Fanfic: Alem da Sedução (terminada)
jl é acho que nosso Ponchito não vai resisti muito mais aos encantos de Anahi,
besos e gracias por comenta, mais um capitulo dedicado a vc!!!
Recordou a frase e sacudiu a cabeça. Ele gostaria ter a sorte. Assim queria que se sentissem quem visse seu retrato. Queria lhes esfregar no nariz aquela recreação maravilhosa e brilhante. Queria despertar neles o desejo de conhecê-la. Queria colocar essa sua peculiar beleza pelo...
Sentiu que lhe arrepiavam os cabelos da nuca e que o pêlo dos braços se agitava como a erva sob um vento repentino. Poncho ficou paralisado, cego para tudo exceto para aquela imagem que começava a cristalizar em sua cabeça.
Sim. Tinha que lhes esfregar Annie pela cara. Literalmente. Tinha que aplanar a profundidade do retrato. Abrilhantar as cores. Aprofundar as sombras.
Sentiu que um calafrio percorria suas costas quando agarrou uma tela negra e a montou sobre o cavalete. Tinha o giz na mão quase antes de dar-se conta de que queria usá-lo.
Com três rápidos traços, desenhou a janela do alfaiate. Aquele marco dentro do marco converteria a cada espectador em um olheiro, no único habitante de Coventry que não resistia a olhar. Deixaria a oficina do alfaiate às escuras para melhor cegá-los com a luz exterior do meio-dia. Através desse esbanjamento de cor apareceria Godiva, tão perto que a poderia tocar. Seus olhos lançariam brilhos, seu sorriso seduziria. Nem o menor indício de uma dama, ela não se submeteria às convenções. Enfrentaria cada olhar diretamente e desafiaria ao mundo que a desaprovasse. Uma noite com ela, pensariam os homens, e morrerei feliz.
E as mulheres... Bem, possivelmente as mulheres fariam estalar a língua e possivelmente sorririam, interiormente, sabendo que compartilhavam o poder de Godiva.
Poncho se sentiu como se um deus guiasse seu braço, como se o esboço desenhasse a si mesmo, traços seguros de um marrom claro. Ali, a curva da bochecha de Annie. Mais à frente, a cauda orgulhosa do cavalo. Tudo tinha estado aí desde o começo, esperando que ele o descobrisse. E já parecia. Sua mão caiu como uma marionete a que cortaram os fios. Poncho respirava sem fôlego, como se tivesse vindo correndo pela rua que acabava de desenhar. O quadro parecia um milagre e, entretanto, ele conhecia a origem de cada linha. De cada um de seus intentos anteriores, tinha salvado um pingo de algo bom. Um giro da cabeça. Um equilíbrio da luz e escuridão. Poderia ainda acrescentar algum retoque, só para assegurar-se, mas a todos os efeitos o retrato que pintaria estava agora apoiado em seu cavalete.
Sorriu pensando no quadro, ainda no domínio do imaginário, os olhos chorosos com a imensidão de seu alívio. Tinha conseguido atravessar o muro.
A partir desse momento, o resto do trabalho foi coisa de meninos.
Anahí alisou a saia pela enésima vez e se amaldiçoou pelo tremor suas mãos que não cessava. Despertou cedo em uma cama vazia e escapuliu, felizmente sem ser vista, à privacidade de seu quarto. Uma vez ali, lavou-se e vestiu-se e ficou se olhando no espelho lascado.
Aquele reflexo seu não lhe disse nada, além de que tinha o cabelo transformado em um matagal impossível. Não tinha aspecto de ter chegado mais longe no caminho da perdição como mulher. Seus olhos não brilhavam com nenhum segredo nem suas faces ardiam de vergonha. Se algo destacava, era que estava pálida.
Apesar disso, estava convencida de que assim que alguém a visse, se daria conta.
Poncho tinha estado dentro dela. Tinha-a esgotado com o prazer até deixá-la gemendo como o aço ao retorcer-se. Tinha deixado sua semente nela, seu aroma. A lembrança dos embates de seu membro ardente tinha ficado gravado em seu sexo. Era impossível dissimular uma alteração dessa aparência.
Com um gesto de desgosto, separou-se do espelho. O que importava a ela se Farnham adivinhasse? Ou a senhora Choate? Não pensariam mal dela. Certamente estariam esperando. Aqui, ela não era mais que Annie Puente, não lady Anahí Portilla, embora nenhuma das duas deveria haver se sentido vítima daqueles absurdos temores. Ela tinha desfrutado e Poncho também. Não se arrependia. Depois de dar um último puxão a seu corpete, obrigou-se a descer.
Poncho esperava no patamar da escada balançando-se sobre a ponta dos pés com uma excitação pouco habitual. Usava uma de suas camisas de pintor, o linho arruinado e engomado pela escrupulosa senhora Choate. Tinha o pescoço aberto, e pelo espaço da abertura se via um triângulo de pele morena e suave que ela ansiava voltar a tocar.
Perguntou-se se alguma vez se sentiria com o direito a acariciá-lo como ela quisesse.
