Fanfics Brasil - 38 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 38

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Ela não sabia que podia detê-lo, mas a idéia de que tinha o poder de mantê-lo a beira do gozo a alagou de um fogo abrasador.


- Aqui - murmurou ele, deslocando sua mão para que rodeasse a parte superior do escroto. Aperta e puxa.


Seus testículos eram como dois ovos duros, estranhos e firmes dentro da pele rugosa. Anahí teve que puxar para baixo, separando os da entre perna para sustentá-lo como ele pedia. Ele deixou escapar um grunhido quando ela conseguiu, levantou os quadris e empurrou lentamente para que ela o tomasse na boca. Tinha as pernas dobradas e se apoiava nos calcanhares.


- Sim - disse, e soltou a mão-. Assim eu gosto.


Ele se retirou até que ela teve os lábios em torno da ponta torcida e amadurecida. Annie a lambeu, rodeou-a com a língua recolhendo sal e tremores. Quando tocou o pequeno olho que o coroava, ele gemeu e voltou a empurrar.


- Lento - pediu, embora fosse ele quem se movia-. Lento.


Possivelmente Poncho pronunciou aquela advertência para si mesmo. Começou a mover-se com um ritmo suave, cuidadoso, mas alimentado por uma tensão que ela não podia ignorar.


Está fazendo amor com minha boca, pensou ela, assombrada e inflamada com o poder que ele tinha deixado em suas mãos. Poncho tremia como vítima da febre, dentro dele, contra ela, e lutando com toda sua força para prolongar o prazer, para protegê-la da violência de sua necessidade. Anahí não recordava haver sentido nada tão excitante.


- Não engula - sussurrou Poncho-. Molhe-me.


Anahí deixou que sua saliva se derramasse sobre ele, que o envolvesse uma sorte líquida.


- Sim, sim - gemeu ele, apenas um assobio enquanto empurrava as nádegas contra os lençóis-. OH, sim.


Poncho estava mais perdido e absorto do que nunca tinha estado em seu trabalho, e entrecerrava os olhos, ausente, e lhe soltava e apertava o cabelo. Ela também estava perdida. Perdida no prazer de dar prazer, ao suave apertar e afrouxar, ao aroma e ao sabor e ao assombroso sentido a confiança. Ele tinha se rendido por completo. Ela não podia decepcioná-lo. Com o braço livre estirado além de seu quadril, deixou que sua cabeça se afundasse ainda mais abaixo, e começou a balançar todo o corpo.


- Não posso - avisou ele, com voz abafada, pressionando com força contra seu paladar-. Não posso durar muito mais. Me... -murmurou, respirou fundo, e se retirou-. Pode me deixar. Não tem que acabá-lo com a boca.


Mas agarrou seu membro, sustentando a ponta entre os lábios.


- Quero fazê-lo - disse, deixando que as palavras zumbissem contra a pele sensível do prepúcio. Ele abriu os olhos e procuro seu rosto. Com a ponta dos dedos tocou sua mandíbula-. Quero fazê-lo. -repetiu ela, e voltou a engoli-lo.


Poncho grunhiu com aquele gesto lento e voltou a fazê-lo com o movimento contrário. A partir desse momento, deixou-o em suas mãos, mover-se, puxar, esfregar e estimular os pontos onde ela o tinha visto acariciar-se. Agarrou-lhe o cabelo com as duas mãos e começou a murmurar seu nome. Como uma maldição suplicante.


Agora o sabor a enjoou. Anahí não queria apressar-se, mas de repente ele se inchou contra sua língua, suave e duro como vidro quente.


- Aah - disse Poncho, com um grito de pânico que lhe tremeu na garganta-. Aah, Annie!


Anahí se alegrou de ter seu membro na mão porque ele não pôde reprimir aquele embate final. Endureceu-se e empurrou e ejaculou em uma sucessão de jorros palpitantes. Ela sentiu cada espasmo, cada uma das ondas e sacudidas. A experiência foi ao mesmo tempo estranha e cativante. Jamais tinha estado tão perto de seu prazer, jamais havia sentido como se fosse o seu próprio. Ele apertou os ombros com as coxas e se deixou ir. Cansada como se ela mesma tivesse gozado do orgasmo. Anahí reclinou a cabeça contra seu quadril.


- Annie - disse ele, com voz espessa e rouca, enquanto lhe acariciava um cacho atrás da orelha-. Vêem aqui onde possa te abraçar.


Ela soltou um grunhido e, retorcendo-se, aproximou-se até o monte de travesseiros. Ele a abraçou e a deixou apoiar a cabeça em seu ombro, um lugar que parecia feito a sua medida. O movimento de seu peito com cada respiração era como balançar-se em um berço. Quando lhe acariciou as costas, Anahí pensou que se abandonaria imediatamente ao sono.


- Obrigado - disse ele, e ela não pôde evitar sorrir ante aquele tom tão sincero-. Agora me ocuparei de você - acrescentou, com voz sonolenta-. Só me dê um momento para recuperar minhas forças.


Anahí não se importava de esperar, nem sequer importava que ele a despachasse. Apesar de sua própria excitação, estava contente. Era uma satisfação diferente, que anulava tudo salvo o presente. Qualquer preocupação por sua partida parecia algo distante. Sim, teria que partir. Tinha conseguido o que procurava. A exposição de amanhã garantiria sua queda em desgraça. Não esperava que a reação de seus pais fosse agradável, mas sabia que seriam muito mais pormenorizados se ela não ficasse com Poncho. O mesmo lhe tinha recordado os limites de sua aventura. Se não pusesse um fim, ele sim o faria. Era preferível abandoná-lo antes que perdesse não só sua reputação mais também a sua família. Se converter-se em uma pária, podia arrumar-se Se a deserdavam, não poderia suportar.


