Fanfics Brasil - 29 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 29

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jl quando se trata de AyA perfeição em dobro.
gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a vc.


Ela o tocou. Esta vez, sua mão estava nua, a palma úmida, os dedos quentes ali onde deslizaram sobre a pele. Quem teria sonhado que umas mãos tão fortes endurecidas pelo trabalho pudessem ser tão delicadas? Poncho pensou que estalaria com o contato. Era tão agradável, tão necessário. Inchou-se até o impossível quando ela seguiu, transbordado por uma gratidão tão profunda como desconhecida. Necessitava aquilo mais do que pensava, necessitava ela mais do que pensava. Avançou os quadris, movendo-se enquanto ela o segurava, sutilmente, justo o suficiente para deslizar o prepúcio. O efeito esteve a ponto de destroçá-lo.


- Quer que o esfregue?- Inquiriu ela, tão insegura como uma menina. Sua oferta foi como uma descarga de calor no rosto de Poncho. Fez chiar os dentes e sacudiu a cabeça.


- Não poderia suportá-lo neste momento. Só me segure. Ali, por debaixo da glande. Quero que sinta o que me acontece quando goza. Quero que sinta minhas veias inchando-se. Que conte os batimentos de meu pulso.


Ela aumentou a pressão até roçar a dor quando as palavras de Poncho voltaram a provocar nela um arqueamento de todo o corpo.


- Sinto-o - disse, obrigada a soltá-lo-. Ninguém jamais fez me sentir assim.


Ele não duvidava, enquanto ela movia a cabeça de lado a lado, roçando o cabelo contra os lençóis. Agora Poncho viu que estava muito perto do limite.


- Não resista - aconselhou-. Simplesmente deixe ir.


- Tenho que... - alcançou pronunciar ela com voz abafada, e começou a girar os quadris.


Ele acelerou o movimento da mão até que Anahí fechou olhos, cheia de um prazer que a envergonhava.


- Sim - insistiu ele-. Toma-o. Toma o que queira.


Poncho se deleitava com o conflito em que se debatia Annie, ver como a necessidade traía o acanhamento. Seus gritos breves e intensos presos na garganta. Ruborizada, à luz da vela, tinha os seios trêmulos, os mamilos como duas pedras beijadas pelo sangue. Quando o clímax se insinuou, próximo, as pernas tremeram e apertou Poncho pelas costas. Ele se inclinou, mais perto, e observou o movimento de sua mão e depois seu rosto. Não queria perder aquilo, não o queria perder por nada no mundo. Seu sexo começou a bater as asas, apertando e soltando, puxando seus dedos para o fundo. Ele pressionou contra a abertura de seu sexo onde ela mais o sentiria, e então Anahí estalou em um tremor violento. Quando veio o clímax, silencioso mais intenso.


Durante um momento comprido, Annie tremeu, o corpo esticado como um arco com as veias aparecendo, azuis e finas, no pescoço. Estava perdida nele, mas também atada a ele. Poncho a teria pintado assim, se tivesse podido. Era uma imagem que teria entesourado para sempre. Entretanto, como todas as coisas doces nesta vida, aquilo também chegou a seu fim.


Enquanto seguia acariciando-a, ela deslizou os dedos ao longo do pênis. Poncho sentiu que a pele despertava e de repente sua excitação se redobrou.


- Esqueci-me de você - confessou ela, e abriu lentamente os olhos com um sorriso que lhe encheu as faces rosadas e sardentas.


Beijou-lhe a ponta do nariz.


- Tomarei isso como um cumprimento.


Ela riu e lhe lançou os braços ao pescoço, um gesto de agradecimento tão natural e exuberante que Poncho sentiu um estranho nó na garganta. Pigarreou, separou-se dela e lhe roçou o mamilo dourado com o polegar. Inclinou-se para lhe lamber a marca úmida e brilhante que lhe tinha deixado. Por toda resposta, Annie voltou a tremer.


- Agora - disse ele-, vejamos se está preparada para a segunda lição.




Anahí temia que nunca estaria preparada para a intimidade devastadora de seu contato, nem para o ruído da cama rangendo enquanto o peso de Poncho se movia sobre o seu, nem para sua pele nua, quente e úmida apertada contra ela.


