredos do quarto? Sobre tudo, não podia voltar sobre sua palavra depois de haver dito que cederia. Mulher ou não, seria um gesto que não tinha nada de honroso.


Não há nada que temer, assegurou a si mesma. Depois dessa noite, ela não podia duvidar de que ele a desejava. Nisso, ao menos, eram iguais. Por um momento se perguntou se ele suspeitava de sua virgindade. Possivelmente devesse fingir que na realidade não tinha sido desvirginada. Certamente, se ele soubesse que era virgem, poderia não queria possuí-la. Fechou com força os olhos e sacudiu a cabeça. Quão último precisava era complicar ainda mais sua mentira. Além disso, de acreditar naquelas advertências exasperantes de sua mãe, não tinha por que preocupar-se. Tinha subido a muitas árvores e cavalgado muito ao lombo de um cavalo para não tirar disso algo mais que a ignorância de uma virgem.


A falta de experiência, corrigiu-se com um fôlego firme e decidido. A verdadeira ignorância tinha deixado de ser um problema desde que tinha doze anos.


Deixarei que tome a iniciativa, pensou, e não se dará conta.


 


 


Havia-lhe dito que esperaria, mas não era fácil. Era como se tivessem passado horas desde que a tinha deixado tremendo no chão de ladrilhos branco e azuis do Delft. De repente, aguçando o ouvido, percebeu o roce da seda e o linho e depois, o ruído da água no lavabo.


Acendeu umas velas, não muitas, e dobrou a colcha. Os lençóis estavam frescos e cheiravam à lavanda da senhora Choate. Tirou o casaco, os sapatos e o colete, alisando-os sobre o respaldo de uma cadeira como se fosse a pele de uma mulher. Esta noite levava uma de suas camisas de poeta, com plissados e babados no punho. A desabotoou até o peito e se deteve.


Sem notícias de Annie.


Levou a mão ao diafragma e acalmou à força de vontade. Fazia o correto, deixando-a que se preparasse. Ela não mudaria de opinião. E se assim fora, queria dizer que essa noite não era a indicada. Sempre podia esperar.


Meu Deus, implorou, lançando um olhar às molduras do teto. Suplico-lhe isso, não me faça esperar.


Ouviu-se a fechadura da porta e Poncho se virou.


Anahí tinha tirado a roupa. Até o último objeto. Tinha inclusive o cabelo jogado para trás, e os ombros quadrados daquela maneira desafiante que a ele tinha chegado a fascinar. Com todo o divertido que pareceu, a visão de Anahí lhe arrebatou o fôlego e se deixou cair para trás sobre a borda da cama. De pé, imóvel, era uma visão mágica, uma fada de outro mundo com a luz que dançava sobre suas curvas magras e femininas e seus seios erguidos e coroados de rosa. O triângulo de pêlo entre suas pernas brilhava como ouro da antigüidade. Ele quis afundar os dedos, pinçar nele e admirar seu tesouro.


Convidou-a a aproximar-se, sorridente, com um gesto de confiança. E ela avançou dois passos.


- Não tem por que me olhar dessa maneira - disse ela-. Você já viu tudo.


Ele sorriu e sacudiu a cabeça.


- Não desta maneira. Sabendo que logo estaria contigo, não.


Ela mordeu o lábio e se deteve, embora bastante perto para que lhe agarrasse as mãos e a atraísse até suas coxas abertas. Anahí tremia. Ele a acariciou das mãos até os ombros, esperando esquentar algo mais que a pele.


- Não tenha medo - disse, sustentando seu olhar cheia de inquietude -. Fazer amor comigo não será como fazê-lo com... - balbuciou, e guardou silêncio, porque não queria que Anahí recordasse- Será um prazer, Annie. Para os dois.


- Assim espero - respondeu ela, com um fio de voz-. Não tenho muita experiência.


Aquela confissão o comoveu. Que ela albergasse dúvidas sobre seu prazer era bastante ridículo. A essas alturas, embora fosse vergonhoso reconhecê-lo, ele teria desfrutado embora ela não fizesse nada mais que deitar-se e abrir as pernas. Rindo silenciosamente ante os abismos de sua própria luxúria, Poncho ocultou a cara entre os seios de Anahí. Eram pura seda em contraste com sua barba de um dia, uns seios pequenos e firmes e dignos de ser beijados.


