Fanfics Brasil - 58 Alem da Sedução (terminada)

Fanfic: Alem da Sedução (terminada)


Capítulo: 58

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NataliaLeal, gracias pelos comentarios, amando!!!
Sorriu-lhe, mágica e ousada. Voltou a acariciá-lo para cima, centímetro por centímetro, veia por veia, e logo novamente para baixo para agarrá-lo com firmeza. Aumentou a pressão só para sentir como seu corpo resistia. Poncho estava magnífico, quente e grosso, uma criatura palpitante e animal. Agarrando na borda com um dedo, o puxou brandamente. Foi como se a glande se estirasse para medir-se com seu puxão. Quando deslizou o polegar por cima da ponta lubrificada, ele deu um coice como se lhe tivesse atirado um golpe.
—Agrada-te? –perguntou ela com voz sedosa. Com a outra mão, apalpou a plenitude de seu testículo. Com suavidade, sem deixar de olhá-lo nos olhos, apertou-os na palma da mão. Poncho respirava com um assobio parecido a um bule esquecido sobre o fogão.
Provocá-lo dessa maneira era simplesmente muita distração. Anahí quis ajoelhar-se para seguir excitando-o, mas ele a agarrou pelos braços e a levantou.
– À cama - disse, ofegando–, rápido!
Sem sequer esperar a que lhe assinalasse por onde, levantou-a desequilibradamente e a levou até seu quarto, onde lhe arrebatou a camisola assim que a deixou no chão. Em seguida, ajoelhou-se, mordendo, sugando os peitos e desenhando maravilhas por todo o corpo com as mãos. As extremidades de Anahí tremeram, como se a tivesse drogado. Se era isso o que tinha feito, tinha utilizado uma substância que nada fazia senão potencializar suas sensações. Agora sentia cada fôlego entrecortado, cada roce de suas pestanas e sua língua. Quando retorceu um mamilo entre os nódulos, a pontada de sensualidade que Anahí sentiu foi tão intensa que teve que falar.
– Poncho - suspirou–, não me sustento sobre as pernas.
Ele abafou uma risada e a agarrou para deixá-la entre as mantas de sua cama. Quando se deitou junto a ela, estirou-se com todo o musculoso corpo rodeando-a. Sua ereção deixou em Anahí uma estampagem ardente no quadril, e das mãos que acariciavam suas curvas se derramaram línguas de fogo.
– Vejamos se lembra como fazer isto.
Com dois ágeis dedos deslizou entre seus cachos, apartando as dobras sedosas e lubrificadas pela luxúria. Afundou a ponta dos dedos nela, excitantes, irresistíveis, antes de encrespar-se.
Ela levou um punho à boca para abafar seu gemido torturado. Era como se tivessem passado séculos desde que ele a havia tocado, milênios de um urgente apetite. Arqueou com força as costas quando ele a acariciou, profundo, lento, separando-se da cama como um arco esticado.
– Sim - disse ela, começando a baixar–, acredito que estou recuperando a memória.
Ela sentiu seu sorriso quando ele aproximou a boca a sua carne tremente, e logo sentiu seus dentes, uma leve e sensual dentada. Acariciou-a com a ponta da língua e logo se deteve para chupar seu pequeno broto inchado. Qualquer precaução por sua ferida no nariz foi esquecida quando Anahí se sentiu banhar em uma marca rica e embriagadora. Poncho deslocou uma mão até lhe agarrar o traseiro e levantou seus quadris para aproximá-la ainda mais.
O prazer era quase muito difícil de suportar. O corpo lhe doía e esticava enquanto ele deslizava os dedos magicamente dentro dela, aumentando a excitação provocada por sua boca, pela força de sua respiração e o comichão de seu cabelo frio e umedecido pela chuva. Os músculos de seus ombros se endureceram sob suas carícias. Sua respiração se sacudia e arrastava. Era como se Poncho desejasse aquele clímax tanto como ela.
– Espera - pediu ela, com um desejo que a transbordava–, Também quero te saborear.
Ele se deteve e sentiu um estremecimento, com o qual delatou sua ansiedade por satisfazer sua demanda.