Poncho pensou ela, com seu nome preso na boca. Aquela felicidade que inspirava nela se parecia com a dor.


Tinha sido tão generoso, tão perito. Anahí queria abraçá-lo com força e não soltá-lo jamais... Saber que aquele impulso era absurdo não o mitigava o mínimo. O contato de seus dedos procurando o caminho da entrada nela era suficiente para que voltasse a derreter-se.


Não estava preparada para aquilo. Não podia estar preparada.


- Minha doce Annie - murmurou Poncho, acoplando-se contra sua carne mais íntima-. Diga-me que me deseja. Diga-me que quer que a penetre agora.


Ela respondeu com um grunhido. Poncho estava quente como a seda, e sua tensão era ao mesmo tempo uma ameaça e uma promessa. Encheria-a, daria-lhe prazer. E depois a deixaria vazia.


- Diga-me isso - insistiu ele, entre uma súplica e um grunhido.


Ela fechou os olhos e o apertou pelos músculos suarentos de sua cintura. Como podia negar-se a ele? Desejava tudo o que ele dissesse.


- Desejo-o - murmurou-, desejo-o dentro de mim agora.


Ele empurrou imediatamente e gemeu ao introduzir-se nela com toda sua grossura como aço na manteiga. Ela o acolheu na plenitude de sua envergadura, que agora pressionava para que ela cedesse, tentando fazer um oco, tremendo por dentro enquanto ela se aferrava a ele e logo relaxava. Agora Anahí sentia o pulso de Poncho pulsando contra o seu próprio. Mais pensou encantada pelo calor e o movimento, por aquela invasão assombrosamente íntima. OH, mais. Mas em seguida ele se deteve e ficou suspenso sobre ela apoiado nos antebraços. Pelo pescoço lhe deslizou uma gota de suor.


- Está bem? -perguntou, com um murmúrio entre dentes apertados, estremecendo-se quando sentiu que ela se apertava com um apetite devorador.


- Quero mais - murmurou ela, muito tímida para dizê-lo em voz alta.


- meu Deus - respondeu ele, e quase soltou uma gargalhada. Ela temeu haver-se equivocado em algo. Para sua surpresa, ele se deitou sobre as costas e deixou-a em cima-. Será melhor que você siga duquesa. Maldita seja, é tão pequena que me dá medo de machucá-la.


Muito pequena? Perguntou-se ela. Agradava-lhe como Poncho palpitava dentro dela, mas como saber o que sentia ele? Quando ela se movia, a expressão de dor em seu rosto a inquietava. Apoiou-se nos músculos apertados de seu peito.


- Suponho que não o estou machucando.


Ele abriu desmesuradamente os olhos e, de repente, sacudiu-se dentro dela.


- Na realidade, não conhece muito aos homens, não é?


- E bem... - Anahí balbuciou, as faces queimando de vergonha.


Ele a fez calar com um dedo nos lábios. Ela o olhou mais atentamente. Tinha o rosto rosado e as pupilas enchiam quase por completo aqueles olhos cor fumaça. Talvez não ofegasse, mas estava no limite. Uma coisa era certa, e é que não estava insatisfeito.


- Tudo vai bem - disse ainda divertido-. O que passa é que está apertada. Deliciosamente apertada. Perfeita, se quiser que diga a verdade. Só quero estar seguro de que se sente cômoda.


- Sinto-me cômoda - confirmou ela, e se moveu de tal maneira até que o teve completamente inteiro e quente dentro dela. Ele lançou uma imprecação e a agarrou pelos quadris como se não soubesse se sustentá-la ali ou puxá-la para aproximá-la um pouco mais. Ela também esteve a ponto de lançar uma imprecação porque a força de sua presença era para ela uma maravilha. Pensou que o que tinham feito antes era algo íntimo, mas isto! Agora estavam unidos, carne com carne. Uma onda de sensações estranhas brotou nela, em parte enjôo, em parte excitação, enchendo o corpo como lhe enchia o sexo. Aquilo era melhor que sair a galopar pelos caminhos à luz da lua.


