Fanfics Brasil - Capítulo 14 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: Capítulo 14

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A brilhante gôndola negra soltou amarras no cais da Praça São Marcos sobre a desembocadura deslumbrante do Grande Canal. O dia estava sereno e a água brilhava como um luminoso espelho corrugado. Olhando os palazzos que se elevavam a ambos os lados, Poncho experimentava essa alegria que só pode inspirar um excesso de beleza. A Sereníssima. Ele voltava a estar em seus braços, e ela era tão fascinante como sempre, tão adorável, tão decadente e cambiante como sempre.


Nenhuma cidade jamais tinha afetado Poncho tanto como Veneza. Aquela cidade irradiava uma paz e um mistério que o tempo jamais poderia apagar. Tinha saudades de suas pinturas com uma dor física, mas ao mesmo tempo se alegrava de havê-las enviado à parte. Na realidade, não se podia captar Veneza em um desenho. Veneza tinha que ser vivida. Alguém se abria a si mesmo, se fazia vulnerável e logo se entregava a ela.


Mas possivelmente se tornou muito vulnerável, porque quando Anahí deixou descansar a mão sobre a dele, um fogo ardeu inesperadamente em seu olhar.


- É assombroso - murmurou Anahí, como se tivessem entrado em um lugar sagrado.


Poncho piscou rapidamente e se virou no estreito assento para lhe sorrir.


- Está cômoda? Não tem muito frio? Temo que o tempo não esteja temperado até no próximo mês.


- Estou bem - disse ela, com uma expressão de vaga diversão quando afastou um cacho de cabelo errante dos olhos.


Ah, esse cabelo dela. Ouro do Ticiano, o tom perfeito para Veneza. Em realidade, toda ela era perfeita para Veneza, seus defeitos, suas raridades eram os adornos de seus encantos. Poncho lhe roçou a maçã do rosto com o polegar e a beijou, realmente a beijou pela primeira vez em uma semana. O gondoleiro riu baixo com a característica tolerância veneziana pelos amantes, mas Poncho não teria se importado se o homem tivesse desaprovado sua conduta. O beijo de Annie era como voltar para casa, mas também era como sua primeira visão da antiga cidade.


Quando ao fim lhe soltou a boca, ela tinha ficado sem fôlego.


- Está muito magra - disse ele, e lhe tocou os lábios avermelhados pelo beijo-. Assim que estejamos instalados, vou abarrotá-la de bolachas.


Como uma cortesã, Anahí fechou as pálpebras, com sua boca curva e rosada, e as mãos pegas primorosamente sobre o regaço.


- É o único com o que pensa me abarrotar?


Ele não se deu conta de que estava duro até que ela pronunciou essas palavras, mas agora sabia que com aqueles olhos entrecerrados e falsamente tímidos, Annie media o alcance de sua luxúria. Sua ereção deu um coice ao ver que era objeto de sua atenção, e se voltou mais quente e volumosa diante ca perspectiva de compensá-la por sua longa indiferença.


- Não - respondeu, com um grunhido silencioso-. Assim que estiver a sós contigo, vou abarrotá-la com cada centímetro que me deixe colocar.


- Bem - disse ela, e seu sorriso o penetrou com a mesma potência de um beijo-. Espero com ânsia esse momento.


Ele não pôde conter a risada nem o gozo borbulhante que a seguiu.


- É uma convencida - disse e pôs o braço ao redor do seu pescoço-. Quer que enquanto isso te mostre a cidade?


- claro que sim. -Anahí se ergueu no assento de almofadas escarlates, conservando no olhar aquela malícia sensual-. Estou segura de que oficiar de guia o ajudará a se distrair do tamanho formidável de seu desconforto.


Assim, assinalava os lugares famosos enquanto o jovem veneziano remava subindo pelo Canalazzo. Assinalou-lhe a igreja da Santa Maria della Salute, o Palazzo Darío, torcido e com sua fachada de mármore de cor, a Accademia, onde ele tinha estudado quando jovem, e o estreito rio que serpenteava pelo distrito do Dorsoduro até chegar a seu café predileto.


- Iremos ali - disse de repente ansioso por lhe mostrar seus percursos juvenis-. Há um lugar no campo, quer dizer, a praça, onde os gatos da cidade se deitam a desfrutar do sol. Não se pode subir pelas escadas sem tropeçar com eles. Eu estava acostumado a passar horas ali quando era estudante tentando desenhá-los.


