Fanfics Brasil - 53 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 53

10 visualizações Denunciar


O menino murmurou sobre esta confissão, em silêncio e com semblante sério, pesando todos os fatores. Seu aspecto pensativo era um traço cujas origens Poncho não reconhecia. Não o tinha herdado de Bess. Tampouco era um traço dele, nem de sua mãe. Essa observação o induziu a pensar na verdade de que Cris era sua própria pessoa, com seus próprios e únicos sentimentos e experiência. Não era um engano, nenhuma tragédia, nem um fardo, só um ser humano tentando encontrar seu caminho.
– E o que acontecerá agora? –perguntou, quando Poncho acabou suas reflexões. A luz do crepúsculo captou a penugem dourada em sua face. Apesar de sua serenidade, Cris ainda era um jovenzinho. Poncho devia cuidar-se de fazer promessas que não pudesse cumprir. Reunindo toda sua coragem, apertou as coxas através da toalha.
– O que lhe pareceria viajar a Northwick comigo?
– A Nortwick? –repetiu Cris, que visivelmente se esforçava em não precipitar conclusões–. Contigo?
– Sim - disse Poncho–. Dei-me conta de que tenho que voltar para lugar onde me afastei. Averiguar se minha mãe realmente quer que assuma meus deveres filiais. Não posso assegurar que o intento terá êxito, mas se não estraguei tudo, você e eu podemos começar a partir daí. A menos que queira voltar para a escola.
Cris vacilou. Por um momento, Poncho pensou que rechaçaria sua oferta, que o dano feito era muito grande. E então, seu irmão estremeceu.
– Não. Preferiria estar contigo. Queria ver se podíamos ser uma família. Se isso for o que você quer.
– Assim é - confessou Poncho–. Ao menos estou disposto a tentar. Cris voltou a morder o lábio.
–E o que acontece com Anahí? Se decidiu reparar algumas coisas, não quer começar por ela primeiro?
Poncho refletiu sobre aquilo, não porque queria ferir os sentimentos de seu irmão mais sim porque sabia que este só acreditaria em uma resposta muito bem pensada. Ignorava que objetivo teria ir atrás de Anahí; em seu atual estado de ânimo, um homem era todo intenções e nenhum resultado. Agora que tinha descoberto de quem era filha, sabia que não necessitava nem seu dinheiro nem seu amparo. Cris tinha insinuado que ela o amava, mas o amor não tinha sido suficiente para retê-la, não mais que o prazer. Até que tivesse algo mais que oferecer, não podia esperar que mudasse de opinião.
Consciente de que Cris esperava, deu-lhe um aperto no braço.
– A situação com o Anahí é mais complicada do que parece. Em qualquer caso, minha principal dívida é contigo. Se não puder saldá-la, o que disse antes é verdade. Ela é muito boa para tipos de minha índole.
– Complicado, né? –disse Cris, com um sorriso torcido pelo cepticismo.
Poncho levou a mão ao coração com uma repentina lembrança.
– Meu Deus, é a cópia perfeita de sua mãe com essa expressão. Estava acostumado a sorrir precisamente dessa maneira quando pensava que eu dizia alguma insensatez.
Cris dirigiu seu olhar ao chão e logo novamente a ele. Seus olhos penetraram em Poncho como uma chuva de estrelas.
– A verdade é que sim a amava - disse, como esperando que o contradissessem –. Não me importa o que diga, sei. Amava-a ao menos um pouco.
Poncho apartou o cabelo da testa de seu irmão.
Possivelmente seja verdade. E possivelmente ainda a amo.

