Fanfic: Alem da Sedução (terminada)
- Eu sei - disse Poncho, elevando as mãos-, não se comportam como marido e mulher. Pensam em sua relação como a de um matrimônio «aberto». A sua maneira, funciona.
- Então, por que se dar a moléstia de casar-se?
Poncho a olhou com cara de arrependido.
- Porque se amam. Mas, simplesmente, amam mais a liberdade.
Anahí quis falar e se deu conta de que não podia. A liberdade. Não era isso o que ela tinha reclamado sempre, como imaginava seus anos amadurecidos, ou seja, ter amantes quando quisesse?
Aparentemente, a nova Anahí Portilla não era exatamente o que ela tinha esperado.
Poncho lhe esfregou os braços.
- Quer que vamos embora? Que procuremos um hotel só para nós?
Aquela oferta a surpreendeu. Em lugar de ceder à tentação, negou com um gesto da cabeça.
- Não quero ser um obstáculo entre você e seus amigos.
- Eles entenderiam se eu quiser que se sinta cômoda.
- Estou cômoda - disse ela, mas o queixo tremeu apesar de seus esforços para mantê-lo firme.
Ante aquele sinal delator, Poncho amaldiçoou baixo e a estreitou com força. Ela não pôde evitar abandonar-se a ele. Era muito quente, muito amável, embora tudo aquilo não lhe importasse tanto como a ela.
- Sinto muito - disse Poncho, roçando seu cabelo com os lábios-. Não tinha intenção de te expor a Evie e a seus comentários engenhosos. Faz anos, apaixonou-se por mim, ao menos tanto como se apaixonaria por qualquer um que não seja Sebastian. Acredito que tinha a esperança de que eu a salvaria dele. Se eu conseguisse que se apaixonasse por mim, poderia acabar com sua obsessão por Sebastian. Mas esses dois estão destinados um ao outro, sempre dando rodeios, ou sempre tomando pequenos atalhos. Ignoro o que necessitava Evangeline, mas não era o que eu tinha.
- E você se sentia mal?
- Se me sentia mal?
- Por não poder ser o que ela necessitava.
- Ah, Anahí. -Sua risada soava árida como um deserto-. Em toda minha vida, jamais fui o que ninguém necessitava. Mas aquilo não me tem quebrado o coração, se referir a isso. Já então sabia que não devia fazer promessas que não podia cumprir.
Estreitou-lhe os braços pelas costas e ela o olhou nos olhos, seu olhar turvado apesar de seu sorriso. Não diga nada, disse-se a si mesma. Simplesmente deixa-o estar e, possivelmente, crescerá. Temendo romper a frágil borbulha, deslizou-lhe as mãos pelas costas até que os quadris se acoplaram. Fez um esforço para mostrar a mesma leveza que ele.
-Me fez uma promessa, Poncho. Espero que não a tenha esquecido.
A expressão de Poncho se voltou sensual, perita, poderia haver dito o lado cínico de Anahí, embora seu sorriso ainda acendesse o sangue que corria por suas veias.
- Que promessa era essa?
- a de me abarrotar com cada centímetro de você que pudesse me colocar.
- Ah. Essa promessa - disse ele e se inclinou para lhe agarrar o lábio inferior entre os dentes-, Está segura de que quer que a cumpra agora, quando temos Veneza a nossos pés?
- Veneza pode esperar - disse ela, com a respiração entrecortada-. Eu não.
- Não pode? -Aquela confissão parecia lhe interessar tanto como a marca que tinha deixado na sua boca com os dentes.
- Não posso - repetiu ela, quase sem fôlego-. Faz muito tempo que não o tenho possuído.
- Oito dias - informou ele com um sorriso, o olhar pesado, enquanto o rosto começava a obscurecer-se como suas longas e quentes noites.
Ela deslizou as mãos até seu traseiro e apertou as musculosas nádegas. A entre perna de suas calças se voltou visivelmente mais cálida. No interior, sentia pulsar o sexo, duro e grosso.
- Portou-se como um cavalheiro.
- mais do que pode imaginar.
- Se deixasse de se portar como um cavalheiro agora, estaria muito agradecida.
- Ah, sim? -inquiriu ele, com olhar divertido enquanto recolhia a parte traseira do vestido. Com um movimento dos quadris, quis enfatizar a pergunta-. Choraria agradecendo enquanto eu lhe coloco isso? Retorceria-se e gemeria e me apertaria com seu sexo?
