Fanfics Brasil - Capítulo 9 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: Capítulo 9

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jl as coisas entra AyA Pegado fogo heim... começando pela portas, imagina só o resto... muito mais hot vindo por ai!!!
besos e gracias por tanto comentarios.
capitulo dedicado a vc.


Poncho era um personagem estranho. Para Anahí, era a única explicação possível. Possivelmente outros homens também encurralavam suas amantes contra a parede. Possivelmente eles também se deleitavam ao ver o prazer da mulher. Mas quando Poncho a depositou em sua banheira de patas de leão a instruí-la no uso dos clisteres do doutor Allbutt, Anahí entendeu que algumas de suas excentricidades eram únicas.


Enquanto Poncho murmurava palavras com que tentava lhe transmitir segurança, levantou-lhe o pé até a borda curva e a ajudou introduzir o extremo oco. Poncho se desembrulhava com calma e segurança, e Anahí pensou que, se não fosse pela sutil aceleração de sua respiração, poderia ter sido médico.


- Sinto - disse, quando ela deu um coice ante um roce indevidamente pessoal. Teria que ter lembrado de ter à mão os preservativos. Não sei o que me aconteceu - acrescentou, franzindo o cenho-. Sempre penso nesse detalhe.


O aviso de que havia um «sempre» não levantou o animo de Anahí. Tampouco se sentiu melhor pensando na possibilidade que essa noite tivesse conseqüências além da perda de sua virgindade.


- Quero que saiba -disse concentrado no movimento de suas mãos- que se algo acontecer... Bom, eu cuidarei de você.


Hipnotizada por aquela linguagem eufemística, Anahí se perguntou o que queria dizer ao afirmar que cuidaria dela. Não pensava que aludisse ao matrimônio. Não é que ela tivesse como objetivo o matrimônio. Não, na realidade não. Se assim fosse, não teria recorrido a Poncho para começar. Ainda assim, qualquer que fosse o caráter de sua oferta, (provavelmente apóio econômico), era mais do que ofereceriam muitos homens. Anahí supôs que era seu pessoal gesto de decência.


Aquilo a comoveu de uma maneira estranha, e respondeu acariciando-o por debaixo da maçã do rosto.


- Não estou completamente só no mundo. Tenho amigos.


- Espero que não sejam amigos que deverão derrubar minha porta. -advertiu ele, com uma risada seca.


Se ele soubesse, pensou ela, fazendo todo o possível por rechaçar a culpa. Poncho teria enfrentado a familiares irados no passado. Certamente os seus não seriam piores. Inclusive era possível que, se ela estivesse presente para acalmá-los, fossem melhores. Além de Anahí não via nenhum sentido em abandonar o trabalho pela metade. Embora agora tivesse consumado sua perdição, ainda ficava por representar a parte pública de sua iniqüidade.


- Não lhes disse onde estou - disse, e aquela confissão pela metade soou incômoda-. Só os avisaria se, como disse, ocorresse algo.


Ele deixou escapar um suspiro e a beijou na testa.


- Ah, Anahí, sou um bruto por preocupá-la desta maneira. Queria que nossa primeira vez fosse perfeita.


- Foi - lhe assegurou ela-. Jamais vivi nada parecido.


Ela manteve seu olhar, desejando que ele descobrisse seu segredo. Por um momento, assim lhe pareceu. Poncho franziu o cenho, como se estivesse perplexo. Depois, sacudiu a cabeça como descartando um pensamento, sorriu e acariciou suas faces convertido, uma vez mais, no libertino agradável e mundano de sempre.


- Não se importará se uso camisinha - assegurou-. São fabricadas especialmente por uma empresa em Kingsland. São feitas de tripa de ovelha, são de dupla capa e muito finas. Quando umedecidas, mal se notam.


Apesar de si mesma, Anahí tornou a ri. O que diria sua mãe se pudesse ver sua filha agora, nua em uma banheira conversando a respeito de preservativos com um homem que acabava de introduzir um irrigador na vagina? Inclusive sua melhor amiga, Dulce, estaria horrorizada. Podia ser que as mulheres empregassem esses instrumentos, mas nunca falariam deles, e muito menos fariam participar a um homem tão intimamente em suas aplicações!


-Nada o envergonha, não é assim? -disse Anahí.


Ele se inclinou para secá-la com uma toalha.


- As pessoas sensatas não podem se dar ao luxo de sentir vergonha. O amparo forma parte dos assuntos do amor.


Ela sentiu que o pescoço lhe endurecia. Que fácil era esquecer que Poncho fazia isto todo o tempo, ou acreditar que o que compartilhavam agora era algo único. A mandíbula endureceu.


- Tem razão disse. Possivelmente os assuntos do amor fossem prazenteiros, mas não chegavam necessariamente ao coração.


Poncho estava deitado de costas, de repente totalmente acordado. Algo tinha perturbado seu sono.


Se foi um ruído, agora não o ouvia. Annie dormia quedamente a seu lado, aconchegada e reclinando a cabeça no braço que lhe oferecia como travesseiro. Sabia que alguns homens não deixavam que uma mulher ficasse a passar a noite, mas nunca tinha se importado, sempre e quando não queriam ficar todo o tempo. Em qualquer caso, não era a presença de Annie que o tinha despertado.


Algo que me esqueci de fazer, pensou. Ou algo que fiz, mas que não deveria ter feito.


A resposta resistia, e acabou retirando o braço de debaixo pescoço de Annie. Ela deixou escapar um pequeno ruído, como um choramingo, quando durante a manobra lhe puxou uma mecha de cabelo. Depois voltou a dormir, revolvendo-se adoravelmente entre os lençóis.