- Ah, Annie - grunhiu ele, e deslizou as mãos pelas costas, gozando da perfeita suavidade de sua pele, a única experiência que precisa é a que teremos juntos.


Ela ficou sem fôlego quando ele aproximou os lábios de seu mamilo e de novo quando lhe deslizou as mãos pelas costas até chegar ao traseiro. Era uma festa para os sentidos, sua pele de cetim, seus músculos firmes. Poncho começou a chupá-la lenta, provocativamente, fazendo vibrar aquela pedra bruta, suave como a manteiga, com a língua. Aquela maneira de retorcer-se e estremecer fez Poncho suspeitar que jamais a haviam tocado dessa maneira.


E possivelmente era verdade. Possivelmente ele era o primeiro que se permitia esse compasso de espera.


- Poncho - disse ela, quando lhe acariciou o oco detrás dos joelhos, que ela sentiu fraquejar-. Poncho quero que você também se dispa.


Ele se levantou tão bruscamente que ao retroceder ela quase perdeu o equilíbrio.


- Não faça isso - brigou-. Necessito um pouco de espaço.


Ele abriu os braços simulando inocência, com o qual ganhou um sorriso de admoestação.


- Braços acima- ordenou ela, e deslizou as mãos por debaixo da camisa-. Não entendo por que não puseste seus botões americanos esta noite.


Ele não pôde evitar uma gargalhada. Era um mistério, mas seu mau humor o fazia feliz. Inclinou-se para frente para que ela tirasse a camisa por cima de sua cabeça. Os punhos ficaram agarrados nas mãos e ela soltou uma imprecação de lobo de mar enquanto se empenhava em desabotoá-los. O roçar de seus dedos, a maneira como mordia o lábio superior, concentrada, converteu a respiração do Poncho em bufos de locomotiva. Poncho queria voltar a beijá-la, queria penetrar cada um de seus orifícios. Tinha o peito umedecido quando ela se aproximou a lhe acariciar o cabelo, um gesto que a obrigou a ficar nas pontas dos pés. Poncho não era nenhum gigante, mas ela o fazia sentir-se como se fosse. Seus seios se agitaram tentadores, antes que desse um passo atrás para estudar o que tinha posto nu.


- Tem razão - disse, apoiando um dedo na mandíbula-. É verdade que tem outro aspecto agora que vou possuí-la.


Soltou uma risada jovial, mas logo ficou abafada quando ela colocou mão na cintura de suas calças,


- Tenha cuidado duquesa - advertiu ele-. Não queira beliscar algum objeto valioso com os botões.


Ela se deteve imediatamente e depois fez estalar a língua quando se deu conta de que brincava. Demorou pouco em desfazer do peitilho, como se o gesto fosse familiar, por não dizer agradável, em questões de tirar a roupa dos cavalheiros. Aquela era uma contradição a mais naquele quebra-cabeças que era Annie. Teria irmãos menores? Especulou ele. Ou possivelmente eram seus trabalhos da lavanderia. Teve a impressão de que não tinha trabalhado tempo suficiente na casa de Monmouth para familiarizar-se com essas tarefas. Tampouco podia duvidar quando ela afirmava que carecia de experiência.


Ao menos, não acreditava que pudesse duvidar.


Com a mesma inquietante eficiência, ela puxou tudo até os tornozelos e elevou o olhar do chão. Poncho estava tenso. Não estava acostumado a preocupar-se com seu corpo. Muitas mulheres o tinham adulado para que perdesse tempo nisso. Entretanto, quando Annie inclinou a cabeça a um lado e o estudou, ele se deu conta de que ele esperava sua aprovação. Certamente, estava bastante endurecido para parecer adulador, qualquer que fosse a opinião da Annie dessa particular configuração de seu sexo. Agora se sentia nas nuvens, como um adolescente tocando uns seios femininos pela primeira vez. A ponta pulsava justo por debaixo da glande, e o prepúcio estava tão esticado para trás que ele se sentiu como se o estirassem em duas direções. Quando Anahí deslizou a mão pelo para cima, seu escroto respondeu com um coice, excitado. Ele pensou que possivelmente o tocaria, ou esperava que o tocasse, mas Annie se deteve no quadril e seguiu a curva do osso. Ele voltou a sentir aquela aspereza que lhe ardia. Uma sensação de descargas quentes derramou pelas suas pernas.