Anahí era incapaz de responder. Poncho tinha encontrado a fenda em suas meias e, um instante depois, seu sexo. Estava molhada para ele, cálida como no verão, quando roçou suas sensuais dobras. Poncho fez um ruído ao introduzir dois dedos em seu interior que soou como o ronrono de um leão. Aquela intrusão era precisamente o que ela ansiava. Retorceu-se com ele, derretendo-se, e sua voz se quebrou em um suspiro.
-Aha - disse ele, com voz profunda e rouca-, minha pequena Annie não minta. Já está chorando por mim.
Acariciou-lhe a malha dessas paredes delas que se fechavam, pressionando contra a parte posterior, logo anterior. Com os nódulos, encontrou uma superfície extremamente sensível e ela não pôde reprimir um grito.
- Hmm - disse ele, e procurou aquele ponto. Pelo visto, aqui há algo muito interessante. Algo que merece a pena explorar.
Anahí ficou sem fôlego e tentou afastar-se.
- Não, Poncho. É muito.
Ele soltou uma risada, mas se deteve.
- Pode ser que seja muito agora - advertiu-. Mas dentro de um momento te asseguro que você gostará muito.
Para demonstrar que era capaz de conseguir que gostasse de algo, deslizou o polegar para trás, lubrificado pelos fluidos de seu desejo. Ela deu um coice quando aquele dedo também entrou nela, despertando um formigamento estranho e tenso em uma parte do corpo que jamais deixaria a ninguém tocar.
- Poncho! -exclamou, sem fôlego, um protesto indefeso. Ou possivelmente não era um protesto senão uma suplica para que lhe desse mais.
Poncho também parecia excitado pela natureza proibida de sua incursão. Tinha o corpo rígido e tremia visivelmente de desejo. Quando ela reagiu com um coice, ele a colheu com mais força, empurrando mais profundo em seu ânus, lhe acariciando o pescoço com os dentes e respirando com força.
- Não me minta, Annie. E não minta a si mesma. Supõe-se que seu corpo não sabe o que devesse gostar. Só sabe o que faz.
Ela gemeu quando lhe esfregou com toda a mão. Sentiu o calor que se apoderava dela, uma dor profunda e ardente que se inchava além das regiões que ele tocava.
- Imagina que é meu membro - disse Poncho, e sua voz era rouca e grossa quando fez girar lentamente o polegar-. Imagine que te encha por trás e pela frente.
Por muito que tentasse, Anahí não podia negar que ansiava submeter-se ao experimento que Poncho descrevia. Doeria? Ou seria simplesmente uma nova rendição? Certamente, agora não lhe doía. Sua pérola de prazer era como um pequeno sol, pulsando freneticamente contra a pressão que ele exercia. O gozo se apoderou dela. E é que tinha o corpo ardendo.
Mas aquilo não significava que se sentiria cômoda se continuassem.
- A janela está aberta - murmurou, com voz muito tremula-. Sinto a brisa sobre o traseiro.
Ele riu e a beijou, profundo, úmido como se quisesse fundir as duas bocas. O beijo foi mais selvagem, mais excitado, e Anahí não sabia se devia a recente abstinência vivida pelos dois ou a esse jogo desconhecido dele. Antes que pudesse perguntar, ele a levantou, e deslizou os dedos brandamente de seu interior, deixando um vazio palpitante. Com um ruído de malhas de lã e algodão, seus vestidos caíram ao chão. Poncho seguia sustentando-a. A brisa se fez mais intensa, o aroma da água salubre, os grasnidos das aves famintas. Deixou-a no pequeno balcão, e lhe serviu de apoio quando ela cambaleou.
Anahí o desejava com tanta vontade que se sentia desfalecer.
- Olhe - disse ele, virando o rosto para a balaustrada de pedra-. Aqui há algo que acredito você gostará.
A princípio, ela pensou que se referia a Veneza, que se estendia a seus olhos como o sonho feliz de um bêbado, a água e os palazzos ocupando a brecha entre os dois. Nesse momento, os vestidos voltaram a subir
- Poncho - quis dizer, mas ele segurou sua cabeça, suave mas firme, e a fez virar.