Poncho sorriu. Seu pequeno traseiro desenhava uma protuberância nas mantas, uma curva profunda como as colinas de Roma. Incapaz de resistir, deslizou a mão por cima daquele montículo sedoso. O ruído que ela fez foi decididamente de mau humor. Aquela noite tinha dado forte, sem dúvida tinha posto muito empenho nisso, embora ela o tivesse acompanhado, suspiro após suspiro. Poncho lhe acariciou os ombros por uma última vez e a deixou tranqüila.


Chegou a hora de que se porte como um cavalheiro, pensou, mas lhe custava lamentar-se de um só momento. Annie tinha se portado como uma menina no dia de Natal, virginalmente estreita, molhada como uma puta e fascinada com todos e cada um dos prazeres que tinham descoberto.


Possivelmente muito fascinada.


Franziu os lábios quando recordou como se agarrado a ele ao final. Certamente, ele também a tinha estreitado com força. Não tinha podido impedir. Aquele primeiro clímax a tinha feito retorcer-se. Para a Annie, que pelo visto não tinha tido um amante nem a metade de competente que ele, o efeito tinha que ter sido espetacular.


Era provável que por isso se tornou tão sensível. Ele não tinha por que supor que ela se apaixonou, nem mais nem menos que ele.


Isso sim, portou-se como um estúpido. Um estúpido imperdoável. Ele, de todas as pessoas, sabia que não devia pôr em perigo a saúde de uma mulher. Nunca esquecia de usar seus preservativos, nunca esquecia tê-los à mão quando pensava que os necessitaria. E desta vez tinha pensado que os necessitaria. Fazia semanas que o pensava.


Na realidade, não acreditava que Annie estivesse grávida, mas o que de verdade o inquietava era ter tido esse lapso.


De repente, uma imagem deslizou em suas reflexões. Um bebe. Um menino gordinho e com uma boca ansiosa por mamar. Com cachos loiros. Com o nariz arrebitado. E sardas.


Estremeceu e lançou as mantas a um lado. Nada de filhos. Não, não, não. Um só Herrera bastardo era suficiente. Sentiu-se muito tenso e agarrou na coluna mais próxima para deixar a cama. Era hora de colocar mãos à obra. Tinha evitado enfrentar aquele quadro muito tempo.


Uma vez decidido, desceu descalço a escada, cometendo a insensatez de abrigar-se só com um robe em pleno inverno. Aquele leão que aninhava em sua consciência já o esperava em seu estúdio. Sentia que se aproximava da resposta, que a pressão dessa iminente certeza era o que o tinha arrancado do sono.


As velas projetaram seu brilho quando levantou o vidro e as acendeu. Quando teve suficiente luz, colocou contra a parede meia dúzia de telas que tinham sobrevivido a sua última purgação. Em cada uma delas Annie estava montada sobre um grande cavalo branco passeando por um pequeno povoado medieval.


Os ângulos e a pose mudavam segundo os quadros. Alguns mostravam os edifícios com mais detalhe, outros menos. O cavalo não tinha mau aspecto, apesar da advertência que lhe tinha feito Annie de não trabalhar sem um modelo. A perspectiva estava, e o jogo de luz e cor também. Em seu conjunto, as composições eram irrepreensivas. Poncho não tinha nenhuma dúvida de que as venderia.


E todas e cada uma o aborreciam soberanamente.


Não havia nada por debaixo daquela superfície tecnicamente perfeita. Nada de sangue. Nenhum coração. Nenhum brilho da tentadora mulher que retratava.


- Bla, bla, bla - grunhiu, e teve que lutar contra o impulso das lançar todas ao fogo.


Mas não encontraria a resposta escondendo-se de seus enganos. Tinha que enfrentar a eles, olhar a sua própria estupidez na cara. Annie era a chave, com seu espírito, e com seu porte tão estranho e alheio a moda.


Arrancou a espessa cabeleira e puxou os cabelos até que lhe doeu o couro cabeludo. Recordou sua resposta aquela noite em que lhe confessou que desejava gabar-se dela na festa da Anna.


Poderia pôr mil vestidos de veludo e, ainda assim...


Não a tinha deixado acabar porque suspeitava como terminaria frase.


Ainda assim, não seria bonita.


Poncho quase podia ouvi-la dizendo, quase podia ler aquele grito que ocultava e que parecia um desafio.


Quem diz que não pode ser bonita? Quem o diz!


Annie era uma lutadora nata, pensou. Que Deus a abençoe. Por grande que fosse sua insegurança, uma parte dela se negava a aceitar as opiniões do mundo sobre seu aspecto. Outra parte se rebelava como uma menina que se pronuncia contra as injustiças dos adultos sucumbindo a um chilique.


Adultos que, neste caso, estavam muito, mas que muito equivocados.


A beleza estava acostumada ocultar-se onde o comum dos mortais não podia vê-la.


Mas Poncho sim podia vê-la. Nisso consistia seu dom, em vê-la e retratá-la.


Deixou cair o braço, que golpeou contra o robe de seda à altura da coxa. Sentia que a pressão em seu interior seguia acumulando-se. O que havia dito ela quando ele a acusou de querer entregar seu coração com muita pressa?


Quisesse você ter essa sorte.


Mais???



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Autor(a): annytha

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jl é acho que nosso Ponchito não vai resisti muito mais aos encantos de Anahi,besos e gracias por comenta, mais um capitulo dedicado a vc!!! Recordou a frase e sacudiu a cabeça. Ele gostaria ter a sorte. Assim queria que se sentissem quem visse seu retrato. Queria lhes esfregar no nariz aquela recreação maravilhosa e brilhante. Queria desp ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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