- Quero ver - disse ela, com um suspiro de felicidade-. Quero ver tudo. Ele não podia deixar de notar seu olhar cheio de adoração mais por uma vez, não se lamentou disso. Estava muito feliz de estar ali. O canal estava tranqüilo, a cidade adormecida nas horas silenciosas depois do meio-dia. Uma só gôndola os seguia de perto com um passageiro do navio, muito agasalhado para que Poncho soubesse se se tratava de um homem ou uma mulher.


Agradava-lhe aquela solidão. Durante àquela hora mágica não queria compartilhar Veneza nem Annie com ninguém. De repente desejou ter alugado um palácio ou inclusive ter reservado quartos em um hotel. Fez planos tão depressa depois que Annie mudou de opinião que não se deteve a pensar se realmente queria ficar com Sebastian e Evangeline.


Sua alegria era muito grande para deter-se a pensar.


De fato, mostrou-se mais alegre do que aconselharia o bom senso.


De repente se sentiu inquieto e esfregou o polegar contra os dentes enquanto o remador modificava seu curso para evitar um traghetto que transportava um passageiro ao outro lado do canal. Os movimentos do gondoleiro eram suaves, quase hipnóticos, e o sol ricocheteava na água e o remo, enquanto a proa cortava brandamente as pequenas ondas.


Não, pensei Poncho, sua emoção era perfeitamente compreensível. Annie era uma companheira encantadora na cama. Para um amante do prazer como ele, teria sido mais surpreendente que não estivesse contente. Além disso, recordou seu broto de enfermidade no navio. Nem sequer uma pedra poderia ter deixado de admirar o aprumo com que ela o tinha enfrentado. Parecia tão frágil metida naquele catre, quase uma menina, com sua cara mais valente enquanto ele a via debilitar-se e observava que a pele ficava fina e pálida, até que lhe destacavam as veias como fios de cor azul - lápis-lazúli.


Poncho tinha se assustado, não só pelas lembranças das quais tinha fugido durante anos, mas também por ela mesma. Não queria perdê-la, Annie Puente. Sua luz era muito intensa para abandonar este mundo. Não queria dizer-lhe agora, mas se não tivesse conseguido comer e beber, poderia ter morrido naquele condenado navio.


Açoitado por esse pensamento, estremeceu ao sentir um calafrio que vinha do mais profundo de seu ser.


- O que aconteceu? -inquiriu Anahí-. Há algum problema?


Ele se limitou a negar com um gesto de cabeça. Sabia que se algo o estimulava, não era o amor. Ele não era capaz disso. Esta emoção não era mais que o primitivo impulso do macho de proteger aos mais débeis. Ou possivelmente ela tinha despertado o artista que havia nele. Annie era original. Insubstituível. Mas teria sentido o mesmo olhando uma vila ruída ou com o fragmento de uma canção antiga. O que sentia não era amor. Era simplesmente uma alta estima.


Apesar da lógica de seu argumento, não podia dar explicações de sua ternura. Entregando-se a ela agora, alisou-lhe os cachos em torno de sua bela cabeça.


- Na volta para casa tomaremos o trem - declarou-, e que seja o que Deus quiser.


O Palazzo Guardi se elevava das águas ondulantes em uma fantástica arquitetura bizantina gótica. A fachada estava pintada de uma cor vermelha tijolo que, conforme informou a Anahí, chamava-se pastellone, em contraste com o qual destacavam umas janelas de arcos dintelados com seus balcões emoldurados por uma pedra branca. Como marca do ponto de atraque para a amarração da gôndola havia um reservatório de água de listras em espiral típico de Veneza. Em sua breve viagem canal acima, Anahí se tinha fixado naqueles postes de todas as cores do arco íris. As cores do Palazzo de Guardi eram brilhantes verdes e dourados.


Poncho e o gondoleiro de cabelo encaracolado a ajudaram a descer ao desembarcadouro, onde umas escadas saíam diretamente da água. Como cais, parecia algo precário. O segundo degrau de cima tinha a marca de uma maré recente.


- Meu Deus -exclamou ela- o que fazem quando há inundações?


Poncho riu enquanto pagava o remador.


- Quão mesmo faziam seus bisavôs. Cravam uma tabela na porta e sobem ao andar superior.


Sem deixar de sorrir, levantou uma aldrava com a cabeça dourada de um leão e o deixou cair. Depois de uma breve espera, um homem corpulento vestido de terno os deixou entrar com uma reverência.


- Ah, signor Herrera e signorina Puente. Buon giorno. Acredito que o signor Locke saiu, mas está a outra signora, trabalhando no portego. Poncho assentiu com a cabeça e agradeceu a informação falando um italiano fluido. Depois de insistir ao homem que saberiam como chegar, conduziu Anahí por um amplo corredor até uma antiga escada de mármore.