- Poncho - disse em um suspiro como se seu nome fosse uma oração. Respondendo a um impulso que não pôde resistir, procurou com a mão. Ele estremeceu quando ela tocou o lugar onde lhe pressionava em seu interior.


- Não -se mova -disse, com voz rouca, e o sexo reagiu inchando-se. Anahí sentiu que sob sua mão uma veia pulsava com força-. Não se mova.


Entretanto, foi ele quem a atraiu e a estreitou com força, foi ele quem os fez rodar para um lado e lentamente começou a mover-se.


- Mais perto - pediu Poncho. Deslizou-lhe o braço por debaixo do joelho e deixou que a perna dela descansasse sobre suas costelas. Quando a teve como queria, acariciou-lhe a coxa até lhe agarrar o traseiro. Com o mindinho se atrasou naquela região, esfregando, fazendo-o cócegas, provocando seu rubor e sua excitação. Depois, deixou descansar o dedo naquele lugar quente onde os dois se encontravam.


Logo ele também não poderia acreditar, pensou ela com um secreto, estremecimento interior.


- Aí -disse ele- aí é onde a quero. Aí é onde mais a necessito. Quando Poncho avançou os quadris para frente, afundando-se ainda mais, ela se deu conta de que não só a tinha aberto completamente mais também, além disso, não a deixava intervir no que fazia. Com o braço, não só lhe sustentava a perna mais também o traseiro e os quadris. Controlava seus movimentos, preparando-a para seus embates, sustentando-a contra seu ir e vir.


Ela estava indefesa e nem sequer se importava. Cada vez que ele a penetrava, lento e grosso, parecia afundá-la com mais força em seu encantamento. Seu ritmo, sua respiração eram os dela. Quando agarrou seu traseiro, lhe afundou as unhas nas costas. Quando ele se recolhia e voltava com mais força, ela o imitava. Em tudo estavam juntos, atados por sua vontade como sólidas cordas de ouro trançado. Poncho mudava de ângulo, entrava mais fundo e mais rápido. Ela se excitou com a sensação de que começava a perder o controle, e seu apetite cresceu como uma onda poderosa que se prepara para arrebentar. Ele também o sentiu e sua expressão agora se voltou dura, seus movimentos desenfreados.


- Porra - disse, e a palavra soou como uma suave explosão quando seus quadris entrechocaram com os de Anahí-. Aperta Anahí. Puxe-me para dentro.


Era o que seu corpo mais queria. Apertou, e com toda sua alma se abriu para receber seu embate. Ele lançou uma imprecação ao senti-la puxar, rígido, entrando nela com uma força desesperada.


- Annie - exclamou-, OH... Meu Deus. - Ela se manteve na crista, dolente, faminta e então a tormenta desatou sobre eles com toda sua fúria. Ela soube quando ele se derramou porque se endureceu e ficou sem fôlego. A prova de seu orgasmo a lançou acima da borda. Os dois tremeram em uníssono, abraçados um ao outro como os últimos sobreviventes de uma catástrofe. A liberação era muito doce para suportá-la. Anahí afundou o rosto no pescoço de Poncho e ele fez o mesmo.


Quando aquela loucura começou a dissipar-se, ela sentiu que sumia na calma, mas não era uma calma pacífica.


Então se arrependeu. Desejou haver confessado que essa noite tinha sido especial para ela, que nenhum outro homem tinha conhecido o que tinha lhe dado. Desejava que aquele nome que ele tinha pronunciado tivesse sido realmente o seu, desejava não haver mentido nem induzido a equívocos. Aquele engano parecia uma traição, não só contra ele, mas também contra o mais profundo de si mesma.


Aquele rito de passagem, a perda de sua virgindade tinha sido mais ascendente do que tinha esperado. Se lhe contasse a verdade, possivelmente, só possivelmente, não teria tido que viver tudo sozinha.


E as coisas realmente esquentaram por aqui,


comentem!!!



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Autor(a): annytha

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ayaremember fogo aya pra tudo quer lado, assim que é bom!!1besos e gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a  vc migah!!! Nenhum dos dois falou. Anahí estremecia em seus braços, contra o corpo duro como se fosse sacudir-se até desmoronar-se. Pelo pouco que sabia sobre o ato de amor, sabia que não era normal reagir dessa maneira. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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