O duque do Monmouth esperava na plataforma da estação Vitória, alto e sério como um bloco de pedra no meio do fluxo de viajantes. Vestia um casaco comprido negro com a gola forrada em veludo, por onde aparecia uma gravata branca e prateada. Levava uma cartola e a bengala na mesma mão que sustentava as luvas. Sua expressão era a de um general preparado para uma batalha que não deseja mais que não podia evitar.
Anahí não tinha sabido quanto o amava até que se deu conta de que não podia lançar-se a seus braços.
Como é natural, seus irmãos se mostraram preocupados ao vê-lo, embora ele não os reprovasse por quererem lhe ocultar a verdade.
– Fizeram o que sua mãe lhes pediu - disse como resposta a breve desculpa de Evelyn–. Não são vocês quem tem abusado da confiança.
– Sim, senhor - disse Evelyn, e se retiraram com a discrição devida.
Quando viu seus irmãos partirem, a Anahí não ficou mais remédio que encontrar-se com o olhar de seu pai. Agora, além de sua rigidez, via sua confusão porque a filha o tinha desafiado, assim como sua esperança de que esta se pudesse explicar e, finalmente, seu amor, que nenhuma decepção podia destruir. Era tal como Poncho o tinha retratado fazia um tempo, como se os diferentes aspectos de sua natureza fossem capas vivas de tinta, débil e forte, sábio e néscio, orgulhoso e capaz de perdoar.
Ela não o tinha sabido então, mas Poncho tinha lhe dado um presente quando a ensinou a contemplar o coração de seu pai, um presente que nos dias que a esperavam teria que recordar. Fortalecida por uma espécie peculiar de orgulho, Anahí e quadrou os ombros e se manteve erguida.
– Quer que me explique aqui mesmo, pai?
– Pode fazê-lo?
– Não como você gostaria - reconheceu ela. Alisou o casaco, que Poncho lhe tinha comprado, e logo se obrigou a ficar quieta–. Posso perguntar como descobriu onde estava?
– Uckermann nos disse que não estava com Dulce. E sua mãe imaginou o resto. Reconheceu-a no quadro e o comprou para protegê-la, como se tivesse servido de algo. Uckermann contou a meia Londres antes que eu conseguisse acalmá-lo.
Anahí mordeu os lábios. O duque de Uckermann era o marido de Dulce. Teria se informado da verdade a propósito das cartas. Anahí esperava que não tivesse castigado sua amiga com muito rigor.
– Não sei no que pensava, Anahí, escapando dessa maneira com um homem que mal conhecia! O escândalo lhe custará muito caro. Uckermann está indignado contigo por envolver Dulce. E tem toda a razão. Está convencido de que todos acreditarão que ela é uma selvagem como você.
– Eu falarei com ele, papai. Possivelmente possa...
– Não fará nada disso! –A furiosa negação fez um carregador que passava virar a cabeça. Lançando-lhe um olhar de raiva, seu pai baixou a voz–. Não falará com ninguém que eu não tenha aprovado antes. Francamente, esse homem poderia ter feito algo contigo. Poderia ter morrido e nós nunca teríamos sabido. Acaso não pode imaginar quão desesperados teríamos estado? Nós a amamos, Anahí. Merecemos mais respeito que isto.
– Sei - disse ela e as lágrimas caíram mornas, por seu rosto, apesar de sua determinação de retê-las –. Também sei que nenhum remorso pode apagar o que tenho feito. Só quero que entenda uma coisa. Poncho Herrera nunca me fez mal. Tem seus defeitos, como eu, mas nunca me forçou, nunca me atemorizou, nem me enganou a respeito de suas intenções. – Seu pai torceu o rosto como sinal de protesto, mas ela não o deixou interrompê-la–. Herrera se portou como um cavalheiro. Possivelmente não segundo seus princípios, mas sim pelos meus.
– É inferior - espetou seu pai–. É inferior a qualquer mulher decente!
– Isso não é verdade - replicou Anahí, e suas emoções acalmaram com suas palavras–. A sua maneira, é um homem tão bom quanto você.
Seu pai não soube o que responder a isso. Possivelmente aquela serenidade de Anahí fazia fraquejar a sua. A multidão começou a se chocar com eles, detidos durante essa pausa, os carregadores com seus carros cheios de malas, mães levando sua prole, homens de trajes escuros caminhando rapidamente com o jornal dobrado sob o braço. Aquela cena tão inglesa a turvou. Tinha voltado para casa, sim, embora nunca voltasse a ser a mesma casa de antes.
Seu pai, recuperado de sua incerteza, falou. Foram palavras secas, ditas a contra gosto, embora sua brutalidade não fosse mais que uma maneira de dissimular sua inquietação.
– Sinto ter que perguntar isto, mas tenho que saber. Suponho que não terá se comprometido, não?
Anahí o olhou fixo. Qualquer que fosse a complexidade de suas emoções, seu pai tinha uma vontade de ferro. Se ela não cuidava suas palavras, conduziria Poncho a posteriores prejuízos. Só uma insensata (como sem dúvida tinha sido ela) pensaria que revelar a verdade sobre o insuspeitado título de Poncho mitigaria a reação de seu pai. Na realidade, preferia que nem sequer soubesse quem era Poncho. Um marquês era uma pessoa a quem um duque poderia obrigar a casar-se, ao menos na visão do mundo que tinha seu pai. Sabia que Poncho resistiria, mas já tinha sujado muito sua vida. Se de algum jeito lhe era possível, o protegeria da ira de seu pai.
– Em honra à verdade mais rigorosa - disse– seria mais justo dizer que eu comprometi a ele.
Seu pai quis dizer algo, mas logo pensou melhor antes de formular uma pergunta cuja resposta possivelmente não queria saber. Em seu lugar, ofereceu-lhe seu braço. Era um apoio rígido mas estável.
– Vamos - disse–, sua mãe terá mais coisas que te dizer em casa.
Anahí sentiu que o ventre lhe revolvia, agasalhado na garganta. Depois daquela difícil confrontação, sabia que a próxima seria pior.