Mas essas eram preocupações para outro dia. Aquela noite ela o tinha agradado e o tinha feito bem. Possivelmente nas próximas semanas se lamentaria de haver-se entregue com tanta liberalidade. Possivelmente desejaria haver tido as rédeas de seu coração impulsivo. Com o tempo, entretanto, estava segura de que esta noite se converteria em um episódio agradável de seu álbum de lembranças. Triste possivelmente, mas nada do que lamentar-se.


Ela era forte, afinal, tinha recursos e era perseverante.


Nunca tinha conhecido uma dor muito grande. Meu Deus pensou, quanto tempo tinha passado da última vez que pensou em Edward Burbrooke? Pareciam séculos.


Negava-se a acreditar que perder Poncho fosse ser diferente.




Não tinha a intenção de adormecer, embora não antes de ocupar-se de Anahí. Entretanto, seu corpo, já rendido ao prazer, não lhe respondeu. Quando voltou a despertar, a luz no exterior estava sumida nas tinturas rosáceas do entardecer. Annie estava deitada ao seu lado, e seu cabelo se derramava como um manto que cobria aos dois. Com o púbis, lhe esquentava o quadril, encaixando a curva de coxa junto a seu pênis. Era uma postura adorável de abandono, mais significativa, porque Anahí estava acordada. Brincava deliciosamente com o pêlo de seu peito, e o contato suave era tão sedativo que o devolvia ao sono.


- Mmm - murmurou com um suspiro, um gemido de felicidade que mal reconheceu como próprio.


Ela apoiou o queixo em seu antebraço e lhe beijou a mandíbula.


- Olá, belo adormecido.


- Olá, beleza andante.


Ela enrugou o nariz com aquele cumprimento, fazendo que a ponta arrebitada se virasse para cima. Poncho lhe afastou os cachos de seu rosto adorável. Com apenas olhá-la, Poncho se sentia feliz, banhando em uma paz que não tinha experimentado em muito tempo. Aquela consciência obrigou a uma decisão que não via maneira de evitar. Apesar dessa maneira namoradeira das mulheres que sempre tinha detestado, a pesar do medo de decepcionar suas amantes, aquela aventura em particular era muito grata para renunciar a ela. Sebastian tinha razão. Annie o fazia bem. E possivelmente, ao menos por agora, ele era bom para ela.


- Conheço esse olhar - disse ela, observando seu sorriso com um cenho franzido que delatava suas suspeitas-. Está tramando algo.


Ele a abraçou pela cintura.


- Não precisamente tramando. Não estou preparado para deixá-la ir, Annie. Quero que venha comigo a Veneza.


- OH - disse ela, uma resposta que ele não esperava. Annie se separou dele e se sentou-. Veneza. É muito amável de sua parte mas...


- Poderia te pintar quando estivermos ali - afirmou ele, e deslizou a mão com gesto suave pelo peito- Em uma gôndola, pelo Grande Canal. Disse-me que nunca tinha viajado. Veneza não é a Cidade Proibida, mas é muito bela. E poderíamos ir a Roma. Essa sim estava em sua lista, não?


- Sim - reconheceu ela, e levou a mão ao coração-. Poncho - disse, e soltou uma risada nervosa-. Não sabe como me emociona que tenha acordado. Ou como me sinto honrada de que queira que fique mais do que costuma com suas amantes. Eu gostaria de poder aceitar. De verdade.


- Poderia, se o quisesse.


- Não é tão simples.


De repente mal-humorado Poncho se sentou e deu um golpe em um travesseiro em que apoiava as costas.


- É pelo dinheiro? Porque, pelo que me concerne, ganhaste para isso.


- Não - negou ela com a cabeça, os olhos umedecidos pela tristeza-. Não é o dinheiro. Minhas razões são pessoais.


- E isso o que significa?


- Significa que não quero falar delas.


- Está cansada de mim. -Poncho não acreditava, mas precisava dizê-lo. A resposta muda de Annie era tudo o que podia desejar seu orgulho.


- Claro que não - alegou ela, uma vez recuperada-. Como poderia estar? Meu Deus, a maioria das mulheres passam a vida sem conhecer alguém tão destro como você na cama. -Elevou o queixo com esse gesto de teimosia que ele tinha chegado a amar-. Ficar é do todo impossível e não quero estragar nossa última noite discutindo. Por favor, Poncho, não acabemos o que compartilhamos com uma discussão.


Só um homem carente de critério a teria rechaçado. Poncho a agarrou por seus magros ombros e lhe acariciou os músculos com os polegares, empapando-se de sua pele com cada um de seus dedos.


- Se em algum momento mudar de opinião - disse-, me alegrarei de voltar a acolhê-la.


Era uma promessa que nunca tinha feito em sua vida. Para ele, uma vez que terminava uma aventura, terminava para sempre. Aquele lapso o teria atemorizado se de verdade tivesse pensado que ela aceitaria. Ao contrário, ela sussurrou seu nome e deslizou os braços para abraçá-lo pelas costas. Seus lábios encontraram seu ouvido, depois sua face, e logo a acolhida profunda e irresistível de sua boca. O beijo foi outra prece para recordar o que tinham compartilhado, para que aquela última noite fosse doce.


Poncho não podia resistir. Obrigou-se a deixar de lado sua irritação e se perdeu naquilo que lhe dava com mais facilidade, aquilo em que sempre tinha se sobressaído.


Possivelmente não fosse capaz de conservar Annie Puente, mas sem dúvida podia conseguir que ela tivesse saudades dele.


 


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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