Fanfics Brasil - Capítulo 16 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: Capítulo 16

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mileponnyforever: ah poxa, adorando seus comentarios, desculpa a demora pelo poste, tou tentando posta todos os dias.
jl ahhh acho que as coisas vão fica bastante digamos enroladas nos proximos capitulos.
continuem lendo e logo entenderam porque.
besos e gracias pelos comentarios, adorando todos!!!


 


Justo antes do meio-dia, Poncho desceu com Annie a sala de jantar. Ali encontraram Sebastian e Evangeline, com olhar desinteressado e tomando o café da manhã em silêncio. Um candelabro de vidro azul pendurava por cima de suas cabeças, um dos famosos vidros de Murano. Nenhum dos amigos de Poncho, aparentemente, apreciava como seus ramos entrelaçados projetavam fios de luz nas paredes de cor azul pavão. Sobre tudo Sebastian parecia ter perdido seu espírito casanovesco, fosse como resultado de algum excesso ou por não ter podido seduzir a amante de Poncho.


Poncho suspeitava que houvesse algo de ambas as coisas.


- bom dia - disse Evangeline, com a cara afundada no jornal. Por sua parte, Sebastian os saudou agitando um pedaço de pão torrado.


Posto que Annie não soubesse como responder a sua má educação, Poncho aproximou uma cadeira para ela a um lado da mesa oval.


-relaxe - disse, enquanto se dirigia ao aparador-. Trarei um prato de algo saboroso.


- Isso - murmurou Sebastian-. Trata à garota de volta como a uma rainha.


Antes que Evangeline pudesse adicionar seu grão de areia a aquele tópico. Poncho lhe tampou a boca dizendo:


- Basta de uma vez por todas. Por sua maneira de agir, Annie pensará que não tenho nem dois dedos de testa por ser seu amigo.


- Só tentávamos... -disse Evangeline, e guardou silêncio, para dirigir um olhar impotente a Sebastian.


-. ..criar problemas -acrescentou este, com um sorriso que dizia que esperava ser perdoado embora, por debaixo de sua segurança, não parecia do todo seguro- Diabos, Poncho, os dois pensamos que é adorável. Muito melhor que essa dama tão presunçosa, sua lady Piggot.


Com um suspiro, Poncho deixou descansar as mãos nos ombros de Evangeline. Annie os observava com grandes olhos do outro extremo, claramente mais intrigada que ofendida por aquela discussão.


- Não sou seu alcoviteiro - disse Poncho, com uma paciência que só se explicava depois de uma noite gloriosa nos braços de Annie-. Além disso, passou muito tempo desde que nós três fizemos algo parecido juntos.


- Mas podemos guardar esperança - disse Eve, com uma expressão que imitava Sebastian.


- Não, não podem - corrigiu Poncho, com voz seca-, nem com Annie nem comigo. -Sorriu apesar dele. Aquele prazer era tão doce, tão novo que não podia contê-lo. Ao ver seu sorriso, Anahí escondeu o seu olhando o regaço. Era adorável, era verdade, com seu vestido verde ajustado e sua pequena figura e seus cachos despenteados acesos pela luz do sol. De repente levantou o olhar, as faces rosadas de prazer e pronunciou um mudo «Obrigado» para ele.


- Deus tenha piedade de nós -interrompeu Sebastian- se não estivesse enjoado, vendo vocês dois fazendo carinhos já estaria doente.


- Tome o café - brigou Eve e lhe deu um golpezinho no braço.


Sebastian, que dava amostras evidentes de não lamentar-se, lançou-lhe um beijo no ar.


Poncho sabia que o melhor que podia esperar deles nesse momento era que deixassem de intervir. Pedir-lhes que se desculpassem com Annie seria inútil. Ignorando a ambos, virou-se para encher seu prato e o de Annie.


Ninguém falou até que se sentou.


- O senhor Vecchi veio esta manhã - informou Sebastian, com o olhar precavido e sustentando a xícara de café contra o peito-. Disse que tinha chegado seu criado com sua bagagem e que o tinha deixado em um quarto com o encarregado.


- Meu criado?


- O menino que viajou com vocês.


- Mas Annie e eu viemos sozinhos.


Sebastian deu de ombros.


- Possivelmente era um empregado do navio e o senhor Vecchi não entendeu o inglês que falava. Em qualquer caso, sua bagagem chegou, e o espera no salão do mezanino até que diga à governanta o que fazer com ele.