- É o signor Vecchi - explicou-, o homem que se ocupa dos negócios da condessa. - Assinalou para as portas que deixavam atrás, uma das quais estava aberta e deixava ver um monte de caixas de embalagem cheias de palha-. Os Guardi exportaram vidro veneziano a todo mundo durante cinco gerações. Este piso é ao mesmo tempo o armazém e o escritório.


- Administram seus negócios de casa?


- Isso não é estranho aqui, duquesa. A diferença dos ingleses, os venezianos estão orgulhosos de ser comerciantes. Para eles, é um acerto prático.


- Quem o teria pensado?-murmurou Anahí, e logo ficou surpreendida quando a escada antiquada e fria se ampliou para algo extraordinário. Ali, em um patamar de chão com incrustações de pedras de cor, umas janelas de quatro batentes olhavam sobre um pátio alagado de sol. Frente a este repentino espaço de luz, uma escada de dois pisos conduzia a ambos os lados, com balaustradas esculpidas em um formoso mármore cinza estriado de branco.


- Um piso mais - disse Poncho-, e verá um verdadeiro espetáculo.


Aquela predição não era nenhum exagero. Ao chegar acima, Anahí ficou aniquilada e se deteve com o fôlego entrecortado. O salão central, ou portego, era um amplo corredor de altas paredes que se estendiam da entrada do palácio até a parte traseira. Uma fileira de janelas com marcos de chumbo iluminavam os dois extremos. Entre elas havia um excesso de adornos que para Anahí não tinha comparação. Grinaldas, festões e adornos dourados e mais chãos brilhantes com figuras e desenhos disputavam sua atenção e a de seus olhos confundidos e maravilhados. As superfícies que não estavam adornadas com estuque tinham sido habilmente pintadas para simulá-lo. As portas também estavam envelhecidas com este estilo, assim como os dinteles e o friso no alto das paredes. Não menos de seis candelabros de vidro esculpido penduravam do teto decorado com abundantes afrescos, em si mesmos uma mescla de realidade e trompe l`oeil.


O efeito era de uma vez horrível e maravilhoso, como uma rosa banhada em ouro e pendurada com diamantes. Sua flagrante exuberância era quão único impedia que se escandalizasse o espírito da estética inglesa de Anahí.


Diminuída por aquela grandiosidade, mas movendo-se como se se sentisse em casa, Evangeline estava ajoelhada sobre um andaime de madeira e, pelo visto, trabalhava na restauração do fresco central do teto.


Ao ver Poncho, lançou um grito e desceu apressada, operação que lhe facilitou sua singela camisa branca e as folgadas calças marrons que vestia. Recolhida para trás, sua negra cabeleira emoldurava o drama assimétrico de seu rosto.


A Anahí ocorreu pensar que aquele traje lhe assentava muito melhor que o vestido antiquado que levava em casa da Anna.


- Poncho! -exclamou Evangeline, e abraçou emocionada o amante de Anahí-. Quanto me alegro de vê-lo! Sebastian está intratável. Possivelmente você consiga que se comporte como uma pessoa normal.


- Isso duvido. -Com um sorriso irônico, Poncho acariciou a ponta do cabelo manchado de tinta de Evangeline. Nenhuma imagem poderia ter aludido com mais claridade os interesses que aqueles dois compartilhavam. Para desconforto de Anahí, Evangeline virou a cabeça e estampou um tenro beijo na palma da mão de Poncho.


- Poncho - disse, com voz enrouquecida-, acaso sempre tem que ser território neutro?


Poncho franziu os lábios, mas não pareceu molesto.


- Tenho descoberto que a neutralidade é a posição mais segura quando estou com vocês dois - sentenciou. Virou-se e pôs a mão no ombro de Anahí -. Suponho que se lembra da Annie.


- claro que sim. -Evangeline rompeu a rir-. Perdoe-me, Annie, mas deveria ver sua cara! Parece uma cerva que perdeu sua mamãe - disse e levou rapidamente os magros dedos aos lábios-. Não se preocupe por Poncho e por mim. Conhecemo-nos há uma eternidade. Nossos flertes não significam nada.


Por toda resposta, Anahí franziu o cenho. Podia ser que os flertes de Poncho não significassem nada para ele, mas não albergava a mesma ilusão tratando-se de Evangeline.


- Hmm - disse Poncho, com um tom tão cético como os pensamentos de Anahí-, não insista muito nisso, Eve. Viemos fazer uma agradável visita, não nos liberar a seus jogos.