Ignorante desse desejo dele, Poncho lhe estampou um enérgico beijo na face.
- Me alegro de que tenha se levantado - disse-. Vêem rápido a comer. Quero me pôr a trabalhar. Hoje será um bom dia. Um dia muito, muito feliz.
Ela se deixou conduzir ao salão chinês, onde a esperava uma bandeja laqueada com pães doces, presunto e café.
Enquanto comia, Poncho falava de perspectivas curtas e do marcos dentro de um marco, e da necessidade de desafiar o espectador, para que se convertesse em um participante mais do quadro. Felizmente, não teria que responder, porque grande parte do que dizia não tinha sentido para Anahí. Seus gestos eram bruscos enquanto passeava pelo salão matizado de objetos. Ao observá-lo, com sua energia e sua intensidade, o coração de Anahí se acelerou.
- Agora tudo será fácil. -prognosticou- Agora sei que chegaremos a alguma parte.
Embora se sentia contente com aquela ruptura do impasse, a idéia de que Poncho não demoraria para acabar o quadro a desalentou. Mesmo que ele não se desse conta nesse momento, ela não teria justificativa para ficar uma vez que acabasse o retrato. Podia ser que seu pai lhe perdoasse uma aventura breve, mas não uma relação permanente. Anahí nem sequer estava de que perdoaria a si mesma, não com um homem que não podia amá-la.
- Agora já é coisa de meninos - declarou, e fez estalar os dedos enquanto ria.
Ela fez o possível por tragar um bocado.
Ele estava muito eufórico para dar-se conta de seu estado de ânimo. Quando Anahí acabou de comer, ele deixou a bandeja a um lado e a agarrou em seus braços. Aquele abraço era diferente da noite anterior, mais possessivo e, entretanto, mais distendido, como se Poncho tivesse perdido todo temor dela se opor. Levou-a pela casa dessa maneira, e se limitou a piscar um olho à criada quando esta levou a mão à boca para ocultar seu sorriso.
- Poncho! -protestou Anahí, desejando ser o bastante insensata para esconder o rosto no oco de seu pescoço.
Ele riu baixo e a beijou no nariz.
- Não pode ser tão tímida. Você e eu já superamos isso.
Aparentemente, Poncho também era da opinião de que tinham superado a etapa em que ela se despia sozinha. Sua única concessão à modéstia consistiu em esperar que a porta do estúdio estivesse fechada antes de lançar-se sobre seus botões. A luz do inverno, fresca mas clara, alagava a sala através das janelas enquanto ia desfazendo-se das sucessivas capas. Não deixava de murmurar seus louvores, e riu quando viu o estado em que tinha ficado seu cabelo.
- E bem - avisou-, este problema vai nos atrasar.
Sentou-a na falsa cadeira egípcia e ele mesmo penteou seus cachos, baixando com surpreendente paciência, penteando parte por parte. Quando desfez o matagal, o som do pente no cabelo era como cavalo amansado com movimentos rítmicos e suaves, como se quisesse fazê-la cair em transe. Ao cabo de uns minutos, seus cachos ondulados cor mel começaram a brilhar.
- Você gosta, não? -perguntou, enquanto ela se derretia sob seus cuidados. Possivelmente devesse fazê-lo todas as manhãs.
Deslizou a mão para segurar um seio. Anahí se mordeu para não gemer. Intuiu que ele desejava excitá-la para que posasse, mais que para ele. Ainda assim, Poncho assobiou o fôlego entre os dentes quando encontrou seu mamilo endurecido.
- Eu gostaria de fazer uma marca aqui - murmurou, rodeando a auréola torcida com o dedo-. Eu gostaria de te chupar com força e pintar o resultado.
Ela se voltou líquida com suas palavras, sentiu os diminutos foguetes que disparavam a seu contato. Ele grunhiu e logo a beijou no ombro até quase mordê-la.
- Não me tente - disse e lhe agarrou as mãos-. Não posso me dar o luxo de esbanjar a luz do dia.
- Não o estava tentando.
- me acredite, duquesa, tenta-me com apenas existir - respondeu ele sorrindo com seus olhos vivos.
- Quer que acredite para que pareça mais sensual enquanto trabalha.
Ele levou a mão da camisa manchada com pintura à protuberância nascente entre suas pernas. Suave e desavergonhadamente, esfregou-o até fazê-lo crescer.
- Poderia mostrar a prova de quanto me tenta.
- Ah - foi quão único ela atinou a dizer, porque um só olhar a sua «prova» tinha feito perder seu natural engenho. Desejava-o com uma paixão que, pelo visto, não se tinha esgotado a noite anterior.
É uma parva, pensou.
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Autor(a): annytha
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Entretanto, seu corpo a traía porque começou a zumbir quando ele a ajudou a levantar-se para posar. Mal tinha amanhecido no dia seguinte quando Poncho mostrou a cabeça na despensa de Farnham, uma sala cheia de prateleiras onde se guardava a baixela de prata e que, além disso, servia de sala de descanso de seu mordomo. - Senhor! -disse Farnha ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
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elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40
amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo
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biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16
preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46
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