Poncho esfregou a ponta do nariz. Deveria levar consigo seus materiais de desenho quando saísse com Annie ou seria melhor dedicar-se simplesmente a olhar? Decidiu que preferia a segunda solução. Suspeitava que Annie estivesse mais que farta de vê-lo sentado desenhando ganchos de ferro.


- Deveria levar Annie a São Marcos e ao palácio do Dux - sugeriu Evangeline-. Estou segura de que gostará de Tintoretto.


- Por não falar -adicionou Sebastian com tom irônico- da cela onde encerraram Casanova. Seu tom de voz era quase o tom provocador habitual, mas Poncho o olhou com certo reparo.


- Farei o que Annie quiser - avisou.


Não se importou de ver seus dois amigos entreabrindo os olhos. Tinha a sensação de que finalmente tinham entendido a mensagem de que Annie era mais importante que tudo.




Os vendedores abarrotavam o perímetro da praça São Marcos, entre os cafés, vendedores de lembranças e de um pouco que um turista pudesse desejar, se é que se atrevia a abrir caminho entre os bandos de pombas. Não era à toa que chamassem aquela praça de a oficina de desenho do mundo. Anahí ouviu saudações troadas em mais línguas das que podia reconhecer.


Apesar destas distrações, ficou aniquilada com a grandiosidade da igreja e o Estado. Entretanto, perder-se com Poncho depois de dar esse passeio foi até melhor. Veneza era uma cidade pequena. Seguindo uma linha reta, podia-se cruzar em mais ou menos uma hora. Felizmente, a Sereníssima não era reta. Era um labirinto de becos e praças, e estreitos canais interiores que obrigava os que passeavam a voltar sobre seus passos ou alugar um bote.


Por muito que tentaram, não conseguiram dar com o café preferido de Poncho de seus tempos na Academia.


Nos dias que seguiram, a busca se converteu em um jogo cuja recompensa era a jornada. Aquela era uma cidade de mercados, de joalheiros, tecedores e barqueiros curtidos pelo sol. Ela nunca sabia o que encontrariam ao dobrar em cada uma daquelas esquinas gastas pelo tempo. Um mercado exibindo seus pescados furta-cores? Uma antiga fonte rodeada de gárgulas? Possivelmente os surpreenderia um ourives ou um encadernador de livros.


Anahí preferia os artesãos porque Poncho entrava em suas oficinas para conhecê-los. Sem lhes dizer quem era os operários o tratavam como um do ofício, como um companheiro criador de coisas belas. Por suas perguntas e pelo respeito com que os escutava, eles sabiam que Poncho era um homem de critério. Com a ajuda de Poncho, o italiano de Anahí melhorou aqui e lá. Durante todos seus anos na escola, não tinha aprendido nem a metade do que sabia agora, nem havia se sentido tão estimulada.


Era como se sua mente despertasse com a mesma sensação prazenteira de seu corpo, não com esforço e sim como resultado de seus passeios e devaneios. O Gianduiotto, uma fabulosa mescla de chocolate e sorvete de avelãs, era a palavra aprendida no Campo Santa Margherita, enquanto que a história e o comércio eram temas próprios das lojas de antiguidades parecidas com a caverna de Aladim. Uma luneta comprada em uma destas lojas foi o presente destinado ao senhor Farnham e um bonito jogo de chá para a senhora. Choate. Cada tarde, um novo barcaro, ou bar de vinhos, dava-lhes a boas-vindas. As Igrejas eram uma revelação, e as pessoas uma lição sobre como aprender a viver cada momento. Às vezes, afligidos, simplesmente se apoiavam em uma parede recoberta de musgo e olhavam a seu redor, os ombros tocando-se, as mãos unidas como companheiros de um só gozo.


Sebastian e Evangeline bem poderiam ter deixado de existir sem que Poncho e Anahí se ocupassem de suas aventuras. A bolha que os rodeava era muito perfeita para arrebentá-la.


Anahí nunca tinha estado tão contente, nem tinha visto Poncho satisfeito consigo mesmo. Começou a acreditar primeiro temerosamente e depois com uma fé crescente, que possivelmente poderiam viver felizmente como marido e mulher. Apesar dos obstáculos entre eles, o menor dos quais não era a diferença em suas respectivas classes social, entendiam-se muito bem para que Anahí duvidasse de que teriam êxito.


Paradoxalmente, esta esperança era a única sombra em seu horizonte. Uma vez admitida em seu coração, o desejo de atar-se a ele crescia até converter-se em uma paixão que não se acreditava capaz de sentir. Inclusive a idéia de ter um bebê, coisa que até agora não tinha tido o impulso de conceber, tornou-se inexplicavelmente atraente. Seu desejo era agasalhar um bebê com os olhos de Poncho, lhe ensinar a montar um pônei, dar irmãos e irmãs e uma grande caixa de tintas com todas as cores. Seduzida pela beleza de suas fantasias, Anahí se abstraía inclusive quando tinha diante dos olhos as grandes maravilhas de Veneza.