- Não. -Embora falasse com voz suave, soava como uma ordem. Um ruído de tecido e metal anunciou a abertura de suas calças. Poncho se situou com os pés entre os dela, e logo os separou, obrigando-a a fazer o mesmo. Anahí estremeceu ao sentir todo o comprimento de seu membro queimando-a através das meias. Estava tão largo, tão deliciosamente grosso e duro. Quando falou, seu fôlego era pesado-. Veneza foi construída para mostrar coisas belas. De todos os lugares possíveis, por que não faria aqui o que mais você gosta? Por que não faríamos os dois o que ansiamos fazer?
A balaustrada se apertou contra seu ventre quando ele a aprisionou. Para ouvir o ruído de algo se desembrulhando, soube que Poncho tinha tirado um preservativo do bolso, e mordeu o lábio. Queria que Poncho a possuísse queria tanto que seria capaz de gritar. Ninguém podia vê-los, era verdade. A parte dianteira de seu vestido cobria tudo por debaixo da cintura. E Poncho estava atrás dela. Visto do exterior, pareceria que ele a abraçava, como faria qualquer amante. Entretanto, a possibilidade de que alguém os visse, a fez tremer. Com um suspiro, sentiu que tirava suas meias. A pele de seu prepúcio era quente, ao mesmo tempo delicada e firme. Poncho brincou com ela, lhe roçando a vulva, depois entre os lábios, e finalmente ao redor da pequena lança de seus clitóris. Sua fenda se fechou sobre si mesma, querendo agarrá-lo para que a penetrasse.
- Vou fodê-la- murmurou ele-. Vou-te compensar por cada uma das noites que estive sem você. Frente a Veneza e frente ao mundo. Vou-te colocar meu pau faminto até as vísceras. E espero que você, miss Annie, não se atreva a me deter.
- Não - reconheceu ela, com o último fôlego-. Não me atreverei.
Ele respondeu com um grunhido. O primeiro e profundo embate lhe arrancou um grito de perplexidade. Por sorte, ou possivelmente a propósito, tinha encontrado aquela região tenra onde tinha pressionado antes. Ela gemeu ante a acuidade do prazer, ante a longitude vibrante em seu interior. Ele a segurou e possivelmente também segurou a si mesmo, agarrando-a com mais força nos quadris.
- Shh - advertiu ele, retirando-se até que a ponta ficou presa por seu abraço-. Não deve deixar que ninguém nos ouça.
Com aquela advertência, custava muito mais guardar silêncio, como sem dúvida queria ele. Ah, Poncho a conhecia muito bem. Anahí estava como febril, e o temor a que os descobrissem era a cavilha que esticava o cabo de seu apetite desesperado. Queria que entrasse nela sem encontrar resistência, que a transportasse além dos limites dos sentidos e, entretanto, aquele controle tenso era ainda mais excitante. Tremeu quando ele a agarrou pelo púbis e voltou a empurrar, e apalpou sua flor torcida quando, com a ponta dos dedos, roçou-lhe os nervos secretos. A estimulação foi quase mais do que ela podia suportar, e o prazer chegou a ser tão profundo que quase se converteu em dor. Poncho riu com seu grunhido torturado.
- Melhor, - disse ele, e investiu o sentido do roce-. Mas não o bastante calada.
- Eu o ensinarei o que é estar calada - jurou ela, mas teve que fazer provisão de toda sua força para limitar sua reação a um tremor. Quando lambeu o lábio, tinha sabor de sangue.
Poncho não tinha nenhuma intenção de lhe facilitar as coisas. Com cada lento impulso, voltava para o mesmo lugar, empurrando a dor mais funda, fazendo-a querer mais. Tampouco Poncho era imune ao encanto da posição que tinham adotado. Com cada novo impulso se voltava mais grosso, até que teve que agarrar fôlego junto a sua bochecha. Tinha todo o corpo rígido, apertado contra a chamada poderosa da liberação. Inclusive o braço com que a rodeava parecia haver-se voltado duro como a pedra.
- Mais rápido - pediu ela.
- Mais lento - disse ele, em uma pausa.
Ela estirou o braço para trás para lhe agarrar o quadril.
- Então, mais duro. Faça-o mais duro.
Ele pronunciou seu nome em um arranque de risada.
- Olhe a cidade. Olhe esta cidade bela e decadente.
Ela olhou, mas só sentia a ele. Sentia cada impulso de seu pênis, o calor de seu peito, a palpitação e o tremor de seu sangue.
- Não posso - disse-. Só posso pensar em você.
Ele aproximou a boca a seu ouvido.