–vire-se - insistiu ela, ajudando com as mãos–. Quero compartilhar isto contigo.
Ele se virou e ela o teve a seu alcance. Com um gemido de boas-vindas, agarrou-o na boca. Seu calor, sua plenitude, sua seda palpitante e almiscarada. Isto era o que ela necessitava. Tinha sonhado com isso durante noites.
Acoplaram-se o um ao outro, uma posição estranha, mas excitante, um desafio para a concentração e o controle. O suor lhes banhou os corpos e os dedos apertaram com mais força que a devida, embora até aquelas leves pontadas de dor se revelavam excitantes. Poncho e Anahí eram incapazes de controlar-se.
Sem deixar de lutar contra o desejo de abandonar de tudo, Poncho pronunciava suas instruções com fôlego entrecortado.
– Não tão dentro... meu Deus. Não me faça gozar, amor. Suave. Mais lento.
Ela mal ouvia o que ele dizia. Seus gemidos eram música para seus ouvidos, seus estremecimentos involuntários tão estimulantes como qualquer outra coisa que lhe fizesse. Acariciou-lhe os músculos do traseiro, e logo pressionou sobre o orifício franzido que escondia. Ele ficou rígido, violentamente, dentro e fora de sua boca.
– Anahí - balbuciou, com um assobio de voz ardente–, não tem que...
Mas ela sabia o que ele queria. Recordou o que lhe tinha feito em Veneza. Empurrou, ganhando uma pequena, mas claramente prazenteira inserção. A advertência de Poncho se converteu em gemido e arqueou as costas como se, ao perceber seu contato, esta houvesse se tornado líquido. Ela agitou o dedo e ele empurrou como se não pudesse reprimir sua reação, lhe enchendo a boca, enchendo seu ser com nada mais que a certeza de seu prazer.
Apesar disso, com sua ereção esticando-se ao limite e as costas arqueadas pelo desejo, Poncho a empurrou mais à frente do limite antes que ela se arrastasse a ele.
Anahí deixou escapar um grito. O clímax era muito agudo e doce para retê-lo. Poncho amaldiçoou como um marinheiro, saiu de sua boca e se virou. A cama rangeu com o repentino daquele movimento. Anahí voltou a ouvi-lo amaldiçoar com impaciência, sentiu-o afastar as coxas e procurar seu destino. Assim que o encontrou, empurrou com um único e suave embate, antes que se desvanecessem os tremores de Anahí.
Poncho grunhiu ao senti-la agarrar-se e voltou a empurrar com mais força.
Estava nu dentro dela, suas carnes em contato.
– Sente isso? –perguntou, e suas fossas nasais se abriram quando com os quadris se ajustou ainda mais profundo–. Somos você e eu, Anahí. Só você e eu.
Mas inclusive aquilo não conseguiu satisfazer seu apetite. De repente se ergueu os músculos lhe esticando os braços, e fincou os joelhos no colchão. Seus músculos eram tão duros que pareciam de pedra. Poncho era grande, e o sangue retumbava contra a tensão de seu tenro prepúcio. Com a glande estava a ponto de lhe partir o útero.
A sensação era absoluta e ardentemente deliciosa, como se a vida mesma pulsasse dentro de seu sexo. Ronronando de prazer, deslizou-lhe as mãos pelas costas até pressionar na fenda suarenta na base de sua coluna. Ele gemeu como se o tivesse ferido. Ela não sabia como ajudar exceto deixar que suas pernas se relaxassem ainda mais para os lados.
– Meu Deus - murmurou ele, ao deslizar-se apenas um pouco mais dentro–. É uma delícia. Acredito que não voltarei a me mover.
Ao que parecia, dizia a sério. Ainda atordoada por seu orgasmo, mas cada vez mais perto dele, Anahí deslizou as mãos para o ventre e as costelas. O coração lhe galopava e seus mamilos eram pequenas pedras quando as tocou. Acariciou-as pelos lados e logo as puxou brandamente pela ponta. Ele inalou violentamente e suspirou seu nome.