- Onde se colocou minha Annie?-brincava Poncho, e ela tinha que inventar uma mentira.


Teve que dizer a si mesma que aquelas idéias não tinham sentido. O amor tinha abrandado seu cérebro e agora estava se convertendo não em sua mãe e sim em uma égua de cria. Começou a ficar nervosa cada vez que ele tirava seus preservativos, embora, tal como ele tinha prometido, estes não diminuíam o mínimo seu prazer.


Apesar da defesa que ele fazia dela, apesar de sua aparente (e provavelmente passageiro) compromisso com a fidelidade, não havia dito que a amava. De seus lábios não tinha brotado nenhuma promessa para o futuro. Na realidade, quão único tinha feito era dar motivos para alimentar sua esperança.


Ela estava obrigada a perguntar-se se acaso aquela não era uma amostra do lado mais cruel de suas bondades.


Depois de ter obrigado seus amigos a jurar que observariam a melhor conduta possível, Poncho permitiu que Sebastian e Eve acompanhassem Anahí à ópera. Ele teria que tê-los acompanhado, mas necessitava desesperadamente de tempo para pensar. Já não podia continuar enganando a si mesmo acreditando que seus sentimentos por Anahí se desvaneceriam. Se algo tinha acontecido, é que se intensificaram durante aquela semana, tinham constatado o bem que se entendiam. Sua mera presença o fazia feliz, e sua mente ágil e seu humor ainda mais ágil, acentuavam sua temeridade para explorar. Os donos da casa a adoravam, e certamente intuíam nela um espírito tão independente como o seu próprio.


Ele estava quase seguro de que devia dizer que a amava. De fato, perguntava-se seriamente se acaso não deveria pedir que aceitasse ser sua mulher.


Era um passo formidável, um passo que o fazia sentir calafrios de terror, embora o impulso de declarar-se aumentava cada vez que tentava rechaçá-lo. Poncho a queria junto a ele, nos bons tempos e nos maus. Não temia nem um nem outro com ela ao seu lado, Annie o fazia sentir-se mais forte, mais generoso, mais conectado com o melhor de si mesmo. Com ela, ele poderia redimir-se. Com ela, sua responsabilidade na morte de Bess podia realmente pertencer ao passado. Uma vez que estivesse casada com ele, Annie jamais quereria outra coisa. Ele tinha os meios para cuidá-la e protegê-la.


Mas pedir que se casasse com ele não deixava de ter seus riscos. Se ela dizia que não, acaso aquilo não poria fim ao que tinham? Sabia como se sentia quando uma mulher ficava muito séria, como se não tivesse pernas para correr bastante rápido.


Se Annie escapasse, não sabia se poderia suportar. Se não dizia uma palavra, ao menos podia seguir obstinado ao que tinham.


Apanhado neste dilema entrou na biblioteca sem dar-se conta. Era uma sala ampla, tão larga como todo o palácio, as esquinas do teto decoradas com querubins de estuque, e os tetos pintados com uma visão desse céu que ele esperava conhecer. As luzes de gás estavam acesas, embora não pudessem neutralizar o peso da noite veneziana. Esta se insinuava clara e negra lá fora, e de seu manto de veludo penduravam estrelas diamantinas e implacáveis.


Uma tosse apagada atraiu sua atenção para o centro da sala. Um menino de uns quinze ou dezesseis anos, magro e bem erguido, estava de pé ante um cavalete onde descansava um livro aberto sobre veleiros. Seu rosto era inquietantemente familiar, embora se o tinha conhecido, Poncho não recordava onde. A sua vez, o menino o olhava com uma seriedade que não se compadecia com seus medos, seu olhar atento e desafiador.


- Sinto muito -se desculpou Poncho- é um parente da condessa?


O jovem riu seco, breve, e guardou silêncio.


- Sou seu ajudante de cozinha, senhor Herrera.


- Meu ajudante de cozinha - repetiu Poncho, aproximando-se e esforçando-se por ver, um pouco confuso.


- Estou acostumado a usar um cachecol.


O desconcerto de Poncho se dissipou por um momento e logo voltou a fazer-se presente.


- Sim. Chama-te Thomas, não? Pensávamos que tinha uma cicatriz.


Quando o menino mostrou as mãos, Poncho se deu conta do curiosamente quieto que tinha estado antes.


