Fanfic: Alem da Sedução (terminada)

ayaremember fogo aya pra tudo quer lado, assim que é bom!!1
besos e gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a  vc migah!!!

Nenhum dos dois falou. Anahí estremecia em seus braços, contra o corpo duro como se fosse sacudir-se até desmoronar-se. Pelo pouco que sabia sobre o ato de amor, sabia que não era normal reagir dessa maneira.

Finalmente, Poncho se espreguiçou.

- meu Deus - disse-, deve estar congelada. Fique aqui. Acenderei o fogo.

- Não! -exclamou ela, sem pensar-. Não me deixe.

Ele se deteve em seco com sua súplica, um momento breve e irreparável. Ela se deu conta de que tinha dado um passo em falso, que ele abafasse uma risada e a fizesse rodar até ficar por debaixo dele, onde estaria abrigada.

- Annie - disse enquanto ela o buscava com a cintura e afundava cara em seu peito. Aquela palavra era uma amável recriminação que ela fingiu não ouvir. Por desgraça, Poncho Herrera não era um homem que deixasse às mulheres viver em um sonho. Estampou-lhe um beijo na fronte de sua cabeça inclinada.

- Tome cuidado a quem se agarra - disse, com voz suave e cheia de um tom agoureiro-. Os homens como eu não negociam com os corações. De fato, os homens como eu não tem coração. Será melhor que guarde o seu para alguém que o idolatre como você merece.

E bem, Anahí, se aquele bate-papo condescendente não esfriava seu ardor ignorava como poderia consegui-lo. Pestanejou lutando contra o que pensou que eram lagrimas de fúria, liberou-se de seu peso e se levantou até sentar-se. Com um olhar de raiva, colocou para atrás os cachos do rosto.

-você gostaria de ter tanta sorte - disse, com um bufo.

- Sem dúvida nenhuma - conveio ele, e arranhou preguiçosamente o peito. Estava deitado de lado como um sultão, a cabeça apoiada em uma mão, enquanto seu membro -ainda grosso- começava a estirar-se e a sacudir-se. Anahí teve que fazer um esforço para desviar o olhar.

- Não estou apaixonada por você - disse-. Nem sonhando.

- Parece-me bem - disse ele-. Oxalá continue assim.

Quando ela se virou para olhá-lo airadamente, ele se limitou a franzir uma sobrancelha. Ela, enfurecida, abandonou a cama, o melhor que nesse momento podia fazer para escapar à tentação-. Agora voltarei para meu quarto.

- Ao seu quarto? -perguntou ele, entrecerrando os olhos.

- Sim, ao meu quarto! -exclamou ela e se virou para ir.

Anahí havia entreaberto a porta quando ele a fechou de um golpe diante de seu nariz. Com os braços a prendeu contra a madeira, sua figura alta e erguida como um muro de calor. Aquela agressão a excitou, embora tentasse dissimular a súbita aceleração de seu pulso. Ao reverso, sacudiu sua larga juba como desafio, desejando poder açoitá-lo com suas pontas. Poncho soprou para afastar uma mecha de cabelo do rosto. Quando falou, parecia zangado.

- Não terminei contigo.

- E quando terá terminado?

- Quando acabar, a farei saber isso.

Sua arrogância a fez ferver. Não parecia se importar quão zangada estava, nem sequer parecia dar-se conta. Ele inclinou a cabeça, lambeu-lhe a suave pele da nuca e a agarrou entre os dentes. Ela deveria ter lhe dado um chute, deveria ter escapulido por debaixo de seus braços. Não deveria ter tremido, nem deveriam haver fraquejado os joelhos nem ter deixado que seu sexo se convertesse em açúcar derretido.

- Não quero que faça isto - disse ela, mas ele deslizou a mão pelo ventre para baixo até encontrar a mentira.

- Annie - grunhiu ele, e por algum motivo esse tom de saudade torceu a intenção dela de mantê-lo a raia. Ele também se deu conta, e lhe acelerou a respiração. Ela o sentiu no inicio das costas, voltando novamente a crescer, a inchar-se.

- Abre as pernas - ordenou ele, que já tinha começado às separar com as suas. Quero te agarrar por trás.

- Aqui? -disse ela, com um fio de voz. As pessoas faziam esse tipo de coisas? Faziam amor de pé, como se fossem animais, como se a cama estivesse a quilômetros de distância?

- Aqui - disse ele, procurando a entrada-. Aqui.

Deslizou nela enquanto o dizia, decidido e destro. Ela, agarrada por surpresa, apoiou os braços contra a porta. Ele grunhia e já tinha começado a mover-se. Desta vez, não perdeu tempo. Desta vez tomou com uma pressa obsessiva. Suas mãos eram como o ferro em seus quadris, sua voz um som rouco e meloso que falava de coisas que uma dama não deveria escutar. Se Anahí alguma vez tinha duvidado, agora sabia que não era nenhuma dama.

Apanhada naquele ato estranho, observou-se os pés, bem separados, com os de Poncho no meio, os mesmos pés longos e nus que a tinham deslumbrado quando se conheceram. Seus tendões se esticaram quando ele empurrou e os dedos retorceram. Poncho fazia todo o possível por penetrá-la, e o chão a rangia sob seus pés. Ali onde terminava o tapete, as pranchas eram escuras e brilhantes, lustradas. Quando ela se deu conta de que se refletia naquela superfície polida, sentiu uma onda de calor que lhe corria pelas pernas para baixo. Poncho deixou escapar um grunhido de agradecimento. Os corpos soavam úmidos ao entrechocar, não só por fora mas também por dentro.

Úmido, pensou ela, e aquela palavra lhe provocou um bater de asas susceptíveis do sexo. Úmido de sementes. Úmido e cremoso. Inclinou o traseiro para trás e clamou silenciosamente pedindo mais. Deu o que ela necessitava e uniram as mãos em dois punhos cúmplices contra a porta do corredor, e penetrou nela com tanta força que quase a levantou desequilibrada.

- Sim - disse, pronunciando as palavras como um cantarolar -. OH, Annie, é puro fogo.

Embora ela inclinasse a cabeça e fechasse os olhos, não podia ocultar a essa verdade.

AyA pegando fogo, alguem duvida?