- Deveria ter acendido mais vela - disse-. Mal posso vê-lo sob esta luz.


Quando ele riu, o ventre se agitou em uníssono com o membro, Poncho a fez levantar-se e a beijou.


- Acenderei todas -disse- Acenderei até a última vela que tenha.


Poncho a estreitou em seus braços. Ela deixou escapar um leve grito quando seus corpos se encontraram, estirando-se para abraçá-lo, para que os corpos se acoplassem mais intimamente. Poncho se abandonou aquelas línguas de fogo quando o sangue lhe rugiu por debaixo da pele. Com um grunhido, levantou-a e a virou para estendê-la sobre a cama. Ela se aferrou tão forte a ele que Poncho teve que inclinar-se com ela até que ambos estiveram deitados, ele pressionando-a por cima, sabendo que possivelmente fosse muito pesado mais incapaz de resistir. Aquele tamanho diminuto de Annie o fazia enlouquecer, mas sua força o convertia em um homem temerário, como se pudesse esmagá-la, atacá-la sem piedade, e ela só gemia pedindo mais. Agora gemia quando lhe acariciava as curvas, moldando-a com a mão, apertando-a, estremecendo quando ela o apertava por sua vez com a mesma força.


- Sim - disse ele, em uma pausa, quando lhe agarrou as nádegas-. Agarre-me com toda a força que queira.


Ela aproximou a boca aberta a seu pescoço, quente, ofegante, e ele soube que ela necessitava algo mais.


Deslizou a mão entre os dois corpos até encontrar seus cachos dourados. Seguiu baixando e sentiu seu sexo, tão suave como tinha sonhado, tão quente e úmido.


- OH - disse ela, com o fôlego entrecortado enquanto ele deslizava o dedo sobre a líquida fenda de cetim. Poncho engoliu aquela sílaba aguda com um beijo, introduziu o dedo dentro dela e deslocou o polegar até o centro de seu sexo. Annie relaxou, depois ficou tensa e, ao final, derramou um gemido de fome na boca de Poncho. Sua fenda era uma almofada pegajosa, constatou com o dedo, apertado, mas muito agradecido. Pensar nela lhe agarrando o membro, o fazia retorcer-se como o arame de uma mola.


Espera, maldito seja, espetou a seu membro impaciente. Deixa que ela goze antes de provar o cálido que é sua acolhida.


Quando Poncho se separou do beijo, Anahí abriu desmesuradamente os olhos, perguntando-se por que tinha parado.


-Quero olhar - disse ele-; quero ver como lhe dou prazer.


Ela arqueou as costas, estirando-se com um gesto involuntário e tremulo, e ele soube que sua demanda havia aguçado sua excitação. Os olhos de Annie eram negros, seu cabelo um matagal glorioso sobre os lençóis.


- Você sempre quer... quer olhar -disse, tão excitada que mal podia pronunciar essas palavras com um só fôlego.


- Quero tudo - conveio ele, e introduziu um segundo dedo. Annie era tão estreita que quase não cabia. Voltando a estremecer-se com um suspiro, ela empurrou contra ele até que teve dentro todo o dedo.


Anahí riu quando ele ficou sem fôlego, mas a risada tremeu, como lhe tremiam as extremidades.


- me toque - pediu ele, e sua voz soou áspera como um fósforo esfregando contra um tijolo esquentado pelo sol-. Agarre meu pênis.


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Autor(a): annytha

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jl quando se trata de AyA perfeição em dobro.gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a vc. Ela o tocou. Esta vez, sua mão estava nua, a palma úmida, os dedos quentes ali onde deslizaram sobre a pele. Quem teria sonhado que umas mãos tão fortes endurecidas pelo trabalho pudessem ser tão delicadas? Poncho pensou que estala ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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