Acesos por algo mais que o amor ou a luxúria, os olhos de Poncho ardiam na escuridão. Ela sabia o que sentia porque também o experimentava. Seu apetite era cru, mais profundo que seu próprio corpo, inclusive mais profundo que seu coração, um desespero que ninguém exceto ela podia aliviar. E isso faria, aliviaria-o. Devolveria-lhe a confiança que lhe tinha dado.
– Poncho - disse, com uma voz quase rouca– tudo o que sou compartilho contigo.
O rosto se retorceu de emoção. Nem sequer tentou ocultar o brilho de suas lágrimas. A ela lhe esticou o sexo em um espasmo de felicidade orgástica. Ele apertou os dentes e se inchou dentro dela. Seu estremecimento foi uma sensação que lhe percorreu as costas como uma deliciosa descarga. Lentamente, como se uma pausa bastasse para que qualquer dos dois se rompessem em mil pedaços, ele se separou do abraço de suas pernas e lhe falou com voz rouca.
– Contigo me sinto um homem inteiro.
E então penetrou nela com uma força maravilhosa e brutal, golpeando-a com dureza no mais profundo. Duas vezes, três, seu membro convertido em um martelo de veludo. Ela pensava que explodiria, mas ele continuava, excitando-a e excitando a si mesmo em sua penetração. Estava além de todo controle, e não havia nele nem o menor indício de um canalha de boas maneiras e sim uma criatura de puro instinto. Os gritos que ele deixava escapar eram roucos e rítmicos. Sedentos. O suor banhou aos dois, e Anahí sentiu o sexo deliciosamente irritado por seu membro nu e penetrante. A sensação de ser amada lhe chegou até o coração.
Voaria, pensou, a ponto de chorar de regozijo. Chegaria até o sol. Incapaz de parar agarrou-o pelos braços e sentiu o orgasmo vir em uma de suas profundas penetrações. Um segundo depois ele se derramava com um gemido, com os quadris esfregando-se contra os seus em embates rápidos e profundos que iam e vinham quando os dois se encontraram no êxtase.
Ele permaneceu ali, sem fôlego, tremulo, e logo se deixou ir, brandamente, com todo o peso.
Ela mal teve força para abraçá-lo.
– De acordo - disse Anahí finalmente, ofegando–. Me casarei contigo.
Ele derramou uma risada sobre seu peito.
– Com que então a convenci, né? –perguntou, e se levantou sobre um cotovelo para olhá-la, as faces rosadas, os olhos brilhando de amor e humor. Com um sorriso pensativo, agarrou-lhe um cacho dourado em torno do dedo.
– Quero te perguntar algo - disse–, e você não tem que me dizer isso se não quiser. Aquela noite, depois da festa da Anna, foi sua primeira vez, não é? Deu-me sua virgindade.
O rubor ardente que se apoderou dela era a única resposta que necessitava.
– Meu Deus –disse– sou um canalha por me sentir tão contente, mas não posso evitar.
– É verdade que é um canalha. Para não dizer que é um sedutor perigoso.
Seu semblante amado e avermelhado se voltou sério.
– A partir deste dia, Anahí, só seduzirei você. Essa noite você me deu um presente, e eu nem sequer soube.
Ela se debatia para não retorcer-se de vergonha e prazer.
– E bem - disse ela, com um bufo–. Suponho que agora saiba.
– Sim - confessou ele, e lhe beliscou a ponta do nariz–. Agora sou bastante afortunado para saber.



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 416



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  • elizacwb Postado em 21/12/2012 - 15:31:40

    amei o final dessa web, amei, que lindos...envolvente, excitante, emocionante, aiai muito boa mesmo

  • biacasablancasdeppemidio Postado em 20/12/2012 - 00:55:16

    preciso de leitoras .. web com cenas hot http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=19720

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* se casaram finalmente *-*

  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:51

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:50

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  • jl Postado em 20/01/2012 - 16:31:46

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