- Me dispiace (Me desculpe) - murmurou Evangeline, provavelmente pensando que Anahí não entenderia. Além das limitações do italiano que tinha aprendido na escola para senhoritas, Anahí entendeu aquela desculpa embora lhe parecesse falsa, porque nos olhos de Evangeline brilhava um indício de prazer.


- Querem que lhes mostre seus aposentos? -perguntou.


- Aposento - corrigiu Poncho, cujo mau humor começava a aparecer-. Annie e eu dormiremos juntos.


Anahí surpreendeu a si mesma ruborizando-se ante sua insistência, sobre tudo ante essa mulher a que a última vez tinha visto com outro homem.


Entretanto, Evangeline era feita de matéria mais dura. Sorriu como se o aborrecimento de Poncho fora um cumprimento.


- A condessa sugeriu que lhe deixasse a suíte vermelha. Há um quarto e um salão. Por isso falei «aposentos».


Em lugar de pedir desculpas, Poncho assentiu como o tinha feito antes. Igual a Anahí, suspeitava que Evangeline tivesse a intenção de chateá-los. A diferença de Anahí, isso sim, sua irritação se esfumou. Para ela era uma amostra mais irrefutável de sua amizade que qualquer beijo.


- Onde está a condessa? -perguntou Anahí enquanto subiam por uma escada mais modesta até o andar superior.


Evangeline respondeu, dando de ombros.


- Em Marrocos, segundo as últimas notícias. Duvido que volte para Veneza antes da Festa della Sparesca. -Sorriu ligeira e feminina, por cima do ombro-. Até então, o clima de La Serenissima estará muito frio para seus velhos ossos.


Embora Anahí ignorasse onde se celebraria a festa dos aspargos - se Evangeline se referia a isso - recebeu estas notícias com um espasmo no ventre. Sem a presença da anciã, por muito errática que fosse sua conduta como condessa, ninguém imporia limite ao caráter selvagem de Evangeline. Era evidente que aquela mulher tentava seduzir Poncho. Se ele resistiria ou não, era uma pergunta que superava a imaginação de Anahí. Nos últimos dias, parecia estar mais perto dela, mas na perspectiva moral do mundo que tinha Poncho, aquela cercania possivelmente não implicava exclusividade.


Manteve as mãos apertadas contra o vestido enquanto Evangeline lhes mostrava suas dependências, sem prestar muita atenção às paredes de seda carmesim desgastada nem a enorme cama de colunas. Quanto a ela, não tinha nada do que queixar-se, posto que se tinha apresentado a Poncho como um espírito livre e sedento de aventuras. E tinha jurado que seu coração não corria perigo de perder-se.


Não era culpa de Poncho se ela tinha mentido.


Também tinha mentido a si mesma, pensou, e ao dar-se conta sentiu um estremecimento que lhe ardeu. Seu destino tinha sido sucumbir a ele no momento em que se conheceram.


Com a intuição que lhe era habitual, Poncho percebeu seu estado de ânimo.


- Venha - disse, quando a porta se fechou atrás de Evangeline com um golpe surdo-, solta tudo antes que exploda.


Anahí apertou os dentes. Quão último queria era arreganhá-lo como uma peixeira. Entretanto, havia uma pequena queixa que não podia reprimir.


- Jamais em minha vida olhei a ninguém como uma cerva - disse.


Poncho riu e a abraçou por trás.


- Queria que se zangasse.


- E bem, conseguiu! -exclamou ela, e se virou em seus braços, transbordada bruscamente pela raiva-. «Ah, não deve preocupar-se por Poncho e por mim. "Conhecemo-nos há séculos.» Como se eu fosse uma espécie de intrusa! Como se acreditasse sua proprietária!


- É provável que tenha ciúmes - disse Poncho, segurando suas bochechas entre as mãos.


- Ciúmes! É uma maldita... -balbuciou, mas engoliu o insulto e virou a cabeça com gesto brusco-. Em qualquer caso, por que a terá chamado signora e signor Vecchi? Aposto o que queira que disse que ela e Sebastian estão casados.


- Na realidade - disse Poncho, com um suspiro breve e incômodo-, estão casados.


Anahí ficou boquiaberta enquanto tomava fôlego para sua próxima injuria. Por um instante, deixou de respirar.


 



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Autor(a): annytha

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- Eu sei - disse Poncho, elevando as mãos-, não se comportam como marido e mulher. Pensam em sua relação como a de um matrimônio «aberto». A sua maneira, funciona. - Então, por que se dar a moléstia de casar-se? Poncho a olhou com cara de arrependido. - Porque se amam. Mas, simplesmente, amam mais a liberdade. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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