- Nenhuma cicatriz - disse o menino, sem deixar de olhar Poncho-. Ao menos nenhuma que se possa ver.


- Então, por que...? -Em lugar de falar de outras coisas que não entendia, Poncho trocou sua pergunta por algo que parecesse importante-. O que faz aqui? Não terá sido Farnham que o enviou.


- Queria conhecer Veneza. Mas não se preocupe. Não vim como policial. Economizei e pagarei à cozinheira a parte de carne assada que tomei emprestado.


- Então foi você. Sebastian estava seguro de que era o gato - disse Poncho, Sorrindo e convidando o menino a sorrir por sua vez, mas a expressão deste não se alterou. Salvando a distância entre eles alguns passos, Poncho pôs a mão junto à do menino a margem do livro de veleiros. Assim, perto, podia ver uma veia que palpitava na têmpora. Inexplicavelmente, ele também sentiu que o pulso se acelerava.


- Seus pais não trabalhavam na fábrica de gás, não é?


Por alguma razão, a hipótese de Poncho fez brotar um véu de lágrimas. Os olhos de Thomas eram azuis e claros, e agora o rubor que tingiu suas faces os fez brilhar mais intensamente.


- Não - reconheceu-, meus pais não trabalham na fábrica de gás.


Parecia mais triste do que um menino de sua idade tinha direito. Poncho só podia especular pensando em que experiências tinham marcado sua face com essa melancolia.


- Não importa - disse Poncho-. Quem quer que sejam seus pais, e o que seja que tenha feito antes de trabalhar para mim, simplesmente não importa.


-Sei que não importa - disse o menino, apertando com força os lábios que logo se torceram com uma careta seca-. Porque se quer importa um cominho.


Assombrado, Poncho retirou a mão. Não entendia a conduta daquele menino e o mistério começava a inquietá-lo.


- por que nos seguiu? -perguntou, e sua voz soou mais dura do que se propunha.


- Já disse...


- Não, não me venha com a história de que queria conhecer Veneza. Por que seguiu a Annie e a mim no navio?


O menino o encarou ainda ruborizado, embora parecesse que a raiva ganhava a partida.


- vim ver como é na realidade o grande Poncho Herrera.


- Quer ser artista, então? Trata-se disso? Porque não necessita permissão para ser um artista. É algo que se leva dentro.


- E você fará qualquer sacrifício por isso, não é assim?


Poncho passou a mão pela testa. A hostilidade do menino se desprendia dele em ondas vibrantes. Poncho não adivinhava sua verdadeira intenção, mas estava perdendo a paciência. Como se o intuísse, o menino se virou. Apertava o livro com as duas mãos, e tinha os dedos pálidos e tão tensos que o cavalete se sacudiu.


- Escuta - disse Poncho, com voz mais amável, mas o menino o interrompeu.


- por que não está com seus amigos esta noite? Ouvi que o Teatro La Fenice é uma maravilha.


A essas alturas, Poncho sabia que jamais tinha tido uma conversa tão estranha. Diabos pensou mentalmente lançando as mãos ao ar. Se o menino queria conhecer o grande Poncho Herrera, por que não responder?


- Tenho coisas que pensar - disse-. Tenho que decidir se deveria pedir à mulher que amo que se case comigo.


Os lábios do menino se voltaram brancos como suas unhas.


- A mulher que ama.


- Não posso recomendar isso - acrescentou Poncho, tentando adotar um tom jovial-. O amor deixa o homem completamente desarmado. Não é que tenha muito direito de me queixar, posto que nunca estive apaixonado.


O menino elevou a cabeça, os olhos muito abertos, como dando amostra de assombro.


- Nunca... Nunca se a...?


- Maldita seja - disse Poncho, com uma risada nervosa-, qualquer um diria que acabo de confessar que escapei de um manicômio.


Como uma cortina que se fecha sobre uma janela, a expressão do menino se apagou.


- me perdoe - disse tenso-. Não deveria haver me intrometido. Deixarei a sós com sua decisão.


Poncho só atinou a olhá-lo, boquiaberto, quando o viu sair. Os ajudantes de cozinha já não eram o que estavam acostumados a ser.




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Autor(a): annytha

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jl: misterio a vista, qual sera o segredo do ajudante de cozinha??? te garanto uma coisa, vai se surpreende!!!besos e gracias pelos comentarios!!!   A ópera foi um espetáculo milagroso. Executada excelentemente e montada com esbanjamento de meios, contava um romance trágico, cujas reminiscências a Anahí pareceram muito familiares. Neg ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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