- Há gente fodendo em toda Veneza. Há putas fodendo, Annie, e também esposas com jovenzinhos imberbes. Estão fazendo amor em barcos e quartos, em jardins e grutas. Em um enredo de membros que nenhum homem sensato poderia contar. Estão gemendo, Annie. Estão chupando pênis e sovando seios. Estão todos suando e os corpos se tornaram escorregadios, quentes, desesperados. Tentam derramar-se ou desejam não havê-lo feito. Os lençóis de Veneza estão rígidos de sêmen, as coxas de Veneza estão pegajosas, os braços de Veneza estão cheios. E agora você e eu somos parte disso. Estamos nos fodendo em Veneza até fazê-la gritar.
Ela viu o que ele dizia. Os homens. As mulheres. Os corpos lubrificados de sêmen. Não podia esperá-lo. Alcançou o clímax graças à magia de sua voz, não com um grito e sim com um gemido. Ele resmungou uma maldição quando as sacudidas de seu prazer apertaram seu membro. A tensão nele mudou. De repente, seus embates se voltaram mais duros, não mais rápidos, mas mais fortes. Estava dando agora a seu ponto mais doce com cada impulso, incompleto, suave, convertendo a liberação em uma corda violenta e ditosa.
- Estamos nos fodendo - murmurou, em uma pausa, seu braço convertido em um torniquete, os dedos afundando-se em sua carne mais suave-. Fazendo amor como nunca o havíamos... feito... antes.
Com essas palavras, ele a seguiu para o olho da tormenta, tremendo em silencio com músculos que se esticavam convulsivamente e jorros de sêmen que só ele sentia. Algo se apoderou dela, possivelmente fosse Veneza, possivelmente ele, mais doce que a doçura mesma, mais suave que a suavidade, mais profundo que qualquer orgasmo que tivesse conhecido. Era uma sensação de chocolate, seda e beijos todos confundidos em um. Era uma liberação, se a liberação podia fazê-la tremer como a terra. Anahí suspirou do fundo de suas vísceras com uma mescla de tristeza e felicidade, e ouviu que ele fazia o mesmo. Poncho afrouxou pouco a pouco seu abraço, mas não de tudo.
Ele também a sente pensou. Também sente a magia.
- Meu Deus - jurou ele baixo, envolvendo-a como uma capa-. É a coisa mais doce do mundo.
Nesse momento, ela estava preparada para dizer-lhe que o amava. Que tinha mentido. Que sentia que o coração de Poncho era bastante maior do que ele acreditava.
Mas, quando abriu os olhos, a visão que se apresentou a fez esquecer do todo a confissão. Alguém os tinha estado observando.
Havia um homem no estreito descanso por debaixo do balcão, um homem alto e magro com uma barba loira e um brilho nos olhos que delatava sua condição de testemunha. Era Sebastian. O marido de Evangeline. O amigo de Poncho. O sorriso lhe torceu para cima, lenta, irônica, e o rubor de prazer de Anahí se converteu em rubor de vergonha.
Não podia fingir que ele não adivinhava o que tinham feito.
Ele levou os dedos recolhidos à boca, logo os abriu em um irônico beijo italiano. E moveu os lábios. Anahí teve a impressão de que murmuravam: Bela. Bela signorina.
Dava a impressão de que Sebastian pensava que ela faria o mesmo com ele, inclusive que imaginava naquele preciso instante. Anahí se esticou e experimentou um repentino calor, uma resposta que não podia controlar. Podia ser que detestasse a si mesma por isso, mas não podia afastá-lo com a mera razão.
A atração não importa, pensou. Não é ela que dita minhas decisões. Poncho se moveu por detrás e se retirou brandamente dela.
- Faz frio aqui fora - murmurou. Era evidente que não se deu conta de que não estavam sozinhos.
- Sim - conveio Anahí, e se virou para que Poncho entrasse no quarto.
Se tudo acontecia como ela propunha, nunca saberia que os tinham visto.
Autor(a): annytha
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Como de costume, Poncho dormiu como um tronco. Anahí teria querido seguir seu exemplo, mas aquela jornada a tinha deixado consumida em muitos pensamentos que agora turvavam seu sono. Ficou deitada na escuridão olhando o teto fundo da cama, escutando a respiração de Poncho e perguntando-se se atreveria a descer pela escada de mármore em bu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 416
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elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40
amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo
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biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16
preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50
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