O cara a cara com sua mãe não foi agradável, mas Anahí sobreviveu. A diferença da muda indignação de seu pai, a histeria da duquesa não encontrou eco algum nela, não porque Anahí não entendesse suas razões, mas sim porque as preocupações de sua mãe lhe pareceram mais alheias que nunca. Inclusive antes de conhecer Poncho, a Anahí tinham importado mais as pessoas que sua condição. A medida de um homem, ou de uma mulher, não nascia dos títulos nem da roupa que usavam, nem se sabiam que garfo usar. Vinha do interior, da alma. Anahí sabia que sua própria alma distava muito de ser pura, mas a única vergonha que sentia era por seu egoísmo. As experiências compartilhadas com Poncho, boas e más, não eram objeto de seu arrependimento.
Entretanto, havia uma coisa em que não podia deixar de pensar, e era que não tinha feito o suficiente por Cris. Estendida na cama de sua infância na casa de seus pais, tentando sentir-se como algo mais que uma filha, descobriu-se refletindo sobre esse dilema. Sem dúvida aquela maneira de pensar não era lógica, suas condições eram muito diferentes. Ainda assim, nas breves horas que tinha passado com Cris, o jovem lhe tinha chegado ao coração. Em qualquer caso, era menos doloroso pensar nele que pensar nela e Poncho.
E então se perguntou como estaria agora, e se ele e Poncho teriam chegado a algum tipo de entendimento. Pensou em coisas que poderia haver dito para ajudar, pensou que só porque Poncho tinha medo de amar não significava que não podia amar, e pensou inclusive que se Poncho era indiferente, aquilo não subtraía o valor de Cris. Cris teria que trabalhar mais, e pensar tão bem de si mesmo como correspondia.
Nisto, ela e Cris se pareciam porque Poncho não tinha sido capaz de amar a nenhum dos dois.

A mãe de Poncho estava na estufa guardando umas bandejas com plântulas. Vestia um par de calças de homem manchadas de terra e umas botas igualmente manchadas. Poncho tinha esquecido aquelas mãos quadradas dela, tão fortes e práticas. Tinha engrossado na cintura, segundo o que recordava, e seu cabelo se tornou decididamente grisalho. Além disso, seguia sendo o mesmo cavalo de batalha de sempre.
Para surpresa dele, descobriu que vê-la infundia, curiosamente, um sentimento íntimo.
Ela elevou a vista quando pigarreou ligeiramente. Seu olhar era mais velho, o azul de seus olhos mais desbotado. A dor que brilhou neles naquele primeiro momento tomou por surpresa. Até então, não tinha acreditado de verdade que sua ausência lhe doesse. Sabia o longe que estava de ter completado seus sonhos como mãe.
– Meu Deus - disse ela, e logo vacilou como se não estivesse segura do que via–. Poncho, é realmente você?
– Em carne e osso - disse ele. Embora sua voz fosse leve, as mãos tremiam. Ela sempre tinha sabido de todas as suas maldades. E sempre tinha exigido que voltasse a tentar. Quando ele era jovem, tinha-lhe tido rancor por isso. Agora desejou de todo coração ter aprendido a lição mais precocemente.
Ela assentiu com um breve gesto do queixo que despertou nele milhares de lembranças da infância.
– Finalmente decidiste deixar de me castigar?
Ele tragou o gosto de uma raiva muito antiga. Não queria entrar nisso agora.
– Nunca tive a intenção de castigá-la.
– Ah, não? O menino está quase convencido de que eu o afugentei. Ao menos, disso quis convencer-se. Suponho que os meninos querem amar seus pais, aconteça o que acontecer.
Poncho esfregou a cara. Recordou a si mesmo que não tinha vindo a inimizar-se. E não deixaria que o arrastasse a isso.
– Possivelmente estava zangado - reconheceu com toda a calma que pôde reunir –. Possivelmente fui em parte para devolver o golpe. Havia algo mais que fracassos em mim mais, aparentemente, isso era quão único você via. Resultava-me difícil viver com isso.
– Só queria que fosse fiel ao seu potencial.
– Eu sei - disse ele–, e é provável que graças a você não seja um homem completamente patético. Mas as idéias que tem a respeito de meu potencial não são as mesmas que as minhas. Estou orgulhoso do que posso fazer com estas duas mãos. Trouxe para o mundo algo que antes não estava. Algo bom, mãe, não só algo que se vende.
– Por outro lado - disse, e fez uma pausa para respirar longa e profundamente –, tenha razão a respeito de não cumprir com minhas responsabilidades. Queria que me ajude a consegui-lo, se quiser.
–está me pedindo ajuda.
– Sim. Tenho que aprender a me transformar em marquês.
– Tem que aprender? –repetiu ela.
Poncho meteu as mãos nos bolsos e se esforçou para não as apertar.
– Sempre foste capaz de chegar ao coração das coisas.
– E você sempre pode se evadir delas - disse a marquesa. Os joelhos rangeram quando se inclinou para recolher uma luva atirada no grosseiro chão de ardósia.
– Desta vez, não. Vim para ficar, pelo menos um tempo. Trouxe Cris comigo. Está esperando na casa.
Ela ficou olhando, pensando em sua maneira de chamá-lo Cris.
– Já imaginava que era a você quem ia procurar quando escapou - confessou.
– OH - disse ele, e se apoiou no outro pé–. Não tinha pensado... Mas, certamente, a escola a terá notificado quando desapareceu. Suponho que deveria ter escrito, a fazer saber que estava bem.
– Já sabia que não devia esperar cartas - disse ela, com um tom de voz tão indiferente que Poncho se irritou. Se não esperava cartas, por que sempre estava pedindo quando lhe escrevia? E que tipo de tutora era aquela que deixava que um menino de quinze anos escapasse sem dar todos os alarmes possíveis? Ela não tinha certeza de que Cris estivesse com ele. Nem sequer o tinha sabido ele mesmo. Poderia ter acontecido algo.
Mas Poncho tragou todos esses comentários. Sem dúvida, ela sabia melhor que ele como Cris sabia cuidar de si mesmo. Não tinha maior importância qual dos dois tinha razão.
– Tentarei ser melhor correspondente no futuro prometeu–. O que agora queria é participar da gestão de nossa propriedade.
– Só participar? –perguntou ela, com um julgamento implícito na pergunta.
– No que me toca - esclareceu ele–. E não finja que realmente quer que tome as rédeas. Sabe perfeitamente bem que a agrada administrar isto como você gosta.
– Administro corretamente - disse ela, e o rosto avermelhou de raiva–. Suei até a medula para que Northwick conservasse todo seu valor.
Ele sorriu e ela respondeu com um bufo, mas os dois sabiam que Poncho havia dito o que tinha que dizer.
– E bem. –Com os olhos entrecerrados, a marquesa golpeou a luva de jardineiro contra a coxa–. Ainda não me disse por que quer ser marquês.
Antes que ele pudesse falar, o rubor lhe alagou o rosto, implacável e quente.
– Há uma mulher - murmurou.
Pela primeira vez desde que o tinha visto, sua mãe sorriu. Sua expressão transmitia uma mescla de regozijo e carinho. Ele esperava o regozijo. O carinho não o tinha visto há algum tempo.
Também era possível que ele se mantivesse muito à defensiva para ver quanto o amava sua mãe.
– Não pode ser só «uma» mulher - disse ela com um sonoro grasnido–. «Uma» mulher não poderia conseguir que fizesse tudo isto.


Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Ninguém veio vê-la, nem sequer as mulheres de seus irmãos. Anahí tinha sido popular a sua maneira, excêntrica, sim, mas uma companhia que a maioria das pessoas desfrutavam. Agora tinha se transformado em uma mácula social. Apesar dos esforços de seu pai para sossegar o duque de Uckermann, os rumores correram como rastilho de pólvora nos estratos mais altos da sociedade. An ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:49

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:48

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais